13 de outubro de 2009

Doom Metal: os dez trabalhos essenciais do estilo



O Doom Metal teve seu início no começo dos anos 70 com bandas de heavy metal como BLACK SABBATH tocando músicas com riffs lentos e obscuros, e letras sobre presságios. Nos anos 80, bandas como SAINT VITUS, TROUBLE e CANDLEMASS pegaram estes elementos e os deformaram no que se tornou conhecido como doom metal. O gênero foi calibrado no início dos anos 90 incluindo outros gêneros musicais como death, thrash e black metal formando uma multiplicidade de subgêneros. Hoje, o gênero ainda está crescendo forte, especialmente na cena undergound. Abaixo segue uma lista com os 10 álbuns essenciais do estilo, em ordem alfabética por banda.


CANDLEMASS- 'Ancient Dreams'




Indiscutivelmente uma das bandas mais conhecidas do cenário doom metal, o CANDLEMASS construiu uma longa carreira com nada além de materiais consistentes. Lançado em 1988 o “Ancient Dreams” não foi o primeiro álbum lançado pela banda, mas foi o primeiro com o qual a banda “encontrou seus pés e então começou a correr”. Desta vez não foi necessário nada instrumental. A maioria das músicas estão dentro da categoria de pouco mais que seis minutos, porém a banda manteve as músicas interessantes durante todo o tempo.




MY DYING BRIDE - 'The Angel And The Dark River'




Os primeiros álbuns do MY DYING BRIDE foram um aperitivo do que o grupo poderia criar como músicos, e o “The Angel And The Dark River” lançado em 1995 foi o primeiro álbum onde todas as partes se encaixaram em seus devidos lugares. O violino de Martin Powell é a parte principal da composição e o Aaron Stainthorpe poliu seus vocais, quase que eliminando os rugidos death metal, aprimorando os vocais limpos e sem brilho que estavam presentes em “Turn Loose The Swans”. A música “The Cry Of Mankind’ que abre o álbum é perfeita para os dias atuais.




NOVEMBERS DOOM - 'Amid Its Hallowed Mirth'




Uma banda de doom metal americana que poderia competir com o resto da cena européia. O álbum “Amid Its Hallowed Mirth” primeiro do NOVEMBERS DOOM lançado em 1995 é uma fantástica coletânea de músicas que formam uma parede de som que submerge o ouvinte e os puxa até um buraco negro de tristeza. A produção não é das melhores, mas a maioria dos álbuns de doom metal dos anos 90 sofrem o mesmo problema. O fato de que a banda melhorou com o passar do tempo é uma façanha da qual a maioria das bandas não consegue nem chegar perto.




PAGAN ALTAR - 'Volume 1'



Se o álbum tivesse sido lançado no começo dos nos 80, como era para ter sido originalmente, ao invés de 1998, o PAGAN ALTAR poderia ter se tornado um nome consagrado. Ao invés disso, a banda é presenteada com uma posição “cult”. O "Volume 1" mistura NWOBHM com uma vibração mais lenta de BLACK SABBATH, formando assim um som ameaçador e pesado.




SAINT VITUS - 'Saint Vitus'



Um dos primeiros álbuns de doom metal, o álbum do SAINT VITUS auto intitulado e lançado em 1984 é onde o gênero começou. Todos os elementos contidos nas cinco faixas que somam trinta e cinco minutos depois foram copiadas por centenas de outras bandas. A produção imprecisa, melodias que queimam lentamente, e estáveis, alta seção rítmica é tudo que faz o doom metal ser o que é, pelo menos no início da sua encarnação.




SOLITUDE AETURNUS - 'Beyond The Crimson Horizon'



O vocalista Robert Lowe agora é conhecido como o vocalista principal do CANDLEMASS, mas antes disso, ele era o vocalista do texano SOLITUDE AETURNUS. No que diz respeito a bandas de doom metal, eles são bastante subestimados e o álbum “Beyond The Crimson Horizon” de 1992 é uma prova disso. Enquanto não era o momento definitivo do gênero, o álbum foi uma amostra de músicos talentosos e sólidas composições de rock. Lowe, em particular, está no topo deste jogo, atingindo notas altas que deixa bocas abertas de espanto.




SOLSTICE - 'Lamentations'



Uma zebra na lista, o SOLSTICE possui apenas dois álbuns de estúdio. Isso não ofuscou o fato de que seu primeiro álbum “Lamentations”, lançado em 1994, ser um doom metal fantástico pois é épico em seu âmbito. As músicas são longas, algumas atingindo a marca dos nove minutos, e a filosofia da banda é “paciência é uma virtude”. Moldado na veia do CANDLEMASS, o SOLSTICE não é original, mas são realmente ótimos no que fazem, e isso os ajudou a ganhar alguns discípulos cult.




TROUBLE - 'Psalm 9'



Juntamente com o “Saint Vitus”, o álbum “Psalm 9” é recomendável para qualquer fã de doom metal. O álbum esmaga tudo em seu caminho, com solos que tendem a seguir tendências melódicas, ao invés de retalhar e tocar de forma rápida. A banda foi capaz de unir compassos, números significativos e velocidade com músicas diretas, fazendo um álbum completo e interessante. O cover de “Tales of Brave Ulysses” do CREAM também deu um toque legal.



TYPE O NEGATIVE - 'October Rust'



O TYPE O NEGATIVE sucedidamente misturou gothic com doom metal, formando um som depressivo e oprimido que atraiu fãs de ambos os gêneros. O “October Rust” lançado em 1996 é o primeiro grande trabalho da banda, onde a atmosfera sombria era um dos elementos principais definindo o legado do TYPE O NEGATIVE. A banda trabalhou com uma unidade, com o “todo” sendo mais importante que alguma parte.



WITCHFINDER GENERAL - 'Death Penalty'



Relativamente desconhecidos no gênero devido ao seu breve tempo juntos como uma banda, o WITCHFINDER GENERAL deu seu salto inicial nos primários palcos do doom metal com seu álbum “Death Penalty” lançado em 1982. Curto, doce e no ponto, o álbum foi notado pela arte de sua capa, composta por uma mulher com o seio de fora sendo atacada do lado de fora de uma igreja.

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