Uma breve análise da história do mais contraditório e diversificado dos gêneros musicais.
É inquestionável que o rock tem sido majoritariamente visto, ao longo de sua história, como um movimento de oposição aos valores propagados pelos espaços normativos, tais como escola, trabalho e família. Suas transformações musicais foram acompanhadas por inovações nos âmbitos social, comportamental e mercadológico. Entretanto, nem tudo nesse gênero musical desafiou o poder instituído. O rock, em certos momentos, rendeu-se às forças mercadológicas e se tornou, como nenhum outro, um gênero em constante tensão entre os anseios mercantis das grandes gravadoras e suas raízes revolucionárias.
A cartografia do rock está em permanente estado de construção, mas ela não pode ser idealizada como movimento alheio às forças mercadológicas, na verdade, essa cartografia obedece a uma configuração diferenciada, que envolve desde as pressões do mercado até diferentes idéias de juventude, presentes nos modos de vivência do rock. (Janotti, 2003, p. 50).
É impossível compreender o século XX e suas imensas transformações sem conhecer o rock. O estilo, em diversas ocasiões, funcionou como catalisador das aspirações juvenis de melhorias econômicas, sociais e políticas que mudaram, com alguma profundidade, a forma de se viver e de se comportar em sociedade. Para além do background histórico-cultural, a trajetória do rock também está intimamente ligada às evoluções tecnológicas e à consolidação do capitalismo. Na medida em que foram surgindo novas tecnologias relacionadas ao mundo da música, como aparelhos de execução musical, reprodutores de cassete, walkman, CD e outras, as possibilidades de difusão do estilo tornaram-se muito maiores. As mayors – grandes gravadoras de alcance internacional -, então, aproveitaram-se dessa gigantesca fonte de receitas e, gradativamente, modelando e adaptando esse gênero musical de acordo com seus interesses mercantis, o que não significa afirmar, todavia, que o rock sempre se comportou de maneira passiva e submissa às pressões mercadológicas.
Trata-se, na realidade, de uma relação de permanente tensão e negociação, que transita a todo momento entre os extremos da rebeldia e da assimilação. Cada vez mais, o que se observa é uma articulação entre o simbólico e o material, entre as esferas da cultura e da econômica, de modo que nada no rock é apenas contestação ou acomodação. A realidade é cinza: reivindicar completa autonomia em relação à esfera econômica é uma concepção excessivamente romântica e utópica. Defender, por outro lado, um determinismo econômico marxista, segundo o qual a cultura é apenas reflexo das relações de produção, é igualmente equivocado. As forças econômicas são fatores potencialmente limitadores à manifestação artística, mas, ao mesmo tempo, contém em suas próprias bases as possibilidades de superação e transformação de uma ordem social estabelecida. O rock, em suas inúmeras mutações no decorrer dos anos, é um incontestável exemplo dessa dinâmica.
Um pouco de história
O rock nasceu nos Estados Unidos, em meados dos anos 50 (1954-1955) - após o fim da Segunda Guerra Mundial – em um momento em que o capitalismo se fortalecia e se consolidava na sociedade norte-americana, como uma fusão do Rhythm and Blues, um gênero tipicamente afro-americano caracterizado como uma combinação do gospel e do blues – estilos marcados pelas notas sustentadas, pelas vocalizações roufenhas altamente sentimentais, além das letras um tanto quanto depressivas e lamuriosas sobre as adversidades, os dissabores e as frustrações da vida -, com o folk e a música country, vertentes criadas e cultuadas pela classe média branca norte-americana. Essa fusão da cultura negra com a cultura branca já representava o primeiro grande processo de ruptura e subversão na trajetória do rock, uma vez que na sociedade estadunidense ainda imperava uma considerável segregação racial.
Desde o início a musicalidade rock é fruto da fusão entre o grito rouco dos cantores do blues afro-americano, seus acordes característicos, os movimentos corporais insinuantes do Rhythm and Blues; como também das baladas açucaradas e dos vocais limpos da música branca norte-americana. (Janotti, 2003, p.36).
