O NME publicou uma galeria 
com diversas reproduções e comentários - alguns curiosos - sobre 
diversas capas de álbuns, veja abaixo algumas delas:

As 
curvas que você vê na capa desse álbum pertencem a, até então, namorada 
do designer de capas Colin Lane. Porém, só indies CDFs de verdade 
saberão que a contracapa mostra o viaduto West 39th sobre a Dyer Avenue,
 em Nova Iorque, enquanto a banda aparece vinda do Lincoln Tunnel.

Filmado em 
um beco em frente à porta do local de ensaio da banda, ‘Rehearsal 
Rehearsals’, no estaleiro ferroviário de Camden Market, Londres, a capa 
tem um membro da banda faltando. O baterista Terry Chimes, que já tinha 
decidido sair da banda, optou por ficar de fora da foto.

O U2 viajou
 pelo deserto da Califórnia à procura do cenário perfeito para 
fotografar antes de resolverem que seria em uma árvore solitária no 
Parque Nacional de Joshua Tree. Embora a foto tenha sido tirada em 
Zabriskie Point no Parque Nacional de Death Valley, o fotógrafo Anton 
Corbijn conseguiu transmitir aquilo que imaginava, que era “o homem e o 
meio ambiente, irlandeses na América”. Ou qualquer coisa parecida.

Os
 Beastie Boys fizeram com que um letreiro escrito Paul’s Boutique fosse 
colocado do lado da loja Lee’s Sportwear na rua 99 Rivington, em Nova 
Iorque, para a foto da capa, já que a loja real de roupas masculinas, da
 qual tiveram a ideia para o nome do álbum, não existia mais. De 2004 a 
2007, o endereço foi a casa de uma restaurante também chamado Paul’s 
Boutique, nome dado em homenagem ao álbum homônimo da banda.

O
 vocalista da banda, Richard Ashcroft, queria que as pessoas apenas 
ouvissem o disco – então, fez a capa de forma mais comum possível. 
Assim, foi feita a foto dos integrantes da banda sentados no Parque 
Richmond, em Londres, olhando como se estivessem entediados.

Foi pago a uma modelo de 23 anos £75 para
 tirar a foto da capa em um campo de futebol sob o viaduto Westway 
Flyover, em Notting Hill, Londres. Aparentemente, o olhar longínquo da 
modelo foi resultado de uma bebedeira na noite anterior. A foto foi 
feita por Scarlet Page, filha do guitarrista Jimmy Page.

O 
fotógrafo Anton Corbijn descreve os componentes dessa foto como 
“elementos das glórias de outrora”. Com um olhar meio “cigano chic”, ele
 fotografou a modelo Felice LaZae no deserto de Nevada, perto de Las 
Vegas, junto com um carneiro selvagem, animal típico da região.

A foto foi 
tirado por Kirk Weddle em uma escola de natação em Pasadena, Califórnia.
 Foram fotografados vários bebês, mas o “nadador de primeira viajem”, 
Spencer Elden, foi o escolhido. Seus pais receberam $20 pela foto. 
Elden, que agora tem 18 anos, diz: “é meio assustador saber que fui 
visto pelado por muitas pessoas. Sinto-me como se fosse a maior estrela 
pornô do mundo”.

O 
fotógrafo David Alexander teve que ficar em um guindaste sobre o tráfego
 na hora do rush da Sunset Boulevard para conseguir capturar o visual 
lúgubre do Beverly Hills Hotel, Los Angeles. Se a banda soubesse que o 
álbum seria um dos mais vendidos de todos os tempos, com certeza teriam 
feito um trabalho melhor para a capa.

Provavelmente, o retrato artístico do moinho Mapledurham, no
 Rio Tamisa, em Oxfordshire, não era assustador o bastante para a imagem
 do Black Sabbath, porque foi adicionada uma cruz 
invertida na parte interna do encarte. A banda se opôs à escolha da cruz
 invertida por achar que isso só aumentaria a sua fama de ‘satanista’. E
 eles se incomodaram com isso por que...?

Tirada do fim da Jones Street com a West 4th,
 em Nova Iorque, Dylan e sua namorada Suze Rotolo, posaram para a foto a
 poucos metros de seu apartamento. Suze viu o trabalho da capa como 
“culturalmente marcante e de muita sensibilidade e espontaneidade”, ou o
 que quer que isso signifique.

