O site JUST KILL THE TIME entrevistou mais uma lenda do metal nacional, o líder da banda mineira U-Ganga. Manu "Joker" que marcou seu nome na história do metal nacional com clássicos como "Rotting" do Sarcófago e "Vol.3: Caos Carma Conceito" do U-Ganga falou nessa entrevista dos primórios da carreira, planos para o futuro e outras curiosidades. Confira abaixo uma parte da entrevista.
Olá Manu! Obrigado por nos conceder essa entrevista. Pra começar o que o Uganga anda planejando pra esse ano?
Manu “Joker”: Salve camarada! É um prazer falar com você. 2010 foi um ano muito bom pra banda, lançamos nosso cd novo, fizemos uma tour na Europa, o CD saiu por lá e também tocamos muito pelo Brasil. Em 2011 demos continuidade a tour de divulgação, já passamos por vários estados e temos mais datas fechadas. Devemos lançar ainda esse ano aqui e na Europa um CD ao vivo gravado na Alemanha e tocar bastante. Também sairemos numa coletânea no Chile lançada pela Monejo Records. Espero que mais coisas boas estejam por vir.
Você fez parte de uma das maiores bandas de metal extremo do Brasil, como é do conhecimento de todos, no caso o Sarcófago, Como foi a sua entrada na banda?
Manu: Eu conheci o Wagner em 1987 e desde então ficamos amigos. Quando eles resolveram gravar o Rotting me chamaram e eu aceitei. O disco foi feito na minha casa em Araguari e fora a gravação participei dos 3 shows em São Paulo, ao lado do grande DxRxIx. Tempos depois disso resolvi sair e me focar nos meus outros projetos.
Olhando o seu histórico percebo que sua afinidade com o Thrash/Crossover é bem maior que o estilo Death/Black praticado pelo Sarcófago. Aquele lance de capeta, inferno, não lhe trazia problemas não (risos)?
Manu: Eu nunca dei a mínima pra esse lance de satanismo, acho isso uma puta palhaçada (risos)! Fora algumas exceções é tudo halloween. Mas isso nunca foi um problema, curto várias bandas que abordavam esses temas como Mayhem, Venom, Celtic Frost, Bathory, Vulcano e muitas outras, incluindo aí o Sarcófago, claro. O fato das letras, em especial no Rotting, serem mais agnósticas não me criava nenhum problema pois realmente acho que as religiões mais confundem que ajudam. Só não quis colocar corpse paint nem pseudônimos tipo “Antichrist” ou “Leprous”, aí já seria demais (mais risos!). Daí veio o “Joker”, já que os caras da banda me chamavam de Coringa. Com certeza minhas raízes estão mais no hardcore/punk e no thrash ,mas como disse curto bastante death e black metal, em especial as bandas mais antigas.
Passando para frente na linha do tempo. Como foi o inicio do Uganga?
Manu: Depois do Odd Mellody eu formei o Nuts, que era mais direto, mais rápido mas com muito groove. O Uganga veio um pouco depois, inicialmente como um projeto paralelo ao Nuts com letras em português, e logo se tornou prioridade. Estamos na ativa há 16 anos e lançamos 3 demos e 3 cds.
Para conferir a entrevista completa acesse:
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