8 de agosto de 2011

Symfonia (Blackmore Bar, SP, 04/08/11)

Após toda a euforia causada pelo anúncio da formação do super grupo composto de membros que passaram por Stratovarius, Helloween, Masterplan, Gamma Ray, Sonata Arctica, Angra e Shaman, bem como o lançamento do esperado álbum de estreia, eis que o SYMFONIA pousou em nosso país para uma turnê que passou pela capital paulista. A banda é formada atualmente por Andre Matos (vocal), Timo Tolkki (guitarra e vocais), Jari Kainulainen (baixo), Mikko Härkin (teclados) e o estreante Alex Landenburg (ex-At Vance), substituindo Uli Kuschi.



Texto e fotos: Durr Campos
A noite extremamente fria na cidade parecia não intimidar os fãs haja vista a grande fila que se formava na entrada do Blackmore Rock Bar, que abrigou o evento de última hora devido aos imprevistos ocorridos na produção, os quais alteraram a data inicial – dia 02 de agosto – e local. Algumas pessoas deixaram para comprar o ingresso na hora, mas não houve qualquer tumulto. Muito pelo contrário, pois mesmo com um considerável atraso na abertura da casa, o que se via eram admiradores do SYMFONIA cantando canções do grupo e de suas bandas anteriores.
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Por volta das 21h a atração de abertura, a banda gaúcha TIERRAMYSTICA iniciou seu set. De cara percebemos que o Prog Metal melódico praticado por eles não é meramente uma cópia dos grandes nomes do estilo. Personalidade, ritmos folclóricos peruanos (pelo uso de flautas pan) e boa presença fizeram a festa do pessoal ávido por aquele Metal mais veloz e bombástico. O vocalista principal, Gui Antonioli, possui um belo timbre e se comunicou muito bem com a plateia. Destaque para as inspiradas canções “Winds of Hope” e “Spiritual Song”.
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Breve pausa para alguns ajustes no palco e, às 23h, o quinteto brasileiro/finlandês/alemão surge provocando aplausos e gritos. De cara mandam os riffs iniciais de “Come By The Hills”, um dos grandes destaques do disco In Paradisum, lançado no começo do ano. Esta é uma típica canção de Timo Tolkki e não seria exagero algum dizer que ela poderia estar facilmente em qualquer álbum do Stratovarius. O mesmo pode ser dito da seguinte, “Forevermore”, com seu refrão daqueles de cantar junto. E foi o que aconteceu após o chamado de Andre Matos. Boa execução, apesar de a guitarra ter apresentado certo chiado. Por vezes percebia-se ainda o baterista pedindo retorno. Enfim, detalhes técnicos que não comprometeram a força das composições.
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Andre então fala que, apesar da banda não querer viver do passado dos seus integrantes, gostariam de prestar um tributo a elas. “Acreditamos na música que estamos fazendo juntos e isso é o que importa”, disse, para emendar com a clássica “4th Reich”, do álbum Dreamspace da ex-banda de Timo Tolkki. E querem saber de uma coisa? Ficou tão boa quanto à versão gravada pelo Stratovarius em 1994, época em que o próprio Tolkki ainda acumulava o posto de vocalista. Com os ânimos em alta, “Rhapsody in Black” (outra do In Paradisum) foi a próxima. Sua letra é bem interessante e o início lembra um pouco bandas como o TNT e Harem Scarem. “Santiago” retoma o mesmo clima das típicas canções de Power Metal: guitarras e bumbos duplos velocíssimos somados a vocais altos e por vezes afetados. Entenda não se tratar de crítica, mas uma constatação, até porque quem é fã do estilo gosta que seja assim mesmo. E convenhamos, tanto Matos quanto Tolkki são baluartes neste quesito.
Alguns se perguntavam se o projeto Revolution Renaissance seria lembrado. “Last Night on Earth” respondeu com classe. Esta é uma daquelas jóias raras na música de uma forma geral. Se bem que ficou “fácil” com a ajuda de Michael Kiske, vocalista que gravou a versão em estúdio, presente no álbum New Era, de 2008. Andre volta a falar sobre os tributos e desta vez anuncia uma da banda que o projetou ao mercado internacional. Logicamente estamos falando do Angra, mas não tão óbvia foi a escolha da canção. “Lasting Child” tem sido tocada ao vivo nesta turnê pela primeira vez em sua história. E não é que a música que encerra o absoluto Angels Cry (1994) soou rejuvenescida? Vale destacar a atuação irrepreensível de Mikko Härkin, que não só manteve os arranjos originais compostos por Matos, mas também deu um toque particular.
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O SYMFONIA retira-se momentaneamente do palco, deixando um sampler rolar, para então os músicos retornarem com a instrumental “Stratosphere”, do ótimo Episode (1996). Em seguida Timo pega uma guitarra acústica e após Andre “intimar” ao público que cante junto, executam a derradeira faixa do novo álbum. “Apesar desta não ser uma música técnica, ‘Don’t Let Me Go’ foi a mais difícil de gravar por ser a mais emocional”, revelou Matos. O vocalista paulistano retoma a palavra e desafia o público: “E então, vamos mostrar para esses gringos que somos os melhores do mundo?” Preciso comentar da euforia que se formou no Blackmore? “In Paradisum”, desta vez a música, nunca me pareceu tão pesada e intensa quanto ali. A paixão com que as notas eram tocadas foi tamanha que deixou uma sensação de “quero mais”, mesmo tendo quase 10 minutos de duração. Alex Landenburg fica sozinho no palco para um curto, porém interessante, solo de bateria. O restante da banda volta na sequencia e finaliza o set regular da noite com “Fields of Avalon”, faixa que abre In Paradisum.
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O encore inicia em alto estilo com a rara (pelo menos ao vivo) “Dreamspace”, do já citado disco homônimo. Grata surpresa. O Revolution Renaissance teve nova participação no repertório, desta vez com a cativante “I Did It My Way”, outra das cantadas pelo Kiske na estreia em estúdio do projeto de Tolkki. Andre Matosaproveita para apresentar a banda de forma bastante descontraída e encerram de vez com uma do SYMFONIA: “Pilgrim Road”. Com a promessa de um retorno em breve, o quinteto despede-se dos seus fãs, deixando uma excelente impressão.
O único ponto negativo ficou por conta do baixo número de pagantes, algo que já está sendo uma constante em São Paulo, infelizmente.
Set-list
1.Come by the Hills
2.Forevermore
3.4th Reich (Stratovarius)
4.Rhapsody In Black
5.Santiago
6.Last Night On Earth (Revolution Renaissance)
7.Lasting Child (Angra)
8.Stratosphere (Stratovarius)
9.Don´t Let Me Go
10.In Paradisum/Solo de bateria
11.Fields of Avalon
Encore:
12.Dreamspace (Stratovarius)
13.I Did It My Way (Revolution Renaissance)
14.Pilgrim Road
Para outras notícias, resenhas e novidades acesse:
http://heavynation.blog.uol.com.br/
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Immortal: paródia no YouTube com os Pôneis Malditos


