17 de junho de 2011

99 Francos - 99 Francs - 2007l








O Octave é “o mestre do mundo”: Octave é um publicitário. Ele decide hoje o que nós vamos querer amanhã. Ele trabalha para a maior agência de publicidade do mundo: Ross & Witchcraft, conhecida como “A Ross”. Ele ganha muito dinheiro, relaciona-se com muitas mulheres e usa cocaína com frequência. No entanto apesar da vida boémia, o publicitário debate-se com o rumo que a sua vida está a tomar.
Mas dois eventos vão mudar a sua vida de forma drástica que vão corroborar as dúvidas existenciais que ele já tinha. O filme que desvenda os bastidores do mundo da publicidade.

 Direção: Jan Kounen

True: tem gente que gosta do seu café como gosta de Metal


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E para os puristas que não gostaram da versão em português...
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Legião Urbana: lado triste da história de Eduardo e Mônica


A sátira a seguir, de Rafinha Bastos, foi publicada no YouTube... :-)
Para quem não entendeu, o vídeo é uma referência ao viral a seguir da Vivo. :-)

Rock Progressivo: sobre a regressividade do gênero

Postado por Lucas Francis Ong


Amante do bom e velho rock progressivo, adoraria poder acompanhá-lo na cena atual. Mas a questão é: onde está o rock progressivo nos tempos atuais? Existir ele existe, mas qual a sua importância, qual a sua relevância? Por que essa impressão desoladora que remete ao clichê “nasci na época errada”?
Houve uma época na qual não apenas o rock, mas a música como um todo era mais valorizada. Não que hoje não seja, mas era uma valorização distinta, qualitativa. Em geral, parava-se para ouvir música, para degustar uma banda. Colocava-se o disco, apreciava-se a música com outro ouvido. A capa do álbum, o encarte, as letras, cada melodia, tudo podia ser utilizado, nada era descartável. Em um tempo sem as atuais redes de comunicação, podia-se apenas esperar ansiosamente a chegada de um álbum internacional, e comprar para ouvi-lo, após muito imaginar como seria. Por vezes, ouvia-se o álbum por um longo período sem ao menos tê-lo. Podia-se não apenas ficar surpreso com um álbum que era diferente do esperado, mas se decepcionar, quando a alta expectativa de um álbum que esteve na imaginação por tanto tempo, e de maneira tão intensa, não correspondia ao que era de fato ouvido.
De qualquer forma, o que eu ilustro é outro contato com a música, um contato muito mais cuidadoso, mais detalhista, onde nada escapa, e tudo pode ser utilizado. Era possível, muitas vezes, ter um álbum, enquanto expectativa, fantasia, sem ao menos tê-lo materialmente.
E ao ouvir a música, este mesmo cuidado permanecia. Nada escapava, e podia-se ouvir uma mesma música inúmeras vezes sem se cansar. Ainda mais após uma grande expectativa. A pouca disponibilidade e dificuldade de se adquirir novos álbuns e de se conhecer novas bandas, de certo modo, trazia uma vantagem, que era a alta valorização do que se fazia disponível. Cada informação do álbum, sua história, suas nuances, seus detalhes, seus erros, tudo era significativo e gerava interesse. E entre um lançamento e outro, havia um tempo livre fértil, que possibilitava este debruçar-se sobre a música de um modo demorado, interessado, e não apressado. E é neste cuidado diferencial que há a possibilidade do rock progressivo ser compreendido – e apreciado.
Quem gosta de rock progressivo não deve ter pressa. É uma música que ultrapassa a si mesma. Ela começa antes de começar e termina além de si. E é exatamente isto que a caracteriza como progressiva, e que os devotos apreciam. É uma música que não vai direto ao ponto, que não visa o fim, mas o meio, o caminho. O fechamento é um mero detalhe, se não nos atentarmos e apreciarmos tudo o que o precede. E geralmente é muita coisa. E não é a toa que geralmente temos músicas com longa duração, ou então uma música dividida em diversas faixas, tornando o álbum mais comercial e possibilitando um manuseio mais prático.
