O jornal The Charlotte Observer recentemente entrevistou Steven Adler, baterista original do GUNS N’ ROSES e atualmente no ADLER’S APPETITE. Confira um trecho da matéria.
The Charlotte Observer: É difícil se manter sóbrio quando você está tocando bateria?
Adler: Fica mais fácil. Dois meses atrás estávamos tocando na Filadélfia e eu quebrei um chimbau. Colocamos para vender na banca de merchandising. Um cara chegou e perguntou: “Quanto é?”. Eu disse: “100 dólares”, e o cara puxou uma pedra de cocaína. “Você aceitaria isso?”. A primeira coisa que me veio na cabeça foram as épocas ruins que tive com a droga. Eu disse: “Fique com isso aí. Eu quero os 100 paus.”
The Charlotte Observer: Quanto [material do] Guns N’ Roses o Adler’s Appetite toca?
Adler: Praticamente todo o “Appetite For Destruction”, e tudo de "Reckless Life" até "Civil War", a última música que eu gravei com eles. Se minhas preces funcionarem, Axl [Rose] e SLASH vão retomar sua amizade e nós vamos terminar o que começamos. Por 20 anos eu os culpei pelas minhas derrotas. Trabalhando com o Dr. Drew [N. do T.: médico especialista em recuperação de celebridades com problemas de drogas] eu me dei conta que eu que os decepcionei por ficar fora de controle.
The Charlotte Observer: O você acha que fez o “Appetite” ser tão especial?
Adler: Éramos almas gêmeas, por assim dizer. Como o Rush, Aerosmith, Queen, VAN HALEN com David Lee Roth. Até com Sammy Hagar. Ele era um meio-irmão alma gêmea. O GN’R no começo tocaria “Sweet Child” e toda a primeira fila seria de motoqueiros com roupas de couro. Eles estariam chorando e cantando. Isso era demais.
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