Entre os milhares de remix e paródias que os Pôneis Malditos receberam, sobrou até pro Immortal:

Ajuda na campanha: Tuite uma #coincidênciadorock


- Todo mundo tem um tio que coleciona discos do Led Zeppelin;
- O mesmo tio já se vestiu como os Beatles e dançou como o Elvis.
- Todos tem um amigo que acha Iron Maiden  a única banda de heavy da história e sempre tem um argumento que subestima as outras.
- A primeira música a tocar no violão sempre é Come As You Are, do Nirvana.
- A primeira camisa de banda é sempre dos Ramones, Guns N’ Roses, Iron Maiden ou Nirvana.
Tuíte uma #coincidênciadorock usando essa hashtag!

O futuro das bandas: rentável e artisticamente rico?


As bandas estão se ferrando à esquerda e à direita. Ponto. E o motivo disso é tão simples como a afirmação anterior. Simplesmente não ganham mais dinheiro. Ok, antigamente só algumas ganhavam dinheiro, mas isso era suficiente para que puxasse todo o underground. Hoje em dia, as bandas que ganham dinheiro de verdade, isto é, vendendo disco, são bandas com uma base de fãs sólida e fiel, criada ao longo de ao menos uma década. E, mais importante, ao longo de uma década onde efetivamente se comprava discos, mais precisamente dos anos 40 até os anos 90. Tenho boas novas para aqueles que querem montar uma banda, gravar um disco e fazer sucesso com ele: não vai rolar, seja você o músico mais talentoso e carismático do mundo. A não ser que você seja uma LADY GAGA ou um JUSTIN BIEBER, e mesmo essa galera não ganha grana com disco! Eles ganham com aparições na mídia mainstream e com a publicidade que geram para esta. Mas já que o papo se volta mais ao rock e suas vertentes menos “televisivas”, não tem para onde correr. Na verdade até tem, mas parece que a maioria dos artistas está se esquecendo que o dinheiro é que possibilita se dedicar ao árduo trabalho de produção musical. Sem ele, é hobby, com menos tempo, menos qualidade, menos comprometimento e menos construção.
Este porto seguro, a Internet, inicialmente foi um vilão. E na mente de muitos ainda é, pois estes, esclarecidos em parte, pensam na grana. Porém, em vez de pensar na grana e na internet juntos, soltam aquelas pérolas que, se por um lado me desanimam, me alegra pensar que não há muitas pessoas afim de competir por dinheiro e publicidade num negócio promissor e praticamente inexistente. Bom para quem quiser. Perólas do tipo “não baixem música! Comprem o CD para apoiar o rock nacional!”. Ahã. Como se os ouvintes estivessem realmente preocupados. Como se antigamente as pessoas não tivessem que ferir seu orçamento só para ouvir música, pois 30 reais num CD não é pouca coisa para quem ouve centenas de artistas, cada um destes com dezenas de álbuns. Apelar para esse tipo de coisa é caridade, não uma base de negócios, necessaria à sobrevivência da música como um todo.
Existe o outro lado. Aqueles que começaram a ver a internet como um aliado. E alguns até foram mais longe, vendo a internet como o futuro do músico. Postam vídeos no yout.., disponibilizam som no mysp..., e com isso ganham visibilidade e popularidade. Porém, parece que eles são um bando de herdeiros de fortunas, pois, em termos de negócios, dão um tiro no próprio pé. Você vai no site duma banda dessas, com sucesso e público consistente no youtube e myspace, e vê eles promovendo um CD! Parece lógico, sensato, até óbvio, mas é uma das maiores incongruências possíveis.
Vou fazer um paralelo fanasioso. Imagine que fosse possível, por tecnologia de teletransporte, “baixar” gratuitamente uma peça de roupa duma grife, que iria aparecer direto na sua casa. Agora, vamos supor que esta grife tivesse um site que disponibilizasse o download grátis de roupas. E que neste mesmo site, houvesse um anúncio: Passe na nossa loja e compre algumas roupas. Você compraria a roupa na loja, podendo baixar de graça? Alguém compraria? Certamente a loja iria à falência em menos de um mês.