Este cuidado qualitativo, que uma vez fizera-se presente, hoje em dia parece estar cada vez mais raro. Amúsica não é mais ouvida, é consumida. Se antes predominava um cuidado qualitativo, hoje predomina um cuidado quantitativo. A facilidade e conveniência dos meios de comunicação virtuais possibilitam que entremos em contato com uma infinidade de músicas, bandas, estilos, movimentos. Em um mês podemos entrar em contato com mais música do que podemos ouvir durante uma vida. Perde-se muito com este modo de entrar em contato com a música. Todo aquele cuidado qualitativo passa a ser supérfluo. A música é baixada rapidamente, não há tempo para imaginar ou fantasiar como será. O que é possível imaginar e esperar de algo que estará em suas mãos em apenas poucos segundos? E mais, se eu procuro saber mais de cada música, como álbum de origem, banda, integrantes, história da banda e tudo que um dia já foi valorizado, eu deixo de ouvir mais músicas. A escolha nos tempos atuais é pela quantidade, e não pela qualidade. Em tempos onde a tecnologia é tão rápida e eficaz, o espaço em branco da expectativa de não se ter o álbum pretendido inexiste. Se antes o contato com cada álbum era significativo e único, já que cada álbum era de certa forma especial e tinha uma história, a alta oferta e facilidade de se adquirir uma quantidade incomensurável de músicas através da técnica virtual, nos tempos atuais, nos afasta de uma forma cuidadosa de ouvir música. Por fim, não escutamos música, mas consumimos, tamanha a velocidade e fugacidade. Quanto mais consumimos, menos ouvimos. Escutamos música de uma forma distanciada. Perpassamos por tanta coisa, mas quase nada nos chega de uma forma significativa. Parece que o pouco de ontem era muito mais do que o muito de hoje.
Com isto podemos responder à pergunta inicial: o rock progressivo passa a fazer parte da cena underground. Quem tem tempo de ouvir uma suíte de mais de 25min de modo distanciado e apressado? Mais fácil recorrer ao apelo pop de músicas rápidas, uniformes, e em geral com 3min de duração. A crise não é da música, mas chega a ela de modo arrebatador, e parece englobar todas as esferas da vida humana: o consumo de informações, o modo de educar, as relações humanas... e o contato com a música não é diferente. Vivemos numa avidez por músicas novas, por novos grupos, por novas bandas, por novos conceitos, e após descobrirmos, voltamos à busca sem o mínimo cuidado em explorar o recém-descoberto. O novo torna-se obsoleto rapidamente. Não é preciso conhecê-lo, basta descobri-lo. O descobrir implica conhecer? Talvez. Mas é um conhecer fugaz, distanciado, superficial. O meio, o caminho, é um mero detalhe dispensável. O fim que é o importante. Atualmente medimos a qualidade de algo por sua funcionalidade. E não podemos negar que uma música de 3min funciona melhor do que uma de 15min, considerando que o que é visado é o consumo, um cuidado quantitativo, e não um conhecer cuidadoso que apreende as nuances e os detalhes. Na geração do MP3, cada vez mais pessoas tem dificuldade de ouvir uma música inteira. O rock progressivo torna-se incompatível com a rapidez do mundo moderno.
Não é acaso que as grandes músicas deste estilo encontram-se inertes décadas atrás. Parecemos voltar no tempo ao ouvi-las. E de fato, se ouvimos com cuidado, com um ouvido que demora, que se aproxima da música, ouvimos música como antigamente. Voltamos no tempo realmente.“Nothing he's got he really needs
Twenty first century schizoid man”
Matéria original: Blog Além do Bla Blá Blá

