Por Felipe Milano Riveglini
Os dois shows foram memoráveis, mas ficou uma boa e objetiva mensagem em ambas apresentações. Nada de mega telões, inúmeras explosões, introduções intermináveis, ou qualquer coisa do gênero. OZZY e JOURNEY simplesmente subiram ao palco e tocaram. Mostraram respeito ao público na escolha do set-list, priorizando os grandes sucessos de suas carreias.
Abriram de modo inteligente, JOURNEY com SEPARATE WAYS e OZZY com BARK AT THE MOON. O rock’n’roll nasceu da audácia e criatividade musical. As grandes produções ao vivo são bem vindas, alguns detalhes casam perfeitamente com algumas bandas, afinal, explosões antecedendo a execução de ONE em um show do METALLICA e aparições do EDDIE nas apresentações do IRON MAIDEN são mais que fundamentais. Contudo, o HEAVY METAL e o HARD ROCK tem se mostrado eternos pela fidelidade do público aos estilos, e esse público vai até os shows prioritariamente para ver seus ídolos tocando, a produção é um pano de fundo, que muitas vezes acaba por ser excessiva, elevando os preços dos ingressos, favorecendo ao elitismo da área vip ou pista premium (que não existem apenas em função disso) e muitas vezes fazendo grandes artistas a se apresentarem como pop stars e não rock stars.
OZZY e JOURNEY são grandes, imensos, gigantescos, mas deram aula de simplicidade. O rock’n’roll agradece.
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