4 de dezembro de 2010

Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás - Parte 6


As bandas que aparecem por aqui são relativamente desconhecidas ou, no máximo, fizeram algum sucessoque não durou muito tempo. Mas naturalmente isso não quer dizer sejam descartáveis, pelo contrário, são grupos com discos respeitados por quem aprecia hard rock e que merecem ser conhecidos pela geração mais nova de amantes do rock´n´roll.

BLUE MURDER
Blue Murder
(1989 - Geffen)
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O Blue Murder foi formado na Inglaterra em 1988 pelo virtuoso guitarrista John Sykes, já bastante conhecido pelos fãs de rock pesado por participardo Tygers Of Pan Tang, Thin Lizzy e pelo grande êxito que obteve nos discos em que tocou no Whitesnake.
Já fora do WHITESNAKE, Sykes procura músicos para sua própria banda, o Blue Murder. Fez alguns testes com o vocalista Ray Gillen e com o versátil e disputado baterista Cozy Powell, porém os resultados não corresponderam às suas expectativas. Decide-se que o próprio John Sykes assumiria o microfone, para o contrabaixo ficaria Tony Franklin (The Firm) e na bateria o conceituado Carmine Appice (Vanilla Fudge, King Kobra).
Como um power trio e a produção poderosa de Bob Rock, o Blue Murder libera seu primeiro registro, auto-intitulado. Se alguém curtiu o disco "1987" do WHITESNAKE, vai adorar as canções deste lançamento, que seguem a mesma linha de hard rock melódico e pesado, com grandes refrãos e solos para tudo quanto é lado. E se estão se perguntando como soa o vocalista, bom, digamos que está muito longe de fazer feio... As canções “Riot” e “Blue Murder” são verdadeiros pesos-pesados, e a bonita balada “Black-Hearted Woman” fecha o disco com chave-de-ouro.
Apesar de os músicos esbanjarem talento e criatividade, o Blue Murder não obteve o reconhecimento que merecia. E talvez este seja o motivo pelo qual o conjunto voltou totalmente reformulado depois de quatro anos para liberar seu segundo registro, “Nothin´But Trouble”. Contando agora com Marco Mendoza no baixo e Tommy O'Steen na bateria, as músicas continuam grandes e Sykes está ainda mais a vontade como vocalista.
Mas como o sucesso desejado não chegou, em 1993 o Blue Murder encerra seu contrato com a Geffen e pára definitivamente suas atividades. Liberam apenas mais um disco chamado "Screaming Blue Murder - Dedicated To Phil Lynott" para o mercado japonês, que nada mais é do que uma compilação de canções das bandas pela qual Sykes havia passado até então. E sua paixão pelo Thin Lizzy é tão grande que o guitarrista vem usando este legendário nome desde 2000, apesar de fortes críticas contrárias pelo “mau uso” do Thin Lizzy. Mas e daí? Suas apresentações são sempre concorridas...

