12 de julho de 2011

Muddy Waters Blues Summit in Chicago - 1974






Com participações de Koko Taylor, Willie Dixon, Junior Wells, Pinetop Perkins, Mike Bloomfield, Luther Jhonson, Dr. John e outros...




01 - Blow Wind Blow/Introduction
02 - Welcome and talk about the blues
03 - Intro by Nick Gravenites/Long Distance Call
04 - Messin' With The Kid
05 - 10 Long Years
06 - Mannish Boy
07 - Wang Dang Doodle
08 - Walkin' Thru The Park
09 - Hoochie Coochie Man
10 - Sugar Sweet
11 - Got My Mojo Working


Liturgia Haeresis - Patria

A cada dia que se passa, é muito bom em ver que bandas de qualidade conseguem manter um padrão de qualidade de seu trabalho, uma vez que os famosos discos ‘não tão bons’ aparecem muitas vezes nas piores horas possíveis, que são na hora da banda mostrar a cara, de se afirmar em sua cena. Exemplos visíveis não faltam, mas ainda bem que existem bandas como o PATRIA, que permanecem fiéis às convicções sonoras que possuíam em sua origem, e que agora nos brinda com seu terceiro Full Length, este furioso e seco ‘Liturgia Haeresis’, seu primeiro lançamento pelo selo francês Drakkar Productions.





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O disquinho mostra certa evolução em relação aos lançamentos anteriores, apesar das raízes firmes em seu Black Metal cru, ríspido e agressivo nos moldes das bandas que iniciaram a Segunda Onda do Black Metal, já que as estruturas melódicas da banda estão um pouco mais trabalhadas e a gravação deu uma polida. Mas não se enganem com isso, pois é a mesma banda de sempre.
A produção visual continua sendo extremamente simples e funcional, sendo um aspecto marcante os membros permanentes da banda não usarem mais a maquiagem cadáver, mas novamente lhes digo: não se enganem, pois o PATRIA ainda é o mesmo.
Musicalmente, a banda continua a mesma, nos brindando com músicas que se alternam naquela velocidade típica de bandas como MAYHEM, SARCÓFAGO, DARKTHRONE, MYSTERIIS e BURZUM de início de carreira, mas com variações rítmicas bem sacadas, estruturas melódicas mais bem trabalhadas, com muitas alternâncias de andamento. Simples assim, mas ótimo para os ouvidos.
Abrindo de forma magistral, temos a ótima ‘Death’s Empire Conqueror’ (que inclusive é o primeiro Single de promoção), uma música rápida, com ótimas guitarras, e vocal absurdamente insana, bem como ‘Underworld Temple’, sendo que esta segunda tem momentos mais cadenciados e levadas extremamente empolgantes, que possui uma intervenção mais cadenciada com vocais gregorianos. Em ‘Sons of Destiny’, segue a mesma opressão musical encontrada nas antecessoras, com aquela mediação bem feita entre velocidade moderada, riffs matadores e bem ganchudos, cozinha rítmica coesa, que são especialidades da banda.
Em ‘Nevoeiro’, esta música tem o andamento mais lento e soturno, o que a transforma em uma faixa bem diferenciada no CD, mostrando uma faceta ótima da banda, com os vocais mostrando a grandiosidade de sempre. Em ‘Transcendental’, a velha agressividade retorna, mas a alternância de andamentos não permite que ela se torne uma faixa repetitiva ou chata; ‘Legio Mortis Nostrae’ é aquela faixa climática, que serve como uma introdução bem macabra para ‘Darkland Worship’, onde teclados bem sacados contribuem para a música ficar ainda mais tenebrosa em seus momentos mais amenos. ‘Umbra Patri’ se inicia com guitarras limpas, até entrar mais pancadaria, só que com momentos mais trabalhados e ótimos corais, onde fica mais evidente a evolução da banda citada acima.
Na faixa-título, mais cadência e grande trabalho da cozinha baixo e bateria, mas não dá para não destacar as guitarras, que transformam a música em um hino. Por fim, um bônus muito bom na versão Black Metal para o hino ‘Black Winter Day’, do AMORPHIS, com direito a teclados na introdução, vocais limpos nos refrões e tudo, só que com um ritmo mais acelerado e com as partes de teclados que preenchem a versão original feitas pelas guitarras.
Peso, agressividade e consistência em um dos melhores plays do ano até aqui, e não tem como não recomendar mais este ótimo trabalho da banda. E que a banda, com apoio da Drakkar Productions, chegue definitivamente no lugar de destaque que faz por merecer a tempos.
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Formação:
Triumphsword – Vocais
Mantus – Todos os instrumentos
Tracklist:
01. Death's Empire Conqueror
02. Underworld Temple
03. Sons of Destiny
04. Nevoeiro
05. Transcendental
06. Legio Mortis Nostrae
07. Umbra Patri
08. Darkland Worship
09. Liturgia Haeresis
10. Black Winter Day
Contatos:

Back Through Time - Alestorm

E os piratas escoceses mais divertidos do metal estão de volta, com seu terceiro e melhor lançamento até o momento, que mantém intactas todas as suas características e acrescentando novos elementos, o que com certeza elevará o nome da banda para patamares ainda maiores.





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Para quem não conhece o som do ALESTORM, a banda apresenta um power metal, com várias incursões em músicafolk e até alguns elementos de thrash metal, aliados à temática pirata, seguindo os passos dos mestres do finado Running Wild. Contudo, apesar da semelhança temática com a banda de Rock´n Rolf, o som do ALESTORM em pouco se parece com esta, vez que sua música é bem mais ousada e apresenta diversos outros elementos. Imagine uma mistura dos melhores elementos do próprio RUNNING WILD, com BLIND GUARDIAN e SKYCLAD, para se ter uma leve idéia do que é o som desse quarteto escocês.
E depois de lançarem dois álbuns muito legais, repletos de influência de música folk, um com mais influência de thrash metal (“Captain Morgan´s Revenge”, de 2008) e outro mais voltado ao power metal (“Black Sails at Midnight”, de 2009), a banda resolveu misturar tudo que já havia feito de melhor em sua música, aliados a novos elementos, e lançar este excelente “Back Through Time”.
E o álbum já começa a mil por hora com a maravilhosa faixa de título, que conta até com “blast beats” no começo, e possui um refrão genial e muito marcante, daqueles que grudam na cabeça do ouvinte de imediato. Em seguida vem o primeiro single do trabalho, com a música “Shipwrecked”, que possui riffs muito legais, além de um ótimo refrão. Esta última ainda possui um clipe muito tosco e divertido.
Além destas, merecem destaques ainda a rápida e pesada “Buckfast Powermash”, com riffs que beiram ao trhrash metal, a divertidíssima “Rum”, que lembra bastante Running Wild, e o brilhante cover para “Barrett’s Privateers” do Stan Rogers.
Também é notória a evolução dos músicos neste lançamento, em especial do vocalista Christopher Bowes, que cada vez apresenta maiores variações em sua música, deixando o estigma de ser mera cópia de Chris Boltendahl, do GRAVE DIGGER para se tornar um grande vocalista.
A capa, mais uma vez, é excelente, com o mascote da banda em uma viagem com seu navio pelo tempo. Merece destaque ainda a gravação do material, que permite que todos os instrumentos, dos mais variados tipos, sejam percebidos com perfeição, o que realça ainda mais toda a qualidade do ALESTORM.
O Alestorm, com esse lançamento, conseguiu a façanha de superar seus dois álbuns anteriores, e tem tudo para se tornar referência no estilo.
Portanto, meu amigo, junte uns amigos, encha sua caneca de cerveja, abra uma garrafa de rum, coloque este disco no aparelho de som, aperte o play e se prepare para muita diversão!
Back Through Time - Alestorm
(2011 – Napalm Records - Importado)
Formação:
Christopher Bowes – Vocal e Teclado
Daniel Evans - Guitarras
Gareth Murdock - Baixo
Peter Alcorn - Bateria
Track List:
1. Back Through Time
2. Shipwrecked
3. The Sunk’ n Norwegian
4. Midget Saw
5. Buckfast Powersmash
6. Scraping the Barrel
7. Rum
8. Swashbuckled
9. Rumpelkombo
10. Barrett’s Privateers (Stan Rogers Cover)
11. Death Throes of the Terrorsquid