Agora, falemos de música. Não é fantasia, você realmente pode baixar uma música gratuita e ouvi-la no seu computador! Agora, suponhamos que o artista em questão tenha um site, onde se pode ouvir ou baixar as músicas gratuitamente. E neste mesmo site, certamente haverá uma anúncio “Compre aqui o novo álbum da banda, por 30$”. De repente, a fantasia absurda e até hilária se confirmada na realidade. O artista só não fale pois a visibilidade que ele ganha na web o permite fazer shows e mais shows. Pobres, porém ativos. Mas sem horizontes de expansão financeira. Ou seja, vai ter que acabar esse negócio de 200 shows por ano quando o cabeludo tiver uma família para sustentar e tiver que fazer um concurso público, ou, para aqueles que deixaram tudo para viver de rock, ser frentista de posto de gasolina. As bandas estão nadando em uma popularidade que, segundo a lógica antiga do mercado musical, lhes renderia dinheiro. Mas, adivinhem só, a lógica morreu. Se não morreu, está em seu epitáfio, em seus últimos suspiros.
Mas visibilidade sempre gera dinheiro, popularidade sempre gera dinheiro. Então para onde está indo a renda que estas bandas geram com seu trabalho? Ah, enfim o novo vilão surge, mascarado na forma de propagador dos artistas e de democratizador. E ele concentra em si não só um, mas vários artistas. E, ao contrário da velha indústria fonográfica, não dá nem um centavo para o músico.
Seu nome é Yout... . Seu nome é Myspa... . E alguns outros que catalogam o conteúdo criado pelos músicos, vêem suas plataformas com um movimento astronômico de usuários que buscam estes mesmos músicos, e fazem dinheiro da única forma possível para aqueles que vivem de produzir conteúdo gratuito, desde a época do surgimento da imprensa: propaganda. Pois sua música está na plataforma myspa... e yout..., e é pra eles que os anunciantes pagam. Eles popularizam o artista e, ao mesmo tempo, ficam com os ganhos.
A principal dificuldade que os músicos têm na hora de se dar conta disso é justamente o fim da produçao musical que eles almejam. E este fim é o produto-álbum, seja CD, vinil, K7 ou DVD. E a própria estrutura da música está adaptada para isso. A banda é o símbolo derradeiro da música feita a fim de se produzir um objeto, que deve ter milhões de cópias vendidas. Mas agora o conteúdo deste objeto é gratuito. E, pior ainda, muitos artistas vêem sua arte impossibilitada de voar livre pela web por contratos de gravadoras, detentoras do direito de cópia. O tiro no pé aqui é propagar gratuitamente seu som (que hoje vale mais a pena do que se reduzir ao CD, até porque seus próprios fãs farão isso por você) com a finalidade de propagar um produto. E, pasmem, o mesmo produto que se está oferecendo gratuitamente naquele exato momento. É só se lembrar da anedota do download de roupas que eu escrevi acima. O que se deveria fazer é pensar no conteúdo. E em ganhar com esse conteúdo. E ganhar com conteúdo significa ganhar com anúncios. E ganhar com anúncios significar estar em posse, ou pelo menos ser um funcionário oficial, do espaço onde este conteúdo é veiculado. E para que isso ocorra, é preciso uma mudança ainda mais profunda, na própria forma como a música é produzida e executada. Pois a música-produto, mesmo que seja de uma banda de ultra-prog-gore, tem o sentido de cópia. Cópia de albuns. O pote de ouro ficará com aqueles que direcionarem sua música a um sentido de conteúdo: gratuito, variado, em grande quantidade e, o mais importante, sediado num espaço publicitário densamente visitado. Espaço este, por sua vez, em contato direto com o produtor do conteúdo, seja numa relaçao de posse ou numa relação empregatícia.
No outro lado da moeda, está o sonho, o desejo de ser o METALLICA, o GUNS’n ROSES, de tirar seu dinheiro dos CDs, ficar rico com isso, emplacar músicas consagradas, de ter um álbum seu na mão de cada adolescente rockeiro. Pois é, eu gostaria de ter sido um pioneiro na exploração do petróleo e fundar a US Oil, eu gostaria de ter uma colônia na África para produzir cana-de-açúcar com trabalho escravo. Tem que ser realista, deixar seu sonho apenas na sua própria realização musical, que, ao fim, é o que importa, mesmo para aqueles que ficaram milionários com suas vendas de álbuns.
Agora, se você acha que eu não estou falando nada com nada, é melhor deixar a franja crescer e bater na porta da MTV, da Globo, pois o meio termo é para aqueles que herdaram uma fortuna e não têm que tirar da música autoral seu pão de cada dia.

