11 de agosto de 2011

Adrenaline Mob - Adrenaline Mob



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ADRENALINE MOB (MIKE PORTNOY, RUSSEL ALLEN, MIKE ORLANDO, RICH WARD e PAUL DI LEO) é uma banda  com som pesado, com núcleos bem definidos. Trabalhando numa espécie de som mais contemporâneo do metal, o AM, ainda carece de alguma personalidade musical. A simbiose do monstro sonoro acaba tornando a música exposta pela super banda numa espécie de colcha de retalhos de melhores momentos de outras bandas.
Em “Psychosane” o que temos é um Black Label Society semZAKK WYLDE. Muitos traços da banda do ex-guitarrista do mr. Madman e a gente fica procurando, por toda a audição, algo que não tenhamos ouvido. Há peso? Sem dúvida. Agressividade? Nossa, talvez uma das bandas mais pesadas deste ano, mas nada que não soe familiar.
“Believe Me” tem momentos melódicos interessantes e possuem um espírito que fica entre uma canção “ouvível”, com refrão a la Nickelback. Peço perdão ao leitor, que assim como eu, não gosta de críticas e resenhas baseadas em referencias musicais. De fato, este é o jeito + “ilegítimo” de traduzir um sentimento através da audição de uma obra, mas infelizmente não é possível fazer algo diferente no caso deste lançamento.
Se no início deste texto falamos que MIKE PORTNOY não precisa provar nada a ninguém, o que dizer de RUSSEL ALLEN? Sua banda oficial – SYMPHONY X – acaba de lançar um dos melhores petardos do ano (figurinha fácil nas listinhas de 2011) e o vocalista – de muita personalidade musical diga-se de passagem – se envolve em um projeto, que, conhecendo o coração volátil do mestre PORTNOY pode durar apenas este EP.
Em “Hit The Wall” temos um canhão em forma de riff. De longe a melhor canção do EP. “Hit The Wall” traz as guitarras e palhetadas mais interessantes até aqui. Diversidade no arranjo, velocidade, técnica e peso. Talvez a “melhor placa de direção” que a banda pode desejar seguir ou não. Se as canções não são assobiáveis – no sentido melódico – vai agradar em cheio algumas viúvas do baterista, que até hoje não se conformaram com a saída do músico do DREAM THEATER.
“Down To The Floor” anima e lembra muito JUDAS PRIEST na fase Jugulator com TIM “RIPPER” OWENS nos vocais. A dinâmica da canção é legal e a canção pode agradar até o fã mais conservador; os efeitos durante os vocais não maculam o arranjo tribal dos momentos que antecedem o refrão.
A mixagem do EP (pelo menos se percebe isso nas versões que escutamos espalhados pela internet) ficou muito boa, onde é possível distinguir o trabalho de baixo, por detrás das paredes de guitarra e dos solos que emolduram cada faixa.
A regravação de”The Mob Rules” é uma homenagem devida ao mestre Dio mas não dá para desconfiar que o EP todo é uma homenagem a outras grandes bandas de metal, já que não é possível distinguir um traço de personalidade musical durante todo o desenrolar das canções. Como se tratam de músicos tarimbados, é possível, que na divulgação dos próximos trabalhos, tenhamos mais do que peso, mas canções que sejam inesquecíveis.
twitter do blog: @aliterasom

