30 de novembro de 2009

Discos Marcantes do Roxy Music III





Roxy Music - Country Life(1974)

Origem: Inglaterra

Produtor: Roxy Music, John Punter

Formação Principal no Disco:

Bryan Ferry – John Gustafson – Edwin Jobson – Andrew Mackay – Phil Manzanera – Paul
Thompson

Estilo: Art Rock

Relacionados: David Bowie/H.P. Lovecraft /Marc Bolan

Destaque: Prairie Rose

Melhor Posição na Billboard: 37o


Brian Eno e Bryan Ferry eram gente demais para capitanear o Roxy Music naqueles idos de 73. O primeiro desembarcou da banda depois de dois álbuns e seguiu uma exitosa careira-solo. Os demais membros do Roxy também questionavam os desmandos de Ferry mas, no momento em que Eno debandou, eles decidiram permanecer no séquito do segundo. a banda poderia ter perdido um colaborador insubstituível sem o criador de Here Come the Warm Jets, mas a coisa não se deu dessa maneira — pelo menos não ainda, como diria Santo Agostinho. Fery também não se deu por vencido e, assim como aconteceu com o seu antípoda, ele resolveu virar solo, porém como intérprete: lançou o curioso disco de covers These Foolish Things (que ia de Miracles até Lesley Gore), que, entre várias participações especiais, contava com a do guitarrista do próprio Roxy Music, Phil Manzanera. De fato, a banda agora era; eles, e assim seria, mesmo depois do hiato que viria após Siren, dois anos depois do trabalho que, por muitos, é considerado o mais consistente do conjunto britânico, Country Life. Sem Eno, o Roxy passava a soar menos experimental, porémmantendo a excelência das composições do triunvirato Ferry-Andy Mackay-Manzanera. Mesmo assim, Country Life (cujo título é tirado de conhecida publicação) amntém a tradição do RM em fazer um smooth rock filtrado e um excêntrico pop eclético, que vai do R&B irresistível de If It Takes All Night até os aroubos barrocos a la Scarlatti em Triptych. O detalhe ficaria por conta da capa prá lá de polêmica, que trazia as modelos Constanze Karoli e Eveline Grunwald em roupas de baixo. Por conta disso, a capa seria vetada em vários países — inclusive nos Estados Unidos — por longos cinco anos. Sobre Country Life, a Rolling Stone se referiria ao disco como o "paroxismo do rock artístico inglês contemporâneo".

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