Kings of Leon: mais publicidade mórbida do que música


Uma das marcas do presente século é a supervalorização de alguns astros em detrimento de algumas VERDADEIRAS estrelas do passado. E sinceramente, nem estou aferindo juízo de valor para cometer alguma tolice defendendo O PASSADO x O PRESENTE. Bobagem. Reconheço que tudo tem sua época, medida e grandeza. Agora, eu não posso deixar de opinar que, qualquer músico que consiga alguma notoriedade (esteja ela ligada à música ou não) ganha um status, que muita gente teve que lutar para alcançar.
E tento novamente explicar: não é o suor que avaliza o talento, mas, também não é a superexposição que credencia “este” ou “aquele” a condição de astro ou coisa parecida.
Pois se não vejamos, o Kings of Leon, banda meia-boca ("tem talento sim Daniel, mas não é essa Coca-Cola toda") que começou a carreira no início da década passada, passou a ser motivo de ti-ti-ti nos meios de comunicação por conta de:
a) Vendeu 1 milhão de discos de “Come Around Sundown”;
b) Foi indicado 7 vezes ao Grammy, edição 2012;
c) Esteve em Uganda pedindo ao governo local melhores cuidados com a população;
d) Seu vocalista teve um piripaque no palco e agora todo mundo quer mandar ele pro Rehab. – resposta certa
Tudo bem mas qual é a relação com superexposição, supervalorização, superqualquercoisa. Primeiro, vamos por partes. Lógico, se isso é um fato, tem que ser noticiado, fazer o quê? Dito isso – e agora o motivo da meu questionamento – por que as bandas de hoje são conhecidas mas por seus trimiliques do que por sua própria música e arte?
Eu mesmo respondo:
PORQUE A MÚSICA QUE PRODUZEM É PIOR DO QUE AS SUAS PRÓPRIAS VIDAS!
Não, isso não é um recado pra ex-banda caipira (com todo respeito). Se um disco não causa sensação, se a música não tá na boca do povo (com raras exceções), se a turnê mundial não supera U2Metallica, Britney ou qualquer outro produto da indústria mega poderosa, sempre o que se fala e debate é o comportamento das estrelinhas.
Eu sei que não é de hoje todo mundo acompanha a vida do seu ídolo, mas isso andava em paralelo à carreira fonográfica do mesmo. Agora não. A babaquice do reflexo da vida que estes idiotas levam tornou-se mais relevante do que o que eles mesmo produzem por meses dentro de estúdio. Ora bolas, se o boçal não tá em condições de subir no palco para cumprir sua agenda, porque, depois que ficou famosinho achou que a vida é uma droga, que o mundo é injusto e outros pensamentos, fica em casa, lavando uma louça, escrevendo poesia e comendo que nem um porco.
Não dá para admitir que um camarada (ou uma camarada) porque alcançou uma notoriedade ilusória vomite seus problemas pra banda, pro público e isso acabe tomando o lugar da sua arte. Onde estão seus amigos? Onde está sua família? De fato, onde está o coração que inspirou a criatura a fazer música?
E antes que peguem uma pedra (ou um monte delas) para jogarem no monitor do PC, repito: as pessoas que tem problema de qualquer natureza, que tratem suas vidas com decência. Não adianta achar que conseguirão vencer suas batalhas pessoais apenas com guitarra e sala de discos de ouro. Neguinho (e branquinho) acham glamuroso e lindo a postura suicida e demente de algumas personas que estão em momentos conturbados. Não acho lindo, não fico triste e nem absolvo. Tudo acaba virando (mesmo que inconscientemente) uma grande publicidade mórbida.
Lembro-me de ter lido ou visto Lennon falando de quando escreveu “Help”, título do disco homônimo lançado em 1965. O músico confessou que por trás do clima alegre da canção estava “alguém” pedindo socorro e completamente perdido. Lennon, embora maluco-beleza (e genial) jamais subiu ao palco e socou a cara da audiência com seus dilemas. Lennon, um ícone fora da estratosfera, um beatle, autor de um hino mundial chamado Imagine, daí eu pergunto: porque o Caleb (filho de evangélicos) não dá um tempo com o comportamento-eu-quero-viver-um-mundo-rock-and-roll e vai ler a Bíblia, seguramente um caminho muito mais confiável e certeiro do que manifestar suas angústias com péssimas apresentações como fez em Dallas no dia 29 de julho.
E pra terminar: você e eu, meros plebeus, se não completarmos a nossa lida com trabalho, estudo e personalidade, perdemos emprego, mulher, namorada, oportunidades, dinheiro e o que couber na vida. Não justifica a vida “artística” abonar as patologias psicossomáticas ou não de um bando de barbados, que até 10 anos atrás não eram nada. Talvez felizes.

