13 de janeiro de 2010

Discos Marcantes do Queen






Queen - Queen II(1974)
Origem: Inglaterra
Produtor: Roy Thomas Baker, Robin Geoffrey Cable e Queen
Formação Principal no Disco: Freddie Mercury - Brian May - Roger Taylor - John Deacon - Roy Thomas Baker
Estilo: Rock
Relacionados: Rainbow/Ted Nugent/Blue Öyster Cult
Destaque: Father to Son
Melhor Posição na Billboard: 49o

O Queen fazia o circuito universitário de rock na Londres do começo dos anos 70 quando, em 72, conseguiu uma chance de entrar num estúdio de gravação, o De Lane Lea Studios. De posse de uma demo em mãos, agora eles podiam tentar vender o peixe com qualquer gravadora que se dispusesse a ouvi-los. Conseguiram um contrato com a liliputiana Chrysalis Records, onde só tinham espaço para gravar fora do horário de expediente das bandas "normais, isto é, de madrugada. Eis que, certa feita, o produtor Robin Cable convidou Freddie Mercury para fazer os vocais de uma cover das Ronettes, I Can Hear Music. Mercury não pensou duas vezes, e colocou o Queen no projeto. Aos trancos e barancos e superando dificuldades técnicas, eles conseguiram fazer um master tape do que seria o seu debut, Queen, que continha a promissora Keep Yourself Alive. O disco passou batido por crítica e público. O disco não fez sombra, mas permitiu ao quarteto inglês um segundo vôo, Queen II. Dentro do espírito da época, amalgamando tanto o hard rock quanto o progressivo (o álbum é um arremedo conceitual bem sucedido). Contudo, partindo de uma matriz comum, a banda de Mercury e Brian May botou no mundo o melhor disco mais subestimado de todos os tempos se o Queen, algum tempo depois, não se tornase o Queen. Transcendendo a rudeza do rock pesado de então, do rococó progressivo e da espirituosa excentricidade do glam, e contando com o estro de Mike Stone, que já havia trabalhado com gente como o Genesis, eles fizeram um disco autoral, audacioso, inteligente, bem elaborado, com construções melódicas exuberantes (White Queen (As It Began), sem contar com os trechos produzidos por Mercury que, a despeito de ser elernizado como vocalista, fez no disco um trabalho espetacular nos teclados) e em vocais insuperáveis. O parto foi menos complicado que o do primeiro rebento mas, para andar sozinho, o Queen II passou por alguns acidentes de percurso: a Trident, que havia bancado o lançamento do primeiro LP resolveu segurá-lo, já que o número 1 havia saído há menos de um ano. Além disso, até a insuspeita Crise do Petróleo de 1973 fez com que a fabricação de vinil atrasasse por alguns meses. Um erro no lay-out da capa, quase na pré-venda do álbum, conseguiu atrasar mais um pouco a data do seu lançamento, em março de 1974. Crítica e público se dividiram, mas mesmo assim, Queen II chegou ao quinto lugar no Reino Unido e Seven Seas of Rhye faz com que o quarteto conseguisse boa visibilidade nos Estados Unidos. Dada a largada, mesmo depois de tantos problemas, Mercury & companhia colocaram o disco em primeiro plano nas futuras turnês e mesmo ainda distante do paradigma low pop que a banda iria adquirir a partir do A Night at the Opera , o Queen II permanece como um dos melhores discos de rock da década.

Faixas

1. "Procession" (Brian May) - 1:12
2. "Father to Son" (Brian May) – 6:14
3. "White Queen (as It Began)" (Brian May) – 4:33
4. "Some Day One Day" (Brian May) – 4:21
5. "The Loser in the End" (Roger Taylor) – 4:01
6. "Ogre Battle" (Freddie Mercury) – 4:08
7. "The Fairy Feller's Master-Stroke" (Freddie Mercury) – 2:41
8. "Nevermore" (Freddie Mercury) – 1:17
9. "The March of the Black Queen" (Freddie Mercury) – 6:33
10. "Funny How Love Is" (Freddie Mercury) – 2:48
11. "Seven Seas of Rhye" (Freddie Mercury) – 2:48
12. "See What A Fool I've Been" (Freddie Mercury) – 4:31

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