Nesses primeiros passos, foi imprescindível para a concretização desse estilo o crescimento das pequenas gravadoras independentes e o sucesso que elas obtiveram no mercado. Pela primeira vez, o mercado começava a enxergar a juventude como um potencial público consumidor. Desta forma, junto com os desejos dos adolescentes de transgredir os valores morais vigentes e de transpor as barreiras comportamentais impostas pelos espaços normativos, criaram-se as condições perfeitas para a explosão do gênero nos Estados Unidos.
O pop/rock foi adotado por uma geração de adolescentes que começava a colocar em questão alguns dogmas da cultura dominante. Durante um lento processo de desilusões, este novo grupo reconhecido – os adolescentes- formulou questões que uma década depois se tornariam gritos de protesto.(Friedlander, 2002, p. 37).
Neste contexto de fusão rítmica e cultural surgiu, no final dos anos 50, o primeiro grande artista do rock and roll. Elvis Presley foi o maior expoente do entrelaçamento entre as músicas e as culturas negras e brancas. Ele surgiu em uma sociedade altamente conservadora e passou a ser considerado um transgressor da ortodoxia e da moral cristã. Sua lasciva expressão corporal - herança da música afro-americana -, difundida principalmente pelos programas televisivos da época, incomodava a parcela racista da sociedade norte-americana. Elvis claramente representava uma quebra em relação às concepções sociais tradicionalistas. Suas apresentações televisionadas eram censuradas: o rei do rock só era filmado apenas da cintura para cima. Além de sua forma de dançar, seu visual incomum também era uma estratégia para desafiar o conservadorismo em voga.
Sem sombra de dúvidas, afirmação do rock como expressão musical juvenil está ligada as sucesso de Presley. Ele é um dos mitos da história do rock que possibilitou a constelação sobre sua imagem de anseios e desejos de fãs. Elvis passa a funcionar como um canal por onde percorre grande parte dos valores que alicerçam o rock.(Janotti, 2003, p.36).
Elvis foi o primeiro músico a atingir o estrelato midiático. Além de aparecer mais de uma dezena de vezes em programas televisivos apenas no ano de 1956, ele também se aventurou nas telas de cinema. Nesse aspecto, o empresário Tom Parker teve grande participação. Seu grande objetivo era promover uma intensa superexposição da música e da imagem do cantor nos meios de comunicação de massa. Uma das táticas comerciais do gerenciamento do astro era a busca pela maior quantidade possível de nichos mercadológicos. Em músicas como Love me Tender, Elvis cantava para um público mais aristocrático e romântico. Já em Heartbreak hotel,o alvo era a juventude rebelde. Elvis se mostrava capaz de transitar entre um rock mais pesado e um estilo mais sentimental, agradando públicos tão díspares quanto os supracitados.
Nos anos 60, surgiu aquele que foi talvez o maior exemplo da contracultura no século XX: os hippies. O movimento, que despontou durante a Guerra do Vietnã (1959-1975) e a negou de forma contundente, caracterizava-se pelo uso de drogas (maconha e LSD), pela rejeição às questões estéticas e à desigualdade fomentada pelo capitalismo selvagem. Lembrado, ainda, pela famosa expressão “paz e amor” e marcado por um modo de vida alternativo e comunitário, os hippies, com seus ideais libertários e pacifistas, influenciaram sobremaneira o rock. Este gênero musical – na vertente rock psicodélico – era, mais uma vez, uma ferramenta para se questionar uma sociedade opressora e individualista. Um significante relato a respeito desse período foi o manifesto publicado pelo jornal norte-americano alternativo The Oracle: Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário que as pessoas rompam com regras sociais obsoletas, que isolaram os homens de sua consciência... Nós abraçamos estas experiências para tornar-se evidente por si mesmo que tudo é igual, que a criação nos brindou com certos direitos inalienáveis, entre eles a liberdade do corpo, a busca pela diversão e a expansão da consciência, e para assegurar estes direitos, nós, os cidadãos do mundo, declaramos nosso amor e compaixão por todos os homens e mulheres do mundo que se acham em conflito e com raiva. (A Prophesy of a Declaration of independence, 1966, The Oracle).
