Yes – The Yes Album (1971)
Origem: Inglaterra
Produtor: Eddie Offord / Yes
Formação Principal no Disco: Jon Anderson – Chris Squire – Bill Brufford – Steve Howe – Tony Kaye
Estilo: Progressive Rock
Relacionados: King Crimson; Genesis; Pink Floyd
Destaque: Clap
Melhor Posição na Billboard: 40º
Peter Banks, o cara que ‘batizou’ o Yes, começou a se sentir escanteado a partir do segundo disco da banda, Time And a Word. Ele achou que a decisão de utilizar uma orquestra de cordas no álbum lhe tirou o espaço — e Tony Kaye também achou que sua participação foi diminuindo nas sessões de gravação, mas protelou qualquer discussão, ao contrário de Kaye, que ficou magoado em ver que todas as partes de guitarra que ele havia elaborado e ensaiado foram substituídas pela orquestra. Logo após o lançamento do disco, Banks pediu demissão, por estar ligeiramente insatisfeito e ela foi aceita por Jon Anderson, que o acusava de fazer corpo mole no palco. Outras versões dão conta que, quando o Yes resolveu trocar de empresário, Roy Flynn, o guitarrista resolveu tomar as dores do antigo mecenas da trupe e não teve saída, a não ser ficar do lado de Flynn. Babados à parte, na dança das cadeiras ele acabou sendo substituído por Steve Howe. Howe que era (é) um multi-instrumentista, indo da guitarra até o mandolim, mudou a cara do Yes. Com ele, a parir dali, o quinteto passou a ensaiar exaustivamente entre o inverno e a primavera de 1970 o que seria o seu terceiro trabalho, o The Yes Album. Além do novo membro, a banda queria fazer um disco apenas com composições inéditas. Howe, que já era conhecido da banda, acabou sendo o piece de resistance de The Yes Album impondo, de forma peculiar, toda a sua excelência como guitarrista e violonista, em faixas como Your Is No Disgrace (que fez a cabeça de muita gente, inclusive aqui no Brasil, e quem conhece o Bixo da Seda sabe muito bem disso) —composição coletiva e uma das primeiras experiências do Yes em explorar canções longas (junto com Starship Trooper, que faz uma curiosa incursão dentro do que mais tarde seria rotulado como space rock). The Yes Album também seria o derradeiro de Tony Kaye com a banda, voltando depois de um longo hiato, nos anos 80. A despeito de sua participação impecável no disco com seu inexpugnável Hammond, por conta da dinâmica transição da sonoridade do Yes, a batata agora ia assar para Tony, que sai por ser refratário com relação à mudanças no uso de outras especialidades de teclado (como o moog, muito embora Tony use um nas sessões). Ele seria substituído em favor de Rick Wakeman — mas aí é outra história.
Faixas
1. "Yours Is No Disgrace" (Jon Anderson/Chris Squire/Steve Howe/Tony Kaye/Bill Bruford) — 9:41
2. "The Clap" (Steve Howe) — 3:17
* Gravada ao vivo no The Lyceum, Londres, no dia 17 de julho de 1970
3. "Starship Trooper" — 9:28
1. "Life Seeker" (Jon Anderson)
2. "Disillusion" (Chris Squire)
3. "Würm" (Steve Howe)
4. "I've Seen All Good People" — 6:55
1. "Your Move" (Jon Anderson)
2. "All Good People" (Chris Squire)
5. "A Venture" (Jon Anderson) — 3:18
6. "Perpetual Change" (Jon Anderson/Chris Squire) — 8:52
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