O ano era 1985.
SEPULTURA e Overdose eram apenas duas bandas desconhecidas até mesmo pelos belo-horizontinos. Um álbum em conjunto marcaria para sempre a história das duas bandas: o split Século XX/Bestial Devastation, lançado pela Cogumelo que catapultou a carreira dos grupos. Depois do split, os palcos da capital mineira, do Brasil e do mundo.
O
SEPULTURA virou banda mundial, aclamada nos 4 cantos do planeta como uma das grandes do thrash metal e responsável por um novo olhar mundial sobre as bandasbrasileiras e sul-americanas. Uma trajetória de sucesso indiscutível, cravada para sempre na história do heavy metal mundial.
O Overdose ganhou respeito no Brasil, foi para o exterior e tocou em alguns dos maiores festivais europeus como o Dynamo open Air, na Holanda. Sempre que se fala nas origens da música pesada brasileira, seja pela imprensa nacional ou estrangeira, o Overdose é lembrado como uma das bandas responsáveis pelo surgimento e crescimento da cena nacional.
Nesta quinta-feira, às 22 horas, todas as histórias estarão reunidas no mesmo palco em Belo Horizonte, onde tudo começou. Paulo Jr, Andreas Kisser e Jean Dolabela, se juntam a Jairo Guedz, primeiro guitarrista do Sepultura e Bozó, vocalista do Overdose, para uma jam session no FMB, Feira Música Brasil, festival que acontece em Belo Horizonte até o dia 11 e reúne artistas de todos os gêneros. O repertório já divulgado será recheado de clássicos do KISS, Motörhead, Pantera e claro, Sepultura. O eclético festival terá também outro nome de peso do metal mineiro, Witchhammer. A banda se apresenta na sexta-feira, às 20h15.
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