"The Wall" é um dos mais famosos discos do PINK FLOYD. Passados mais de 30 anos de seu lançamento, ele continua a atrair e cultivar uma enorme legião de fãs, bem como alguns detratores. Criado quase que totalmente por Roger Waters, baixista e vocalista do grupo, é um disco conceitual, embora seu conceito não seja facilmente assimilado nas primeiras audições.
Basicamente, envolve um rock star chamado Pink, o qual, devido ao uso de drogas e aos traumas pelo qual passou em sua vida, acaba criando um "muro" em seu cérebro que o isola do mundo real à sua volta. Mas na verdade, a estória vai um pouco além disso.
Antes de falarmos sobre o conceito do álbum, vamos discutir um pouco a respeito período musical vivido pelo PINK FLOYD na época. "Animals" (1977), o disco anterior do grupo, foi o primeiro a ter apenas um compositor escrevendo a maioria de suas músicas, no caso, o próprio Waters, já que nos discos anteriores o trabalho de composição era dividido entre Waters, o guitarrista/vocalista David Gilmour e o tecladista/vocalista Rick Wright. Nick Mason (bateria) dificilmente participava do processo de composição.
Pois em "Animals" Waters assumiu a dianteira, e teve a participação de Gilmour como parceiro apenas na canção "Dogs". Todo o resto do disco, baseado na obra "A Revolução dos Bichos", de George Orwell, foi escrito e cantado pelo baixista, que cada vez mais assumia o papel de líder da banda, causando desgosto aos demais membros.
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