11 de julho de 2010

Hardware





Ar, comida e moradia de menos. Violência e radioatividade demais. Assim é o mundo do futuro. Dentro do seu apartamento, que é uma verdadeira fortaleza, a escultora Jill transforma o crânio de um robô numa obra de arte. Mas o crânio cibernético, pintado com a bandeira americana e encontrado no deserto por um andarilho, tem nome e função. Trata-se de Mark 13, arma secreta desenvolvida pelos militares para controlar a caótica situação do planeta. Durante a noite, Mark 13 usa seus poderes cibernéticos para se auto-reparar e cumprir uma programação diabólica: matar todos os seres humanos impiedosamente. Sozinha em seu apartamento, Jill enfrenta uma arma inteligente, resistente ao fogo e à prova de balas, capaz de perfurar o mais duro dos metais e de enxergar na mais negra escuridão.
Um taxista que é interpretado por Lemmy (do Mötorhead).

Orçamento: US$1.500.000 (estimado)
Títulos Alternativos: M.A.R.K. 13
Gênero: Ficção, Suspense, Terror
Duração: 93 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Palavras-Chaves: Escultura, Pós-apocalipse, Futuro, mais...
Produtora(s): Palace Pictures, British Screen Productions, British Satellite Broadcasting, Wicked Films

Diretor(es): Richard Stanley
Roteirista(s): Steve MacManus, Kevin O'Neill , Richard Stanley , Michael Fallon, Michael Apostolina
Elenco: Dylan McDermott, Stacey Travis, John Lynch , William Hootkins, Iggy Pop, Carl McCoy, Mark Northover, Paul McKenzie , Lemmy, Mac McDonald , Chris McHallem, Barbara Yu Ling, Oscar James, Arnold Lee, Susie Ng

Trilha Sonora

"No Flesh Shall Be Spared" (04:11)

"Good Morning Amerika" (00:41)
Interpretada por Iggy Pop

"The Order of Death"
Escrita por John Lydon, Keith Levene and Martin Atkins
Interpretada por Public Image Ltd.

"Reno's Reindeer Steaks" (00:09)

"Alligator Heart" (01:25)

"Everything Is Under Control" (02:38)

"Mark 13" (02:37)

"Jill Burning" (02:05)

"Silent Night" (00:50)

"A Message From Our Sponsors" (02:41)

"A Piece Of Pipe" (00:48)
Interpretada por Kaduta Massi With Lemmy

"Stigmata"
Escrita por Al Jourgensen
Interpretada por Ministry

"It's Horrible.. I Love It.. What Is It?" (02:51)

"Cockroach Tea" (02:45)

"Crucifixtion" (02:41)

"Hardware" (02:12)

"Rossini: Stabat Mater" (05:00)
Interpretada por The London Symphony Orchestra & Chorus

"The Ace of Spades"
Escrita por Lemmy (as Lemmy Kilmister), Eddie Clark & Phil Taylor
Interpretada por Motörhead

"Cold Metal"
Interpretada por Iggy Pop

"Bad Life"
Interpretada por Iggy Pop

capas que vão do mau gosto ao bizarro


No lado mais bizarro encontramos o single da banda americana Ariel Pink's Haunted Grafitti, da música "Round And Round". De um lado um beijo de língua num cachorro, do outro a vítima é um gato. vale salientar que o novo álbum do Ariel Pink "Before Today" é sensacional!


O duo canadense Crystal Castles apostou na morbidez ao colocar a foto da garota num cemitério ao lado da lápide da mãe. Alguém sabe a razão dessa capa? O disco é ótimo, mas a capa a princípio me desanimou.


A Peaches então pegou pesado em seu novo vinil de 10 polegadas chamado "Jonny" (é uma edição limitada 1.500 cópias), usando uma arte da artista plástica Cary Kwok, propriedade da Ash & Herald St Gallery, veja outros trabalhos da artista nesse link:
http://www.heraldst.com/artists/kwok/0409kwok/kwok02.html


E o premio de capa mais terrível e de mau gosto de 2010 vai pra "Night Work" do Scissor Sisters. Essa bunda não agradou! Mas o disco é bom!

Avenue Of Allies Music: selo alemão investindo no AOR

Os pequenos selos independentes da Europa tem a cada dia lançado para o mundo diversas bandas de altíssima qualidade e é cada vez mais comum vermos artistas de renome engajados aos mais diversificados projetos de expoentes do rock e do metal de diversas partes do mundo.

Esta soma de forças é com certeza um fenômeno cultural mas não é muito novidade e nem tão pouco acontece apenas nos dias de hoje. Se pararmos para ver que toda a indústria do rock pesado mundial sempre se sustentou na base de parcerias e mais pelo amor a música do que dos milhões reservados para artistas mais populares, que alcançam um público mais amplo, isto fica notório. É o boca à boca dos fças que levam estas estrelas, algumas vezes, ao estrelato absoluto.

Criado há pouco mais de 3 anos, o selo baseado na Alemanha Avenue Of Allies Music, liderado pelo seu produtor executivo/idealizador Gregor Klee, vem lançando alguns títulos muito interessantes que vão do AOR/Westcoast passando pelo hard-rock e até culminando com o metal. Neste ano de 2010, alguns destaques bem interessantes são creditados a Gregor e seu excelente e promissor selo musical. Os álbuns explodem de vários cantos da terra como: Itália, Suécia e Brasil!

Alguns deles são:

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SHINING LINE: Projeto formado pela dupla de italianos Pierpaolo 'Zorro' 11 e Amos Mont, bateria e baixo respectivamente. Esta dupla arregimentou uma verdadeira "Linha Brilhante" do metal europeu como convidados especiais em seu projeto de estréia. Alguns dos nomes são bastante conhecidos pelos apreciadores do gênero; Michael Voss, Michael Bormann, Robin Beck, Michael Shotton, Harry Hess, Phill Vincent entre outros. A qualidade das músicas compostas pela dupla de italianos, é de altíssimo nível e faz jus a grandes clássicos do gênero já interpretado por todos os artistas que compuseram a lineup em estúdio deste incrível e surpreendente projeto AOR. Um excelente álbum debut que faz você esperar pelo próximo ato destes talentos italianos.

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SVEN LARSSON: Para quem é fã de AOR/wescoast e conseqüentemente fã da banda sueca STREET TALK, sabe que estamos falando agora do guitarrista da banda. Sven, lançou seu primeiro álbum solo "Sunlight & Shadow" em 26 de março de 2010. O álbum contém músicas extremamente cativantes e fundidas às sonoridades que são peculiares no AOR, ou seja; muitas guitarras, timbres de teclados inspirados nos melhores pads dos anos 80, solos de guitarra super melódicos e cheios de feeling e baladas que trazem o álbum definitivamente para um ponto de vista "radiofônico", comercial porém com algumas influencias jazzisticas sem afetar as possibilidades rockeiras do play. Tudo isto, ainda, foi emoldurado por uma áurea de hard-rock super bem conduzido e produzido. Este álbum é um item imprescindível na prateleira do bom apreciador da música melódica européia.

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SKILL IN VEINS: Os debutantes italianos trazem na bagagem do seu primeiro play, uma sonoridade bastante rascante e pesada, que por vezes nos lembra a pegada hard-punk do SKID ROW dos tempos de "Youth Gonna Wild". Este álbum foi produzido por Alessandro Del Vecchio, também envolvido no projeto "Shining Line" e apresenta um time de primeira: Os vocais agudos e muito presentes de Gabriele Gozzi, as guitarras poderosas e claramente influenciadas pelo hard-rock dos anos 80 de Andrea 'Andream' Lanza, que é quem assina como compositor todo o material e na cozinha temos os excelentes Nik Mazzuconni (EDGE OF FOREVER & MOONSTONE PROJECT) e Francesco Jovino (U.D.O.). Mais um excelente lançamento e um promissor álbum debut.

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JOEY SUMMER: Este guitarrista, vocalista, compositor e produtor apaixonado pelo hard-rock/AOR datado dos mágicos anos 80, exporta do Brasil para o mundo um excelente hard-rock/AOR que por vezes chega soar hard'n heavy dentro do repertório de 11 faixas. Neste álbum, segundo de sua discografia solo e primeiro em inglês lançado na europa, o músico de descendência grega mas nascido no Brasil/Rio de Janeiro, apresenta um consistente e melódico trabalho que vem sendo muito bem criticado através de resenhas no mundo todo. O álbum conta com participações muito especiais do metal europeu como o tecladista/produtor do STREET TALK e BLOODBOUND Fredrik Bergh, do vocalista Goran Edman, mais conhecido pelo seu excelente trabalho junto ao guitarrista Yngwie J. Malmsteen mas também nas bandas STREET TALK e GLORY. Traz ainda o baixista da banda de hard-rock alemã JADED HEART Michael Muller além de músicas de Michael Bormann e do ex- EUROPE Kee Marcello. Joey Summer tem se destacado segundo a crítica especializada européia, desde que o álbum foi oficialmente lançado no dia 18 de junho de 2010, como um excelente vocalista e extremamente hábil compositor no gênero hard rock/AOR. Sem dúvida alguma o seu primeiro álbum internacional "Written On The Horizon", foi um excelente e promissor inicio para uma bem sucedida discografia que poderá levar o AOR/Hard melódico brasileiro ao apogeu europeu, de onde saem os mais qualificados álbuns do gênero no mundo.

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ANGELINE: "Confessions" é o nome deste excelente álbum lançado em 18 de maio de 2010. A banda foi fundada em 1987 e após o lançamento do mini-CD “Don’t Settle For Second Best” (1990) e do CD single “Rain”, a banda sueca vem agora com este maduro e bem concebido novo álbum. A lineup sofreu uma pequena alteração com a entrada de Jocke Nilsson - Vocals & Guitar substituindo o vocalista original Jörgen 'Sigge' Sigvardsson, falecido em 1995 por complicações decorridas de uma cirurgia vascular durante sua convalescença. Mas musicalmente a banda soa ainda mais coesa e com propriedade musical. Em "Confessions", os rapazes do "Angeline" apresentam um rock melódico de alto nível e com muita sobriedade e química. A produção, a cargo de Jocke Nilsson soa poderosa e grandiosa. Um álbum para os rockeiros melódicos de plantão de deleitarem. A banda conta ainda com os músicos: Janne Arkegren - Guitarras, Uffe Nilsson - Baixo e Tobbe Jonsson – bateria.

