Eu acho que a grande pergunta é por que você recusou a reunião com o RATT tantas vezes. Qual foi a decisão por trás disso?
Juan: “Sem querer jogar mais lenha na fogueira já existente, a gente simplesmente não conseguiu chegar a um acordo. Não é surpresa que tivemos muitos problemas dentro da banda, tal como abuso de álcool e várias questões pessoais. Então eu fui da opinião de que era uma coisa ter esses problemas quando você um jovem na casa dos vinte anos, mas é uma coisa totalmente diferente ter essas mesmas pendengas quando você está no meio dos quarenta.
Se pudermos fazer as coisas de maneira inteligente, como executivos respeitáveis, tratando um ao outro com respeito e tirando vantagem dessa coisa maravilhosa que nós criamos, então eu estou interessado. Quando mais negociávamos, mais eu vinha a ver que nada mudou. Pelo que você anda lendo na internet recentemente, é óbvio.
Apenas pra ser bem claro, eu não amaria nada mais do que estar no Ratt, vamos deixar isso muito, muito claro. Eu amo o que fizemos e tenho muito orgulho do que conseguimos. Eu ajudei a construir o Ratt. Por que eu iria querer abandonar algo tão bem-sucedido para tocar em bares em Hollywood pra doze pessoas? Eu estou sendo honesto aqui.
Eu adoraria estar fazendo discos e seguindo em frente. Mas com as personalidades envolvidas, simplesmente não podemos. A inteligência coletiva da banda não é tão alta. Isso é triste e eu odeio isso, mas é o que nos impediu de usar o RATT em todo seu potencial.
Tudo gira em torno de respeito mútuo e ter limites que você não passa porque vocês são adultos. E quando não há limites e não há respeito, e alguém pode apavorar pra cima de alguém por seja lá qual for o motivo, isso realmente estraga as coisas.
Eu tentei muito. Você não tem idéia do quanto. Por 10 anos, eu tentei. Depois de um tempo você simplesmente desiste. No fim das contas, é triste pros fãs. Eles só querem ver a banda pôr pra fuder. São os lances de bastidores que constrangem e ser parte daquilo é insuportável, se você tiver noção e uma mente sã.”
A entrevista completa com Juan Croucier (em inglês) pode ser lida no seguinte link:
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