De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, o baterista do BLINK-182, Travis Barker, ainda sofre os danos físicos e psicológicos de seu acidente de avião, ocorrido em setembro de 2008. Na ocasião, quatro pessoas morreram, enquanto Barker e seu amigo DJ AM ficaram gravemente feridos. Agora, olhando para trás, o baterista revela que não imaginava que seu disco solo, "Give the Drummer Some", que chega às lojas no próximo dia 15, pudesse um dia ficar pronto. "Sinceramente, eu nunca achei que o álbum seria finalizado. Por um tempo após o acidente, eu estava apenas me recuperando. Ninguém acreditou que eu poderia voltar a tocar bateria depois de todas as cirurgias", contou Barker.
Segundo o baterista, o pensamento positivo foi determinante para tornar tudo possível. "Aquilo sempre esteve na minha cabeça. Quando entrei no estúdio, pensei: 'Eu posso andar agora, eu posso ainda tocar bateria. Preciso terminar isso'", afirmou. A recuperação do acidente de avião foi muito dolorosa e levou mais tempo do que foi divulgado na época. Barker se submeteu a 16 cirurgias e quase teve um pé amputado. O baterista ainda precisou passar um bom tempo com os movimentos de sua mão esquerda dormentes. "Levou muito tempo para eu me livrar dos 20 medicamentos que me fizeram tomar, e, então, fisicamente entrar em forma. Foi pesado", lembrou Barker.
Quase um ano depois do acidente, em agosto de 2009, o baterista precisou lidar ainda com a morte de DJ AM, que também se recuperava da queda do avião. O DJ foi encontrado morto em seu apartamento em Manhattan, vítima de uma overdose. "Para mim, era difícil até para entrar no ônibus e dar uma volta. Eu e AM sempre nós falávamos e nos tornamos o apoio um para o outro após o acidente", disse Barker.
Para completar sua volta por cima, o baterista também prepara o lançamento do novo álbum do BLINK-182, previsto para chegar às lojas em junho: "Este tem sido o ano mais ativo do Blink. Temos nos trancado no estúdio". O músico termina a entrevista publicada pela Rolling Stone revelando o segredo para lidar com os problemas do passado. "Tocar minha bateria é terapia", finaliza Barker.
Nenhum comentário:
Postar um comentário