I LOVE YOU
I Love You
(1990 - Geffen Records)
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O embrião desta boa banda começou a tomar forma numa universidade da Flórida, quando o vocalista Christopher Palmer e o guitarrista Jeff Nolan se encontraram e começaram a tocar juntos. Assim que o baixista Mike Kossler entra para o time, passam a se chamar inicialmente Sinful Pigeons e partem para uma breve excursão com um baterista e outro guitarrista que nem sequer deixaram um nome para a história.
Como estas apresentações não dão em nada e não havia compromisso sério que ligassem seus músicos, alguns destes preferem seguir outros caminhos. Mas não o trio inicial. Palmer, Nolan e Kossler fazem uma reformulação, passando a usar o definitivo e bem-sacado nome I Love You. As coisas começam a acontecer quando colocam uma de suas composições em uma coletânea do SST e, num destes concertos, são avistados por um dos executivos da Geffen Records.
No alvorecer dos anos 90 procuravam-se novas alternativas em termos de rock´n´roll para se tocar nas rádios norte-americanas, então a proposta do I Love You até que fazia algum sentido, pois não executavam o hard rock clássico, havia muitos elementos dos anos 60 e 70 em sua música. Assim sendo, assinam um contrato com a Geffen e, com o ótimo baterista Tom Sweet, liberam seu primeiro e auto-intitulado disco.
E é um registro com canções muito diferentes se comparado com o “clima de festa” que estava tão em voga naqueles anos. Com boas influências do Cream, seu rock´n´roll vinha repleto da psicodelia dos velhos tempos, mescladas a muitas melodias e alguma agressão metálica. Tudo cheirava a deja-vu e aqueles que escutaram este registro foram pegos de surpresa com esta mistura inusitada em grandes canções como “Hang Straight Up”, as incríveis melodias de “Open You”, “Shes The One/I.N.S.E.T.” e “Jesus”.
Mas não teve mesmo jeito. Imagine que uma banda com uma sonoridade tão retrô e anti-comercial iria ter alguma chance. Uma vez que o hard rock já estava dando seus primeiros e definitivos passos para o total descaso, este disco foi, como tantos outros, devidamente ignorado pelo público e crítica. O I Love You até tenta uma dar um segundo tiro em 1994 com o álbum “All Of Us”, mas naturalmente que não havia alvo algum para ser acertado...

LION
Dangerous Attraction
(1987 - Scotti Brothers Records)
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O guitarrista norte-americano Doug Aldrich sempre foi um músico respeitado por onde quer que tenha tocado. Assim que se formou na universidade, planejou montar uma banda realmente profissional com seu amigo baixista Jerry Best. Apresentaram-se sob nome Mansfield em vários clubes da costa leste e Doug, bastante talentoso, foi fazendo seu nome, inclusive participando de testes para o Kiss. Apesar de ser extremamente novo e imaturo, fez grande amizade com Gene Simmons, o que perdura até hoje.
Mas não conseguiam contrato para o Mansfield por não terem um vocalista que realmente chamasse a atenção, até que em 1985 são contatados pelo baterista Mark Edwards (Steeler) e seu colega cantor Kal Swan, inglês que participara do Titan e que havia se mudado para Los Angeles. Ambos tinham grande experiência e após alguns ensaios constataram que a química entre os músicos era muito boa. Nascia o Lion.
Antes mesmo de gravar seu primeiro registro, o Lion já participou da trilha sonora do filme “The Wraith” com a faixa “Never Surrender", e fizeram ainda a trilha do desenho animado "The Transformers". Um belo começo, sem contar que Doug já era muito procurado como professor de guitarra. Então chega 1987 e o quarteto enfim libera seu debut “Dangerous Attraction”, um disco que, apesar de ter sido lançado há tanto tempo, continua emocionante. O estranho é que o conjunto participou de duas excursões pelo Japão, mas não conseguiam tocar em seu próprio país devido aos problemas com sua gravadora.
Apesar de aparecerem na MTV e já serem bastante respeitados no circuito hard rock, suas atividades ficavam muito limitadas pela má administração dos negócios. Tanto que seu próximo disco “Trouble In A Angel City” (89) só saiu no mercado dos Estados Unidos, não conseguiram lançar nada na Europa e nem no Japão, onde tinham muitos fãs. A situação já estava ficando insustentável e o Lion resolve romper contrato com a gravadora Scotti Brothers. O quarteto segue em frente aos trancos e barrancos, até que em setembro de 89, na Califórnia, Mark Edwards se fere seriamente num acidente com sua moto. E este acidente encerrou de vez as atividades com o Lion, infelizmente.
Doug ainda participa de gravações com os conjuntos Hurricane, e merece citação principalmente com o House of Lords no álbum “Sahara”, pois gravou cerca de 90 % das guitarras – que são incríveis – e não recebeu os devidos créditos. Já nos anos 90, Doug se junta novamente com seu velho companheiro Kal Swan e montam o criativo Bad Moon Rising, mas esta é outra história. Basta dizer que este versátil Doug Aldrich tocou ainda com o DIO e atualmente está muito bem no Whitesnake.