Um dos principais marcos da época foi o festival de Woodstock, realizado em uma fazenda em Bethel, Nova Iorque, durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969. Embora tenha sido projetado para 50.000 pessoas, mais de 400 mil compareceram, a maioria sem pagar nada. O festival celebrou o auge da cultura hippie e da psicodelia, tendo entre as atrações principais grandes catalisadores da insatisfação juvenil, como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Joe Cocker.
Sem dúvida, o movimento foi uma das grandes rupturas na história do rock e da sociedade. Protestava-se contra um ideal de vida capitalista e levantava-se a bandeira da liberdade sexual, até então era duramente reprimida. Com o passar dos anos, todavia, o movimento hippie entrou em decadência e deixou de ser contra-hegemônico, sendo incorporado às práticas culturais tradicionais. Sua estética, suas concepções e seu discurso pacifista perderam força e foram assimilados pela indústria cultural. O perigeu do flower power não significou, porém, a pasteurização do rock. Como qualquer forma de idealismo, o rock sobrevive fundamentalmente do inconformismo, da rebeldia, da capacidade de desafiar e questionar padrões morais e estéticos consagrados. A fila andou e o rock psicodélico, então, deu lugar a outros gêneros ainda mais explosivos e contestadores, como o heavy metal e o punk.
O punk
O punk
Em meados da década de 70, outro gênero musical nasce para revolucionar a forma de se fazer e de se pensar o rock. O punk, que teve no Sex Pistols e no The Clash seus maiores representantes, foi uma resposta a três fenômenos então vigentes: a crítica situação socioeconômica da Inglaterra, o tratamento mercantilista dado pelas grandes gravadoras à música e o rock progressivo com sua complexidade instrumental e teórica.
Neste cenário (o declínio econômico britânico em meados da década de 70), surgiu um crescente segmento de jovens de classes menos favorecidas que se mostravam insatisfeitos com a falta de oportunidades econômica e educacional na Inglaterra. Empregos de salários não estavam disponíveis e o acesso às escolas só era permitido às classes sociais privilegiadas. Os jovens perceberam que para eles não havia futuro, e por isso se revoltaram. É possível ver a música, as letras de grande rebeldia e a natureza antiautoritária de suas atitudes como um reflexo destas condições. (Friedlander, 2002, p. 354)
Propondo um “retorno à estrutura básica (do rock)” (Janotti, 2003) o punk se destacava pela sua simplicidade melódica e rítmica, pelas letras de protesto social, econômico e político e pelo seu discurso antiautoritário e anárquico. Toda a fúria do expressada na música punk também se fazia presente no visual. Cabelos espetados e no estilo moicano, calças jeans rasgadas e ornamentos metálicos eram alguns dos traços estéticos do movimento.
Aos poucos, contudo, toda a agressividade do punk foi sendo modelada pelas grandes gravadoras até resultar, no final dos anos 70 e início dos anos 80, na new wave, que, dentre a sua incomensurável dimensão e variedade, nada mais era que uma suavização da estética e da música punk para conquistar outros segmentos do público. Dentro do pop-punk – como também era conhecida a new wave –, figuravam bandas como Talking Heads, Elvis Costello e os Pretenders. A música desse novo gênero que surgia tinha como traços gerais letras e apresentações menos explosivas, melodias dançantes e harmonias mais suaves do que aquelas dos seus progenitores ingleses.
Os elementos musicais e líricos do punk foram absorvidos pelo mercado, provocando um rejuvenescimento da música pop. Muitas das letras da new wave adotaram a atitude punk de crítica à sociedade mas sem o elemento de choque. Também foram tomados emprestados a inclinação do punk de se vestir de uma maneira não-convencional e sua singular performance de palco. Assim, uma época que começou com uma nova e polêmica forma underground explodindo na consciência pública acabou poucos anos mais tarde na medida em que elementos mais palatáveis eram moldados e absorvidos para o uso no mainstream do pop/rock. (Friedlander, 2002, p. 364)
Além do caráter mais comercial de sua música, os grupos da new wave, em geral, aproveitando o nascimento da MTV (Music Television) norte-americana em agosto de 1981, popularizaram-se também pela suas fortes ligações com os videoclipes. A imagem tornou-se um fator imprescindível para alavancar a vendagem de discos. O sucesso musical de uma banda dependia, mais do que nunca, de sua aparência. Os videoclipes ganharam tamanha importância que as grandes gravadoras passaram a contratar profissionais do cinema e da televisão para produzir, de forma cada vez mais sofisticada, complexa e ambiciosa, a imagem dos músicos. Nas palavras de Janotti (2003), esse período marca o nascimento dos chamados imago-músicos, aqueles que conferem ao gerenciamento de suas imagens públicas o mesmo grau de atenção dedicado à produção musical.