Yours Truly - Sublime with Rome



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Algo que ficou claro na recente passagem do Sublime pelo Brasil (sem Gaugh) foi que Rome não apenas substituiu Nowell no posto de vocalista e guitarrista, mas também assumiu o papel de frontman, vestindo a camisa e impondo sua própria maneira de tocar e cantar os clássicos dabanda. Em Yours Truly a coisa vai além, com Rome co-assinando as novas composições e carimbando pra valer seu nome na nova fase do Sublime. Mas o estilo da banda não mudou. O som continua moleque e despretensioso; mistura fina de punk, reggae, ska, surf music e muita cannabis sativa.
A faixa de abertura coincide com a primeira música de trabalho. “Panic” é excelente, canção bem humorada do naipe da clássica “Date Rape”. Já “Only” é surfista/junkie total. Dá até pra imaginar a névoa branca tomando conta da praia. “Lovers Rock” é a primeira a contar com os scratches do DJ Rocky Rock, que também foi o responsável pelos efeitos sonoros, como ondas no mar, gaivotas, etc. Boa escolha para segundo single. Uma pena que a resposta do público, pelo menos até agora, não foi igual a de “Panic”, que chegou ao 4° lugar nos Estados Unidos.
“Murdera” ultrapassa a barreira dos quatro minutos com introdução semelhante à de “Doin’ Time” e saxofone (tocado por Todd Foreman) dando aquele tempero Alegrias de Verão. Possivelmente, a faixa mais trabalhada de Yours Truly. O puro punk rock dá as caras na curtinha (1:54) “Paper Cuts”. “PCH” é uma que poderia facilmente ser regravada por caras como Jack Johnson e Jason Mraz e virar hit de rádio. Em seguida, um ska muito bem balanceado com “Same Old Situation” e sua quase gêmea “Take It or Leave It”.
“You Better Listen” foi a música que eu mais gostei. Melhor introdução, melhor refrão, pegada suave, backing vocals femininos (ingrediente infalível, sobretudo no rock). Para o encerramento, a canção fruto de uma parceria que virou notícia: “Can You Feel It”, com o rapper Wiz Khalifa, dá sinal verde para Rocky Rock mandar brasa nos efeitos. E tome mais um single em potencial. Quem teve a manha de comprar (ou baixar) a versão deluxe ainda foi contemplado com algumas bonus tracks, entre elas um take acústico de “Lovers Rock” e um som de 7 minutos (!) chamado “Dynamite”.
Com produção de Paul Leary – o mesmo do multiplatinado álbum de 1996 -, Yours Truly é mais que um sopro de vida: é uma nova chance para Eric e Bud, que no passado, devido à morte prematura de Bradley Nowell, não desfrutaram do sucesso monstruoso que seu álbum recém-lançado havia alcançado. E para Rome, é o primeiro passo rumo a carimbar de vez seu nome na história do rock. Que os três saibam aproveitar bem!
1 Panic 2:23
2 Only 2:40
3 Lovers Rock 3:25
4 Murdera 4:26
5 My World 2:29
6 Paper Cuts 1:53
7 PCH 3:23
8 Same Old Situation 3:44
9 Take It or Leave It 3:52
10 You Better Listen 3:20
11 Spun 3:27
12 Can You Feel It (feat. Wiz Khalifa) 3:36

Livin' My Dream - Bai Bang



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A proposta é a mesma de seus antecessores: hard rock festeiro, alto astral, com aquele tempero escandinavo que é quase um selo Qualidade Total ISO 9000. A única diferença reside nos teclados a mais, quase sempre fazendo ambiência apenas. A maioria das letras exalta as, digamos, “coisas boas da vida” com a perícia de quem viveu o auge no final dos anos 80 e, mesmo tanto tempo depois, ainda não abriu mão do visual e de parte das convicções musicais.
“We’re United” abre o álbum de forma explosiva. Batida forte, acelerada, refrão marcante cantado em coro, wah-wah no solo, enfim, todos os ingredientes outrora indispensáveis para um hit hard rocker estão aqui. Mais melódica, “Come On” tem sangue azul e amarelo e é um dos destaques. Logo em seguida a primeira música mais cadenciada, “Rock On”, é a típica power ballad que tem cadeira cativa em todo álbum de hard rock.
Apesar de ser a mais curtinha de todas, “Stay” figura entre as melhores, com seu refrão chiclete que não desgruda dos ouvidos. “Rock It” é aquele hino perdido que remete a grandes concertos de rock em arenas lotadas. “Put On Her Dress” coloca um ponto final no trabalho com a impressão de que ficou faltando algo. E ficou: energia!
O fato de Are You Ready ser tão bom depõe contra Livin’ My Dream, colocando-o na berlinda. Infelizmente, o Bai Bang não conseguiu repetir a dose “um hit após o outro” aqui, mas continua mandando bem naquilo que se propõe a fazer. Espero que no palco, a energia dessas canções se multiplique e o padrão das apresentações do quarteto continue alto. No mais, Livin’ My Dream apenas vale o investimento.
1. We're United
2. Livin' My Dream
3. Come On
4. Rock On
5. Stay
6. Gonna Have It All
7. Tonight
8. Rock It
9. Die For You
10. Put On Her Dress