PRINCESS PANG
Princess Pang
(1989 - Metal Blade/Capitol)
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O Princess Pang traz músicos norte-americanos e suecos, tendo sido formado quando a vocalista Jeni Foster conheceu o baixista sueco Ronnie Roze no ano-novo de 1985, em Manhattan. Os dois se curtiram e planejaram montar uma banda, e com esta idéia foram até a Suécia, pois Ronnie tinha que acertar detalhes legais para sua permanência nos EUA.
Neste país encontraram o guitarrista Andy Tjernon e o Princess Pang já estava oficialmente batizado. Como um trio, gravou algumas demos e fizeram testes com vários bateristas, mas como não ficaram satisfeitos com nenhum, resolveram despachar as demos para um amigo de Ronnie nos Estados Unidos, chamado Brian Keats (Angels In Vain), na esperança que este se juntasse ao Princess Pang, o que realmente acabou acontecendo.
Já era 1986 quando o trio decide se mudar para os EUA e continuar com as atividades da banda por lá, onde fizeram audições com alguns guitarristas, sendo o escolhido Jay Lewis. Suas fitas-demos percorriam por gravadoras, revistas e fanzines, até que a Metal Blade se interessou pelo material e assina um contrato que permitiu o lançamento de seu primeiro disco em 89, com a simples denominação “Princess Pang”.
O apoio de uma grande gravadora ajuda, tanto que tocaram ao lado do Mr. Big, Ace Frehley e Wolfsbane, e muita gente realmente gostou de sua música, em especial a faixa de abertura “Trouble In Paradise”, "South St. Kids" e "Any Way You Want It". Sem contar que nos anos 80 não era muito fácil encontrar uma mulher cantando num grupo de hard rock, e Jeni Foster se saia bem atrás do microfone, além da dupla de guitarristas causarem ótima impressão.
Apesar de serem promissores, após a primeira excursão Jeni deixa o Princess Pang. Os outros músicos tentam continuar, gravando mais demos e fazendo testes com outras vozes, mas em 1990 colocam a banda para descansar. E continua descansando até hoje, é óbvio. Tjernon e Keats formaram o Diamondbacks, e até algum tempo atrás Ronnie Roze tocava no Stockholm Showdown. Jeni Foster? Não tenho a menor idéia... Deve ter se casado e estar com alguns filhotes.