Outro processo de mudança intensificado pela criação e difusão do videoclipe foi a perda da unicidade da obra do artista. O que antes era apreciado somente ao vivo - a imagem do músico em ação - agora poderia ser visto por milhões de pessoas em diferentes lugares do mundo. Contudo, se por um lado perdeu-se ainda mais a aura da unicidade da obra musical, por outro, houve uma maior democratização do acesso ao artista. O rock se tornava, mais do que nunca, um produto de massa.
Na época da reprodutibilidade técnica, o que é atingido da obra de arte é a sua aura. Poder-se-ia dizer, de modo geral, que as técnicas de reprodução destacam o objeto reproduzido do domínio da tradição. Multiplicando-lhe os exemplares, elas substituem por um fenômeno de massa um evento que não se produziu senão uma vez. Permitindo ao objeto reproduzido oferecer-se à visão o à audição em qualquer circunstância, elas lhe conferem uma atualidade. (Benjamin, 1936, p.214).
Oferecida como uma inovação dentro do mundo da música, a new wave, ao contrário do que carrega no nome, nada mais representou do que uma reedição do punk com aspectos mais palatáveis para facilitar a aceitação por parte do grande público. Encaixa-se, neste contexto, uma das características da indústria cultural apontadas por Adorno:
O que na indústria cultural se apresenta como progresso, o insistentemente novo que ela oferece, permanece, em todos os seus ramos, a mudança de indumentária de um sempre semelhante; em toda parte a mudança recobre um esqueleto no qual houve tão poucas mudanças como na própria motivação do lucro desde que ela ganhou ascendência sobre a cultura.(1947, p.289).
Considerações finais
O rock passou por diversos momentos de rupturas e assimilações. Desde o seu nascimento, ele já contestava os padrões morais, sociais, musicais e comportamentais então vigentes, ao mesmo tempo em que se aliava a exigências mercadológicas. Elvis, com seu estilo provocador de dançar e com a mistura entre música branca e negra que promoveu, foi o maior expoente do rock na sua fase de gestação. Contudo, o rei do rock acabou cedendo às pressões dos espaços normativos e a necessidade de vender sua música para além do público jovem.
Cerca de uma década depois, mais uma quebra ocorreu: o movimento hippie, que muito influenciou o rock psicodélico. A partir desse momento, este gênero musical se tornou mais politizado, questionando a guerra, o conservadorismo sexual e os valores morais de uma sociedade opressora. Porém, mais uma vez, a pureza ideológica do movimento se perdeu e o que era contra-hegemônico foi cooptado, tornando-se mais uma mercadoria da indústria cultural. Mais tarde, o punk chocou a Inglaterra, aglomerando em si as desilusões sociais de uma juventude esmagada por crises socioeconômicas. Apesar de ter revolucionado o modo de vestir e de tocar guitarra, o gênero não demorou para ser reformulado pela indústria cultural como forma de atender seus interesses financeiros, originando subprodutos como a new wave, um gênero fabricado sob medida para as grandes gravadoras expandirem ainda mais seus públicos e seus lucros.