Estes são apenas alguns dos artistas expoentes lançados este ano. Mas definitivamente a música pesada tem muito a oferecer nos quatro cantos do globo. O Brasil também vem se destacando pelo número expressivo de artistas que estão sendo descobertos na europa por sua música de alta qualidade. Possivelmente estamos sendo avaliados por olhos atentos como o pais que está vendo este potencial europeu viabilizador de grandes álbuns, tal como os europeus vêem os EUA. Bandas como; Highest Dream, Auras, N.O.W. e Joey Summer, tem dado suas contribuições para mudar a impressão totalmente ligada ao samba que ainda possamos passar para o exterior. O Brasil também é celeiro de outros estilos musicais e mesmo dentro do metal, temos representado este ideal dignamente frente aos grandes nomes da cena mundial. Caminhos que já foram abertos no passado por bandas como: 

SEPULTURA, VIPER, Angra e DR.SIN. A dica para este ano é ficar de olho nos lançamentos do metal europeu e abrir a mente para os novos nomes que surgem prometendo uma próspera carreira no cenário mundial. Nunca se sabe de onde irá surgir os novos "papas" da música pesada. Quem sabe uma nova safra esta sendo gerada neste instante aqui mesmo, no Brasil?

Under Metal Fest 2010: tudo que você precisa saber

O Under Metal Fest 2010 - versão “Dia Mundial do Rock” - tem como objetivo apoiar e ajudar, por meio da música, instituições que necessitam de recursos da sociedade para manter seus projetos ativos.

No ano de 2010, nos dias 16 e 17 de julho, nossa campanha será em prol do Circo Laheto, situado ao lado do Estádio Serra Dourada, Goiânia - GO. Através da arte, o festival almeja arrecadar alimentos para a instituição que, há anos, auxilia jovens excluídos da convivência social saudável.

Por ser a primeira edição do festival, não são todos que conhecem o trabalho por completo. Isso faz o festival parecer um evento qualquer, mas há muito mais por trás de todo esse trabalho.

Além das atrações musicais bastante diversificadas (por sinal), o festival proporcionará ao público um workshop com um dos maiores guitarristas do Centro-Oeste, Luis Maldonalle. O Workshop / Master Class abordará técnica, improvisação e profissionalismo no underground.

Ademais, há um objetivo que permeará todas as edições vindouras do Under Metal Fest: Responsabilidade Social. A cada edição, o festival ajudará diferentes instituições de caridade, de acordo com suas necessidades. Tal trabalho será executado estrategicamente, mesclando palestras ministradas por personalidades gabaritadas do cenário underground. Os assuntos abordados serão sempre ligados à cultura underground e às instituições beneficiadas em cada edição.

16/07 - Sexta

Shows
00:10 - Lluvia Funebre (Chile) - www.myspace.com/lluviafunebre
23:20 - Heaven's Guardian (GO) - www.myspace.com/heavensguardianband
22:30 - Hypnotica (GO) - www.myspace.com/hypnoticabr
21:40 - Selvageria (GO) - www.youtube.com/selvageriainveins
20:50 - Alltorment (GO) - www.myspace.com/alltorment
20:00 - Skulls on Fire (GO) -

Palestras
17:20h - Murilo Ramos
Titulo: Relação entre músicos, bandas e o público de Goiânia.

16:40h - Fábio Sabbath
Título: Movimentos de Contra Cultura sob o ponto de vista Interdisciplinar.
Sub-título: Áreas de Humanidades (Sociologia, Geografia, História e Filosofia).

17/07 - Sábado

Shows
01:00 - Hibria (RS) - www.myspace.com/hibria
00:10 - Blazing Dog (DF) - www.myspace.com/blazingdog
23:20 - Deadly Curse (GO) - www.myspace.com/deadlycurse
22:30 - Ressonância Mórfica (GO) - www.myspace.com/ressonanciamorfica
21:40 - Dynahead (DF) - www.myspace.com/dynahead
20:50 - Rhevange (DF) - www.myspace.com/rhevange
20:00 - Reinforce (GO) - www.myspace.com/reinforcebr

Palestras
18:20h - Márcio Júnior
Titulo: Metal em Goiás: Mercado e Potencialidades.

18:00h - Bacural
Titulo: O Anarquismo e a História Política Brasileira no Incío do Século XX.

17:20h - Wander Segundo
Título: Conceitos e princípios do Underground.
Sub-título: Uma análise estético-política dos elementos subversivos do Rock contracultural.

Workshop
15:30 - Luiz Maldonalle - Workshop e Master Class de guitarra com Luis Maldonalle. Técnica, improvisação e profissionalismo no underground.

Serviço
Under Metal Fest 2010 - versão “Dia Mundial do Rock”.
Bandas: Hibria (RS), Lluvia Funebre (Chile), Skulls on Fire (GO), Heaven's Guardian (GO), Ressonância Mórfica (GO), Hypnotica
(GO), Selvageria (GO), Alltorment (GO), Blazing Dog (DF), Dynahead (DF), Deadly Curse (GO), Rhevange (DF), Reinforce (GO).
Palestras: Murilo Ramos, Márcio Júnior, Fábio Sabbath, Wander Segundo, Bacural.
Workshop: Luis Maldonalle

Data: 16 e 17/07/2010
Local: Estação Goiânia - Em frente a rodoviária.

Ingressos:**
Antecipados
1 dia: R$ 12,00 + 1kg* de alimento não perecível
2 dias: R$ 20,00 + 2kg* de alimento não perecível

*exceto sal e fubá

OBS: A DOAÇÃO DOS ALIMENTOS É OBRIGATÓRIA. A ENTREGA SERÁ APENAS NOS DIAS DO EVENTO.

Vendas:
Café Lumière - Bougainville
Kuka Bar - Jardim América
Woodstock Bar - Setor Oeste
Hocus Pocus - Centro
Under Metal - (62) 9226-0438 - 8578-5214 - 8185-2447 - 8456-8555

Haverá sorteio de vários brindes durante as palestras.

Praça de alimentação

Patrocínios:
Café Lumière

Apoio:
Clube do Design
Metal Militia
Slide & Cia
Jander Tattoo
Roadie Crew
OMB - GO
Israel Camisetas
Estação Goiânia

Realização:
Under Metal - www.undermetal.com.br

Contatos:
http://www.undermetalfest.com.br
fest@undermetal.com.br

Twitter:
http://www.twitter.com/gundermetal
Facebook:
http://www.facebook.com/undermetal
Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7463162448325084636

Fones:
Adriano - (62) 9226-0438 | (62) 8578-5214
Murilo - (62) 8456-8555 | (62) 8581-2447

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Press-release: Under Metal Press

Tierramystica: abrindo shows da banda alemã Scorpions

A banda gaucha TIERRAMYSTICA está confirmada para abertura dos shows do Scorpions nas cidades de Curitiba, Brasília e São Luis.

TIERRAMYSTICA foi formada em 2008, e segue a linha do Heavy Metal misturado com ritmos latinos e sopros andinos. A banda já dividiu o palco com várias bandas de peso como Angra, SEPULTURA, SYMPHONY X, PAUL DI’ANNO, EPICA, HANGAR, entre outras.
Para maiores detalhes entre no link a seguir.

Fonte desta matéria: A ilha do metal

Pearl Jam: Eddie Vedder convida fã para subir ao palco

O Pearl Jam  tocou no dia 9 de julho no festival "Bilbao BBK Live" na Espanha. O líder do grupo, Jam, Eddie Vedder, convidou um fã da platéia para participar da clássica "Daughter".
O setlist foi o seguinte:

1. Do The Evolution
2. Corduroy
3. Hail Hail
4. Why Go
5. The Fixer
6. Dissident
7. Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
8. Unthought Known
9. Even Flow
10. Arms Aloft (Joe Strummer & The Mescaleros cover)
11. Given To Fly
12. Comatose
13. Porch
14. Got Some
15. Amongst The Waves
16. Black
17. Rearviewmirror
18. Just Breathe
19. Daughter
20. Alive

Nota: Após "Just Breathe", Eddie Vedder pediu a multidão, se alguém queria cantar uma canção. Um fã chamado Daniel entrou no palco e cantou a música "Daughter", junto com a banda. Assista abaixo o fã cantando com a banda e outros vídeos do show na Espanha.

Fonte desta matéria: setlist.fm

Legião: Dado Villa-Lobos prestes a gravar novo CD

Dado Villa Lobos, guitarrista da extinta LEGIÃO URBANA, revelou ao blog "Desburocratizando" que começa a gravar neste mês o seu novo álbum solo que terá a produção de Kassin.

O guitarrista lançou seu primeiro álbum solo "Jardim de Cactus" lançado em CD e DVD na série "Mtv Apresenta" em 2005 e a versão de estúdio inicialmente era disponibilizada gratuitamente em seu site oficial mas em 2008 foi lançada em CD.

Fonte desta matéria: Blog Desburocratizando

Allman Brothers Band: transplante de Gregg cancela shows

O co-fundador do ALLMAN BROTHERS BAND, Gregg Allman, submeteu-se a um transplante de fígado, o que fez com que o veterano grupo se ausentasse do Festival Crossroads de Eric Clapton.

"Me sinto muito bem, considerando todas as coisas que aconteceram", disse o tecladista de 62 anos em comunicado. "Todos envolvidos aqui, meus médicos e enfermeiras no hospital e todos os fãs do Allman Brothers, todos tem sido ótimos... Tudo que posso dizer é 'obrigado.'"

