4 de março de 2011

Metallica: James Hetfield tem mais de 800 riffs guardados


Bem no fim da enorme turnê para promover ‘Death Magnetic’ em dezembro passado, Marcus Treague do site australiano Thevine.com.au falou com o baterista do METALLICA, Lars Ulrich exclusivamente para a revista do fã-clube do Metallica, o SO WHAT? Alguns trechos da conversa que não foram publicados na revista podem ser lidos abaixo:
Thevine.com.au: É o fim de dois anos e meio excursionando para promover (o disco) ‘Death Magnetic’. Você aprendeu algo com isso?
Ulrich: “Tenho certeza que aprenderei. Uma vez que terminemos de viajar, eu tenho uma tendência a... primeiro eu fico prático e depois eu fico emotivo. Então agora, eu tenho uma lista em meu bolso de coisas a fazer hoje. Você sabe, empilhar passes não usados do escritório da produção. Lembrar de dar os cheques de bônus aos caras da equipe técnica. Lembrar de agradecer aos fãs mais ardorosos por viajarem. Lembrar de pegar catota do meu nariz e o que quer que seja. Eu tenho certeza que no avião essa noite ou nos próximos dias... vai ficando um pouco mais irreal. Tipo, uma semana depois, quando você chega em casa e é meio que ‘Woah. Eu não vou sair viajando de novo por um tempo. Eu não vou subir naquele palco. Da próxima,a vez que fizermos algo será «para um novo disco»’. Então, falando sério, olhando para os dois últimos anos, tem sido uma experiência muito positiva.”
TheVine.com.au: James me disse que ele tem mais de 800 novos riffs em seu iTunes.
Ulrich: “Vamos ver como a coisa rola. Eu espero voltar e criar, eu espero apenas voltar e tocar. Eu espero por voltar àquele lado de novo. Começamos a trabalhar em ‘Death Magnetic’ cinco anos atrás nesse mês. E passamos tempo demais e nos esforçamos muito naquele disco, e certamente valeu a pena. Mas eu não ignoro que podemos fazer melhor do que ele – eu vou me dispor a superar ele. Eu espero que possamos – mas é um disco do caralho. Então veremos o que rola.”
Thevine.com.au: devem haver jovens cujo primeiro disco da banda é o ‘Death Magnetic’. E daí pra trás.
Ulrich: “Claro, tem funcionado muito bem. Eu nunca esperei que desse tão certo. Eu acho que tem sempre havido – havido às vezes – uma relutância elitista fronteiriça em adotar os discos novos por parte de alguns fãs. Porque se você se abrir aos discos novos de algum modo, é (meio que percebido) como um desrespeito ao material antigo. O que eu nunca realmente consegui entender. Mas esse disco foi realmente abraçado pelos fãs, é provavelmente o mais amplamente aceito disco do Metallica desde a primeira turnê.”
Mais trechos da entrevista (em inglês) podem ser lidos no seguinte link:
Fonte desta matéria (em inglês): Site The Vine

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