Apocalipse: o fim do mundo (do Rock) em 1999

Por Lincoln Gonçalves


Profecias anunciavam que no ano de 2000 o mundo como nós conhecíamos chegaria ao fim. Infelizmente para nós Roqueiros essa profecia parece ter se concretizado. Pois o mundo do Rock n’ Roll nunca mais foi o mesmo desde que os saudosos anos 90 chegaram ao fim. Uma época de ouro para o estilo, onde mudanças definitivas ajudaram a levantar e ao mesmo tempo enterrar o Rock n’ Roll.
Os anos 90 começam com GUNS N’ ROSES e METALLICA em seu auge, como as maiores bandas de uma época. Em seguida surge de Seattle o movimento Grunge, com bandas como PEARL JAMALICE IN CHAINS e o trágico NIRVANA. O Punk Rock ganha um revival ensolarado vindo da Califórnia. O Britpop traz o velho Rock n’ Roll em roupagens modernas. Grandes álbuns são lançados, grandes turnês acontecem e novos nomes surgem. Com a cena renovada, até velhos dinossauros amadurecem sua pose e sonoridade dando fim à farofada dominante. E tudo isso inspira moleques a montarem bandas ou só viverem o estilo de vida Rock n’ Roll.
No Brasil acontece a segunda edição do Rock in Rio em Noventa e Um. Festivais gigantes como Hollywood Rock e Philips Monsters Of Rock trazem um turbilhão de grandes shows ao país. O Rock n’ Roll nacional finalmente ganha guitarras pesadas com o RAIMUNDOS. Também é quando surge ANGRASEPULTURA lança ROOTS, PLANET HEMP é preso pelo conteúdo de suas letras e as Rádios Rock têm o auge de sua popularidade. A MTV Brasil ainda valia à pena. Tínhamos na TV aberta o Programa Livre, onde bandas se apresentavam ao vivo sem se valer somente dos Hits Comerciais. Muita coisa ruim também rolava paralela a isso, mas mesmo assim o Rock n’ Roll era motivo de orgulho da juventude e terror de muitos pais.
Infelizmente com a popularização do som alternativo as coisas desviaram um pouco. Bandas fake começaram a ocupar espaço demasiado na mídia. O Rock n’ Roll sofria perdas irreparáveis: Bruce Dickinsondeixava o IRON MAIDEN, Kurt Cobain cometia suicídio, GUNS N’ ROSES se dissipava e METALLICA tentava se reinventar a cada novo lançamento. No Brasil os irmãos Cavalera se separam, o RAIMUNDOS lança “Só no Forévis” - seu maior sucesso comercial, que culminaria na saída do vocalista Rodolfo pouco tempo depois - e aquele charme dos anos 90 foi abrindo espaço para uma cena não muito interessante nos anos 2000.
A era do Nu Metal chegou e sumiu sem deixar saudades. As tais bandas tidas como “salvação do Rock”, na verdade só misturavam a sujeira do NIRVANA com o retorno as raízes feito pelo OASIS. Aliás, nenhuma delas salvou nada. O GREEN DAY inspirou o Emo e também mudou sua sonoridade, se tornando algo chato de ouvir. O retorno do GUNS N’ ROSES e a volta de Bruce Dickinson ao IRON MAIDEN seriam mais legais se ainda não tivessem acontecido. O Metal ficou insuportável, com a cena se inspirando nela mesma o tempo todo. Nada realmente novo surgiu e o que já existia foi perdendo espaço para bandas de qualidade questionável - muito devido à popularização da internet e o fim das grandes gravadoras. Uma luta que começou nos anos 90 e que culminou na queda do Rock n’ Roll.
Por nossa sorte o estilo é imortal. Seu espírito ainda ronda a juventude que há em cada um independente da idade. E espera o momento certo de renascer, fazendo sua chama arder com aquela intensidade há tempos perdida. Pois do Apocalipse em Mil Novecentos e Noventa e Nove, não sobrou muito.
Lista com 15 álbuns fundamentais dos Anos 90:
METALLICA- “Metallica”PEARL JAM- “Ten”GUNS N’ ROSES- “Use Your Illusion”RED HOT CHILI PEPPERS- “Blood Sugar Sex Magik”NIRVANA- “Nevermind”IRON MAIDEN- “Fear Of The Dark”RAGE AGAINST THE MACHINE – “Rage Against The Machine”AEROSMITH- “Get A Grip”GREEN DAY- “Dookie”THE OFFSPRING- “Smash”RANCID- “… And Out Come The Wolves”RAIMUNDOS- “Lavô Tá Novo”SEPULTURA- “Roots”ANGRA- “Holy Land”
AEROSMITH- “Nine Lives”