Set the World on Fire - Black Veil Brides



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A proposta é até fácil de assimilar. O problema está na falta de criatividade e diversidade. Todas as canções soam muito genéricas. Falta aquele riff de guitarra que arrepie os pelos do braço, ou aquele solo que não pareça vídeo-aula de arpejos. A bateria se resume a conduções velozes no pedal duplo e espancamento frenético de caixa e surdo. E o pobre contrabaixo parece não ter vez diante disso.
Outro problema está nas letras. Algumas são belos exemplos da prepotência resultante da imaturidade do quinteto. A faixa de abertura, “My Religion”, termina com uma oração (com direito a amém no final) na qual a banda se autodenomina “profana” e “filhos bastardos da cultura midiática”. Em “The Legacy” uma promessa é feita: “We'll change the world with these guitars”…Baixa essa bola, molecada!
Ao final dos 42 minutos de música rolando fica a impressão de que o quinteto acertou apenas na escolha da música de trabalho. “Fallen Angel” tem um refrão que é totalmente anos 80 e possui aquele quê a mais responsável por cativar o ouvinte e colocar todo mundo para cantar junto. E o videoclipe é um barato. A faixa título é outra que vale menção, não só por ter feito parte da trilha-sonora do mais recente filme da série Transformers, mas também pelo teor encorajador de sua letra – aqui eles acertaram em cheio!
1. New Religion - 3:50
2. Set the World on Fire - 3:39
3. Fallen Angels - 3:45
4. Love Isn't Always Fair - 4:13
5. God Bless You - 3:18
6. Rebel Love Song - 3:57
7. Savior - 4:23
8. The Legacy - 4:40
9. Die for You - 3:43
10. Ritual - 3:30
11. Youth and Whiskey - 3:30

Bloodline 2: Thrill of the Kill - Vamp Le Stat



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Lançamento da XXX Records America, Bloodline 2: Thrill of the Kill não é bem uma continuação de Bloodline, mas serve de complemento na medida em que reúne gravações perdidas do quarteto – a única referência direta ao EP de 1993 é a presença de “Madame Blue”, antes prólogo, agora epílogo. Obviamente, o material passou por um tratamento em estúdio, mas o caráter de demo permanece em algumas faixas. Vai ter aficionado chorando de emoção ao ouvir!
A voz de Tuttle justifica as comparações com Mötley e Spread. No geral, o cara soa como um meio-termo entre Vince Neil e Ray West, mas o jeito de cantar também lembra o de Stevie Rachelle (Tuff). As guitarras de Jones são ultra-distorcidas e na maioria das vezes afinadas um tom abaixo, garantindo aquela sonoridade bem suja nos riffs e nos solos. Boozer e Blackburn fazem o feijão com arroz, nada além.
Os melhores momentos ficam por conta de “All Out of Love” (na escola de “Jelly Roll” do Blue Murder), “Hellbent Hooligan” e seu refrão 'tira o pé do chão', a ao vivo “Back on the Pole” (que atesta a competência do Vamp Le Stat em cima do palco) e a mega-pesada e trabalhada “What You Gonna Do?”.
Se curtir, vá em busca dos demais trabalhos do quarteto. Satisfação garantida.
1. Thrill of the Kill (4:58)
2. All Out Of Love (4:02)
3. Another Night in Hell (3:33)
4. Hellbent Hooligans (4:06)
5. Back on the Pole (3:44)
6. Suzie Feeds (1:06)
7. What You Gonna Do? (3:48)
8. Pile High the Money (4:06)
9. Sleazegrinder (3:39)
10. Madame Blue (epilogue) (0:56)

Tony MacAlpine - Tony MacAlpine

Tony MacAlpine começou cedo, aos 5 anos, fazendo aulas de piano. O primeiro contato com a guitarra foi aos 12. Aos 24 foi descoberto por Mick Varney da revista Guitar Player e assinou com a Shrapnel, pela qual lançou seu primeiro álbum, o cultuado Edge of Insanity, em 1985, marco zero de uma das folhas corridas mais extensas do rock. Em pouco mais de 25 anos de carreira foram mais de dez álbuns solo, além de incontáveis projetos e colaborações com gente de peso como Steve Vai nos álbuns Live at the Astoria London, G3 Live in Denver e G3 Live in Tokyo.