Pouco após a hepatite ter sido diagnosticada, Allman contou para a Billboard que a doença "estava colocando-me dormente algumas vezes e se rastejava sobre mim. Eu estava esgotado. Tinha que dormir 10 ou 11 horas por dia para tocar duas ou três (horas). É uma daquelas coisas que te suga e te acompanha e você não sabe que tem isso".

Allman, que co-fundou o grupo em 1969 com o irmão Duane e os até hoje remanescentes membros originais Butch Trucks e Jai Johanny "Jaimoe" Johanson, contou que após iniciar o tratamento, passou a apreciar mais a vida. "Há pessoas que estarão lendo isso e possuam a doença sem saber. Tudo que é preciso é um exame de sangue. Se diagnosticar isso cedo, antes de ficar fatigado e cansado como eu fiquei, você acaba facilmente com a doença".

Ainda não há palavras no prognóstico de Allman ou quando a banda estaria pronta para tocar ao vivo novamente, embora ele tenha dito no comunicado: "Não posso esperar por voltar para estrada e fazer música com meus amigos." O grupo tocou em seu tradicional teatro New York City em março, e o Crossroads Festival era o único show no itinerário de verão. O guitarrista do Allman, Derek Trucks, irá cobrir a vaga no Crossroads com sua própria banda, ajudado por sua esposa Susan Tedeschi.

Fonte desta matéria (em inglês): Nightwatchershouseofrock

O rock progressivo e os bootlegs

Um dos prazeres que muitos fãs de progressivo possuem é de disponibilizar, baixar ou adquirir materiais inéditos e gravações de shows de suas bandas prog preferidas. É um hobby que ganha certo “charme” se pegarmos grupos antigos e com uma longa carreira musical, ou seja, com um aparentemente bem diversificado “acervo” de shows e apresentações. Aqui está um pouco da história dessa atividade dentro do rock progressivo.

Definição, origem e rápido histórico

Bootlegs (bootlegging, ligado ao ato da distribuição desse material) ou, segundo a classificação feita por fãs ligados ao Pink Floyd, “Roio” (“Record of Indeterminate Origin”), são gravações de áudio e vídeo feitas em apresentações de grupos e artistas por fãs ou por pessoas que de alguma forma quiseram registrar determinado concerto. Posteriormente, são distribuídos ou comercializados entre os fãs ou por consumidores em geral que desejam obter esse tipo de material. Inicialmente, o termo também era ligado a um material de estúdio não gravado ou a outros tipos de raridades, como apresentações em rádios ou em programas de TV, mas esse tipo de bootleg diminuiu vertiginosamente a partir da década de 90, à medida que os artistas disponibilizaram ou oficializaram esse tipo de material.

Não se deve confundir esse tipo de atividade com a pirataria ligada ao download e a gravações de discos oficiais de estúdio (pra quem era mais antigo, nas velhas fitas cassete e atualmente ligado a downloads em programas como Soulseek e E-mule), porém ambos se assemelham por serem um material que infringe os direitos autorais dos artistas, pois além de não-oficiais, os mesmos não recebem qualquer remuneração ou retorno com esse tipo de material.

A prática de gravações não autorizadas existiu desde os primórdios da indústria fonográfica, no final da década de 1870, mas somente tomou alguma forma muitas décadas depois, tendo seu “marco zero” em 1969, com o lançamento do que foi considerado o primeiro bootleg, ‘The great white wonder’, que registrava gravações inéditas do cantor Bob Dylan feitas oito anos antes. A partir daí, viu-se um vertiginoso crescimento desse tipo de atividade nos anos 70, tendo como alvo principal os grandes grupos da época como Rolling Stones, Led Zeppelin, Deep Purple e Pink Floyd, e que se estende até os dias de hoje.

“Registrando” o progressivo: em fita ou CD...

O processo de gravação de um bootleg (ou Roio) é relativamente simples. Caso consiga passar a segurança do show ou caso tenha seus contatos com a produção do mesmo, é só sentar em um local privilegiado com seu gravador ou filmadora (ou celular) e registrar a apresentação. Já em relação a conseguir material de estúdio inédito ou raro, apesar de mais difícil, às vezes a própria gravadora cede ou vaza esse tipo de material.

Os primeiros registros de bootlegs no rock progressivo datam do início dos anos 70. A qualidade das gravações nesses primeiros anos na maioria das vezes era sofrível. Isso era explicado pelos precários equipamentos de gravação utilizados (a fita cassete existia há apenas alguns anos antes, desde 1964), da inexperiência dos que tentavam registrar os shows e da agitação da platéia, que chegava às vezes a encobrir a musica tocada. Parte da solução foi encontrada no posicionamento estratégico (leia-se em frente ao palco) dos que registravam o show, ou “jeitinhos”, como de pegar a gravação diretamente da mesa de som (muitas vezes com a ajuda do engenheiro de som). Os bootlegs que registravam transmissões de rádio de shows ou de apresentações em estúdio possuíam na maioria das vezes melhor qualidade sonora, apesar de às vezes não serem tão raros ou valiosos quanto os registros feitos por gravações amadoras.

Entre a década de 70 até o inicio dos anos 90, a Itália, seguida pelo Japão, foi o país com maior numero de “gravadoras” que disponibilizaram registros de bootlegs ligados ao progressivo. Isso é explicado pelo considerável sucesso que o estilo fez no país por quase toda a década de 70 e por facilidades legais que permitiram ao país possuir um grande e rendoso mercado de gravações ilegais, que só sairia de cena com uma maior fiscalização do governo italiano e com o aparecimento da Internet. Deve-se citar aqui também a revista Hot Wacks, “bíblia” dos colecionadores de bootlegs (ligados ou não ao prog), que há cerca de trinta e cinco anos lista os principais lançamentos ligados a esse tipo de gravação.

Os dois grupos mais pirateados e com mais registros dentro do progressivo são o Pink Floyd e o Genesis. Ambas as bandas possuem uma impressionante quantidade de bootlegs lançados, chegando tranqüilamente talvez a algumas centenas. Muitos desses registros chegam a superar gravações oficiais, seja em qualidade, seja pela performance.

O Pink Floyd  teve talvez um dos casos ligados aos bootlegs mais conhecidos. No final de 1974, ainda rendendo com o sucesso do disco “Dark side Of the Moon”, foi lançado um disco pretensamente “novo” da banda, chamado “Brithish winter tour’ 74”, na verdade registrando um show do grupo em Londres na época. Entretanto, o interesse do publico em obter algum material inédito do grupo acabou fazendo com que esse disco não oficial tivesse uma grande procura, tendo as vendagens desse trabalho chegado ao surpreendente número de 50.000 cópias vendidas. A banda também foi uma das primeiras a ter um grupo dedicado à recuperação, restauração e disseminação de vídeos e gravações raras entre seus fãs, a Harvested, talvez uma das melhores e mais eficientes nesse sentido, até hoje em atividade no site www.harvested.org.

O Genesis atualmente é o que mais possui grupos ligados à remasterização e à distribuição de material relacionado à banda. Entre vários grupos, podem ser citados o Hogweed, Fade, Burp e o I4detail, todos gratuitos, ligados a um sistema de troca ou de “videira” (onde a pessoa recebe certo material e tem que distribuí-lo para um número determinado de pessoas).

Outras bandas que receberam forte atenção dos “bootlegers” foram o Yes, Camel, Rush, Van Der Graaf Generator (nesse caso principalmente na Itália), King Crimson, Tangerine Dream, Kraftwerk, Marillion, entre outros. No campo vanguardista, cita-se um bom número de registros de grupos ícones dessa vertente como o Soft Machine, Henry Cow, Can, Magma e, dos grupos mais recentes, o Sleepytime Gorilla Museum.

Nos anos 90, com o advento de gravadores digitais, esses registros melhoraram consideravelmente de qualidade. Isso pode ser percebido tanto em gravações ligados aos medalhões do estilo como em grupos mais obscuros ou aos ligados a vertentes como o post rock ou ao metal progressivo. Outra mudança foi a substituição da comercialização desse tipo de material por sistemas de trocas ou do download dessas gravações na Internet.

... e em filme e vídeo

Os registros amadores de shows e apresentações em imagem tiveram um caráter mais problemático, devido aos equipamentos comumente utilizados e pela falta de mobilidade que muitas dessas apresentações apresentavam, onde muitas vezes longe do palco e com apenas uma câmera filmando, às vezes um tanto monótonos. Com o surgimento do filme e câmeras portáteis em 8 mm a partir de 1965, a qualidade de alguns desses registros ficou um pouco melhor quando comparada às de máquinas mais antigas, mas continuaram com os mesmos problemas de suas antecessoras, no sentido de terem uma cor não tão nítida e de muitas vezes só poderem gravar a imagem e não o som.

Entretanto, alguns desses registros são peças valiosas de um período em que a maioria das bandas progressivas, por diferentes motivos, não se preocuparam em registrar suas apresentações na primeira metade dos anos 70. O Gentle Giant entre 1970-72, o Pink Floyd entre 1974-77, as turnês dos álbuns “Thick as a brick” (em 1972) e “A passion play” (em 1973) do Jethro Tull e a turnê do Genesis do álbum “The lamb lies down on Broadway” entre 1974-75 praticamente têm todas as suas imagens capturadas somente nessas gravações amadoras.

Outra fonte em vídeo dessa época são alguns programas de TV que deram algum espaço para o progressivo, como, por exemplo, os programas Beat Club, Rockpalast (ambos na Alemanha) e o Pop Show (Bélgica) e de emissoras como a ORTF (França), a BBC (Inglaterra) e de algumas emissoras espaças nos Estados Unidos que exibiram apresentações de alguns grupos ligados ao rock progressivo.

