27 de novembro de 2010

Dream Theater: "Portnoy achou que podia controlar a banda!"


A conceituada revista britânica CLASSIC ROCK que chega às bancas do Reino Unido essa semana dá capa aoDREAM THEATER, assim como diversas páginas, recheadas com uma longa entrevista com os quatro membros restantes do grupo – o guitarrista John Petrucci, o vocalista James LaBrie, o baixista John Myung e o tecladista Jordan Rudess — sobre a surpreendente saída do baterista e membro fundados da banda, Mike Portnoy. Um trecho da entrevista pode ser lido abaixo.
Sobre a única solução proposta por Portnoy – que oDREAM THEATER entrasse em um hiato indefinido, acreditando que uma pausa ajudaria a reacender seu entusiasmo tanto pela estrutura DREAM THEATER quanto pelo seu relacionamento com os outros membros.
Rudess: “Sim ele estava dizendo alguns anos, três anos, cinco anos, algo assim. Eu realmente acredito que é o que poderia ter sido melhor pra ele e eu tenho certeza que ele não queria largar o DREAM THEATER. Por que ele teria que fazê-lo necessariamente? Claro, há a realidade que há outros quatro caras que também têm o DREAM THEATER como suas vidas. Eu acho que muito do problema era conosco pessoalmente, mas pra mim a vibração dentro do DREAM THEATER  estava boa. Quero dizer, então você tem John Myung que não estava socializando conosco de modo algum mais, mas como eu disse pro Mike, ‘Me diga se isso é diferente de quando eu entrei pra banda.’ E eu realmente não tenho problema algum com ele fazer o que ele está fazendo com o AVENGED SEVENFOLD. Eu acho que é muito legal sair e tocar com uma banda de rock bem-sucedida. Eu só tenho um pouco de problema com ele pensar que ele podia controlar o DREAM THEATER. Era meio que um capitão que está tentando comandar seu navio quando ele sequer ESTÁ no navio. E todos os outros caras estão apenas sentados, viajando com um cara dizendo, ‘O capitão abandonou o navio. Okay, caras, isso é o que vamos fazer: vocês vão tirar uma folga.” E eles dizem, ‘Mas peraí, nós estamos no navio.’ Mas Mike permanece sendo nosso grande amigo e acho que há um grande amor entre todos, verdadeiramente, quando é pra valer. Ele pode ter ficado meio cansado da gente, mas o lance maior é que somos todos irmãos.”
A entrevista/matéria completa pode ser lida na CLASSIC ROCK de Dezembro (disponível em todas as capitais brasileiras).
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Fonte desta matéria (em inglês): Blabbermouth

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