THE FOUR HORSEMEN
Nobody Said It Was Easy
(1991 - Def American)
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Realmente, no início da década de 90 houve um crescente número de bandas do chamado “retro-rock” aparecendo nos EUA e Europa. Black Crowes, The Quireboys, I Love You... E o The Four Horsemen também estava tentando conquistar seu espaço.
Formado na segunda metade dos anos 80 em Hollywood, Califórnia, contando com o vocalista Frank C. Starr, Dave Lizmi e Haggis (Zodiac Mindwarp) nas guitarras, Ben Pape no baixo e Ken 'Dimwit' Montgomery na bateria, este pessoal sempre olhou para trás no momento de compor. Seu primeiro registro, um EP auto-intitulado lançado em 89 pelo pequeno selo III, trazia uma sonoridade bem anos 70, calcada no rock sulista de seu país e também no AC/DC.
Sendo uma típica banda das estradas, tocam como loucos sempre que surge alguma oportunidade, vão conquistando muitos fãs e dominando cada vez mais os palcos. Mas como foi dito, tocavam como loucos. Literalmente. Tanto que Starr acaba sendo detido no aeroporto de Los Angeles com um belo pacote de DROGAS e pega seis meses de cana.
Uma vez liberado e com toda a banda com sede de música, o Four Horsemen coloca no mercado seu primeiro álbum em 1991 com o sugestivo nome “Nobody Said It Was Easy”. Nem um riff aqui é original, e nem era esta a proposta da banda, a idéia é pura diversão em canções maduras e cheias de carisma. As atenções se voltavam para a voz inflamada pelo uísque barato de Starr, garantindo ótimos momentos em todo o disco, que foi muito bem aceito pela mídia e até mesmo a MTV tomou gosto pela coisa.
Mas Starr é realmente problemático com suas constantes violações a lei. Até que em 1992 a polícia californiana perde a paciência e lhe permite novas férias prolongadas como um convidado em seu sistema carcerário. E quem se ferrou mesmo foi o conjunto, que ficou no limbo por um ano. O Four Horsemen até pensava num retorno, pois amavam a música, mas infelizmente a desgraça parecia ser uma constante ao redor deste conjunto.
A próxima vítima das agruras da vida foi o baterista Dimwit, que sofreu uma overdose letal de heroína em setembro de 1994. Desanimados, Haggis e Pape abandonam o grupo. Porém, o Four Horsemen é reestruturado com a entrada do baixista Pharoah e o baterista Chuck Biscuits (Danzig), que é logo substituído por Randy Cooke, e dedicam seu próximo álbum, “Gettin' Pretty Good...At Barely Gettin' By...”, ao companheiro falecido. Mas falar sobre esta banda por algumas linhas e não citar mais alguma desventura não seria correto.
Em 1995 o tal disco já estava pronto, mas Starr (é, de novo!) desta vez sofre um acidente com sua moto, ficando em um coma do qual nunca se recuperaria, vindo a falecer somente quatro anos depois. Neste meio tempo o Four Horsemen tocou com o não menos talentoso vocalista Ron Young (Little Caesar - ver Hard Rock parte 05), porém não lançaram mais nenhum disco e a banda acaba em 1998.
Um capacidade extraordinária em uma banda ordinária. Poderiam ter tido algum futuro, mas perdeu a chance pelo excesso de suas vidas, deixando como herança somente um EP e dois belos registros, além da óbvia reputação de autênticos “bad boy”.

KROKUS
Metal Rendez-Vous
(1980 - Ariola Records)
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A história do Krokus começa na Suíça no distante ano de 1974, sendo que neste início a banda ainda buscava sua sonoridade, tanto que seus primeiros dois discos meio que passaram em branco pelo público de seu país na época de seus lançamentos. Como a vontade de fazer sucesso era grande, investem pesado no que o AC/DC e o Slade vinham fazendo e os resultados começam a mudar com seu terceiro registro, “Painkiller” (78), já mais procurado nas lojas.
Mas foi em 1980 que o Krokus estourou de vez com este magnífico “Metal Rendez-Vous”. A formação continuava praticamente a mesma, ou seja, Fernando Von Arb e Tommy Kiefer nas guitarras, Chris Von Rohr no baixo e Freddy Steady na bateria. Mas o grande diferencial era no microfone: Krokus vinha com um novo vocalista chamado Marc Storace, cuja voz é prá lá de marcante e se tornou o legado da banda.
É claro que o mérito deste primeiro grande sucesso não era somente de Marc. “Metal Rendez-Vous” trazia composições excelentes e bem mais pesadas que nos discos anteriores. Clássicos que resistem há gerações como “Bedside Radio”, “Heatstrokes” e “Tokyo Nights” são rockaços responsáveis pela venda de 150.000 cópias somente em seu país natal. E ainda conseguem o sonho de qualquer banda, os EUA e Grã Bretanha abrem suas portas aos suíços!
Krokus segue em frente lançando álbuns como “Hardware” (81) e “One Vice A Time” (82), que mantém a fama da banda como um dos grandes nomes do rock´n´roll europeu e penetrando cada vez mais no mercado norte-americano. Mas naturalmente um mercado forte como este cobra seu preço. “Headhunter” (83) já começava a trazer modificações para ser “ainda melhor” aceito pelos EUA e então começam os problemas, com músicos entrando e saindo numa das fases mais problemáticas da carreira destes suíços.
Vão liberando mais discos e, mesmo fazendo algum sucesso, começam a ser taxados de “vendidos” em vários países; as vendas caem, mudam de gravadora. O próprio mentor e guitarrista Fernando Von Arb decide abandonar seu posto por motivos de saúde. E Storace, mesmo persistente, trazia apenas músicos desconhecidos no Krokus na década de 90.
Mas tudo parece mudar com a entrada do novo milênio, pois Storace e Von Arb, com sua saúde aparentemente restabelecida, decidem unir forças novamente e “Rock The Block” (03) parece recolocar a banda nos trilhos depois de tanto tempo, tanto que vêm participando de festivais europeus com freqüência e novamente sendo respeitados em toda a Europa. O fato é que o Krokus, com seus altos e baixos, vendeu cerca de 10 milhões de disco em sua longa carreira, tanto que na Suíça são considerados deuses.