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No último dia 21, Tony MacAlpine lançou seu mais novoálbum, homônimo, 100% instrumental e todo gravado com guitarras de 7 e 8 cordas. Philip Bynoe (Ring of Fire, Steve Vai) dá as caras com seu contrabaixo do mal em “Ölüdeniz”. A bateria é eletrônica em cinco faixas. Nas sete restantes, Marco Minnemann (Silver) e Virgil Donati (Ring of Fire) dividem o banquinho.
O fio condutor de Tony MacAlpine é a versatilidade. O caráter prog perdura durante o disco todo, devido às incontáveis passagens e intervalos presentes, com bateria quebrada e tudo mais. Mas as composições em si são uma mistureba só, para o deleite de quem preza pela experimentação em álbuns instrumentais. Bases meio metal, meio industriais predominam na primeira metade (“Serpens Cauda”, “Fire Mountain”, “Ten Seconds to Mercury”). O clima frenético tem fim com a belíssima “Flowers for Monday”. É aproveitar para respirar um pouco!
“Angel of Twilight” começa lenta, mas desencadeia na guitarra solo mais furiosa do disco. Parece coisa de videogame, recomendada para direção em alta velocidade. “Summer Palace” soa como “Fire Garden Suite”, de Steve Vai - várias músicas em uma só. Com “Salar de Uyuni” na sequência, fica estabelecido o momento 'viajandão' do trabalho. “The Dedication” é encerramento em clima de glória, para quem cruzou a linha de chegada em primeiro.
Chupações de Vai à parte (resultado dos anos trabalhando juntos), este é um dos melhores álbuns da carreira de Tony MacAlpine. Fora que é muitíssimo melhor que qualquer um de Steve pós The Ultra Zone. Merece lugar na lista dos melhores do ano – até agora, pelo menos.
1. Serpens Cauda (4:22)
2. Oludeniz (5:15)
3. Fire Mountain (4:23)
4. Dream Mechanism (4:18)
5. Ten Seconds to Mercury (4:35)
6. Flowers for Monday (3:04)
7. Angel of Twilight (5:02)
8. Pyrokinesis (3:56)
9. Blue Maserati (4:41)
10. Summer Palace (4:35)
11. Salar de Uyuni (5:39)
12. The Dedication (4:22)

Evergrey (Plaza Hall, Sorocaba, 31/07/2011)

O Evergrey esteve recentemente em terras tupiniquins para divulgar o seu último trabalho de estúdio. A turnê “Glorious Collision Brazilian Tour” passou por cinco cidades, e o público brasileiro pôde ver pela primeira vez os três novos integrantes em ação com a banda. Em Sorocaba, Tom Englund (vocais e guitarra), Marcus Jidell (guitarra), Johan Niemann (baixo), Rikard Zander (teclados) e Hannes Van Dahl (bateria) trouxeram para o palco o que o Evergrey tem de melhor: músicas de extrema qualidade!



