30 de outubro de 2010

John Paul Jones: "Não era muito fã de Rock na época!"


Baixista do lendário LED ZEPPELIN, John Paul Jones (THEM CROOKED VULTURES) falou com John Jurgensen do the Wall Street Journal, em dezembro de 2009, sobre alguns tópicos. Trechos da conversa seguem abaixo.
Wall Street Journal: Você tem se envolvido criativamente há tempos com artistas de gerações recentes, desde o R.E.M. a THE BUTTHOLE SURFERS passando até pela musicista bluegrass SARA WATKINS. Como você se conecta aos círculos de músicos mais jovens?
Jones: “Eu apenas costumo me dedicar à música que gosto. Essa coisa toda com Sara, foi que eu realmente gostei de sua banda NICKEL CREEK. Naverdade eu estive um pouco em turnê com eles com a Mutual Appreciation Society (incluindo membros do Nickel Creek e Glen Phillips do TOAD THE WET SPROCKET)".
Wall Street Journal: Seu gosto por Hard Rock mudou à medida que você envelheceu?
Jones: “Eu nunca fui um grande  de rock na época do Zeppelin. Eu sempre estive muito mais ligado ao jazz e ao soul, como era chamado naquela época, e clássico. Foi apenas quando eu descobri HENDRIX que eu cheguei ao rock. Meus gostos realmente não mudaram muito. Eu creio que escolhi bandas ao longo dos anos. RADIOHEAD, por exemplo. Josh tocou para mim o álbum 'Bubblegum', de Mark Lanegan. É lindo. Rock nunca foi muito um esporte do qual eu fosse espectador, mas como músico, é outra história”.
Wall Street Journal: Haverá um segundo álbum do THEM CROOKED VULTURES?
Jones: “Eu estou muito feliz com esta banda. É música boa com gente boa. Nós começamos a conversar sobre um novo álbum. Nós tínhamos muitas músicas que não incluímos no primeiro. Dissemos que não poderíamos ter um álbum duplo de estréia. Estamos entusiasmados em continuar. Eventualmente, as bandas deles vão querer eles de volta, mas terão de passar por cima de mim primeiro.”
Wall Street Journal: Lá vai a pergunta obrigatória sobre a reunião do Led Zeppelin: A banda se reunirá para tocar novamente?
Jones: “Eu creio que não. Robert (Plant) já declarou que ele não quer fazer isso novamente, e é isso. No show do 02 (um concerto tributo póstumo em Londres para o executivo de gravadora Ahmet Ertegun, em 2007) eu lembro de ter pensado enquanto tocava algo, ‘eu mudarei isso no show de amanhã à noite. Oh, não tem show amanhã à noite.’”
Leia a entrevista na íntegra (em inglês) neste link.
Fonte desta matéria (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

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