A partir dos anos 80, com o surgimento de novos tipos de filmadoras e com a consolidação da fita VHS, esses registros melhoraram de qualidade e as apresentações passaram a ser registradas muitas vezes na íntegra. Porém, com os grupos prog decidindo registrar em vídeo suas apresentações, o nível de raridade desse tipo de registro caiu consideravelmente, apesar de ser ainda de grande valor para os fãs. O Pink Floyd (de uma forma um tanto irônica) e o Gentle Giant, em seus lançamentos recentes em DVD, usaram esse tipo de material em seus bônus.

Opiniões e (re)ações

A opinião dos músicos progressivos em relação às gravações ilegais de shows, de forma um tanto óbvia, se dividem entre aqueles que são contra e os que, apesar de não serem necessariamente a favor, não vêem problemas nesse tipo de atividade.

Na primeira corrente, temos exemplos de músicos como Carl Palmer, Steve Hackett, Bill Bruford e, principalmente, Robert Fripp, que desaprovam veementemente essa prática, chegando a tentar criar movimentos (mal sucedidos) com o intuito de coibir essa atividade. Do lado dos “despreocupados”, temos, por exemplo, Roger Waters e David Gilmour do Pink Floyd, que chegaram a dizer que viam essa prática como um “hobby saudável” e bandas como Genesis, Yes e Van Der Graaf Generator, que se não apoiavam a prática, também não fizeram grande oposição à mesma.

Algumas iniciativas isoladas foram feitas direta ou indiretamente para coibir esse tipo de atividade. Robert Fripp, por exemplo, além de disponibilizar vários box-sets com gravações ao vivo do King Crimson, fundou junto com sua gravadora Discipline Global Mobile, em 1998, o King Crimson Collectors Club, uma espécie de “clube” em que os sócios, a partir de uma taxa, ganhavam CDs com gravações ao vivo do grupo. Com o baixo retorno oferecido, o KCCC entrou em recesso, sendo que as gravações são oferecidas agora virtualmente, e se pode obter determinado show em formato MP3 ou em FLAC. O Marillion também fez algo parecido, com o Front Row Club, disponibilizando material ao vivo da banda tanto da fase Fish quanto Hogarth, mas que lentamente está transferindo seus serviços para os downloads dessas gravações em formatos digitais.

Já o Dream Theater fez iniciativa semelhante, e aqui mais bem sucedida, oficializando e comercializando gravações originais de shows ou de faixas não oficiais em estúdio pela sua gravadora, a Ytsejam records. O Camel também foi outro grupo que chegou a oficializar alguns registros em áudio e vídeo de seus shows, postura seguida por bandas como o Godspeed You! Black Emperor, que disponibilizou um site para o download de gravações ao vivo da banda.

O grupo Emerson Lake & Palmer, por outro lado, teve uma interessante e até mesmo criativa iniciativa. Entre 2001 e 2006, o trio lançou quatro caixas oficializando bootlegs do grupo, usando a mesma capa e nome com que esse material era comercializado quando era não oficial. Essas caixas obtiveram um relativo retorno comercial. Já Frank Zappa nesse sentido radicalizou, oficializando no início dos anos 90 todos os botlegs lançados sobre sua carreira.

Entretanto, outros casos de “oficialização” de material inédito nem sempre saem de uma forma eficiente. O exemplo mais gritante foi o lançamento do duo alemão Neu! dos tenebrosos “Neu live 72” (na verdade um registro precário de um ensaio da banda) e "Neu! IV" (fracas sobras de estúdio de gravações do grupo na década de 80), feitos na verdade para cumprir lacunas contratuais de um dos membros do grupo (Klaus Dinger, que faleceu este ano) com sua antiga gravadora. Esses discos enterraram de vez a possibilidade de alguma reunião ao grupo e fez com que os antigos membros quase se acionassem judicialmente. Outros casos parecidos ocorreram na Itália, com lançamentos duvidosos ligados a grupos como Area e Museo Rosembach.

Mas a prática de adquirir ou de gravar shows e apresentações de nossos grupos favoritos, independente do formato ou do suporte dessas gravações, sempre vai fazer parte da cultura musical dos fãs de rock progressivo (e de outros estilos também). No meu caso, tenho até alguns bons títulos aqui em casa (ehehehe...).

Em relação à cena brasileira, infelizmente a busca de material inédito se mistura também ao de material oficial, em que até alguns lançamentos oficiais foram e são prejudicados por diversos e diferentes fatores do nosso problemático meio musical e de seu mal cuidado acervo.

10 bootlegs recomendados de rock progressivo

Yes – “Not fragile” (São Francisco, 10/03/1972)
Genesis – “Fade004” (Montreal, Canadá, 21/04/1974)
Tangerine Dream – Live! Improvised! (Rheims, Alemanha, 09/12/1974)
Pink Floyd – Plays the animals (Oakland, California, 09/05/1977)
Henry Cow – Live in Amsterdam (Holanda, 16/12/1977)
Marillion – Hammersmith Odeon (Londres, 18/01/1988)
Rush – It’s all about music (Boston, 11/09/1996)
Camel – Live at São Paulo (28/03/2001)
Opeth – Providence (Rhode Island, Estados Unidos, 18/07/2003)
Tortoise – Live in Chicago (28/11/2003)

Leitura recomendada

“Bootleg! The rise & fall of the secret recording industry” (2004), de Clinton Heylin.

Por Roberto Lopes

Fonte:Whiplash

Capas de álbuns: algumas curiosidades e histórias




O NME publicou uma galeria com diversas reproduções e comentários - alguns curiosos - sobre diversas capas de álbuns, veja abaixo algumas delas:


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THE STROKES, "Is This It".
As curvas que você vê na capa desse álbum pertencem a, até então, namorada do designer de capas Colin Lane. Porém, só indies CDFs de verdade saberão que a contracapa mostra o viaduto West 39th sobre a Dyer Avenue, em Nova Iorque, enquanto a banda aparece vinda do Lincoln Tunnel.

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THE CLASH, ‘The Clash’.
Filmado em um beco em frente à porta do local de ensaio da banda, ‘Rehearsal Rehearsals’, no estaleiro ferroviário de Camden Market, Londres, a capa tem um membro da banda faltando. O baterista Terry Chimes, que já tinha decidido sair da banda, optou por ficar de fora da foto.

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U2, ‘The Joshua Tree’.
O U2 viajou pelo deserto da Califórnia à procura do cenário perfeito para fotografar antes de resolverem que seria em uma árvore solitária no Parque Nacional de Joshua Tree. Embora a foto tenha sido tirada em Zabriskie Point no Parque Nacional de Death Valley, o fotógrafo Anton Corbijn conseguiu transmitir aquilo que imaginava, que era “o homem e o meio ambiente, irlandeses na América”. Ou qualquer coisa parecida.

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BEASTIE BOYS, ‘Paul’s Boutique’.
Os Beastie Boys fizeram com que um letreiro escrito Paul’s Boutique fosse colocado do lado da loja Lee’s Sportwear na rua 99 Rivington, em Nova Iorque, para a foto da capa, já que a loja real de roupas masculinas, da qual tiveram a ideia para o nome do álbum, não existia mais. De 2004 a 2007, o endereço foi a casa de uma restaurante também chamado Paul’s Boutique, nome dado em homenagem ao álbum homônimo da banda.

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THE VERVE, ‘Urban Hymns’.
O vocalista da banda, Richard Ashcroft, queria que as pessoas apenas ouvissem o disco – então, fez a capa de forma mais comum possível. Assim, foi feita a foto dos integrantes da banda sentados no Parque Richmond, em Londres, olhando como se estivessem entediados.

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STEREOPHONICS, ‘Performance And Cocktails’.
Foi pago a uma modelo de 23 anos £75 para tirar a foto da capa em um campo de futebol sob o viaduto Westway Flyover, em Notting Hill, Londres. Aparentemente, o olhar longínquo da modelo foi resultado de uma bebedeira na noite anterior. A foto foi feita por Scarlet Page, filha do guitarrista Jimmy Page.

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THE KILLERS, ‘Sam’s Town.
O fotógrafo Anton Corbijn descreve os componentes dessa foto como “elementos das glórias de outrora”. Com um olhar meio “cigano chic”, ele fotografou a modelo Felice LaZae no deserto de Nevada, perto de Las Vegas, junto com um carneiro selvagem, animal típico da região.

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NIRVANA, ‘Nervermind’.
A foto foi tirado por Kirk Weddle em uma escola de natação em Pasadena, Califórnia. Foram fotografados vários bebês, mas o “nadador de primeira viajem”, Spencer Elden, foi o escolhido. Seus pais receberam $20 pela foto. Elden, que agora tem 18 anos, diz: “é meio assustador saber que fui visto pelado por muitas pessoas. Sinto-me como se fosse a maior estrela pornô do mundo”.

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THE EAGLES, ‘Hotel California’.
O fotógrafo David Alexander teve que ficar em um guindaste sobre o tráfego na hora do rush da Sunset Boulevard para conseguir capturar o visual lúgubre do Beverly Hills Hotel, Los Angeles. Se a banda soubesse que o álbum seria um dos mais vendidos de todos os tempos, com certeza teriam feito um trabalho melhor para a capa.

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BLACK SABBATH, ‘Black Sabbath’.
Provavelmente, o retrato artístico do moinho Mapledurham, no Rio Tamisa, em Oxfordshire, não era assustador o bastante para a imagem do Black Sabbath, porque foi adicionada uma cruz invertida na parte interna do encarte. A banda se opôs à escolha da cruz invertida por achar que isso só aumentaria a sua fama de ‘satanista’. E eles se incomodaram com isso por que...?

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BOB DYLAN, ‘The Freewheelin’ Bob Dylan’.
Tirada do fim da Jones Street com a West 4th, em Nova Iorque, Dylan e sua namorada Suze Rotolo, posaram para a foto a poucos metros de seu apartamento. Suze viu o trabalho da capa como “culturalmente marcante e de muita sensibilidade e espontaneidade”, ou o que quer que isso signifique.

