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13 de fevereiro de 2009
Discos Marcantes do The Velvet Underground II
The Velvet Underground - White Light/White Heat (1968)
Origem: EUA
Produtor: Tom Wilson
Formação Principal no Disco: Lou Reed - John Cale - Sterling Morrison - Maureen Tucker
Estilo: Rock / Experimental
Relacionados: The Rolling Stones; The Who; Frank Zappa
Destaque: Sister Ray
Melhor Posição na Billboard: 199º
Sobre o álbum
Após a vendas decepcionantes do primeiro álbum, The Velvet Underground and Nico, o relacionamento da banda com o produtor do disco, Andy Warhol, esmoreceu. Os velvets fizeram turnê no fim de 1967, e muitas das performances ao vivo apresentavam improvisações barulhentas, as quais se tornaram elementos-chave em White Light/White Heat. A banda eventualmente demitiu Andy Warhol e Nico e foi gravar seu segundo álbum com outro produtor, Tom Wilson. As gravações duraram apenas dois dias, com um estilo bastante diferente de The Velvet Underground and Nico. Apesar de ter vendido pouco, o som distorcido e cheio de feedbacks presente em White Light/White Heat desde então se tornou uma influência majoritária no movimento do punk rock. Em 2003, a revista Rolling Stone, em sua lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos", colocou em 292º lugar.
Canções
Praticamente todas as canções do álbum contêm um quê de experimentalismo ou avant-garde. The Gift, por exemplo, contém o recital de um conto e instrumentação de rock barulhenta em dois canais de estéreo diferentes. I Heard Her Call My Name é notável por seus solos de guitarra distorcidos e o uso proeminente de feedback.
O álbum também é memorável pelas letras de Lou Reed, que freqüentemente enfocam temas como uso de drogas e absurdos sexuais, incluindo a canção Lady Godiva's Operation, que fala sobre a operação para trocar de sexo de uma drag queen, e a faixa-título, que glorifica o uso de anfetaminas.
A última música é Sister Ray, uma improvisação barulhenta de 17 minutos.
Capa
A capa de White Light/White Heat é a imagem fraca de uma tatuagem de caveira. É difícil perceber o desenho, já que ele é preto e a cor de fundo é um tom um pouco mais claro de preto.
Faixas
1. White Light/White Heat (Reed) - 2:47
2. The Gift (Reed, Morrison, Cale, Tucker) - 8:18
3. Lady Godiva's Operation (Reed) - 4:56
4. Here She Comes Now (Reed, Morrison, Cale) - 2:04
5. I Heard Her Call My Name (Reed) - 4:38
6. Sister Ray (Reed, Morrison, Cale, Tucker) - 17:27
Que as luzes se acendam para este disco fantástico! O segundo álbum do Velvet Underground consegue o incrível feito de ser ainda melhor que o álbum de estréia. Ao se livrarem da presença de Andy Warhol e Nico, puderam fazer um disco mais noise e experimental, muito diferente do disco de apenas um ano atrás. Todavia, as temáticas de sexo, drogas e rock'n'roll estavam mais presentes do que nunca, da primeira à última faixa, passeando por toda sorte de bizarrices envolvendo os temas, até sobre uma operação transexual. Excetuando The Gift, que só vale a pena pra alguém com a letra da canção (muito boa por sinal), já que é quase um poema com música de fundo, o resto do álbum é intenso e voraz, sendo para os movimentos punk e alternativo, no futuro, uma referência primordial. Por toda sua temática, estética e performance ao vivo, o disco vendeu pouco, pois era muito chocante para a época. Mas ainda bem que existiu, para ser referência hoje. Uma pena ser o último de John Cale na banda, mas de qualquer forma fica pra memória e pra história.
Pessoal
* Lou Reed - vocal, guitarra, piano;
* John Cale - vocal, viola elétrica, órgão, baixo;
* Sterling Morrison - vocal, guitarra, baixo;
* Maureen Tucker - percussão.
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