5 de novembro de 2010

Dimmu Borgir: "não fazemos black metal tradicional"


A Radio Metal publicou uma entrevista com Galder, da banda norueguesa de black metal DIMMU BORGIR. Segue um trecho da conversa:
Radio Metal: A música “Gateways” não tem aqueles gritos típicos do black metal. Muitos puristas já estavam criticando a banda, dizendo que vocês não tocam mais black metal. Com este tipo de música, vocês estão confortando-os em sua posição. Qual sua visão quanto a isso?
Galder: Eles estão certos, não tocamos black metal tradicional, mas também nunca reivindicamos ser uma banda tradicional de black metal. Quando o “Stormblåst” saiu, as pessoas disseram que não era black metal – e de certo modo não era, pois tinha teclados e era muito sinfônico. Nós apenas fazemos música que achamos legal; não fazemos música para agradar um certo grupo de pessoas. Gostamos do que fazemos, e gostamos de ter diferentes elementos do metal em nossa música. Symphonic black metal é a melhor palavra para descrevê-la, ela definitivamente não é black metal old school.
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Radio Metal: “Puritanical Euphoric Misanthropia” é realmente a pedra fundamental na discografia da banda. Os dois álbuns seguintes foram mais ou menos numa veia similar. Você acha que “Abrahadabra“ poderia ser o próximo passo, a próxima pedra fundamental da banda?
Galder: Concordo totalmente. Puritanical é um de meus álbuns favoritos do Dimmu, ele levou a banda numa direção totalmente diferente. Mas mesmo quando esse álbum saiu, as pessoas ficaram chocadas e disseram: “O quê? Isso não é Dimmu!”. As pessoas precisam de tempo para habituar com material novo. Eu acho que este novo trabalho é muito melhor do que o anterior. É um disco mais completo, pode dizer que trabalhamos duro nele. Naturalmente, há aqueles que não vão gostar de tudo sobre ele [Abrahadabra], mas tem sido assim desde o Puritanical. É um passo na direção que queremos ir. Estamos sempre abertos para tentar novas idéias, então o próximo disco pode ser muito mais rápido do que este [Abrahadabra], por exemplo. Nunca sabemos o que vamos fazer. Mas quando fazemos, sentimos que estamos dando um passo na direção certa.
Leia a entrevista completa (em inglês) no link abaixo:
Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

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