O pequeno público que compareceu ao Plaza Hall em 31/07 teve diante de seus olhos a prova de que não é preciso uma casa cheia para se ter um grande espetáculo. Mesmo com o atraso de quase 2 horas e meia para a abertura da casa, a galera não desanimou, pois sabiam que aquela oportunidade de ver uma grande banda tão de perto seria única.
Às 20hs, três bandas deram início a uma verdadeira chuva de metal. As ótimas PERC3PTION e MAGNA DOMINI, e a excelente PERVENCER (e digo excelente mesmo, pois a qualidade sonora do grupo e as habilidades técnicas de cada integrante me impressionaram) mais que aqueceram a platéia, composta por aproximadamente 100 pessoas.
E por volta das 22h15min, os suecos do EVERGREY subiram ao palco, e a partir dali, despejaram por quase duas horas muita fúria, solos, riffs de guitarra, interpretações intensas, e muito, mas muito peso! Foram 16 canções arrasadoras passando por quase todos os álbuns da discografia da banda.
O grupo abriu sua apresentação com muita energia tocando “Leave It Behind Us”, do mais novo álbum, “Glorious Collision”. A pancadaria continuou com “Monday Morning Apocalypse”, mostrando a ótima forma e a perfeita sincronia dos integrantes (que é de se destacar, já que a banda passou por mudanças em seu line-up recentemente).
Em “As I Lie Here Bleeding”, a banda fez com que a platéia continuasse com a empolgação no máximo, com suas maravilhosas linhas de teclado (à cargo de Rikard Zander) e mantendo o peso das canções anteriores. Também fez com que todos cantassem, a plenos pulmões, o sucesso “The Masterplan”.
O grupo era bastante comunicativo e esbanjava simpatia. Englund e Jidell acenavam para o público a todo o momento (inclusive pra mim, um dos poucos que ficaram nos camarotes do Plaza Hall). O vocalista, aliás, além de se destacar como um grande frontman, também se destacou dando belas goladas em sua garrafa de Jack Daniel’s.
Entre bebidas e provocações, os suecos prosseguiram tocando músicas que fizeram com que a banda conquistasse muitos fãs no decorrer de sua carreira, como “Rulers Of The Mind”, “Blinded”, “Solitude Within”, “Nosferatu” e ”I’m Sorry”. “Frozen” deu fim à primeira parte do show, mas a banda voltaria ao palco em alguns instantes para o bis, com a instrumental “When The Walls Go Down”.
E quando o final do show se aproximava, veio aos fãs o maior presente da noite: Englund anunciou que a banda ficaria na casa para bater um papo com a galera!
Sendo assim, o quinteto de Gotemburgo finalizou a apresentação tocando a clássica “A Touch Of Blessing”, dando fim a um espetáculo memorável. E os que ficaram por lá tiveram a chance de ganhar palhetas, baquetas, tirar fotos e beber um uísque com a banda. Um grande show, seguido da oportunidade de ficar frente a frente com os caras, fizeram com que os poucos fãs presentes não se arrependessem, e justificou com folga cada centavo pago pelo ingresso.
Set List da apresentação:
Leave it Behind Us
Monday Morning Apocalypse
As I Lie Here Bleeding
The Masterplan
Rulers of The Mind
Mark Of The Triangle
Wrong
Blinded
Solitude Within
Nosferatu
I’m Sorry
Frozen
Bis:
When The Walls Go Down
Recreation Day
Broken Wings
A Touch Of Blessing

Megadeth: a performance vocal de um verdadeiro headbanger


Depois de Dimon Yastreb mostrar toda sua destreza vocal em um cover de "Symphony of Destruction", outro cantor no mínimo, inusitado, mostra como ser um frontman de heavy metal; confira a performance do holandês Nicky Spanjaards, um ótimo exemplo de presença de palco!

Megadeth: “Symphony Of Destruction” em versão FDP!!!


Apareceu no Youtube, nesta semana, mais uma pérola metálica. Trata-se de um video postado pelo simpático Dimon Yastreb, onde o russo interpreta uma versão meio que... sem comentários... da música "Symphony Of Destruction", do MEGADETH. Prepare seus ouvidos, e aprecie a bela voz do cara:

Rocktulando: New Wave of American Metal


Todo mundo adora odiar rótulos. Milhares de pessoas bradam aos quatro ventos que rótulos servem apenas para limitar a arte, mas ao mesmo tempo, dizem com orgulho que amam rótulos como rock e/ou metal. Partindo da premissa de que rótulos são importantes para a subdivisão deste estilo variado e fascinante que é o rock 'n' roll, abordarei aqui alguns subgêneros ou movimentos musicais que, bem sucedidos ou não, conseguiram deixar sua marca no estilo. E o rótulo do dia é: New Wave of American Metal!
Se você tem conhecimentos básicos de Heavy Metal (e vertentes), certamente já ouviu falar na "New Wave of British Heavy Metal" ("Nova Onda do Heavy Metal Britânico"), movimento que moldou o estilo em definitivo, no final dos anos 70 e início dos anos 80. Tomando este movimento inicial como base, e levando em conta a decadência do Heavy Metal entre o final dos anos 90 e início dos "00's", já era de se esperar uma "nova 'new wave'"...
O movimento foi iniciado nos Estados Unidos, sob o título "New Wave of American Metal" ("Nova Onda do Heavy Metal Norte Americano"), o qual ficou marcado por uma sonoridade diferenciada daquela que fora apresentada no metal dos anos 70. Ao invés da mistura de solos de guitarra e temáticas ocultas com a urgência punk daquela época, temos aqui uma mistura mais puxada para o hardcore, com temáticas que variam de questões políticas ao intimista e melancólico - com uma boa dose de agressividade, obviamente.
Para quem conhece um pouco do tal "metalcore" (resumindo: metal+hardcore), não deixa de ser interessante notar que esta é a base da "New Wave of...", como pode ser averiguado no som de bandas mais "thrash" como Lamb of God (foto) e Trivium, e bandas mais puxadas para o "groove metal", como Chimaira e Disturbed.
Lamb of God:
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Bandas mais comerciais e melódicas também marcam presença no movimento, sendo que a mais famosa é oAvenged Sevenfold (foto). Por sinal, este é o ponto em que o estilo se encontra, por vezes, com a ideologia - e sonoridade - "emo". Mas, deixemos esses detalhes para discussões inúteis entre metaleiros "old school" e "new school"...
Avenged Sevenfold:
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Algo de progressivo também permeia pelo estilo, como pode ser notado no som variado da banda Between the Buried and Me, ou nas nuances quase esotéricas do Mastodon (foto). A banda feminina Otep também se destaca, pela mistura do obsoleto "nu metal" com toques alternativos que elevam este velho gênero a um novo patamar. Há ainda a absurdamente criativa - e já conhecida até entre os pagodeiros da esquina - System of a Down, que dispensa mais comentários...
Mastodon:
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De "groove metal" a "thrash metal", de "metalcore" a "metal alternativo", o fato é que temos diversos subgêneros como parte da "New Wave of American Metal", um rótulo que se mostra versátil e ainda aberto a novas misturas e "inovações", visto que este é simplesmente um novo manifesto do Heavy Metal nos dias atuais.
Por fim, vamos esperar que as novas bandas do movimento nos presenteiem com sonoridades cada vez mais transgressoras, pois o nosso querido metal continua precisando...