Glorious Collision - Evergrey

Desde o lançamento de “Torn” em 2008, o Evergrey passou por momentos conturbados e crises. Por conta desses problemas, Jonas Ekdah (bateria), Henrik Danhage (guitarra e backing vocals) e Jari Kainulainen (baixo) abandonaram o barco, deixando Tom Englund (único membro da formação original) e Rikard Zander (tecladista, e na banda desde 2002). Os dois chegaram a cogitar o fim das atividades da banda, mas em 2010 o Evergrey ressurge com nova formação. Agora fazem parte do grupo Marcus Jidell (guitarra e backing vocals), Johan Niemann (baixo e backing vocals) e Hannes Van Dahl (bateria) e a banda acaba de lançar o ótimo “Glorious Collision”.





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Classificar o som do Evergrey nunca foi tarefa das mais fáceis, porém parece que se chegou ao consenso de classifica-los como uma banda de “prog metal”. Bom, o grupo realmente carrega algumas das características desse estilo, mas vai muito além das quebradas de tempo, escalas complexas e músicas longas. A banda nunca deixou de colocar altas doses de “feeling” e um peso cavalar em suas composições, elementos que aliados a técnica apurada de seus membros sempre funcionou de maneira altamente satisfatória em prol das músicas do grupo. Porém, desde “Monday morning apocalypse” de 2006, o Evergrey vinha apostando em uma sonoridade um pouco mais direta e acessível aos ouvidos pouco acostumados com o metal progressivo, o que, obviamente, não agradou alguns fãs, mas, por outro lado trouxe novos adeptos ao som da banda. Esse mesmo direcionamento é mantido em “Glorious Collision”, só que trazendo alguns novos elementos ao som do grupo, provavelmente por conta da chegada dos três novos membros.
Difícil destacar apenas uma música, pois o trabalho todo é muito linear e mantém a qualidade e o interesse do ouvinte do início ao fim, mas é possível citar “Leave it behind” (com ótimos arranjos de teclado e programação, dando um toque moderno à música), “Frozen” (com uma intro matadora!), “Wrong” (que remete a bandas americanas que fazem um som pop e pesado como o “Nickelback” e o “Alter Bridge”), “Restoring the loss” (direta e com um ótimo refrão), “To fit the mold” (com um ótimo breakdown no verso) e ”... And the distance” (que conta com a belíssima voz de Carina Englund, que já participou de quase todos os álbuns do Evergrey e é esposa de Tom Englund).
A maior característica do grupo é sem sombra de dúvidas a voz do líder e membro fundador Tom Englund. Com um leve toque “soul” em sua interpretação, Englund é, com certeza, um dos melhores (e mais subestimados) vocalistas da última geração do metal mundial, sempre injetando uma grande dose de sentimento, agressividade e melodia na medida certa às músicas do Evergrey, além de ser um grande guitarrista. Em “Glorious Collision” não foi diferente, e Tom toma rédea também de grande parte das composições do álbum e de todas as letras do mesmo.
Único membro remanescente, ao lado de Englund do Evergrey, Rikard Zander fez todo o trabalho de teclados e programações do álbum, de maneira a imprimir todos os climas necessários às músicas do CD, colocando bem vindos toques de modernidade no som da banda, vide o interlúdio da já citada “Leave it behind”, música de abertura do álbum.
Os fãs mais antigos da banda podem ficar tranquilos: Marcus Jidell faz um ótimo trabalho nas 6 cordas e substitui Henrik Danhage de maneira irretocável, mantendo o peso e a pegada características do grupo. É possível notar que Marcus teve um grande espaço para trabalhar sua técnica nas composições das músicas e soube aproveitar bem a chance, com solos muito bem encaixados e ótimos riffs, tudo sempre trabalhando em prol das canções e sem masturbações de ego (o tipo de mentalidade que falta a muitos guitarristas do estilo...).
A cozinha do álbum, a cargo de Johan Niemann e Hannes Van Dahl é um destaque a parte. Com uma timbragem maravilhosa e um peso absurdo baixo e bateria aqui soam como deveria soar sempre nos CDs de metal e rock em geral: de maneira orgânica, visceral e pesada, mas sempre em harmonia com os outrosinstrumentos, que também têm uma sonoridade perfeita para o estilo.
Ouvindo o álbum você não tem nenhuma dúvida de que são músicos reais (e muito competentes) que gravaram as canções e toda aquela atmosfera e energia de um show foi capturada com muito êxito. Um resultado difícil de ser alcançado, ainda mais em tempos de “triggers”, “samplers” e edições com auxílios de programas de áudio cada vez mais presentes nas gravações atuais. Realmente, um dos melhores trabalhos de produção dos últimos anos em um CD de qualquer estilo de rock e metal! Palmas para Tom Englund mais uma vez, que também foi encarregado da produção e gravação do CD.
Em suma, “Glorious Collision” é um ótimo álbum. Se é de “prog”, “power”, “dark”, “symphonic”, “melodic” ou “sei lá mais o que” metal cabe a cada um que ouvi-lo decidir de acordo com seu repertório. O que importa mesmo que que nele você encontrará boa música, que é o que vale quando falamos de música. Ou, pelo menos, é o que deveria valer...
Evergrey
Tom S. Englund - vocals e guitarra
Rikard Zander - teclado e backing vocals
Marcus Jidell – guitarra e backing vocals
Johan Niemann – baixo e backing vocals
Hannes Van Dahl - bateria
Glorious Collision
Track list
1. "Leave It Behind Us" - 5:09
2. "You" - 6:23
3. "Wrong" - 5:14
4. "Frozen" - 5:01
5. "Restoring the Loss" - 4:46
6. "To Fit the Mold" - 5:24
7. "Out of Reach" - 3:43
8. "The Phantom Letters" - 5:31
9. "The Disease..." - 4:13
10. "It Comes from Within" - 4:25
11. "Free" - 3:45
12. "I'm Drowning Alone" - 4:17
13. "...And the Distance" - 3:47
14. "...And the Distance (Carina Englund Version)" - 3:47 (bonus track)

