Quando anunciaram em 2009 que iriam se reunir para se apresentar no Japão para comemorar os 20 anos do álbum "Mr. Big", os integrantes do MR. BIG tiveram que conviver com perguntas e mais perguntas quanto a um novo álbum. O baixista Billy Sheehan explica como rolou a ideia de fazer um novo álbum.
“Nós apenas queríamos tocar”, salienta Sheehan. “Não pensamos a respeito de fazer um álbum, mas as pessoas continuavam nos perguntando ‘vocês estão compondo um novo álbum?’ repetidas vezes. Isso não pararia, e na verdade começou a ser irritante. Eu apenas disse ‘o quê você sabe? Nós apenas estamos tocando – não temos nenhum plano [de fazer um novo álbum]. Nós apenas queríamos ficar juntos, tocar e nos divertir. Se quisermos fazer um novo álbum – que facilmente podemos fazer – nós decidiremos’. No final da turnê, nosso empresário nos juntou e disse ‘caras o que vocês querem? Vocês querem fazer um álbum?’. Eu disse ‘eu gostaria de fazê-lo, mas eu não estou fazendo isso como fizemos os antigos álbuns; gostaria de fazer como fizemos o primeiro e o segundo álbum do MR. BIG, onde ficamos juntos num quarto e escrevemos as músicas juntos’. Foi divertido, agradável e todo mundo contribuiu. Todo mundo concordou, ao ponto de todos dizerem ‘Ok, vamos fazer um novo álbum’. não tivemos nenhuma intenção de fazer um novo álbum quando nos reunimos a primeira vez – apenas queríamos tocar. Uma vez que tocamos e foi agradável, então decidimos fazer um novo álbum.”
Dado o fato de que o último álbum de estúdio, “Actual Size”, do MR. BIG fora lançado em agosto de 2001, seria justo esperar um material mais pesado do quarteto: “Eles estão mais pesadas do que qualquer coisa que já fizemos”, assegura Sheehan. “É tão pesado quanto algumas das coisas que fizemos no ‘Bump Ahead’, certamente tão pesado quanto 'Daddy, Brother, Lover, Little Boy' e tão pesado quanto algumas das coisas no primeiro álbum. É legal, e há um grande impacto para ele. Eu não acho que há nada lá que não seja semelhante às outras músicas do MR. BIG, mas é diferente no que é novo e intenso. É uma sensação nova, e algumas pessoas que tivemos no estúdio até agora disseram que sentem como se fosse feito hoje. É um álbum muito moderno, não retrospectivo”.
Sheehan também avisa que o novo álbum terá baladas: “Tem algumas músicas lentas mas não tem nenhuma música como 'To Be With You', baladas acústicas. É um álbum muito pesado, e a balada que Eric fez – ele é um mestre nisso – é apenas uma bela obra da música, mas tem algum impacto também. É uma canção muito forte”.
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