Título: Que Rock é esse?
Autor: Edgard Piccoli
Editora: Globo
Gênero: Rock/História/Música
Formato: 16,7 x 23,8
50 anos de muito rock´n´roll brasileiro
Da Jovem Guarda à Pitty, a evolução do rock
é abordada no melhor estilo almanaque.
O rock brasileiro já tem quase 50 anos de história. Para registrar e contextualizar as principais bandas nacionais, a Editora Globo e o canal de TV a cabo Multishow lançam Que rock é esse?. O projeto surgiu do programa homônimo de televisão apresentado por Beto Lee. Além de documentar a trajetória do rock até a atualidade, o livro traz análises e comentários de ícones do estilo musical no país, como Rita Lee, Nelson Motta, Lobão, Frejat, Samuel Rosa, Edgard Scandurra, Dinho Ouro Preto, Pitty, Fê Lemos, Evandro Mesquita, Gabriel o Pensador, Samuel Rosa e o jornalista Ricardo Cruz. A apresentação e os textos fictícios - que caracterizam as épocas referidas - ficam por conta de Edgar Piccoli.
No livro, o rock internacional serve como referência, posicionando o leitor nas tendências dos respectivos momentos históricos. Dividido em cinco partes (anos 1960, anos 1970, anos 1980, anos 1990 e anos 2000), Que rock é esse? traz uma linha do tempo para cada década. Nelas, constam os acontecimentos mais importantes da política, do cinema, da moda e da música.
Listas imprescindíveis para o conhecimento musical estão espalhadas ao longo da obra, como “Os 10 discos de rock internacional mais vendidos”, “As 10 músicas brasileiras de rock que bombaram na década”, “Os 10 shows internacionais mais importantes no Brasil”, entre outras. Pequenas listas com as gírias mais faladas também podem ser encontradas. Nada mais justo, já que a maioria das inovações visuais e orais tem sido proveniente da cena rock’n’roll.
Revelações de bastidores e análises sobre o panorama musical se intercalam, o que torna a leitura leve e, ao mesmo tempo, acrescenta muito à bagagem cultural do leitor. “E Ronnie [Von] disse: Estou lendo um livro chamado O império dos mutantes. Ganhamos o livro e achamos tão genial que passamos a ser Os Mutantes”, conta Rita Lee. “Talvez um dos grandes hinos da abertura política no Brasil tenha sido Inútil [A gente não sabemos escolher presidente, a gente não sabemos tomar conta da gente... Inútil, a gente somos inútil!]”, pondera Edgard Scandurra.
Rockabilly, heavy metal, punk rock, pop rock, emocore, indie rock. Da Jovem Guarda à Pitty foram cinco décadas de rock para todos os gostos e de todos os tipos. Essa história faz parte não só da música brasileira, mas também da identidade nacional.
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