18 de novembro de 2010

Duff McKagan: "não há como não amar o Dead Kennedys"


Texto de Duff McKagan, postado em sua coluna de 15 de novembro no Seattle Weekly:
O Punk Rock de São Francisco: THE DEAD KENNEDYS
Um dos primeiros compactos de 7” que eu comprei na Cellophane Square no fim da avenida (até que eu achei como de roubá-los) foi “California Über Alles”, do DEAD KENNEDYS. Eu não tenho muita certeza de qual era o lado B (“Kill The Poor”, talvez?), e não importava. Eu estava transfixado.
Velhos como eu que estavam presentes em outros tempos quando esses discos saíram vão provavelmente concordar que toda aquela coisa era tão revigorante e perigosa pra caralho. Eu era jovem demais pra captar o cinismo e a sagacidade das letras de Jello Biafra, mas à medida que eu cresci, suas palavras e sabedoria começaram a desvendar-se pra mim... o que foi legal.
Uma das minhas memórias favoritas do rock-n’-roll é a de um after party durante a primeira visita do Dead Kennedys a Seattle. Entenda que bandas assim pra mim – esses caras de verdade estando numa festa na MESMA CASA que eu estava – era como estar na presença do LED ZEPPELIN ou do KISS.
O dono da festa achou que ele se entrosaria com os membros da banda tocando o disco deles. Logo depois eu vejo o baixista Klaus Flouride puxar o pau pra fora e urinar bem em cima do toca-discos, gritando “Você não acha que eu já ouvi isso vezes suficientes?”
Ah, bons tempos.
"California Über Alles," do Fresh Fruit for Rotting Vegetables: O máximo em canção de punk rock Americana. Ponto final.
"Stealing People's Mail," FFFRV: Eu de fato acredito que essa música, e os DKs em geral, tiveram uma grande influência no Jane’s Addiction. Ambos são muito bons.
"Forward to Death," FFFRV: Sim, a arte perdida de uma grande introdução. Cinismo e um senso de humor voltados para assuntos sombrios e deturpados. Não tem como não amar os Dead Kennedys!
Fonte desta matéria (em inglês): Site do Jornal Seattle Weekly

Nenhum comentário:

Postar um comentário