18 de março de 2011

Sinal dos Tempos: mais uma pá de terra sobre CDs e DVDs


Matéria original de Steven Stone
Como se não soubéssemos, a SONY tacou mais uma pá de terra dentro da cova dos CDs quando anunciou o fechamento do que era uma de suas principais fábricas de CD em Pittman, Nova Jérsei, EUA. De acordo com relatos nas publicações Plastics News e Network World, no auge da produção, a fábrica cuspia 18 milhões de CDs por mês. Agora a sua capacidade de produção excessiva não é mais necessária.
Todos os solitários compradores de CD, pra onde eles foram? Parece que migraram pros downloads. Infelizmente para suas almas musicais, os consumidores estão comprando, primariamente, downloads comprimidos. De acordo com Bob Iger, o novo CEO da DISNEY, em uma entrevista no Charlie Rose Show, “As pessoas ainda estão comprando CDs... só não estão comprando tanto”, disse Iger. “E a principal razão, eu diria, é que eles têm outras coisas pra fazer”. Eu suspeito que essas outras coisas não envolvem formatos em disco.
O site Celebrity Access relatou que a loja do iTunes tinha vendido mais de cinco milhões de faixas dosBeatles e mais de um milhão de discos completos. “Here Comes The Sun” é a canção mais vendida. Engraçado, eu estou ouvindo-a agora mesmo a partir de um arquivo FLAC comprimido a 44.1/24 que eu converti em um arquivo AIFF pela função de conversão de FLAC do software Amarra, então eu pude incluir os Beatles em meu repertório do iTunes. No quesito música, o catálogo inteiro dos Beatles em 44.1/24 é tão próximo dum ‘aplicativo fodasso’ quanto eu já ouvi em minha vida toda. Uma vez que eu comece a escutar, é difícil de parar... e veio de um pen drive. Sem CDs envolvidos.
Finalmente, de volta ao negócio de muitos gazilhões de dólares, com a (empresa de distribuição digital de arquivos musicais) Spotify vai assinando acordos de distribuição com a Sony e a EMI, parece que eles vão tomar de assalto o império da Amazon e da loja do iTunes com um serviço de assinatura por streaming que vai, claro, ser disponível na Europa primeiro, e tem um belo dum catálogo musical. E será que vai produzir em stream suficiente o bastante para monetarizar-se de maneira adequada? O futuro dirá.
Fonte desta matéria (em inglês): Site Stereophile Review

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