No momento em que é especulada a volta do RPM aos palcos, uma nova polêmica surge após Paulo Ricardo (vocalista e baixista), numa entrevista ao programa "Fim de Expediente" da Rádio CBN, ter afirmado que a vontade do guitarrista Fernando Deluqui de escrever e cantar suas próprias canções dentro do RPM causou o fim da banda em duas ocasiões - 1989 e 2003.
O guitarrista, através de seu blog, escreveu um
extenso post e relatou a sua versão dos fatos:
Paulo
Ricardo não teve coragem de me dizer o que pensa e preferiu uma
entrevista num programa de rádio para esse fim, onde o meu nome foi
repetido inúmeras vezes, sendo alvo até de piadas de mal gosto que o
próprio paulo fez em tom de deboche. Mas o resultado é uma tentativa de
distorcer a realidade pois, entre outras coisas, na sua versão dos fatos
relatada na tal entrevista, o fim do Rpm em 88 aconteceu, aparentemente
e somente por que eu "queria cantar". Pô bicho... dá um tempo Paulo,
mudou de opinião? Por que não me falou antes? Você pode me ligar e me
falar! Você sabe onde me encontrar e nós até que temos nos falado.
Abandonou a guitarra?? O que o fez esquecer a verdade que você
corroborou por toda sua vida e omitir fatos importantes jogando toda a
culpa em mim??? Justamente eu que fui o único que continuou com voce no
início da sua carreira solo sendo parceiro de seus primeiros sucessos
individuais como em "A Um Passo da Eternidade", para ficar no primeiro
disco?? Deve haver algum problema para estar fazendo tamanha confusão.
Agora, ô Paulo, voce vai me desculpar mas não posso ficar calado pois
não tenho vocação pra otário e nem para saco de pancada e vou aproveitar
para te ensinar e/ou relembrá-lo de algumas coisas. Bem, os motivos do
fim do rpm são muitos e estão enumerados e comentados na biografia
da banda "Revelações Por Minuto" (alguns dos seus erros estão incluídos
lá no texto sabia?) para quem quiser ver e ter uma idéia aproximada da
realidade. Mas vamos ao nosso último encontro, quando eu o procurei (fui
até sua casa e não telefonei como ele diz na entrevista) em junho de
2010. Fiz questão de ir à sua casa de peito aberto, na melhor das
intenções, para que pudéssemos conversar cara a cara e resolver todos os
pontos que pudessem prejudicar uma possível nova volta da banda, sendo
bem transparente, tivemos uma conversa de quase uma hora em que me
coloquei totalmente à disposição da banda, oferecendo não só a minha
disponibilidade, como tudo o que eu venho amealhando durante os anos de
minha carreira solo como contatos (um deles até gerou um show no Joquei
Clube em que o convidei para fazer participação especial, lembra?),
músicas novas (deixei com ele um CD com 4 músicas no dia da reunião e
depois enviei mais três por e-mail) e tudo mais que pudesse ser
necessário. Só sugeri a ele que levasse em conta a possibilidade de eu
fazer algumas músicas cantando. Algo assim como a participação de um
George Harrison dos Beatles (que ele gosta tanto), dos Rolling Stones
(Keith sempre canta uma ou duas nos shows não é, my glimmer twin?) de
alguns dos membros dos Titãs que se revezam nos vocais, ou até mesmo do
U2 (que ele mesmo sugere como banda referência), que vez por outra tem o
guitarrista The Edge (no disco "Zooropa", The Edge emplacou com a banda
"Numb" um hit planetário) nos vocais principais gerando uma atitude e
reações positivas dentro da banda e fora dela. De coração eu acredito
nisso pois o som que faço e componho é executável pelo Rpm , pode soar
como Rpm e somos nós mesmos, os 4 que damos a cara, a sonoridade que o
Rpm vai ter. Sinceramente acho que comigo cantando alguns rocks, o Rpm
iria ganhar em credibilidade (você iria mostrar que não é inseguro) e
reaproximaríamos o público do rock. Se não dá vamos conversar, certo?
Por que não dá? Quais são as músicas?? Vamos trabalhar!!! Mas voltando
ao nosso encontro, o Paulo então me falou que achava difícil, que eu
teria que "ir a campo" e mostrar músicas que pudessem cumprir essa
missão, no que eu fui inteiramente de acordo. E ainda me lembro que eu
disse a ele que se desse certo eu ficaria tão satisfeito que poderia
pensar em deixar a carreira solo de uma vez para me dedicar totalmente à
banda, dando tudo para que a mesma tivesse em mim mais força para
acontecer... no big deal... nada que fosse tão ruim que não pudéssemos
resolver entre nós. Precisava disso agora? A gente se surpreende mesmo
nessa vida.
Polêmicas à parte, o RPM será tema do programa "Por Toda Minha Vida" da Rede Globo, no mês de outubro.
Cara,Acho o RPM uma puta banda,seus Integrantes são realmente muito bons.O Fernando Deluqui é um Guitarrista de mãos cheias,e na minha opinião tem uma boa carreira solo,mas acho que o RPM só tem espaço pra um Vocalista que é o Paulo Ricardo.Mas a banda poderia dividir as Composições entre o Deluqui e o P.A(Paulo Pagni)e assim acabar com as brigas,porque o RPM já mostrou que são forte juntos,e não separados.
ResponderExcluirAe Taciano eu tb concordo com vc e acho o RPM uma banda com músicos realmente muito bons...e acho que as briguinhas internas são o que mais atrapalha o retorno total e a volta ao sucesso...pq público eles tem pra poder voltar tranquilo...!
ResponderExcluirÉ CONCORDO COM TODOS, POIS A FORMAÇÃO DA BANDA SEMPRE FOI ESSA, ACHO QUE O FERNANDO DEVE ENTENDER ISSO E SBER AONDE É O SEU LUGAR...
ResponderExcluir