As brigas intermináveis dos irmãos Gallagher enfim acabaram custando a vida do Oasis – e causando pânico geral entre os fãs do grupo. Entretanto, seguindo o preceito de que “no final tudo acaba bem”, o caçula da dupla não perdeu tempo e formou uma nova banda, que ganhou o nome de Beady Eye. Aos poucos, Liam foi soltando pistas e algumas canções de sua nova empreitada, cujo debut foi lançado na última segunda, 28 de fevereiro. O IMPRENSA ROCKER agora traz para você as impressões do álbum de estréia do Beady Eye.
Vamos começar do começo: o título, “Different Gear, Still Speeding”, é muito bem sacado, e faz uma relação óbvia com a nova fase da carreira do Gallagher caçula (Nota do Redator: Em português, o título fica “Marcha Diferente, Ainda Acelerando”). Liam quer deixar claro que o lado baladeiro de Noel já não está mais entre nós, e que está pronto para detonar. A capa também é genial, com um layout que lembra os compactos dos Beatles do início dos anos 60 e uma fotografia de uma singela garotinha num lindo vestidinho branco, montada num jacaré como se fosse um cavalo. Um balão sai da boca da garota, onde se lê, “Different Gear”; enquanto outro balão sai da boca do jacaré, que está dizendo, “Still Speeding”.
Mas e as músicas? Bom, nunca fui um grande fã do Oasis – gosto de algumas canções, principalmente dos dois primeiros álbuns -, por isso (e os fãs do Oasis que me perdoem), após escutar este álbum, fiquei felicíssimo pelo Oasis ter se separado. Este disco é Rock n’ Roll, e dos bons. Liam se cercou de ótimos músicos – os também ex-Oasis Gem Archer, Andy Bell e Chris Sharrock na guitarra, baixo e bateria, respectivamente – e chutou o balde, sem medo de mostrar suas influências de Beatles, Stones (o disco inclusive tem uma canção intitulada “Beatles and Stones), Who, além de ser possível identificar uma sonoridade de vocal bem parecida com o da carreira solo de John Lennon, um dos maiores ídolos de Liam.
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