Of The Archaengel: com o mundo a seu favor


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Dizem que um dos principais predicados para o sucesso de uma banda brasileira sucesso em seu próprio país é o reconhecimento da mesma por outros países. Se for mesmo, a banda OF THE ARCHAENGEL não terá problemas quanto a isso, já que os críticos estrangeiros vêm se dobrando perante a qualidade de ‘The Extraphysicallia’ seu álbum de estreia.
Tudo começa através do selo grego Sleaszy Rider Records que apostou na banda e da participação do também grego Sakis Tolis da lendária banda Rotting Christ.
Daí pra frente a banda começou a colher elogios em resenhas pela Europa, com palavras como “Eu não posso negar que Of The Archangel é de longe o mais impressionante debut em muito tempo… Eu não posso esperar para ouvir o progresso que a banda, sem dúvida, vai continuar a fazer. Este álbum me impressionou como nenhum outro”, do site grego Metal Temple, ou na palavras dos romenos do site Metal Believe “Eu mencionei que “Black Raven” é uma das melhores músicas de metal já compostas? Material verdadeiramente hipnotizante!”.
E para colocar uma “cereja no bolo”, o site polonês Mroczna Strefa Web Zine que declara: “’The Extraphysicallia’ – nunca viveu quem ainda não escutou a este disco”.
“The Extraphysicallia” ganhou a pouco seu primeiro vídeo promocional, teve sua masterização feita no renomado estúdio “The Cutting Room” (Amon Amarth, Opeth, Paradise Lost, Chrome Division etc) na Suécia, conta com 9 músicas, tendo uma delas a participação de Sakis Tolis (ROTTING CHRIST) e arte gráfica assinada pelo renomado artista Seth Siro Anton (Paradise Lost, Moonspell, ExodusKamelot, etc).
Para os interessados em adquirir o álbum, ele pode ser encontrado na loja virtual King Dragon (www.kingdragon.com.br), a na loja Die Hard na Galeria do Rock em São Paulo.
Contato para shows e merchandise: contact@ofthearchaengel.com