Bruce Dickinson: a história do "The Hair of the Beast"


O artigo abaixo foi publicado no Minuto HM:
Como estratégia para se encontrar com Iron Maiden, eu, Luciano e uma amiga resolvemos ir ao Hotel Intercontinental nas duas noites prévias antes do dia do show do Iron Maiden em 2004 – na Dance of Death Tour. Era janeiro de 2004 e eu estava de férias, de bobeira no RJ, e o Luciano já tinha a informação privilegiada de onde a banda estaria hospedada. Na primeira noite nos encontramos com o Steve Harris, Janick Gers – tiramos algumas fotos, mas nem conseguimos falar com o Bruce, que estava um pouco arredio. Novamente na segunda noite também conseguimos contato com o Harris, Nicko Mc Brain e no fim houve o episódio que conto com o Bruce Dickinson.
o mesmo tempo em que a banda estava no Lobby tomando uns birinaites, num outro saguão à direita havia uma convenção de Cosméticos com vendedores da Nutrisse Garnier. Vendo que já tínhamos feito contato com a banda, uma vendedora que participava da convenção me chamou e pediu:
- Você consegue pedir a ele (Bruce Dickinson) para que eu tire uma foto? O meu marido é fã...
E eu respondo:
- Acho que não vai haver problema…
E ela para mim:
- Se conseguir a foto, dou um brinde para você e para o Bruce.
Então me dirijo ao Bruce Dickinson e explico:
- Ela quer tirar uma foto com você e te dá um brinde depois – pode ser?
O Bruce (mulherengo) do jeito que é – imediatamente aceita:
E a moça vem, se aproxima do Dickinson, me pede para tirar as fotos – eu prontamente atendo – tudo certo, fotos tiradas e então ela se dirige a convenção e eu falo para o Dickinson:
- Ela vai pegar o brinde….
A moça traz duas bolsas com brindes da Garnier, entrega uma para eu e outra para o Dickinson, que imediatamente abre e retira a embalagem com uma tintura de cabelo e percebe o número da coloração: 666!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E então o Bruce diz:
- The Hair of The Beast! (O cabelo da besta!)
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Continue acompanhando esta história e veja fotos da banda nesta noite no Minuto HM:
http://minutohm.com/2011/02/27/the-hair-of-the-beast/

