Por Renato Spacek
E aqui está um dos discos que eu estava com mais expectativa para que saísse logo. Pra quem gostou do primeiro disco do Xerath (intitulado I), não espere algo muito semelhante em seu segundo trabalho, pois a sonoridade da banda mudou bastante, podemos dizer que progrediu e amadureceu dentro dos parâmetros do estilo que a banda fazia, que é totalmente peculiar, diga-se de passagem. Digo isso pois o Groove Metal é naturalmente um estilo sujo e agressivo, algo sem muita técnica e perfeição, e o Xerath fez um contraste ao misturar tal gênero com o Progressivo, que além de acrescentar características musicais mais complexas à sonoridade do grupo, aumenta de uma maneira muito significativa a técnica de riffs e harmonias instrumentais.
E isso sem contar o acréscimo de temas sinfônicos e orquestrados às músicas, coisa que acentua mais ainda o conceito de "peculiar" citado por mim acima. Mas bom, agora fazendo breves comparações com seu primeiro disco: os vocais estão bem diferentes, os guturais estão mais agudos e extremamente gritados e agressivos, a base do instrumental não mudou, apenas amadureceu e deu mais ênfase à técnica, com riffs totalmente técnicos e velozes com tempos quebrados e complexos.
1. Unite to Defy - 05:24
2. God of the Frontlines - 04:37
3. Reform III - 04:36
4. The Call to Arms - 05:52
5. Machine Insurgency - 04:55
6. Sworn to Sacrifice - 04:44
7. Enemy Incited Armageddon - 07:24
8. Nuclear Self Eradication - 05:29
9. Numbered Among the Dead - 04:36
10. The Glorious Death - 08:34
Michael Pitman - Drums
Owain Williams - Guitars, Bass
Richard Thomson - Vocals
Chris Clarke - Bass
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