Dennis Stratton: entrevista com ex guitarrista do Maiden


Nikola Petras, integrante do Fã Clube Búlgaro do Iron Maiden, conduziu, em 09/07/2011, esta entrevista com Dennis Stratton, guitarrista que gravou o primeiro álbum do IRON MAIDEN, sendo substituído por Adrian Smith, e que tem sido assunto desde que anunciou esta semana, pelo Facebook, ter sido convidado por Steve Harris para assitir o show na arena O2, em Londres, e depois reencontrar seus ex-companheiros de banda.
Nikola: Olá, Dennis! Estou muito feliz em vê-lo. Te conhecer é um sonho de infância.
Dennis: Muito obrigado.
Nikola: Ainda me lembro quando eu era da 5ª ou 6ª série e tinha uma jaqueta com emblemas e patches. Tinha seu nome escrito nela, mas com a ortografia errada.
Dennis: O quê? Como você pôde?
Nikola: Sim! Os garotos mais velhos estavam reagindo da mesma forma.
Dennis: Sério?
Nikola: Sim. Então, te entrevistar é como um sonho para mim e eu estou muito nervoso por isso, me desculpe.
Dennis: Não, não se preocupe. Está tudo bem!
Nikola: Esta entrevista será publicada para o Fã Clube Búlgaro do Iron Maiden.
Dennis: Legal.
Nikola: E a maioria das perguntas será sobre o seu tempo no Iron Maiden.
Dennis: Okay.
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Nikola: Você está fazendo a turnê 'The Iron Maiden Years' agora.
Dennis: Não, é apenas este festival, por enquanto.
Nikola: Oh, sério? Então temos a sorte de vê-lo. Se não me engano, essa é a sua primeira visita à Bulgária?
Dennis: Não, eu vim há dois anos como padrinho de casamento de um amigo meu em Stara Zagora e adorei o lugar. Enquanto estava aqui, fiz algumas entrevistas para rádios e me perguntaram se eu tocararia aqui e eu disse que adoraria. A razão pela qual tocarei as músicas do primeiro álbum do IRON MAIDEN aqui é que há 4 anos eu toquei na Itália e em outros países europeus e festivais para convenções do IRON MAIDEN e eu trabalhei com uma banda na Itália, chamada THE CLAIRVOYANTS.
Nikola: Com Gabriele Bernasconi?
Dennis: Sim, Gabrielle vai cantar com a gente hoje. Ele está aqui.
Nikola: Bacana.
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Dennis: Na Itália, os THE CLAIRVOYANTS queriam que eu fosse como convidado especial e todos adoraram. A nova geração de fãs do IRON MAIDEN nunca tinha me visto tocar o primeiro álbum, de modo que é como tudo começou, há 4 anos na Itália. Há dois anos, fomos convidados para tocar o primeiro álbum na África do Sul. Então eu disse para o pessoal da banda que eu toco em Londres, que iríamos à África do Sul, e eles aprenderam as músicas.
Nikola: Hoje um amigo meu da Holanda estará aqui. Ele te viu com o IRON MAIDEN em 1980 e está muito animado em vê-lo novamente depois de 30 anos.
Dennis: Absolutamente incrível! Gostaria de conhecê-lo!
Nikola: Conhecerá. Mas como você se sente tocando essas músicas 30 anos depois?
Dennis: Bem, a coisa boa sobre eu toca-las é que nos últimos quatro anos eu as toquei na Itália com os THE CLAIRVOYANTS, e isso é uma grande vantagem porque é uma banda excelente. Pra molecada que vêm me ver tocando as músicas do álbum Iron Maiden é algo especial, porque a banda não está fazendo mais isso.
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Nikola: Falando sobre o festival, o que você acha da programação do show? Como você se sente tocando com todas as outras bandas como PRAYING MANTIS, X-UFO WEAPON, OD SAXON. É como o encontro de velhos amigos?
Dennis: Bem, durante 15 anos eu toquei no PRAYING MANTIS, ainda somos bons amigos e ainda nos vemos na Inglaterra, mas esta idéia foi minha. Fizemos um festival na Inglaterra com OD SAXON e PRAYING MANTIS. Quando o promotor me chamou e disse 'Quero que você toque em Stara Zagora', eu disse 'Que tal se conseguirmos PRAYING MANTIS e OD SAXON?'. A razão é que todos nós nos damos muito bem juntos. Portanto, não há problema, somos todos amigos. Rocky Newton e Clive Edwards do X-UFO estavam em Lionheart e somos bons amigos, mas não nos vimos por muitos anos.
Nikola: Um ano atrás Paul Di'Anno esteve em Sofia e eu tive a chance de entrevista-lo. Para ser sincero, ele era realmente um cara estranho. Perguntei sobre você e Clive Burr e ele não queria falar de você, só falou sobre Clive. O que você pode dizer sobre isso?
Dennis: Nada. Que o cara é um tolo. Ele é um idiota!
