Nos conte sobre as composições do “The Final Frontier”.
Adrian Smith: Steve (Harris) já não escreve tanto, então somos basicamente eu, Janick e Dave trazendo as músicas. Foram todas canções recém compostas. Steve está mais interessado nas letras e nas melodias, assim como Bruce (Dickinson), e Steve co-produziu o álbum. Então todos contribuíram.
Murray: Nós trazíamos canções completas e Steve escrevia as letras. Em uma canção, “When The Wild Wind Blows”, Steve escreveu tanto a música quanto a letra. Passamos algumas semanas na França ensaiando, tiramos um mês de folga e quando chegou a hora de irmos para o estúdio, já tínhamos 70% do material pronto para gravar.
Smith: Gravamos o álbum nos estúdios “Compass Point” – onde muitos dos álbuns históricos do Maiden foram feitos – nas Bahamas. Steve vive em Nassau agora e Kevin Shirley (o produtor do álbum) havia acabado de finalizar um álbum no “Compass Point” e gostou, então achamos que seria divertido voltar para lá. É uma boa sala. Tecnicamente, não é o melhor estúdio, mas a sala soa muito bem.
Gers: E antes da turnê, trabalhamos em tocar estas canções de 10 minutos ao vivo, do início ao fim, e não pedaço por pedaço.
Há muitos grandes e inesperados momentos no “The Final Frontier”, como os acordes fusion no vocal de entrada de “Sattelite 15”… The Final Frontier”.
Murray: Aquilo foi tirado da demo de Adrian e foi ele quem tocou aqueles acordes interessantes.
Smith: Também em “Isle of Avalon”. Eu suponho que quando você toca sobre uma progressão de acordes como aquela, a canção acaba indo para um lado meio fusion.
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