O SEPULTURA atual anunciou recentemente que irão tocar o álbum “Arise” na íntegra. Mas não era você o compositor principal do SEPULTURAna época do disco?
Max: Em casa, eu compunha da mesma forma que faço com o Soulfly. Eu dou crédito aos caras. Igor apareceu com muitas batidas originais, como em “Territory”. À medida que melhorávamos, ele tocava melhor. O único músico que não melhorou muito na época foi Paulo (Paulo Jr., baixista). Eu acho que o primeiro álbum que ele gravou foi o “Roots”. Todos os outros anteriores fomos eu e Andreas (Andreas Kisser, guitarrista) fazendo o baixo, porque Paulo não tocava tão bem. Mas éramos amigos, então falávamos: “Sim, você pode ficar na banda, nós não iremos de expulsar. Quando tocarmos, nós apenas diminuiremos seu volume para que ninguém escute”.
Max: Foi um processo um pouco mais lento. Começou na Europa. A primeira turnê do SEPULTURA na Europa foi em 1989. Abrimos para o Sodom e eventualmente fomos tendo uma reação melhor que eles. O gerente da turnê ficou puto e começou a nos sacanear um pouco, por exemplo, cortando nosso som e luzes. Ele era um cara alemão, e eu notei que ele era bem limpo, como se tomasse três banhos por dia. Então eu decidi que iria sacanear aquele cara, aí resolvi não tomar banho pelo resto da turnê. Eu me tornei o cara fedorento no ônibus, e isto deixou o cara maluco. Ele falava, “Eu quero matar o cantor doSEPULTURA. Ele tem que tomar um banho ou irei expulsá-los da turnê”.
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