Não serei hipócrita ao ponto de dizer que o novo rock supera o "classic rock", muito menos que deixarei de escutar aqueles álbuns incríveis que praticamente expelem cheiro de naftalina das caixas de som. Mas, por que os ouvintes insistem em uma pseudo-exigência que os leva ao ato de descarte automático de qualquer coisa que pareça levemente inferior àquilo que foi pioneiro e "top de linha" da música?
Hogjaw:
Rory Gallagher morreu, mas Joe Bonamassa está vivo e forte! E por que deveríamos perder tempo esperando a volta do LED ZEPPELIN, enquanto o The Answer vêm lançando álbuns bem interessantes? O Joy Division pode ter feito algo "único" com seus dois álbuns, mas o Interpol deu continuidade à sua missão, com sucesso! O Pantera se foi, mas ainda temos o Lamb of God! E se o The Jesus and Mary Chain foi um dos pioneiros do Noise Rock, o Black Rebel Motorcycle Club é tão "cool" quanto...
The Answer:
Eu poderia passar horas citando exemplos de novos artistas que fazem um som incrível, ainda que as coisas sejam muito difíceis - pra não dizer, impossíveis - para quem deseja revolucionar a música, visto que já foi criado quase tudo que tinha pra ser criado, em qualquer estilo.
Por fim, se virou regra o ato de reverenciarmos na atualidade qualquer artista que foi duramente criticado no passado, por que não começar a corrigir isso, reverenciando os artistas de hoje? Ou alguém ainda duvida que, até mesmo o odiado emo fará parte do chamado "rock clássico" um dia? Então, vamos fazer a diferença, agora!
De bônus, fiquem com um bom representante do novo rock nacional:
Rock Rocket:
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