Por Christiano K.O.D.A.
Direto ao ponto: os suecos executam um thrash/death (mais para esse último) com um pé na velocidade (não extrema). Já começa com a porrada “Liberation”, com potentes vocais de Lindgren, que continuam afiados e assustadores. Novamente é o elemento mais impactante no Grave.
Na sequência, “Semblance in Black” é ainda mais agressiva e rápida, mas lá pelo meio, cai para um ritmo cadenciado, mostrando que nem só de velocidade vive o som extremo. Depois de 2/3, voltam com a porradaria, uma das marcas registradas do conjunto. Também temos a lenta (ou menos veloz?)
E o álbum fecha com a faixa-título que, em seus mais de 7 minutos, inicia-se lenta para depois... bom... continuar arrastada. Sinceramente? A mais sem sal do CD. Uma pena, pois começaram bem na citada ”Liberation”, e foram esfriando ao longo do play.
Mas no aspecto geral, nenhum grande destaque. A Grave segue seu caminho em linha reta. Não se arrisca a sair do arroz com feijão. “Burial Ground” acabou parecido com o anterior, “Dominion VIII”, apesar da produção superior. Até a música que fecha esse último tem mais do que 7 minutos! É talvez um pouco (bem pouquinho) mais agressivo e só. O material soa um pouco repetitivo. Não deixa de ser empolgante, mas dá a impressão de que falta alguma coisa. Quem sabe, o receio de “desengessar” seu estilo.
Grave – Burial Ground
Shinigami Records – 2010 – Suécia
Tracklist
1. Liberation
2. Semblance in Black
3. Dismembered Mind
4. Ridden With Belief
5. Conquerer
6. Outcast
7. Sexual Mutilation
8. Bloodtrail
9. Burial Ground
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