Canadá: os 30 melhores álbuns de Hard Rock/Heavy Metal

Em comemoração ao Canada Day, a BraveWords.com foi elegendo diariamente os 30 melhores Álbuns de Hard Rock/Heavy metal Canadense de todos os tempos durante todo o mês de julho, confira abaixo a lista:
#30) TRIUMPH – Allied Forces (Attic – 1981)
#29) INTO ETERNITY - The Scattering Of Ashes (Century Media - 2006)
#28) WOODS OF YPRES - Against The Seasons: Cold Winter Songs From The Dead Summer Heat (Krackenhaus - 2002)
#27) GORGUTS - Obscura (Olympic - 1998)
#26) CONEY HATCH - Coney Hatch (Mercury - 1982)
#25) SLAUGHTER – Strappado (Diabolic Force – 1987)
#24) KICK AXE - Vices (Pasha/CBS - 1984)
#23) KILLER DWARFS – Stand Tall (1988)
#22) SACRIFICE - Forward To Termination (Fringe - 1987)
#21) KIM MITCHELL - Akimbo Alogo (Alert - 1984)
#20) VOIVOD - Nothingface (Mechanic - 1989)
#19) HELIX – Walkin’ The Razor’s Edge (Capital - 1984)
#18) CRYPTOPSY - None So Vile (Wrong Again Records - 1996)
#17) EXCITER - Heavy Metal Maniac (Shrapnel 1983)
#16) BACHMAN-TURNER OVERDRIVE - Not Fragile (Mercury - 1974)
#15) SWORD - Metalized (Aquarius 1986)
#14) RUSH - A Farewell To Kings (Mercury 1977)
#13) ANNIHILATOR - Alice In Hell (Roadracer 1989)
#12) PILEDRIVER - Metal Inquisition (Cobra - 1985)
#11) RUSH – Hemispheres (Anthem – 1978)
#10 MAX WEBSTER - Universal Juveniles (Anthem - 1980)
#9) RAZOR - Evil Invaders (Attic - 1985)
#8) RUSH – Signals (Anthem – 1982)
#7) STRAPPING YOUNG LAD – City (Century Media – 1997)
#6) ANVIL - Forged In Fire (Attic - 1983)
#5) RUSH – 2112 (Anthem – 1976)
#4) EXCITER - Violence & Force (Banzai - 1984)
#3) VOIVOD – Dimension Hatross (BMG - 1988)
#2) ANVIL - Metal On Metal (Attic - 1982)
#1) RUSH - Moving Pictures (Mercury - 1981)

Purple, Metallica, Guns, AC/DC: entre os 666 clássicos


A maior estação de rádio rock da Suécia, Rockklassiker 106.7, publicou uma lista das 666 melhores cançõesde todos os tempos, votada pelos ouvintes da estação. Os fãs votaram online, submetendo suas seis melhores canções de todos os tempos.
AC/DC e o KISS tiveram o maior número de entradas entre os 666 - 28 e 23, respectivamente - com oMETALLICA aparecendo 21 vezes, incluindo duas vezes nos 10 primeiros. GUNS N' ROSES teve 18 e IRON MAIDEN teve 14, o DEEP PURPLE 11 e o BLACK SABBATH 10.
Veja abaixo as 10 primeiras canções votadas pelos ouvintes da Rockklassiker 106.7.
01. DEEP PURPLE – "Smoke On The Water"
02. METALLICA - "Enter Sandman"
03. GUNS N' ROSES - "November Rain"
04. AC/DC - "Back In Black"
05. METALLICA - "Nothing Else Matters"
06. IRON MAIDEN - "Run To The Hills"
07. KISS - "Lick It Up"
08. AEROSMITH - "Janie's Got A Gun"
09. JIMI HENDRIX - "Foxy Lady"
10. QUEEN - "Bohemian Rhapsody"
A lista inteira das 666 pode ser encontrada no link abaixo.

Hoje na história do rock no mundo - 11/08

[11/08/1967] Há 44 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Syd Barrett adoece e atrapalha Pink Floyd

[11/08/1968] Há 43 anos- Shows Históricos e Festivais

Jethro Tull é a revelação do Sunbury Festival

[11/08/1972] Há 39 anos- Sexo, Rolos e Casamentos

Começa o processo de divórcio entre Elvis e Priscilla

[11/08/1984] Há 27 anos- Confusões e Entra/Sai de Bandas

Captain Sensible abandona o Damned

[11/08/1989] Há 22 anos- Parcerias e Participações Especiais

Bruce Springsteen e Ringo Starr juntos

[11/08/1992] Há 19 anos- Parcerias e Participações Especiais

Ringo Starr recebe convidados em Los Angeles

[11/08/1994] Há 17 anos- Shows Históricos e Festivais

Black Crowes: Corkscrews por uma noite

[11/08/1995] Há 16 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Michael Stipe é submetido a uma cirurgia



Continue lendo:http://www.rockwave.com.br/fatos/#ixzz1Ulp727Hq