Eddie Van Halen encontrou Kurt Cobain no fim de 1993 e não pareceu impressionado com o novo tipo de astro do rock. Eddie foi ao camarim do Nirvana em 30 de Novembro de 1993, no Great Western Forum, em Inglewood, Califórnia, e começou a alugar o baixista gigante, Krist Novoselic, insistindo que ele era tão alto que deveria jogar basquete. Depois Eddie naturalmente ofereceu um grande presente à mais nova sensação – ele queria juntar-se aoNirvana no palco para uma jam. “Nós não fazemos jams, nós não somos esse tipo de banda”, disse Cobain. “Além disso, nós não temos nenhuma guitarra sobrando”.
Eddie levantou um polegar em direção ao segundo guitarrista do Nirvana, Pat Smear, da lendária banda punk de Los Angeles, THE GERMS. “Deixa eu tocar a guitarra do Mexicano”, Eddie sugeriu. “Ele é o que? Ele é Mexicano? Ele é negro?”
“Foi horrível! Eu fiquei simplesmente chocado!”, disse Smear, que tinha Eddie como um ídolo. “Eu ficava pensando ‘Deus, Eddie Van Halen me odeia’”!
Não foi a primeira vez que a falta de inibição de um irmão Van Halen nos bastidores pareceu racismo patente. No fim dos anos 80, Alex encontrou com o guitarrista do Living Colour, Vernon Reid depois de um show, e de cara o insultou dizendo que não conseguia entender porque um homem negro sequer iria querer tocar guitarra.
“Sentindo-me bem do gueto”, Reid disse ao (jornal estadunidense) The New York Observer, ele ainda assim conseguiu invocar forças pra quebrar Alex, dizendo “Por que você não vai perguntar a seu irmão? Ele é um músico de verdade”. Eddie e Sammy Hagar tinham elogiado Reid nas páginas da revista Rolling Stone semanas antes.
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