BADLANDS
Badlands
(1989 - Atlantic)
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O que aconteceu com esta banda é algo que todos os que escutaram seus discos não entendem...
O Badlands foi formado por um time de estrelas. Jake E. Lee, o incrível guitarrista que fez história na carreira-solo de Ozzy Osbourne, já tinha planos para sua próxima banda. Para tanto, precisava de músicos competentes e se juntou com o vocalista Ray Gillen e o baterista Eric Singer, que já haviam passado pela mais conturbada fase do BLACK SABBATH nos anos 80. O time se completou com Greg Chaisson que, mesmo não possuindo o renome de seus companheiros, possuía muita intimidade com seu contrabaixo.
A gravadora Capitol, percebendo o potencial lucrativo em virtude do alto nível dos integrantes do Badlands, se apressa e logo assina um contrato com o conjunto. O resultado é este primeiro disco, simplesmente chamado “Badlands”, cuja capa pode até mesmo ser confundida como sendo de alguma destas bandinhas de hard rock farofa tão em alta na época.
Mas é só o disco começar a girar que se percebe o tamanho do equívoco: hard rock com certas nuances de blues, solos incríveis e uma gravação cristalina que traz os instrumentos com uma ótima definição. A atuação naturalmente soberba por parte de seus músicos fica evidente em, por exemplo, “Hard Driver“, “Streets Cry Freedom”, “Winter´s Call” e “Dreams In The Dark”.
A mídia apreciou o registro, mas por parte do grande público veio a mais completa e inesperada negligência, o que frustrou muito a gravadora e os músicos. O negócio é tentar novamente e, com um novo baterista chamado Jeff Martin (mais conhecido por ter sido o vocalista dos primeiros álbuns do Racer X), o Badlands investe ainda mais no blues em seu próximo trabalho, que chega às lojas em 91 sob o nome “Voodoo Highway”.
Com uma repercussão ainda mais nula que o disco anterior, começa os fortes atritos entre Jake e Ray, chegando ao ponto de se perder a compostura até nas coletivas, trocando xingamentos e com Jake dizendo que iria trocar Ray por uma voz feminina. Neste clima, o Badlands encerra sua curta carreira, sendo que Lee parte para uma obscura carreira-solo, Eric Singer assume as baquetas do KISS e Ray Gillen monta o Sun Red Sun, que libera apenas um disco, pois seu vocalista, já diagnosticado como sendo portador da Aids, morre em 1993. Detalhe: o orgulhoso Jake E. Lee não o visita no hospital e nem vai ao enterro.
Em 1999 chega ao mercado “Dust”, com sobras da época em que o Badlands ainda existia e indicado somente aos colecionadores mesmo.
Este homônimo é um dos grandes álbuns desta época, sendo que muitos consideram o trabalho de Jake E. Lee melhor no Badlands do que nos discos do Ozzy. Se você, caro leitor, for um curioso sobre o hard rock oitentista e quiser adquirir algum registro desta época, este debut do Badlands é um ótimo começo. Pode não ter causado impacto comercial – o que não significa muita coisa – mas é também um disco cultuado por praticamente todos que o escutaram.

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