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PINK FLOYD, ‘Animals’.
A banda decidiu colocar um balão em formato de porco (chamado Algie) flutuar sobre a Usina de Força Battersea para a capa do álbum que tinha como tema as fazendas de animais. Ironicamente, Algie rompeu as amarras e saiu voando, causando um caos no tráfego aéreo. Quando, finalmente, aterrisou em Kent, o balão foi encontrado por um fazendeiro furioso que disse que o gás hélio do balão assustou suas vacas.

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R.E.M., ‘Murmur’.
A contracapa do álbum de estréia do R.E.M. salvou da demolição em 2005 o Athens’ Trail Creek, no Parque Dudley. A estrada de ferro retratada no álbum ainda é uma atração turística bem popular, desde que os fãs do R.E.M. convenceram o município a comprar as terras dos proprietários do terreno.

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THE CRANBERRIES, ‘Bury The Hatcher’.
O designer gráfico Storm Thorgerson lutou com neve fora de época e um olho mecânico temperamental para criar a capa do quarto álbum do quarteto irlandês em Monument Valley, Arizona. O resultado foi tão perturbador quanto horrível.

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OASIS, ‘(What’s The Story) Morning Glory?’.
Brian Cannon, diretor artístico da banda, e o DJ Sean Rowley andavam pela Berwick Street, no Soho, Londres, mais conhecida por suas lojas de discos independentes, muitas das quais já fecharam. A foto teve que ser feita nas primeiras horas do dia para evitar o excesso de pedestres nas ruas.

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ECHO & THE BUNNYMEN, ‘Ocean Rain’.
Para continuar seguindo a mesma linha dos três primeiros álbuns, Brian Griffin fotografou a banda em um barco a remo dentro das cavernas Carnglaze, Liskeard, Cornwall. O design foi ligeiramente alterado para o relançamento do ‘Ocean Rain’, em 2003. Foram incluídas fotos e um livreto escrito pelo jornalista de música Max Bell.

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RAGE AGAINST THE MACHINE, ‘Rage Against The Machine’.
Ressaltando a mensagem anti-autoritária do álbum, Rage usou uma foto conhecida de Thích Quảng Đức, monge Budista Vietnamita Mahayana que ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra a perseguição aos budistas em 1963.

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THE DOORS, ’Strange Days'.
Tirada na Sniffen Court, East 36th Street, Nova Iorque, o fotografo Joel Brodsky escolheu um tema circense para a capa. Um desafio e tanto, visto que todos os circos estavam fora da cidade em turnê de verão. Só conseguiram encontrar acrobatas, o malabarista teve que ser o assistente do Brodsky, o trompetista foi um motorista de táxi e o fortão era um segurança.

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ERIC CLAPTON, ‘461 Ocean Boulevard’.
Por incrível que pareça, a foto foi tirada – vejam só – na 461 Ocean Boulevard, Golden Beach, Miami, onde Clapton morava até então.

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COUNTING CROWNS, ‘Saturday Nights & Sunday Mornings’.
O lançamento desse álbum foi adiado por quatro meses, enquanto a banda pensava em uma capa adequada para o álbum. O porquê deles terem optado por uma foto do Empire State em um dia de chuva é um mistério.

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LED ZEPPELIN, ‘Physical Graffiti’.
Para que a ideia do designer Peter Corriston desse certo, St Mark’s Place, em Nova Iorque, tinha que ser digitalmente reduzida de cinco, para quatro andares, cabendo assim, no enquadramento da capa. Janelas foram cortadas da capa exterior, de modo que várias fotos do encarte pudessem aparecer através da capa, incluindo fotos de Robert Plant e Richard Cole.

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JOY DIVISION, ‘Closer’.
A imagem da tumba da família Appiani em Génova, na Itália, parecia como uma mensagem do além para os fãs do Joy Division. Pouco antes do lançamento do álbum ‘Closer’, o vocalista da banda se suicidou. O disco revela um pouco da mente angustiada de Curtis durante seu ápice depressivo.

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OASIS, ‘Standing On The Shoulder Of Giants’.
A fotografia do horizonte de Nova Iorque é uma mistura de diferentes imagens tiradas de cima do telhado do Rockfeller Center, durante um período de 18 horas. O fotógrafo queria que as pessoas olhassem para a capa e não pudessem saber a que hora do dia a foto se referia.

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PINK FLOYD, ‘Wish You Were Here’.
Tirada nos Estúdios Warner, em Los Angeles, o tema da capa quis mostrar a ideia de que as pessoas escondem seus sentimentos verdadeiros por medo de se sentirem vulneráveis. Na primeira tentativa, o vento soprava na direção contrária, fazendo com que o dublê de bigode se queimasse.



THE BEATLES, ‘Please, Please Me’.
A foto da capa foi tirada do lado de fora dos Estúdios EMI, no London’s Manchester Square, em 1963. Uma atualização dessa foto foi feita para a capa do disco ‘Get Back’, para mostrar a evolução do visual da banda que foi de “rapazes certinhos” até “hippies barbudos”. Mas as fotos não foram usadas até 1973, quando se tornaram a capa das coletâneas ‘1962-1966’ e ‘1976-1970’.

Fonte desta matéria (em inglês): New Music Express

Discos Marcantes do Pink Floyd V




The Wall é um álbum conceptual da banda inglesa  de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 1979. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame

Aclamado por críticos e fãs como um dos melhores álbuns dos Pink Floyd (juntamente com Dark Side of the Moon e Wish You Were Here), é conhecido como sendo um clássico do rock, e as suas canções inspiraram muitos dos músicos rock contemporâneos.


Álbum de estúdio por Pink Floyd

Lançado em     Reino Unido 30 de Novembro de 1979
Estados Unidos 8 de Dezembro de 1979
Gravado em     Abril - Novembro de 1979
Gênero(s)     Ópera rock, rock progressivo
Duração     39:19 (Disco 1),42:01 (Disco 2) - 81:20 (Total)
Formato     LP,K7,CD
Gravadora(s)     Reino Unido Harvest Records
Estados Unidos Columbia(1979)/Capitol(1994)
Produção     Bob Ezrin, David Gilmour, James Guthrie e Roger Waters

Descrição

A inspiração de Roger Waters para a criação do álbum apareceu-lhe durante um concerto da digressão de Animals em 1977. Em Montreal, Quebec, Waters cuspiu na cara de um fã que estava a ter um comportamento perturbador. De imediato, repugnado com o acto que tinha cometido, surgiu-lhe a ideia de construir um muro entre si e o público, ideia essa desenvolvida mais tarde para a produção de "The Wall".

O álbum foi galardoado com platina 23 vezes e é o 3º álbum mais vendido de sempre nos Estados Unidos e chegou a Nº 1 nas tabelas da Billboard em 1980. "The Wall" foi reeditado em CD em 1994 no Reino Unido e em 1997 no resto do mundo. No ano 2000, por ocasião do 20º aniversário do seu lançamento, foi novamente reeditado.

Em 1998 os leitores da Q magazine votaram em The Wall como o 65º melhor álbum de todos os tempos e em uma enquete similar em 2003, leitores da Rolling Stone o escolheram como o 87º melhor álbum de todos os tempos.

 História

O conceito do álbum, tal como a maioria das músicas, pertence a Roger Waters. A história retrata em ficção a vida de um anti-herói ("Pink") que é martelado e espancado pela sociedade desde os primeiros dias da sua vida: sufocado pela mãe, oprimido na escola, ele constrói um muro em sua consciência para isolá-lo da sociedade, e refugia-se num mundo de fantasia que criou para si. Durante uma alucinação provocada pela droga, Pink transforma-se num ditador fascista apenas para que a sua consciência rebelde o ponha em tribunal, onde seu juiz interior ordena-lhe que mande abaixo o seu próprio muro e se abra para o mundo exterior.

 Álbum

Durante as gravações, Richard Wright foi despedido da banda, mas continuou tocando nos concertos ao vivo como um músico pago.

O álbum foi gravado em quatro estúdios. Um em Nova Iorque (CBS Studios), um em Los Angeles (Producers Workshop) onde o álbum também foi mixado e dois no sul da França (Super Bear and Miravel). As mudanças de um estúdio para outro foram resultado de problemas financeiros da banda, problemas estes que acabaram por influenciar a produção da obra. Na época, o executivo da banda Norton Warburg gastou milhões em dinheiro recolhido pela banda em 1973 e 1977 e abandonou a banda quase falida. Por isso eles tiveram que gravar na França.

Por todo o mundo o álbum produziu uma série de singles de sucesso, incluindo: The Happiest Days of Our Lives, Another Brick In The Wall (Parte II), Mother, Empty Spaces, Young Lust e Comfortably Numb.

Para Another Brick in the Wall (Parte II), o Pink Floyd precisava de um grupo coral estudantil, eles então foram até Alun Renshaw, professor da Islington Green School, que ficava perto da Britannia Row Studios. Chegaram no meio de uma aula e fizeram o convite. O coro foi gravar, mas impedidos de escutar o resto da música depois de cantarem, o que os decepcionou, já que eles gostariam de ouvir o solo de Gilmour. A voz do grupo coral foi sobreposta doze vezes para dar a impressão que havia mais gente cantando. Apesar do colégio receber um pagamento de mil libras, não houve operações contratuais para royalties. Pela lei de copyright de 1996, o coro ficou elegível a ganhar royalities. Os alunos foram reunidos por um site da internet e processaram a banda. Especialistas dizem que cada aluno ganhou o equivalente a quinhentas libras e uma cópia do disco The Wall.

 Concertos

Os Pink Floyd apenas tocaram The Wall em concerto em Nova Iorque, Los Angeles, Londres, e Dortmund.

As atuações incluíam pequenos filmes animados de Gerald Scarfe projetados em uma área circular atrás de um muro gigante construído para o show. Também havia gigantescas marionetes dos desenhos.