Nikola: Ele estava na cadeia recentemente e ...
Dennis: Ótimo!
Nikola: ... então você não sabe dele há tempos?
Dennis: Não, eu não quero saber dele.
Nikola: OK, você pode me dizer a história entre você e ele? O que realmente...?
Dennis: Não, eu não quero falar sobre Paul Di'Anno. Desculpe.
Nikola: OK. E sobre Clive Burr? Você voltaram a tocar juntos, eu acho que em 1985.
Dennis: Sim, no Japão! Clive sempre foi meu amigo, mesmo antes de se juntar ao IRON MAIDEN. Ele estava trabalhando com pequena banda do leste de Londres e eu o levei para o ensaio com o IRON MAIDEN. Nós sempre fomos bons amigos, mas depois da minha separação com o Maiden não o vi por muitos anos. Ainda somos amigos mas, por causa de sua doença, eu não o vejo mais.
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Nikola: Havia algumas convenções para ele - O TRUST MS FOUND, Clive Aid, e ele apareceu em algumas delas.
Dennis: Sim. Sempre há algo como o que estarei tocando.
Nikola: OK. O que você está fazendo agora? Você sabe - concertos, gravações?
Dennis: Agora eu trabalho com uma banda na Inglaterra. Também há um monte de convenções do Iron Maiden na Itália com os THE CLAIRVOYANTS. Eu fiz também alguns trabalhos na Inglaterra para convenções do Iron Maiden com algumas bandas do Reino Unido. Então, eu estou muito ocupado.
Nikola: Você pode dizer algo sobre o Iron Maiden agora? No momento eles estão em um nível diferente.
Dennis: Oh, sim. Eles têm estado por muitos anos. Bem, eles sempre foram uma banda muito grande e sempre serão. E eles nunca seriam se Paul estivesse cantando, porque eles precisavam de alguém com voz mais alta.
Nikola: É engraçado. Ele disse a mesma coisa.
Dennis: É claro, eu disse isso a ele. Eles precisavam de um vocalista melhor e Bruce faz um trabalho fantástico. Você não pode culpar o IRON MAIDEN pelo que eles fizeram. Eles são a maior banda do mundo!
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Nikola: Nem mesmo, você sabe, após te tirarem da banda?
Dennis: Ah, sim. Eles sempre serão grandes.
Nikola: Eu sei que a gestão do IRON MAIDEN é responsável pela sua saída.
Dennis: Sim, mas isso não é importante. Steve teve uma visão, um sonho. Isso é importante e o Maiden será grande, não importa quem gerencia. Eles são apenas massa e eu sei que será assim por muitos anos. Eu estava no estúdio de Steve na semana passada, mixando algumas gravações para o nosso álbum ao vivo. Então, o IRON MAIDEN está vindo para Londres para tocar na arena O2. Tony Newton (o melhor amigo de Steve) me disse que Steve falou que quando o IRON MAIDEN vier tocar na O2, devemos tomar uma cerveja juntos. Então eu vou tomar uma cerveja com Steve. Eu não tenho problemas com ele.
Nikola: Eu suponho que você sabe o que aconteceu com os fãs búlgaros do IRON MAIDEN há algumas semanas.
Dennis: Com o Sonisphere? Ouvi dizer que foi cancelado, mas eu não sei nada sobre isso
Nikola: Havia um monte de fãs decepcionados e eu acho que eles estarão aqui esta noite.
Dennis: Espero que sim.
Nikola: O que você pode prometer a eles?
Dennis: Bem, eles terão definitivamente um grande momento conosco, PRAYING MANTIS, OD SAXON, X-UFO, WEAPON e PERFECT STRANGER. Você sabe: Angel - o guitarrista do Perfect Stranger - é um dos melhores guitarristas que já vi em minha vida. Oh, eles estão começando a tocar agora.
Nikola: O que você espera do show desta noite?
Dennis: Bem, eu não sei. Eu quero que seja bom. Eu quero que seja grande, porque quero voltar no ano que vem para tocar novamente.
Nikola: Stara Zagora novamente ou talvez em Sofia?
Dennis: Eu não me importo. Eu só quero tocar na Bulgária.
Nikola: Para finalizar você pode mandar uma mensagem, não só para os fãs do IRON MAIDEN, mas também para os fãs de rock na Bulgária?
Dennis: Tudo o que posso dizer é que todos os fãs no mundo são pessoas fantásticas. Os verdadeiros fãs são aqueles que seguem seus ídolos em toda parte. E nós, como músicos, precisamos deles, porque sem eles não somos nada.
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Nikola: Muito obrigado por esta entrevista.
Dennis: Obrigado!
Nota do tradutor: Atenção Dark Dimensions, Negri, Radio e TV Corsário e outras produtoras que estão sempre trazendo bandas de pequeno e médio porte: eu quero Dennis Stratton no Brasil!!!! E aí, da pra trazer ou tá difícil?!?

