11 de dezembro de 2009

Coronel Tom Parker, Peter Grant e outros empresários antológicos do rock





Existem casos na história do rock’n roll em que o empresário de uma banda de sucesso teve uma atuação tão importante que ganhou fama entre os fãs, sendo considerado por muitos como um membro obscuro do grupo. Assim como os músicos que administravam, tais profissionais acabaram ganhando também passagens controversas e polêmicas.


O primeiro grande exemplo deste tipo surgiu com Elvis Presley. Seu empresário, coronel Tom Parker, se transformou em um mito, e muito se fala sobre ele até hoje. Figura excêntrica, Parker é considerado um dos grandes responsáveis pelo sucesso de Elvis, que mesmo sem compor suas músicas se transformou em um ícone do rock graças a sua performance.

Para alguns, o empresário carrega a culpa de não permitir que o cantor se apresentasse fora dos EUA, sendo que as únicas vezes em que ele tocou fora do país foram durante cinco shows no Canadá. Foi ideia do empresário também que Elvis se alistasse ao exército americano.






Brian Epstein




“Quando eu os conheci, eles eram quatro rapazes mal vestidos tocando em um palco escuro”. Com esta frase, Brian Epstein descreveu a importância que teve como empresário da maior banda de todos os tempos, os Beatles.

Fato! Mesmo com o talento indiscutível dos quatro músicos de Liverpool, provavelmente os Beatles não teriam chegado aonde chegaram sem o trabalho de Epstein. Ele tirou o grupo do Cavern Club e investiu nele com um negócio de verdade, que mais tarde lhe renderia frutos ate então inimagináveis.

Mas por trás do homem bem-sucedido de negócios estava um homossexual enrustido com sérios problemas emocionais. Existe uma corrente que afirma que Epstein mantinha uma paixão por John Lennon, que, segundo boatos, teria sido retribuída pelo músico na viagem que fizeram sozinhos para a Espanha. Os dois sempre negaram, e John chegou até mesmo e entrar em uma pancadaria por causa desta história.

Hoje, a administração de Epstein é questionada, sendo ele acusado de fazer péssimos negócios para a banda, colocando-os para tocar em troca de mixarias e deixando-os sem controle sobre suas obras. Um fato é inquestionável! Foi a partir da morte do empresário que o grupo começou a se dissolver.

Peter Grant


Falando em empresários polêmicos e marcantes, Peter Grant, ou “G”, como era chamado pelos amigos, não pode ficar de fora. Ao lado de Jimmy Page, ele o grande mentor por trás do sucesso do Led Zeppelin, e considerado pela banda como um quinto integrante.

Grant conseguiu fazer com que a banda, que ainda era totalmente desconhecida, fechasse com a Atlantic Records um dos contratos mais lucrativos da história da música pop até então.

Alto e gordo, o empresário metia medo em muitos profissionais do show business da época, e foi um dos primeiros do ramo a não explorar seus artistas. Sob sua administração, o Led ficava com quase 90% dos lucros dos concertos que faziam. Com “G” era assim – ou era do seu jeito ou a banda não tocava. E naquela época, todos queriam que eles tocassem. Suas histórias envolvendo sexo e drogas também ficaram famosas.

Estes são apenas alguns casos de personagens que, mesmo sem tocar um acorde sequer, entraram para a história do rock’n roll.


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