22 de fevereiro de 2011

Tarja em Brasília: "Nightwish e talvez algumas surpresas"


Tarja Turunen concedeu uma entrevista ao site Rock BrasíliaConfira alguns trechos:
Você começou sua carreira na música clássica. Como foi a transição entre a música clássica e o heavy metal?
Levei vários anos até aprender a usar minha entonação clássica dentro do rock. Só depois de algumas turnês e centenas de shows foi que comecei a me sentir mais confortável com a minha voz. Até as gravações de voz no estúdio foram difíceis no começo. Depois me dei conta que a prática do canto clássico me ajudou muito a conquistar um jeito saudável de cantar, mesmo cantando rock. Eu sabia que fazer qualquer coisa errada poderia prejudicar minha voz, então quis continuar tendo aulas de canto, o que até hoje eu faço. Meus estudos de música clássica não terminaram porque entrei para o Nightwish e comecei a cantar metal. Continuei meu estudo clássico por vários anos depois disso.
Quais cuidados você tem com a sua voz?
Eu treino e ensaio diariamente. Também preciso manter uma condição física satisfatória, o que significa correr e nadar ou fazer yoga diariamente. Conheço meu corpo melhor que ninguém, porque cantar me fez ficar muito sensível às pequenas mudanças. Se for ficar gripada, por exemplo, posso sentir que vou ficar doente uma semana antes. Preciso me alimentar bem diariamente, beber muita água, dormir o suficiente todas as noites. Para ser uma cantora clássica você precisa considerar muitas coisas que geralmente as pessoas nem sequer pensam ou realmente não precisam pensar. Cantar é o meu estilo de vida. Precisei sacrificar algumas coisas para ter a voz que tenho, mas não me arrependo.
Você convidou o Kiko Loureiro (Angra) para gravar o disco com você. Significa que quer manter o metal vivo no disco?
Escolhi os músicos com quem trabalho por diferentes razões. O talento, a experiência, a personalidade, a habilidade. Se você olhar pra minha banda hoje, vai ver que existem músicos com diferentes experiências no mundo musical. Do pop, metal, rock, classic, etc. Minha música hoje é o que se houve nos discos, representa meu amor pela música. Hoje eu me sinto muito livre. Tenho liberdade de escolher as pessoas com quem quero trabalhar, livre para compor música que me toca, livre para ser eu mesma. Não preciso manter o heavy metal vivo nas minhas músicas só porque escolhi as pessoas com quem trabalho ou pelo fato de que as outras pessoas esperam que eu continue fazendo metal. Escolho as pessoas que gosto para trabalhar comigo e heavy metal é parte do meu gosto musical e paixão até hoje. Se você ler direito vai ver que é parte de tudo isso. Se você escutar meu disco, vai entender que não faço apenas metal, minha música abrange uma larga escala de elementos. É inspirada pelo rock, música clássica e heavy metal.
Quais são suas expectativas para o show em Brasília?
Estive em Brasília uma vez com minha banda e me lembro de algumas coisas da cidade. Lembro que fiquei deslumbrada com suas formas. Não tem muito em comum com as outras cidades brasileiras, é bem moderna. Visitei a embaixada da Finlândia, nadei sozinha na piscina no meio da noite, PELADA! Foi ótimo ver as estrelas…e torcer pra que ninguém me descobrisse lá! (risos). Ainda bem que não descobriram! Os fãs foram maravilhosos durante todos os shows que fiz no Brasil.
Para ler a entrevista completa, clique no link abaixo:
Fonte desta matéria: Rock Brasilia

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