Mr. Big (HSBC Brasil, São Paulo, 09/07/11)

Era uma noite bastante fria de um sábado de feriado em São Paulo, mas havia um local na cidade muito movimentado, em que a sensação térmica era de calor: o HSBC Brasil! A justificativa era a passagem da banda MR. BIG por terras paulistanas, fazendo com que o frio fosse esquecido dentro de um HSBC Brasil lotado.



Como anunciado, às 21hs o vocalista norueguês JORN Lande subiu ao palco para abrir a noite. Dono de uma bela voz, o músico veio ao Brasil acompanhado de sua banda solo para tocar alguns de seus sucessos e homenagear o velho mestre DIO, falecido em maio de 2010, vítima de câncer.
O público, embora tenha respeitado o músico e até mesmo o acompanhado com palmas em algumas oportunidades, desde o início deixou claro que a intenção era mesmo ver a atração principal da noite, o MR. BIG. Nem quando JORN tocou um dos seus principais sucessos, “We Brought the Angels Down”, a plateia se empolgou. Foi um show tecnicamente muito bom, mas bastante morno, em razão da falta de empolgação dos presentes.
A apresentação durou 1:30h e, salvo alguns raros momentos, somente na volta para o bis é que o público cantou junto com JORN o cover de “Rainbow In The Dark”, gravada originalmente por DIO(coincidentemente uma música que não está no mais recente álbum lançado por JORN, integralmente dedicado ao falecido vocalista). Antes ainda foi executada a bonita “Song For Ronnie James”, canção composta por ele e dedicada ao DIO.
Apesar do bom trabalho do vocalista e de sua banda formada por Willy Bendiksen (bateria), Tore Moren (guitarra), Tor Erik Myhre (guitarra) e Nic Angileri (baixo), o que todos esperavam mesmo era pelos donos da noite, o MR. BIG.
Na hora marcada, às 23hs, o grupo apareceu ao som da rápida “Daddy, Brother, Lover, Little Boy” e o guitarrista Paul Gilbert pegou durante a canção uma adaptada furadeira para tocar seu instrumento de seis cordas. Ou seja, o circo estava armado e a diversão só estava começando.
O set list foi o mesmo do show anterior em Buenos Aires e quem estava acompanhando as últimas notícias sabia o que estava por vir: clássicos da carreira da banda intercalados com canções do mais recente álbum “What If...”.
Com os riffs iniciais de guitarra da segunda música da noite, “Green-Tinted Sixties Mind”, o “jogo já estava ganho” e o MR. BIG tinha o controle total do público, que agitava bastante e parecia compensar todo o tempo parado durante a apresentação da banda JORN. Até as canções do mais novo álbum do grupo estavam na ponta da língua de grande parte do público, que veio dos mais diversos lugares do Brasil, como de Rondônia, segundo informou um dos fãs presentes que conversou com a reportagem do Whiplash. O fato de serem apenas duas apresentações marcadas para o Brasil (São Paulo e Porto Alegre), fez com que muitos se deslocassem de toda a parte do país, para lotar o HSBC Brasil.