Os grandes palcos dos espectáculos exigiam enormes equipamentos (incluindo guindastes) e custavam muito dinheiro. Por isso a banda perdeu muito dinheiro na realização dos espectáculos, à exceção de Wright, que entretanto tinha sido contratado para os espectáculos.

 Filme

    Ver artigo principal: The Wall (filme)

Uma versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal. O filme conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Abusado na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se numa estrela de rock, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada pelas drogas, imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.

O filme tem muito poucos diálogos, a maior parte sem consequências. A história é contada através da banda (trilha) sonora, a qual reflecte os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a acção.

O filme gira fortemente à volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters (que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial) com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas,revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna.Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação a modernidade e o consumismo.

Roger Waters disse na Rádio Australiana em 1988 que estava um pouco desapontado porque não conseguia sentir nenhuma simpatia com o principal personagem representado por Bob Geldof. Que a sua investida contra os sentidos era de tal forma imperdoável que não lhe tinha dado hipótese de se envolver.

 Palco

Em 2004 foi anunciado que haviam sido assinados contratos para a realização de um musical na Broadway, indo Waters escrever novas músicas. O musical conterá todas as músicas escritas por Waters para o álbum. No entanto, desconhece-se o que acontecerá com as músicas escritas em conjunto com David Gilmour (Young lust, Confortably numb e Run like hell). Prevê-se que o espectáculo esteja pronto em 2006 e será mais "leve" que a versão do cinema. Há também rumores que outras músicas da banda, possivelmente Money do álbum Dark Side of the Moon entre outras, serão incluídas no musical.

Separação

Após Waters ter deixado o grupo seguiu-se uma batalha jurídica sobre quem tinha os direitos sobre o nome "Pink Floyd". Waters ganhou os direitos sobre The Wall sendo seu nome mais associado com o álbum. Waters levou ao palco um gigantesco espectáculo de "The Wall" em Berlim em 21 de Julho de 1990 com vários artistas convidados tais como: Van Morrison, Sinead O'Connor, Cyndi Lauper, The Scorpions, Jerry Hall, e Bryan Adams, para comemorar a queda do Muro de Berlim e para angariar fundos para o for World War Memorial Fund for Disaster Relief.

No concerto britânico Live 8 em 2 Julho 2005, apesar do desentendimento entre os ex-membros da banda, Waters tocou com Gilmour, Mason e Wright pela primeira vez em aproximandamente 23 anos. Eles tocaram "Breathe", "Money", "Wish You Were Here" e "Comfortably Numb".

Faixas

Todas as canções escritas por Roger Waters, exceto quando indicado.

Lado 1 (primeiro vinil)
#     Título     Compositor(es)     Duração
1.     "In the Flesh?"             3:19
2.     "The Thin Ice"             2:27
3.     "Another Brick in the Wall (Parte 1)"             3:21
4.     "The Happiest Days of Our Lives"             1:46
5.     "Another Brick in the Wall (Parte 2)"             3:21
6.     "Mother"             5:36

Lado 2 (primeiro vinil)
#     Título     Compositor(es)     Duração
1.     "Goodbye Blue Sky"             2:45
2.     "Empty Spaces"             2:10
3.     "Young Lust"       Gilmour, Waters     3:25
4.     "One of My Turns"             3:35
5.     "Don't Leave Me Now"             4:16
6.     "Another Brick in the Wall (Parte 3)"             1:14
7.     "Goodbye Cruel World"             1:13

Lado 3 (segundo vinil)
#     Título     Compositor(es)     Duração
1.     "Hey You"             4:40
2.     "Is There Anybody Out There?"             2:44
3.     "Nobody Home"             3:26
4.     "Vera"             1:35
5.     "Bring the Boys Back Home"             1:21
6.     "Comfortably Numb"       Gilmour, Waters     6:24

Lado 4 (segundo vinil)
#     Título     Compositor(es)     Duração
1.     "The Show Must Go On"             1:36
2.     "In the Flesh"             4:13
3.     "Run Like Hell"       Gilmour, Waters     4:19
4.     "Waiting for the Worms"             4:04
5.     "Stop"             0:30
6.     "The Trial"       Bob Ezrin, Waters     5:13
7.     "Outside the Wall"             1:41

 Faixas adicionais para o filme

    * "When The Tigers Broke Free" (Editado em Echoes: Best of... Disco 2, Faixa 05 e na reedição em 2004 de The Final Cut)
    * "What Shall We Do Now?" (Versão mais comprida "Empty Spaces" durante a sequência de construção do muro)

 Faixas do álbum não incluídas no filme

    * "Empty Spaces" (Versão menor com a letra ao contrário)
    * "Hey You" (editado no DVD)
    * "The Show Must Go On"

 Faixas do concerto ao vivo

A versão ao vivo de "The Wall", Is There Anybody Out There?, incluía as seguintes faixas não incluídas no álbum original

    * "What Shall We Do Now?" depois de "Empty Spaces".
    * "The Last Few Bricks" depois de "Another Brick In The Wall (Part III)".

Citações

    Em 1980 quando terminámos em Nova Iorque, Larry Maggid, um promotor de Philadelphia […] ofereceu-nos 1 milhão de dólares por espectáculo, mais despesas, para fazermos dois concertos de 'The Wall'no JFK Stadium [...] e eu recusei. Tive que voltar a explicar tudo aos outros membros do grupo. Disse-lhes que deviam ter lido as explicações do que 'The Wall significava para mim'. Disse-lhe que já passavam três anos desde que tínhamos tocado num estádio e que tinha jurado nunca mais voltar a fazê-lo; disse que 'The Wall' perdia a chama completamente, tocado num estádio, e que nem o público nem a banda nem ninguém conseguiam aproveitar alguma coisa que valesse a pena e que por isso não ia fazê-lo    

— Roger Waters - Junho de 1987, com Chris Salewicz


    Talvez a minha aprendizagem de arquitectura me tivesse ajudado a ver os meus sentimentos de alienação perante o público do rock’n’roll, o que foi o ponto de partida para 'The Wall'. O facto de ter encarnado uma narrativa autobiográfica era como que secundário à questão principal, que era uma afirmação teatral na qual eu dizia: Isto não é horrível? Aqui estou eu em cima do palco e vocês estão aí em baixo, não é horrível? Que porra é que nós estamos aqui a fazer?    

— Roger Waters - Junho de 1987, com Chris Salewicz

Discos Marcantes do Pink Floyd IV




Animals é um álbum da banda Pink Floyd, gravado no estúdio da banda Britannia Row Studios em Londres e editado em 23 de Janeiro 1977 no Reino Unido e em 2 de Fevereiro de 1977 nos Estados Unidos. É um álbum conceptual, que faz lembrar o famoso livro de George Orwell O Triunfo dos Porcos (Portugal) A Revolução dos Bichos (Brasil) (Animal Farm no original). Uma nova mistura digital CD  foi editada em 1994  no Reino Unido e em 1997 nos Estados Unidos, onde foi reeditado em 25 de Abril de 2000. Animals atingiu o 3º lugar nas tabelas da Billboard em 1977 chegando a disco de ouro em 12 de Fevereiro de 1977 e disco de platina em 10 de Março do mesmo ano. Vendeu 4 milhões de cópias até à data nos Estados Unidos e 7 milhões no mundo inteiro e é presentemente listado como quádrupla platina pela RIAA.

Álbum de estúdio por Pink Floyd
Lançado em     Reino Unido 23 de Janeiro de 1977
Estados Unidos 2 de Fevereiro de 1977
Gravado em     Britannia Row Studios Abril-Novembro de 1976
Gênero(s)     Rock progressivo
Duração     41 min 51 s
Gravadora(s)     Reino Unido Harvest Records
Estados Unidos Columbia Records(1977)/Capitol Records(1994)
Produção     Pink Floyd

Faixas

 Lado A

   1. "Pigs On The Wing" (Part 1) (Waters) – 1:25
   2. "Dogs" (Waters, Gilmour) – 17:08

 Lado B

   1. "Pigs (Three Different Ones)" (Waters) – 11:28
   2. "Sheep" (Waters) – 10:20
   3. "Pigs on the Wing (part 2)" (Waters) – 1:25

 Músicos

    * Roger Waters - baixo, voz, guitarra acústica em Pigs on the Wing
    * David Gilmour - guitarras, voz
    * Richard Wright - teclas
    * Nick Mason - bateria

História

Ao longo das três músicas principais, todas elas com mais de 10 minutos de duração Roger Waters equivale os humanos a cada uma das três espécies de animais: cães (Dogs), porcos (Pigs), ou carneiros (Sheep). Os cães são usados para representar os homens de negócios megalomaníacos que acabam por serem arrastados pela própria pedra que atiraram. Os porcos representam os políticos corruptos e os moralistas (com referências directas a Margaret Thatcher e a Mary Whitehouse). Os que não se enquadram nestas duas categorias são carneiros, que sem pensamento próprio, cegamente seguem um líder.

As três faixas centrais são "limitadas" por um par de canções de amor escritas por Waters para a sua mulher na época, Caroline: "Pigs on the Wing" partes 1 e 2. A mesagem destas duas músicas é de que enquanto duas pessoas se amarem, podem proteger-se dos males do mundo referidos nas três músicas do meio. Waters refere-se a si mesmo como sendo um cão na segunda parte da música. Na edição de 8 faixas em cartridge as duas faixas foram ligadas por uma parte de guitarra tocada por Snowy White

A Frog Brigade de Lee Claypool gravou o álbum inteiro em alguns concertos tendo eventualmente editado um álbum a partir dessas gravações.

Capa

O porco gigante cheio de hélio que aparece na foto da capa do álbum que foi posto a voar sobre a central eléctrica de Battersea para a fotografia, ter-se-á supostamente solto. As fotos resultantes não foram julgadas adequadas, pelo que a imagem final foi criada na câmera escura.

