16 de dezembro de 2010

Duff McKagan: sua opinião sobre a polêmica Vinil X CD


O ex-baixista do GUNS N’ ROSES e atual baixista do VELVET REVOLVER, DUFF MCKAGAN foi perguntado por um leitor de sua coluna que aparece no jornal norte-americano SeattleWeekly.com, qual sua opinião no debate analógico vs.Digital.
“Sim, bem, em uma carrada de maneiras, a música digital matou a porra do meu negócio,” respondeu Duff.
“Quando os CDs começaram a sair, eu tinha acabado de começar a fazer grana pra valer no GUNS N’ ROSES. Eu tinha o melhor toca discos e os melhores amplificadores e caixas que o dinheiro podia comprar e eu me lembro de SLASH  e eu indo a uma loja de CDs e Ventura Boulevard para comprar alguns CDs e alguns tocadores de CD. A loja tinha tudo, e eu lembro só de começar no ‘A’ e terminar no ‘Z’, enchendo um carrinho de compra inteiro enquanto basicamente re-estocava tudo que eu tinha em vinil.
“Parecia que era essa coisa de ponta, e que eu estava na crista da tecnologia… até que eu cheguei em casa e percebi que TUDO soava como merda comparado a meu vinil. Qualquer um que diga diferente deve estar tão acostumado a cada bit de uma faixa digital ser abusado, que o verdadeiro ‘espaço’ em uma canção deve soar estranho e talvez arcaico.
“Mas, na época, nós não nos damos conta que era apenas um jogo sendo jogado pelas grandes gravadoras para fazer com que SLASH  e eu fôssemos fisgados; recomprar TODOS os produtos deles! Multiplique isso por todo mundo nesse planeta, e você está falando em trilhões de dólares! O que os poderes das grandes gravadoras foram cegos ou gananciosos demais para perceber é que os computadores domésticos estavam tornando-se mais e mais populares, e que bits digitais poderiam ser enviados pra lá e pra cá entre usuários.
“O artista AINDA é quem está pagando o pato. Com o preço da gasolina tão alto, ninguém vendendo CDs, e preços de ingressos mais baratos EM TODO LUGAR, vai ser um milagre ter alguma outra escolha que não assistir a bandas locais por um tempo. Mas em Seattle, apesar de tudo, isso não é tão ruim!”.
Fonte desta matéria (em inglês): Site do Jornal Seattle Weekly

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