Formado em 1998 nas Ilhas Faroe, o Týr é uma banda que mistura Viking Metal com Metal Progressivo de uma forma extremamente singular, pois além da banda fazer um som totalmente limpo - isso inclui os vocais- visam também em tocar músicas folclóricas antigas em forma de Metal. Um ponto característico do grupo é o fato de vocais masculinos predominarem em várias partes, majoritariamente nessas músicas folclóricas citadas acima.
Muitas de suas músicas são cantadas em feroês, idioma oficial das Ilhas Faroe, um estado independente da Dinamarca, porém o grupo também escreve letras em inglês. Sem dúvida alguma uma das minhas bandas preferidas.
By The Light Of The Northern Star (2009)
Lançado em 2009, é o meu disco preferido da banda e, diga-se de passagem, um dos meus discos preferidos entre todos do Metal. O disco é um pouco diferente dos anteriores por focar mais nas temáticas e no lado Viking da banda, no peso e na velocidade, dando assim um ar mais Power às músicas em certos momentos. O lado progressivo fica um pouco de lado, contudo não completamente, pois ainda temos andamentos um pouco mais complexos por parte da bateria, e as mudanças abruptas de tempo típicas do grupo. Apesar do peso e velocidade um pouco fora do normal, o lado folclórico da banda não fica de fora, pois músicas como Tróndur Í Gøtu e Turid Torkilsdóttir retratam bem esse lado do grupo e a culturaferoense.
Land (2008)
De acordo com a banda, o álbum 'Land' contém majoritariamente músicas folclóricas feroenses, mas também musicas tradicionais da Islândia e da Noruega, em forma de Metal, consequentemente, a linguagem prevalecente nesse disco é o feroes. E pode-se dizer que foi no Land que começou a mudança na músicalidade da banda, onde o progressivo com andamentos mais complexos e rebrucos começou a dar lugar pra um Heavy Metal épico, ainda com influências progressivas, que fluem com mais facilidade devido à sonoridade mais "maleável". No mais, a banda continua com linhas instrumentais bem elaboradas, coros de vozes graves que entoam cantos nórdicos e toda aquele clima Viking que a banda consegue criar apenas com guitarra, baixo e bateria.
Ragnarok (2006)
Misture Heavy Metal com coros nórdicos, riffs épicos, interlúdios totalmente folclóricos, músicas tradicionais europeias, adicione andamentos progressivos vocais impecáveis e obtenha como resultado o Ragnarok, terceiro disco do grupo, que mostra perfeitamente o auge e o equilibrio da mistura da banda entre Metal Progressivo, músicas folclóricos e o mais épico Viking Metal. Em "Ragnarok" a banda se mostra mais pesada, madura do que em seu disco antecessor, Eric The Red, além de ter concretizado e estabilizado seu som totalmente.
Veja imagens dos discos e da banda no link abaixo.
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