Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu um novo texto em sua coluna no Yahoo!. Confira alguns trechos abaixo.
Os esportes radicais sempre tiveram uma relação bem estreita com a música, um som pra acompanhar uma sessão de skate ou curtir um DJ num campeonato de surf têm tudo a ver. Um influencia o outro e a relação sempre foi saudável. O X-Games, que é a olimpíada dos esportes radicais, mostra o quanto este segmento esportivo cresceu e o quanto é séria, e profissional, a dedicação dos atletas, produtores e patrocinadores. Num passado recente, os skatistas, por exemplo, nem atletas eram considerados. Eram sim, marginalizados e proibidos de praticarem o seu esporte em locais públicos.
Isso começou a mudar principalmente no começo da década de 80, quando verdadeiros monstros do esporte começaram a aparecer, trazendo cada vez mais admiradores para as piscinas vazias das mansões americanas, e quando bandas das garagens californianas começaram a usar o skate como inspiração para letras e sons. Sem dúvida a música foi o carro-chefe que ajudou o skate a se tornar um esporte popular no mundo inteiro.
Eu comecei a escutar bandas que falavam do skate quando entrei no Sepultura, no começo de 1987. Os irmãos Cavalera, principalmente o Iggor que praticava o skate em Belo Horizonte, curtiam muito bandas como D.R.I., Dead Kennedys e Suicidal Tendencies, ou ST. O ST é a banda que mais representa o skate music, não só nas letras e na maneira de tocar mas na maneira de se vestir e de viver também. Eles realmente eram parte daquela pequena tribo que começou com tudo.
Confira a matéria na íntegra no link abaixo.
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