Audiófilo: o impressionante sistema de som de Henry Rollins


Por Henry Rollins
Traduzido por Nacho Belgrande
“Eu tive bastante sorte por ter sido criado em um ambiente onde música de vários tipos era tocada o tempo todo. Eu morava com minha mãe em apartamentos pequenos em Washington, DC, nos anos 60 e 70, e na maior parte do tempo, tinha música rolando. Chopin, Wagner, Beethoven, Coltrane, Miles, Sonny Rollins, Streisand, Baez, Dylan, Miriam Makeba – até mesmo Doors, Hendrix e Janis Joplin.
Nós íamos até uma loja de discos perto de Dupont Circle com frequência. Eu não sei como minha mãe ficava sabendo de novos discos, mas ela parecia sempre estar pegando algo pra ouvir. Eu tinha um toca-discos em meu quarto e ouvia a tudo desde discos de criança até Strauss, dos Beatles até uma cópia de ‘Hot Buttered Soul’ de Isaac Hayes que, de algum modo acabou lá.
Por muitos anos, eu nunca me dei conta da qualidade do som. Eu ouvia à música, e se eu pudesse ouví-la, era bom o suficiente para mim. Você deve entender que isso foi muito tempo atrás – quando você é jovem e trabalhando para ganhar salário mínimo, áudio hi-end pode não estar no topo de suas prioridades. Eu também sei que há muitos fanáticos por hi-fi lendo isso nesse momento que ralaram sem parar em vários empregos, em condições saídas de um romance de «Charles» Dickens, com uma determinação única de comprar aquelas caixas – e por isso, eu vos saúdo.
Naquela época, eu estava comprando discos com todo e qualquer dinheiro extra que eu tivesse: tocá-los não era tão importante quanto comprá-los. Eu não tenho arrependimentos daquele tempo. Muitos dos discos que eu comprei por alguns dólares então eu vejo à venda no Ebay e em outros lugares por quantias astronômicas. Eu fico feliz de sempre ter ido atrás dos discos.
Ao longo dos anos 80 e no começo dos anos 90 eu só possuía os equipamentos de som mais rudimentares, e isso se eu tivesse algum. Aqueles foram dias magros, ainda que agitados para mim. Eu estava, na maior parte do tempo, na estrada excursionando, ou compondo, ou gravando. Eu tinha equipamento acumulado daqui e dali. Mais uma vez, se eu pudesse escutar aos discos, eu achava que estava tudo bem.
Isso começou a mudar quando eu comecei a passar mais tempo no estúdio e ouvindo material num par gigantesco de alto-falantes Altec Lansing que estavam num estúdio no qual trabalhávamos muito. Eu comecei a pensar em o quão ótimo seria ter algo como aquilo em minha sala. Naqueles dias eu nem tinha uma sala, mas eu sonhava acordado com um belo ambiente para audição.
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Meus colegas de banda e eu comprávamos a maioria de nosso equipamento em um lugar chamado Russo Music Center, em Trenton, Nova Jérsei. Ainda está lá. Russo era o pit stop de nossas infindáveis voltas ao redor do mundo. Nosso cara lá era Dan Brewer. Ele e eu tínhamos uma piada recorrente sobre caso eu algum dia fizesse algum dinheiro, eu ligaria para ele e ele me arrumaria um robusto equipamento de som.
Em 1991, eu recebi um pequeno adiantamento e liguei para Dan. Eu disse a ele que eu tinha alguns fundos para entrar em ação. Eu acabei com um sistema muito bom – talvez não o melhor, sonicamente falando, mas ele me durou muitos anos e mandava muito bem: um par de falantes Tannoy de 12 polegadas com um subwoofer de 18 polegadas, um pré-amplificador Carver parafusado ao rack, e um crossover Rane. Não riam – eu disse que não era algo de audiófilo. Para mim, era mais do que eu jamais tinha pensado em ter.
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Cerca de 13 anos atrás eu comecei a fazer o upgrade. Eu subi de maneira constante com grande entusiasmo à medida que ia descobrindo o que era possível. Como você sabe, uma vez que você tenha ouvido um sistema verdadeiramente bem-elaborado e equilibrado, você compara todas as experiências auditivas àquela.
Houveram muitos daqueles momentos parecidos com pular na água trincando de gelada quando eu descobri quanto alguém chega a pagar por um cabo. Se os varejistas de produtos para audiófilos ganhassem um dólar para cada vez que alguém olhou para um cabo na mão deles como se fosse uma «cobra» Mamba preta e perguntaram, enquanto o sangue some de seus rostos que agora são uma máscara de horror e descrença, ‘Quanto você disse que isso custa?!’ Tinha muito disso.
Eu tenho cinco sistemas em minha casa. O que eu mais passo tempo em frente é talvez amador para pesos-pesados do hi-fi como vocês, mas eu gosto muito dele: alto-falantes Wilson Audio Sophia 3s, amplificadores e pré-amplificadores MCIntosh, um toca-discos Rega Planar 3, e um CD Player Rega Valve Isis. No fim de 2012, esse sistema vai se mudar para uma sala diferente, e Brian da Brooks Berdan Ltd., em Monróvia, Califórnia, virá com sua enorme equipe e vamos começar tudo de novo.
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Okay, essa foi a parte autobiográfica. Agora, eis a filosófica. «...»
Essa matéria pode ser lida na íntegra no site do LoKaos Rock Show, no link abaixo.

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