 Porco

Porcos insufláveis similares foram usados a partir daí nos concertos dos Pink Floyd. No show de Roger Waters no Brasil, em 2007, foram usadas mensagens de protestos sobre a pele do Porco, escrito por brasileiros momentos antes do show. O porco foi solto seguindo o ritual do primeiro show que o Porco participou antes do lançamento do album Animals.

Discos Marcantes do Pink Floyd III




Wish You Were Here é um álbum da banda britânica de rock progressivo, Pink Floyd, de 1975. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame

O álbum fala sobre a ausência e em duas das suas faixas ("Welcome to the Machine" e "Have a Cigar") sobre os aspectos negativos da indústria musical. O álbum é mais melancólico que os anteriores, no entanto tem algumas notas de optimismo e alegria aqui e ali. Diz-se que a faixa que dá título ao álbum "Wish You Were Here" fala sobre o que eles pensavam ser o desmoronamento da banda enquanto tal, e é também um tributo a Syd Barrett. "Shine On You Crazy Diamond" é uma peça dividida em nove partes e uma homenagem a Syd Barrett cuja o problema com LSD tornou impossível a sua continuidade como membro da banda. A peça começa e encerra o álbum (as partes 1 a 5 abrem e as partes 6 a 9, fecham-no). Foi reeditado com nova mistura digital em 1994 no Reino Unido e em 1997 nos Estados Unidos e no resto do mundo. Foi também reeditado em 2000 aquando da comemoração do seu 25º aniversário.

Wish You Were Here atingiu o nº 1 nas tabelas da Billboard vendendo até a data mais de seis milhões de cópias só nos Estados Unidos, onde foi galardoado com disco de ouro em 17 de Setembro de 1975 e como sêxtupla platina em 16 de Maio de 1997 pela RIAA. No mundo inteiro vendeu mais de 13 milhões cópias.

A qualidade musical do álbum é tão grande que alguns dos fãs da banda o consideram superior aos álbuns The Dark Side of the Moon e The Wall.

Álbum de estúdio por Pink Floyd
Lançado em     15 de Setembro de 1975
Gravado em     Janeiro - Julho 1975
Gênero(s)     Rock progressivo
Duração     44 min 28 s
Gravadora(s)     Harvest Records (UK) Columbia Records(1975)
Capitol Records(1994) (US)
Produção     Pink Floyd

Faixas

LP, cassete e CD

 Lado A

   1. "Shine On You Crazy Diamond" (Pts. 1-5) (David Gilmour/ Roger Waters/ Rick Wright) — 13:33
   2. "Welcome to the Machine" (Roger Waters) — 7:26

 Lado B

   1. "Have a Cigar" (Waters) — 5:07
   2. "Wish You Were Here" (Gilmour/ Waters) — 5:40
   3. "Shine On You Crazy Diamond" (Pts. 6-9) (Gilmour/ Waters/ Wright) — 12:21

Integrantes

    * Roger Waters - baixo, VCS3, voz
    * David Gilmour - guitarras, voz, VCS3, slide guitar horizontal
    * Nick Mason - bateria, percussão, efeitos gravados
    * Richard Wright - teclas, voz, VCS3

    * Dick Parry - saxofone em "Shine on You Crazy Diamond"
    * Roy Harper - voz em "Have a Cigar"
    * Venetta Field - coro
    * Carlena Williams - coro

Outros

    * Brian Humphries - Engenheiro
    * Peter Christopherson - Assistente de design (ver Hipgnosis)
    * Peter James - Engenheiro, Engenheiro assistente
    * Hipgnosis - Design, Fotografia
    * Storm Thorgerson - Re-design
    * Phil Taylor - Fotografia adicional(Remaster)
    * Jill Furmanovsky - Fotografia adicional(Remaster)
    * George Hardie - Ilustrações
    * Richard Manning - Assistente de design
    * Howard Bartrop - Assistente de design
    * Jeff Smith - Assistente de design

Discos Marcantes do Pink Floyd II





(The) Dark Side of the Moon (ou pela abreviatura DSotM; O "The" inicial é incluído em algumas versões do título) é um álbum conceptual de 1973 dos Pink Floyd, que fala sobre as pressões da vida, como tempo, dinheiro, guerra, loucura  e morte. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

É considerado por muitos críticos e fãs dos Pink Floyd como sendo a obra prima da banda, ultrapassando mesmo The Wall. O álbum foi um marco do rock progressivo com músicas que eram bem aceitas pelas rádios comerciais para execução, tais como "Money", "Time", e "Us and them". O álbum é uma ponte entre o blues rock clássico e a nova (na época) música electrónica. No entanto são os tons mais suaves e as nuances líricas e musicais que fazem com que este álbum seja uma obra à parte.

The Dark Side of the Moon é o terceiro álbum mais vendido de todos os tempos no mundo inteiro. ]Atingiu o primeiro lugar no Billboard 200 e também no Billboard Pop Catalog Chart, tendo o híbrido SACD editado em 2003 atingido o mesmo feito.

Álbum de estúdio por Pink Floyd
Lançado em     Março de 1973
Gravado em     Junho de 1972 a Janeiro de 1973
Gênero(s)     Rock progressivo
Duração     43 min 00 s
Gravadora(s)     Harvest Records (UK) Capitol Records (US)
Produção     Pink Floyd

História

Estima-se que 1 em cada 14 pessoas com menos de 50 anos, nos EUA tenha uma cópia deste álbum.

O tema de Dark Side of the Moon terá sido em parte precipitado pela saída de Syd Barrett um dos membros fundadores dos Pink Floyd.

O álbum contém alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes à época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo. Uma versão quadrifónica, foi também editada com novas misturas. Durante as gravações os Pink Floyd desenvolveram novos efeitos tais como gravações em duas pistas das vozes e guitarras (permitindo a David Gilmour harmonizar consigo próprio impecavelmente), vozes dobradas e efeitos estranhos com ecos e separação dos sons entre os canais. Até hoje, Dark Side of the Moon é uma referência para os audiófilos que o usam para testar a fidelidade dos equipamentos de áudio.

Outra característica do álbum são os trechos de diálogos entre as faixas. O Pink Floyd entrevistou várias pessoas, perguntando-lhes coisas relacionadas com os temas centrais do álbum, como a violência e a morte. O roadie "Roger The Hat" aparece em mais que uma ("giv'em a quick, short, sharp, shock…", "live for today, gone tomorrow, that's me…"). A frase no fim do álbum "there is no dark side of the moon really… matter of fact it is all dark" é do porteiro do estúdio Abbey Road, o irlandês Jerry Driscoll. Paul McCartney foi também entrevistado mas as suas respostas foram consideradas demasiadamente cautelosas para serem incluídas

Dark Side of the Moon é o álbum que ficou por mais tempo na Billboard 200, tendo permanecido 741 semanas consecutivas, pouco mais de 14 anos.O álbum chegou a Nº 1 nos EUA, Bélgica e França, até em 2002, 30 anos após o seu lançamento, foram vendidas nos EUA mais de 400.000 cópias, fazendo do álbum o 200º mais vendido desse ano. [carece de fontes?]Em 2003 mais de 800.000 cópias do híbrido SACD de Dark Side of the Moon foram vendidas apenas nos EUA."Time", "Money", e "Us and them" foram bastante tocadas nas rádios (sendo o single "Money" um sucesso de vendas também).

Dark Side of the Moon foi editado em "Super Audio Compact Disc" (SACD), com uma mistura de som surround 5.1 DSD a partir das fitas de estúdio de 16 faixas, por ocasião do 30º aniversário do seu lançamento. Tornou-se algo surpreendente o facto de James Guthrie ter sido chamado para fazer a mistura do SACD em vez de Alan Parsons, engenheiro do LP original. Esta edição do 30º aniversário ganhou 4 prémios do "Surround Music Awards" de 2003.

Relação com o filme "O mágico de Oz"

Quando o álbum é tocado simultaneamente com o filme de 1939 The Wizard of Oz (O Mágico de Oz, no Brasil, O Feiticeiro de Oz, em Portugal) ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum. [1]. Alguns momentos que indicam isso são:

    * Quando Dorothy está na fazenda e ela olha para o alto, no audio surge barulho de avião.
    * O som da caixa registradora no princípio de “Money” (dinheiro) aparece exatamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada dos tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto e branco para cores. Outra referência é a aparição da fada dourada;
    * No momento em que a bruxa do Oeste aparece, é tocada a palavra "black" (preto);
    * A cena em que Dorothy encontra o espantalho (personagem que alegava não ter cérebro) é acompanhada pela música "Brain Damage" (dano cerebral), e quando a letra da música começa a tocar: "the lunatic is in my head…" (o lunático está na minha cabeça), o espantalho inicia a dançar freneticamente como um lunático;
    * O bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta ouvir o coração do homem de lata;
    * No momento em que a bruxa do oeste lança uma bola de fogo contra Dorothy e seus companheiros, a música grita "run!" (corra);
    * No momento que Dorothy encontra Oz, entra a música "Us and Them", soando Us como Oz bem quando aparece a 1a imagem de Oz;
    * Várias frases das letras contidas nas músicas coincidem com os mesmos atos sendo executados pelos atores no mesmo momento;
    * A duração da maioria das músicas coincide precisamente com a duração das cenas no filme.

A banda insiste que isso são puras coincidências. Quando este facto começou a vir a público em 1997, despoletou um enorme interesse neste fenómeno. Uma pequena comunidade espalhou-se à volta de vários 'sites' [2] para explorar melhor esta ideia. Quer as correspondências sejam verdadeiras ou imaginadas, alguns fãs do álbum gostam de ver "Dark side of the rainbow", como é chamada muitas vezes esta combinação. A sincronização é conseguida fazendo pausa (de preferência a versão em CD) mesmo no principio e parando a pausa quando o leão da MGM ruge pela terceira vez.

Os membros dos Pink Floyd desmentem qualquer relação entre o álbum e o filme num MTV especial sobre o grupo em 2002. Eles afirmam que não poderia esta relação ser planeada por não poderem reproduzir o filme no estúdio, visto na altura não existirem ainda os videogravadores.

