Seventeen Seconds
Seventeen Seconds é o segundo álbum de estúdio da banda The Cure, lançado em 1980 pela Fiction Records. É o primeiro álbum da "trilogia" que ainda inclui Faith e Pornography. Por muito tempo, fãs e críticos apontavam esses três trabalhos como uma espécie de "trilogia negra" na carreira da banda, interrompida pela passagem de Robert Smith nos Siouxsie and the Banshees e posteriores experimentações eletrônicas e mais populares. Em 2002, o lançamento de Trilogy (formado por Pornography, Disintegration e Bloodflowers) descaracterizou essa trinca formalmente. Os álbuns são uma sequência do outro, obviamente por questões de lógica, já que não foram lançados em sequência, mas por questões temáticas e estéticas também.
Seventeen Seconds levou o The Cure a outros patamares, sendo chamados até de uma continuação do Joy Division. Comparações à parte, o álbum é minimalista ao extremo, arranjos simples e climas cinzentos como um dia de neve. A faixa "A Forest" tornou-se um clássico mundial até para os mais diversos estilos musicais. Contou com a produção de Robert Smith e Mike Hedges, e também com a participação de Chris Parry. O disco abre com a faixa instrumental "A Reflection", de pouco mais de dois minutos, e com poucos e repetitivos acordes menores. Neste álbum, o acompanhamento sutil dos teclados, em arranjos de estrutura minimalista, contribui na construção de uma atmosfera sombria e depressiva.
Sobre este disco Smith chegou, sem modéstia, a declarar: "Durante Seventeen Seconds, nós honestamente sentíamos que estávamos criando algo que ninguém mais tinha feito, Sobre esse ponto eu imaginava que todo álbum criado era como se fosse o último álbum do Cure. Dessa forma considero Seventeen Seconds único, realmente um genuína conquista do grupo".
Apesar de seguir um rumo diferente do primeiro disco, o álbum contou com uma boa recepção por parte da crítica e também dos fãs, alcançando a vigésima posição na parada britânica. A exceção a esta aceitação seriam os Estados Unidos, que torceram o nariz para a fase "obscura" do The Cure.
Álbum de estúdio por The Cure | |
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Lançamento | abril de 1980 |
Gravação | Morgan Studio One |
Gênero(s) | rock gótico pós-punk |
Duração | 35:34 |
Gravadora(s) | Fiction Records |
Produção | Mike Hedges e Robert Smith |
Opiniões da crítica | |
Faixas
Todas as canções por Smith, Gallup, Hartley e Tolhurst.
Lançamento original
- "A Reflection" (instrumental) - 2:09
- "Play for Today" - 3:39
- "Secrets" - 3:19
- "In Your House" - 4:06
- "Three" - 2:36
- "The Final Sound" (instrumental) - 0:52
- "A Forest" - 5:55
- "M" - 3:03
- "At Night" - 5:54
- "Seventeen Seconds" - 4:01
Relançamento de 2005
- Disco um
Álbum original, como acima.
- Disco dois
- "I'm a Cult Hero" (compacto em vinil por Cult Hero)
- "I Dig You" (compacto em vinil por Cult Hero)
- "Another Journey by Train" (faixa demonstrativa instrumental)
- "Secrets" (faixa demonstrativa instrumental)
- "Seventeen Seconds" (ao vivo)
- "In Your House" (ao vivo)
- "Three" (remixagem de estúdio)
- "I Dig You" (ao vivo por Cult Hero)
- "I'm a Cult Hero" (ao vivo por Cult Hero)
- "M" (ao vivo)
- "The Final Sound" (ao vivo)
- "A Reflection" (ao vivo)
- "Play for Today" (ao vivo)
- "At Night" (ao vivo)
- "A Forest" (ao vivo)
Integrantes
A banda
- Robert Smith - guitarra e voz
- Matthieu Hartley - teclado
- Laurence Tolhurst - bateria
- Simon Gallup - baixo
- Frank Bell - vocalista do Cult Hero
Produção
- Produtores - Robert Smith e Mike Hedges
- Co-produtores - Chris Parry, Simon Gallup, Laurence Tolhurst e Matthieu Hartley
- Engenheiros de som - Mike Hedges e David Kemp
- Assistentes de engenharia - Martyn Webster
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