Iron melhor que Metallica? Bruce tem o direito de achar

Postado por Daniel Junior


Tudo que o Rock and Roll não é, é politicamente correto. Um dos motivos, inclusive, que ele está chato e repetitivo, é por ter perdido parte da sua personalidade. O rock é controverso, embora tenha uma postura que demonstre consciência e bom senso. Ele é um escândalo, irreverente, anárquico, rebelde, intenso. Jamais posará de bonito, de cheiroso, de macio.
Talvez seja por isso que Lady Gaga e seu jeito “põe-uma-melancia-na-cabeça-para-aparecer” chame tanta atenção dos roqueiros. A questão não é musical. É atitude, gana de se expor, por se expor, sem a pretensão de parecer messiânica ou líder de qualquer segmento que seja. Quando os dinossauros do rock avistam a cantora americana se lembram um pouco do barulho (além das guitarras) que causaram na sociedade, com seus escândalos, suas orgias e declarações.
Por isso, acho muito normal a declaração de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, para revista Metal Hammer. Leia:
“É preciso não ter medo. Vou me meter em problemas ao declarar que o Iron Maiden é melhor que o Metallica… mas é verdade! Eles podem ser maiores, vender mais ingressos e levar a classe média burguesa para seus shows, mas não são como nós e ponto final. Se vou me transformar em um babaca por dizer isso, vamos em frente” (tradução livre)
Não há nada mais convenientemente rock and roll do que achar que a sua banda é mais legal que a do vizinho. E Bruce quando espalha – via uma publicação de rock – que acha sua banda melhor que o Metallica(observado o contexto) não faz nada além do que defender seu time, seu reino, sua casa, sua arte. Não pode soar soberba e arrogante e nem deve ser interpretada como apenas como quem estipula a qualidade pelos critérios subjetivos que implicam a música.
A declaração de Bruce é coerente e absurdamente verdadeira se entendermos o que ele falou e sobre o que falou. Sob seu ponto de vista, pelo fato de ter alterado pouco sua trajetória musical, o Iron é uma banda melhor que a banda americana. É aquela velha conversa do conservadorismo de que falamos em alguns textos espalhados pela internet: há bandas que acham que por manterem a ‘velha’ fórmula (não deixa de ser uma receita) estão sendo mais fiéis aos seus fãs e portanto mais legítimas; outras preferem no meio do caminho experimentarem outras reações ao seu trabalho através das mudanças de abordagem musical. Ambas visões não devem ser desprezadas porque apresentam pontos de vistas de quem faz sua música.
Bruce pode achar que sua banda é melhor que o Metallica e o Bruce realmente precisa acreditar que sua banda é melhor não somente que o Metallica mas como de todas as bandas que ele mesmo conhece! Porque é assim que um integrante de uma banda de rock à moda antiga trata a si mesmo e outros companheiros de trajetória. O rock sempre foi conhecido por suas quizumbas globais e por suas brigasinternas. Quem não se lembra de Mustaine x Lars Ulrich, Blackmore x Gillan, Bruce x Harris, Axl x Slash, Max x Andreas… Em todos os anos – clássicos ou não – tivemos exemplos de tretas que simbolizaram não apenas brigas e declarações de todo o lado do ringue, como a rivalidade provocou essas mesmas bandas a fazerem discos FANTÁSTICOS. Ninguém apontou faca para ninguém e ninguém matou ninguém (embora alguns tenham ido para as vias de fato).
Portanto fica a contagem regressiva para resposta de um dos integrantes do Metallica, que podem ou não, continuarem essa treta que mantem o nome das duas bandas nos jornais (e olha, isso parece ser muito importante hoje). E podem até dar continuidade ao jogo de palavras com declarações mais fortes e ranzinzas, ‘elevando’ o nível da discussão.
Os fãs de rock só não podem esquecer uma coisa: este é um grande circo, nós somos o respeitável público. Deixem ele pegar fogo!
twitter do autor: @dcostajunior
twitter do site: @aliterasom
Matéria original: Aliterasom

John Denner: conheça o virtuoso de uma mão só!



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Qualquer pessoa que toque um instrumento almeja evoluir nos fundamentos, técnica e execução musical. E obcecados com isso, por muitas vezes menospreza-se a simples natureza inerente de ter-se todas (ou a maioria) de nossas funções naturais do corpo, e daí pra começar a reclamar da vida e de coisas IMPORTANTÌSSIMAS como a falta de apoio ao Heavy Metal nacional é um pulo. E é por isso que pode ser deveras inspirador testemunhar alguém superar as dificuldades e tirar algo bom de uma situação irrepreensivelmente adversa.
E eis que aparece JOHN DENNER, que nasceu sem a mão direita, mas desenhou um mecanismo improvisado de palhetagem que possibilitou que ele aprendesse a tocar guitarra. E o cara não simplesmente aprendeu a tocar – ele realmente ESMERILHA!
Sintam o drama:
Denner tocando ‘Eruption’ do Van Halen:
Saiba mais sobre Denner e assista a outros de seus vídeos no site do LoKaos Rock Show:

Hoje na história do rock no mundo - 17/06

[17/06/1972] Há 39 anos- Confusões e Entra/Sai de Bandas

McKernan faz o último show com o Grateful Dead

[17/06/1977] Há 34 anos- Momentos Inesquecíveis

Elton John faz show para estudantes vizinhos

[17/06/1980] Há 31 anos- Shows Históricos e Festivais

Led Zeppelin inicia turnê pela Europa

[17/06/1984] Há 27 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Bruce Springsteen lança Born In The USA



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