A partir da observação desses momentos de rupturas e assimilações, percebe-se a capacidade que o rock tem de estar sempre se reinventando. Sua história, da qual os exemplos aqui mencionados são apenas uma pequena parte, mostra que, mesmo quando parece totalmente integrado ao establishment, ele renasce, questiona a si mesmo e, muitas vezes, renega o contexto social, político e econômico que o criou. Tal natureza camaleônica, uma das forças que explicam sua longevidade e popularidade, é uma característica essencial do rock e reflete as constantes crises e reconciliações entre os valores juvenis de rebeldia que o deflagraram e os constrangimentos mercadológicas da indústria cultural, da qual o estilo é um produto, mas não um produto como qualquer outro. Em função de sua história, quase sempre marcada pelas críticas à realidade política, social e econômica vigente e pelo embate juventude x mercado, o rock se tornou, sem dúvida, o mais diversificado, complexo e contraditório dos estilos musicais. A história do rock é um ciclo aparentemente interminável de cooptação e renascimento, de resistência e submissão, em que o rock zomba e protesta contra si mesmo, alimentando-se de outros gêneros e criando novas sonoridades e instâncias de enfrentamento ao mesmo tempo em que capitula diante das pressões das gravadoras, do mercado e do público.
A partir da observação desses momentos de rupturas e assimilações, percebe-se a capacidade que o rock tem de estar sempre se reinventando. Sua história, da qual os exemplos aqui mencionados são apenas uma pequena parte, mostra que, mesmo quando parece totalmente integrado ao establishment, ele renasce, questiona a si mesmo e, muitas vezes, renega o contexto social, político e econômico que o criou. Tal natureza camaleônica, uma das forças que explicam sua longevidade e popularidade, é uma característica essencial do rock e reflete as constantes crises e reconciliações entre os valores juvenis de rebeldia que o deflagraram e os constrangimentos mercadológicas da indústria cultural, da qual o estilo é um produto, mas não um produto como qualquer outro. Em função de sua história, quase sempre marcada pelas críticas à realidade política, social e econômica vigente e pelo embate juventude x mercado, o rock se tornou, sem dúvida, o mais diversificado, complexo e contraditório dos estilos musicais. A história do rock é um ciclo aparentemente interminável de cooptação e renascimento, de resistência e submissão, em que o rock zomba e protesta contra si mesmo, alimentando-se de outros gêneros e criando novas sonoridades e instâncias de enfrentamento ao mesmo tempo em que capitula diante das pressões das gravadoras, do mercado e do público.
Analisando esse sistema de forças, a conclusão mais preguiçosa e falaciosa que se pode tirar é a de que o rock, como veículo de contestação ou como obra de arte etérea, esteja morto. Para cada Mallu Magalhães, Los hermanos, Restart, Strokes ou qualquer banda indie ou emo – de tempos em tempos apontadas ridiculamente como salvações do estilo - haverá sempre um Slayer, um Motörhead, um AC/DC, um Bob Dylan, um Pink Floyd, um Rage Against the Machine ou um Nirvana para tensionar os padrões dominantes de musicalidade, moralidade e normalidade. Para a felicidade ou a tristeza dos nossos tímpanos, o rock continua e continuará a pulsar, pelo menos enquanto houver jovens inconformados com todo e qualquer tipo de opressão, hipocrisia, corrupção, inautenticidade, estupidez, bom-mocismo e bundamolismo.
Referências Bibliográficas
JANOTTI Jr., Jeder. Aumenta que isso aí é rock and roll: mídia, gênero musical e identidade. Rio de Janeiro: E-Papers, 2003.
FRIEDLANDER, Paul. Rock and Roll: Uma história social. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 2002.
RÜDIGER, Francisco. A Escola de Frankfurt. In: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L.; FRANÇA, V. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. 7.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. cap.2, pp. 131-150.
CAROLINA ESCOSTEGUY, Ana. Os estudos culturais. In: HOHLFELDT, A.; MARTINO, L.; FRANÇA, V. Teorias da Comunicação: Conceitos, escolas e tendências. 7.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. cap.3, pp. 151-170
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. “A Indústria Cultural: O Iluminismo como mistificação de massas”. In: LIMA, Luiz Costa (Ed.). Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, pp. 157-204.
BENJAMIN, W. “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica”. In: LIMA, Luiz Costa (Org.). Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, pp. 207-244.
ADORNO, T. “A Indústria Cultural”. In: COHN, Gabriel. Comunicação e Indústria Cultural. São Paulo: T.A. Quiroz, 1987, pp. 287-295.
twitter do autor: @gvasc
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