A
 banda decidiu colocar um balão em formato de porco (chamado Algie) 
flutuar sobre a Usina de Força Battersea para a capa do álbum que tinha 
como tema as fazendas de animais. Ironicamente, Algie rompeu as amarras e
 saiu voando, causando um caos no tráfego aéreo. Quando, finalmente, 
aterrisou em Kent, o balão foi encontrado por um fazendeiro furioso que 
disse que o gás hélio do balão assustou suas vacas.

A 
contracapa do álbum de estréia do R.E.M. salvou da demolição em 2005 o 
Athens’ Trail Creek, no Parque Dudley. A estrada de ferro retratada no 
álbum ainda é uma atração turística bem popular, desde que os fãs do 
R.E.M. convenceram o município a comprar as terras dos proprietários do 
terreno.

O designer gráfico Storm Thorgerson lutou com neve fora 
de época e um olho mecânico temperamental para criar a capa do quarto 
álbum do quarteto irlandês em Monument Valley, Arizona. O resultado foi 
tão perturbador quanto horrível.

Brian Cannon, diretor artístico da banda, e o 
DJ Sean Rowley andavam pela Berwick Street, no Soho, Londres, mais 
conhecida por suas lojas de discos independentes, muitas das quais já 
fecharam. A foto teve que ser feita nas primeiras horas do dia para 
evitar o excesso de pedestres nas ruas.

Para continuar seguindo a mesma linha dos três 
primeiros álbuns, Brian Griffin fotografou a banda em um barco a remo 
dentro das cavernas Carnglaze, Liskeard, Cornwall. O design foi 
ligeiramente alterado para o relançamento do ‘Ocean Rain’, em 2003. 
Foram incluídas fotos e um livreto escrito pelo jornalista de música Max
 Bell.

Ressaltando a mensagem 
anti-autoritária do álbum, Rage usou uma foto conhecida de Thích Quảng 
Đức, monge Budista Vietnamita Mahayana que ateou fogo ao próprio corpo 
em protesto contra a perseguição aos budistas em 1963.

Tirada na Sniffen Court, East 36th Street, Nova Iorque, o 
fotografo Joel Brodsky escolheu um tema circense para a capa. Um desafio
 e tanto, visto que todos os circos estavam fora da cidade em turnê de 
verão. Só conseguiram encontrar acrobatas, o malabarista teve que ser o 
assistente do Brodsky, o trompetista foi um motorista de táxi e o fortão
 era um segurança.

Por incrível que pareça, a foto foi tirada – vejam só – na
 461 Ocean Boulevard, Golden Beach, Miami, onde Clapton morava até 
então.

O lançamento desse álbum foi 
adiado por quatro meses, enquanto a banda pensava em uma capa adequada 
para o álbum. O porquê deles terem optado por uma foto do Empire State 
em um dia de chuva é um mistério.

Para
 que a ideia do designer Peter Corriston desse certo, St Mark’s Place, 
em Nova Iorque, tinha que ser digitalmente reduzida de cinco, para 
quatro andares, cabendo assim, no enquadramento da capa. Janelas foram 
cortadas da capa exterior, de modo que várias fotos do encarte pudessem 
aparecer através da capa, incluindo fotos de Robert Plant e Richard 
Cole.

A
 imagem da tumba da família Appiani em Génova, na Itália, parecia como 
uma mensagem do além para os fãs do Joy Division. Pouco antes do 
lançamento do álbum ‘Closer’, o vocalista da banda se suicidou. O disco 
revela um pouco da mente angustiada de Curtis durante seu ápice 
depressivo.

A fotografia do horizonte de Nova Iorque é uma 
mistura de diferentes imagens tiradas de cima do telhado do Rockfeller 
Center, durante um período de 18 horas. O fotógrafo queria que as 
pessoas olhassem para a capa e não pudessem saber a que hora do dia a 
foto se referia.

Tirada nos Estúdios Warner, em Los Angeles, o tema da capa
 quis mostrar a ideia de que as pessoas escondem seus sentimentos 
verdadeiros por medo de se sentirem vulneráveis. Na primeira tentativa, o
 vento soprava na direção contrária, fazendo com que o dublê de bigode 
se queimasse.
A foto da capa foi tirada do lado de fora dos Estúdios 
EMI, no London’s Manchester Square, em 1963. Uma atualização dessa foto 
foi feita para a capa do disco ‘Get Back’, para mostrar a evolução do 
visual da banda que foi de “rapazes certinhos” até “hippies barbudos”. 
Mas as fotos não foram usadas até 1973, quando se tornaram a capa das 
coletâneas ‘1962-1966’ e ‘1976-1970’.
Fonte desta 
matéria (em inglês): New
 Music Express

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