Faixas

 LP original de 1973

 Lado A

   1. "Speak to Me/Breathe" (Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters, Rick Wright) - 3:59
   2. "On the Run" (Gilmour, Waters) - 3:35
   3. "Time/Breathe (Reprise)" (Gilmour, Waters, Wright, Mason) - 7:04
   4. "The Great Gig in the Sky" (Wright, Torry) - 4:48 (originalmente somente por Wright. Cedida parte da autoria a Clare Torry depois da mesma ter exigido parte dos direitos de autor por ter improvisado por cima do famoso instrumental)

 Lado B

   1. "Money" (Waters) - 6:24
   2. "Us and Them" (Wright, Waters) - 7:49
   3. "Any Colour You Like" (Gilmour, Wright, Mason) - 3:26
   4. "Brain Damage" (Waters) - 3:50
   5. "Eclipse" (Waters) - 2:04

 Shine On (Box Set), reedição do 20º e 30º aniversário

   1. "Speak to Me" (Nick Mason) – 1:13
          * Instrumental
   2. "Breathe" (David Gilmour, Roger Waters, Rick Wright) – 2:46
          * Vocais: David Gilmour
   3. "On the Run" (Gilmour, Waters) – 3:35
          * Instrumental
   4. "Time/Breathe (Reprise)" (Gilmour, Mason, Waters, Wright) – 7:04
          * Vocais: David Gilmour e Rick Wright
   5. "The Great Gig in the Sky" (Wright, Clare Torry) – 4:48
          * Vocais: Torry
   6. "Money" (Waters) – 6:24
          * Vocais: David Gilmour
   7. "Us and Them" (Waters, Wright) – 7:49
          * Vocais: David Gilmour e Rick Wright
   8. "Any Colour You Like" (Gilmour, Mason, Wright) – 3:26
          * Instrumental
   9. "Brain Damage" (Waters) – 3:50
          * Vocais: Roger Waters
  10. "Eclipse" (Waters) – 2:04
          * Vocais: David Gilmour e Roger Waters


 Créditos

 Banda

    * Roger Waters - baixo, guitarra, teclas, vocal, sintetizador VCS 3, efeitos gravados
    * Nick Mason - percussão, bateria, efeitos gravados
    * Richard Wright - teclas, vocal, sintetizador VCS 3
    * David Gilmour - guitarra, teclas, vocal, sintetizador VCS 3

Participações

    * Dick Parry - saxofone
    * Lesley Duncan - vocal de apoio
    * Doris Troy - vocal de apoio
    * Barry St. John - vocal de apoio
    * Liza Strike - vocal de apoio
    * Clare Torry - vocal em "The Great Gig in the Sky"

Técnicos de Produção

    * Pink Floyd - produtor
    * Peter James - assistente de engenheiro de som
    * Chris Thomas - mixagem
    * Alan Parsons - engenheiro de som

 Equipe de Produção Artística

    * Hipgnosis - design, fotografia
    * Storm Thorgerson - design das edições de 20º e 30º aniversário
    * George Hardie - ilustrações, sleeve art
    * Jill Furmanosky - fotografia
    * David Sinclair - texto no relançamento do CD


Citações

    Está bem equilibrado e bem construído, dinâmica e musicalmente e eu acho que o humanismo apresentado é bastante apelativo. É satisfatório. Penso também que é o primeiro álbum deste género. As pessoas citam muitas vezes S.F. Sorrow, do The Pretty Things, de serem de um molde similar - foram feitos no mesmo estúdio e sensivelmente na mesma altura - mas eu penso que terá sido provavelmente o primeiro completamente coerente que foi feito. Um álbum conceitual, amigo! Sempre pensei que teria um êxito extraordinário. Tive o mesmo pressentimento em relação a The Wall. [...] mas claro, "Dark Side of the Moon" acabou com os Pink Floyd de uma vez por todas. Ter tanto sucesso é o objectivo de qualquer grupo e quando o atingimos, é o fim. No meu ponto de vista, eu acho que os Pink Floyd acabaram há tanto tempo como isso.    

— Roger Waters - Junho de 1987, com Chris Salewicz

Este disco era uma expressão de empatia política, filosófica e humanitária que estava louca pra sair.    

— ' Roger Waters

Discos Marcantes do Pink Floyd




The Piper at the Gates of Dawn é o álbum de estreia da banda britânica Pink Floyd, lançado em 1967.

Foi o único álbum da banda que foi feito sob a liderança de Syd Barrett. O álbum tem letras caprichosas sobre espantalhos, gnomos, bicicletas e contos de fadas, juntamente com passagens instrumentais de rock psicodélico. O álbum foi gravado no Abbey Road Studios, e foi editado em 5 de Agosto de 1967, chegando a ser o 6º mais vendido no Reino Unido e o 131º mais vendido nos EUA.

O título do álbum é baseado no conto infantil O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, onde o Rato e a Toupeira, enquanto procuram um animal perdido, têm uma experiência religiosa. ("Este é o local do meu sonho, onde eu ouvi a música," segredou o Rato, como se estivesse em transe. "Aqui é o meu local sagrado, se O pudermos encontrar nalgum lado, é aqui"). O flautista (em inglês: piper) é identificado com o deus grego Pan.

Álbum de estúdio por Pink Floyd

Lançado em     5 de Agosto de 1967
Gravado em     Fevereiro-Julho de 1967
Gênero(s)     Rock psicodélico
Duração     41:52
Gravadora(s)     Columbia/EMI (RU)
Tower/Capitol (EUA)
Produção     Norman Smith

Faixas

Todas as faixas foram escritas por Syd Barrett, exceto onde indicado

Versão britânica

 Lado A

   1. "Astronomy Domine" – 4:12
          * Vocais: Rick Wright e Syd Barrett
   2. "Lucifer Sam" – 3:07
          * Vocais: Barrett
   3. "Matilda Mother" – 3:03
          * Vocais: Wright e Barrett
   4. "Flaming" – 2:46
          * Vocais: Barrett
   5. "Pow R. Toc H." (Nick Mason, Wright, Roger Waters, Barrett) – 4:26
          * Instrumental
          * Vocalizações: Waters e Barrett
   6. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
          * Vocais: Waters e Barrett
 Lado B

   1. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
          * Instrumental
   2. "The Gnome" – 2:13
          * Vocais: Barrett
   3. "Chapter 24" – 3:42
          * Vocais: Barrett
   4. "The Scarecrow" – 2:11
          * Vocais: Barrett
   5. "Bike" – 3:21
          * Vocais: Barrett

Versão norte-americana
 Lado A

   1. "See Emily Play" - 2:53
          * Vocais: Barrett
   2. "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
   3. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
   4. "Lucifer Sam" – 3:07
   5. "Matilda Mother" – 3:08

 Lado B

   1. "The Scarecrow" – 2:11
   2. "The Gnome" – 2:13
   3. "Chapter 24" – 3:42
   4. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41

 Versão japonesa

   1. "Astronomy Domine" – 4:12
   2. "Lucifer Sam" – 3:07
   3. "Matilda Mother" – 3:08
   4. "Flaming" – 2:46
   5. "Pow R. Toc H." (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 4:26
   6. "Take Up Thy Stethoscope and Walk" (Waters) – 3:05
   7. "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright) – 9:41
   8. "The Gnome" – 2:13
   9. "Chapter 24" – 3:42
  10. "The Scarecrow" – 2:11
  11. "Bike" – 3:21
  12. "See Emily Play" - 2:53

Edição comemorativa de 40 anos (2007)

Uma edição comemorativa dos 40 anos de The Piper at the Gates of Dawn foi lançada em 2007. Uma versão com dois CDs foi lançada no dia 4 de setembro de 2007 e outra versão com três CDs foi lançada no dia 11 de setembro do mesmo ano. A embalagem, cujo design foi elaborado por Storm Thorgerson, tem a forma de um livro com capa de tecido. O conjunto é acompanhado ainda por uma réplica de um caderno de Syd Barrett de doze páginas.
Os discos 1 e 2 contêm o Piper na íntegra em mono (disco 1) e estéreo (disco 2). Ambos foram re-remasterizados por James Guthrie.

O disco 3 contém algumas canções da época do Piper que até então permaneciam guardadas nos estúdios Abbey Road. Entre o material inédito estão tomadas alternativa de "Interstellar Overdrive", uma versão antiga de "Matilda Mother" com letra diferente e uma versão estéreo de "Apples and Oranges".

   1. "Arnold Layne" (mix da versão do single; mono) – 2:57
   2. "Candy and a Currant Ban" (mix da versão do single; mono) – 2:45
   3. "See Emily Play" (mix da versão do single; mono) – 2:54
   4. "Apples and Oranges" (mix da versão do single; mono) – 3:05
   5. "Paint Box" (mix da versão do single; mono) – 3:45
   6. "Interstellar Overdrive" (mix de EP francês; mono) – 5:15
   7. "Apples and Oranges" (estéreo) – 3:11
   8. "Matilda Mother" (versão antiga com letra diferente; mono) – 3:09
   9. "Interstellar Overdrive" (tomada alternativa N°6; mono) – 5:03

    * Todas as faixas desse disco são creditadas a Syd Barrett, exceto "Paint Box" (Rick Wright) e "Interstellar Overdrive" (Barrett, Mason, Waters, Wright).

 Ficha técnica

    * Syd Barrett - guitarras, vocais, design da parte de trás da capa do LP
    * Roger Waters - baixo, vocais
    * Richard Wright – órgão, piano, órgão Farfisa, sintetizador, violoncelo, vocais
    * Nick Mason - bateria, percussão

 Outros

    * Peter Jenner (um dos empresários da banda) - vocalizações no início de "Astronomy Domine"
    * Peter Brown - engenheiro de som
    * Vic Singh – fotografia da capa
    * James Guthrie - remasterização (edição em CD de 1994)