Tangerine Dream - Phaedra(1974)
Origem: Alemanha
Produtor: Edgar Froese
Formação Principal no Disco:
Edgar Froese – Christopher Franke – Peter Baumann
Estilo: Art Rock, Progressive Rock
Relacionados: Kraftwerk/Can/Soft Machine
Destaque: Phaedra
Melhor Posição na Billboard: 196o
Se você não curte New Age, culpe um sujeito chamado Edgar Froese, o feiticeiro por trás dos sintetizadores, clavinetas e moogs da mítica banda alemã Tangerine Dream. E culpe outro sujeito chamado Salvador Dalí. Pios foi pintor catalão e mestre do Surealismo quem fez a cabeça do músico a pónto dele abandonar os seus arremedos de folk rock sessentista e se tornar mais um dos agitadores culturais do começo dos anos 70 que decidiu misturar arte com música popular, a partir dos movimentos deflagrados pelo Krautrock, tão genial quanto hoje ligeiramente subestimado. Depois do encontro marcante com Dalí, Froese decidiu procurar na cena undergropund alemã outros músicos que estivessem sintonizados com a sua concepção estética em desembarfcar em mares nunca dantes navegados em matéria de viagens sonoras. Na sua formação mais singular (dentre tantas), Edgar, Steve Jolliffe, Klaus Schulze e Conrad Schnitzler fariam Phaedra, um marco da música eletrônica 7 no sentido de representar um passo a frente além do estilo entronizado pela escola do Krautrock, mais baseada no ritmo do que na reelaboração do rock progressivo e o space rock, contudo essencial e oniricamente instrumental. E um dos maiores êxitos comerciais do Tangerine Dream: profusões de sintetizadores emoldurados por evoluções de linhas de contrabaixo e guitarras mimetizando sons etéreos. Phaedra é uma longa improvisação emforma de concerto em quatro movimentos, cuja tônica reside num conúbio entre 'instrumentos' eletrônicos (como a utilização de osciladores para o registro de um tempo sonoro repetitivo como tape loops) e não-eletrônicos (a flauta de Peter Baumann, por exemplo).
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