O líder do MOTÖRHEAD, Lemmy Kilmister, falou a respeito de vários assuntos com o Stuff.co.nz em outubro de 2007, antes de dois shows na Nova Zelândia.
"Algumas pessoas às vezes afirmam que o Rock N’ Roll está morto, mas ele nunca vai morrer, porque é sempre empolgante ouvir uma música decente de Rock N’ Roll", disse o “frontman” Ian "Lemmy" Kilmister de Los Angeles. Lemmy está com 62 anos, e 30 anos de gritos na frente de uma das bandas de Rock mais altas do mundo, com uma voz que parece com Tom Waits gargarejando uma correia.
"Veja o AC/DC, cara. Eles ainda são bons para car****, do mesmo jeito que eram quando eles começaram, há anos atrás. ZZ Top é outro. Eles continuam compondo grandes ‘riffs’. Existe uma coisa em um bom ‘riff’ de guitarra que mexe tanto com seu corpo quanto com sua alma. Ele fala com algo profundo em você. Ele entra em você. Isso nunca vai mudar".
O MOTÖRHEAD nunca foi uma banda muito preocupada em mudar. Kilmister construiu sua receita vitoriosa ‘rock-motoqueiro-misturado-com-punk’ em meados da década de 70 e continuou com ela desde então, apesar de várias mudanças de membros da banda e de estilos da moda musical. Nessas últimas três décadas, sua banda compôs mais de 30 álbums, e a maioria contém pelo menos duas faixas matadoras.
"E é por isso que ainda estamos juntos", diz Kilmister, "Porque nós ainda somos bons. Alguém disse para mim recentemente que eu devia me aposentar e deixar espaço livre para os mais jovens: 'Que se f***! Eu não tenho visto ninguém melhor do que eu, então porque devo parar?' As pessoas acham que Rock N’ Roll é só sobre rebelião adolescente, mas por que não podem existir velhos rebeldes também?”.
“Se as pessoas acham a visão de um cara mais velho tocando Rock N’ Roll irritante para os seus olhos, eles podem simplesmente não assistir. Algumas pessoas ficam melhores quando envelhecem, se eles realmente se importam com o que fazem, como eu. Certamente, eu nunca fiz isso pelo dinheiro, porque nós nunca vendemos muitos álbuns. Existem várias porcarias de bandas milionárias, mas não a gente”.
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