Enquanto músicas novas como “Undertow” e “Once Upon A Time” ficaram ainda mais pesadas ao vivo, as clássicas “Take Cover” e “Road To Ruin” mostraram como o MR. BIG sabe realmente compor canções de Hard Rock e se mantém extremamente entrosado em cima do palco. A musicalidade do grupo é incrível e a capacidade de cada músico dominar o que faz deixou muitos presentes boquiabertos: Pat comanda sua bateria com talento e muito ritmo e Eric ocupa todos os espaços do palco, interage com o público e segura com muita habilidade vocal até mesmo as canções que ainda exigem muito de sua voz.
Faltou falar de alguém? Bom, difícil encontrar palavras para definir a qualidade e a interação entre o baixista Billy Sheehan e o guitarrista Paul Gilbert. Sem dúvida os dois foram capazes de proporcionar momentos inesquecíveis, daqueles que vale recorrer ao YouTube para relembrar.
Billy estava claramente muito empolgado em tocar no Brasil novamente e não cansou de usar e abusar de seu baixo, dominado com rara habilidade e técnica. Paul também mostrou porque é um dos mais talentosos guitarristas do mundo e porque seu lugar é mesmo ao lado do MR. BIG (Paul ficou mais de uma década longe da banda após sua saída em 1997).
Além dos muitos fãs homens presentes, a pista estava repleta de casais e mulheres, o que permitiu ao vocalista Eric brincar com o público, ao pedir gritos tanto dos marmanjos como das moças separadamente. O equilíbrio entre o número de fãs do sexo masculino e feminino era tanto que ficou difícil definir se foram os homens ou as mulheres que ganharam a disputa proposta por Eric.
Com pouco mais de 1:30h de show, a banda encerrou com “Addicted To That Rush” e se despediu do público, mas logicamente se tratava de uma falsa despedida e os músicos retornaram para colocar a “cereja no bolo” e encerrar essa grande noite em São Paulo.
Aquela que era esperada por muitos então foi tocada, a balada “To Be With You”, primeiro lugar nas paradas musicais, seguida por “Colorado Bulldog”, música com linhas de baixo muito interessantes, com outro show do baixista Billy Sheehan. Para fechar de vez, outro daqueles momentos inesquecíveis. Era hora de “Smoke On The Water”, cover do DEEP PURPLE, com a troca de papéis no palco. Paul foi para bateria, Pat para o baixo, Eric para a guitarra e Billy apareceu no palco com a camisa da seleção brasileira para assumir o vocal da música. No meio da execução ainda houve nova troca de instrumentos e Eric pegou o baixo, Billy a guitarra e Pat o microfone. Divertidíssimo.
No fim, “Shy Boy”, cover do TALAS, primeiro grupo do baixista Billy Sheehan, ainda foi tocada para encerrar a 1 da manhã esse show incrível dessa talentosa banda de Hard Rock. O registro negativo ficou apenas por conta de um fã (será mesmo?) que arremessou um copo de cerveja na direção de Billy, mas felizmente errou o alvo.
Como disse um dos presentes à reportagem do Whiplash, é torcer para que esta vinda do MR. BIG surta o mesmo efeito da passagem do TWISTED SISTER por aqui. Show com casa cheia com direito a retorno um ano depois para uma nova apresentação.
Fazendo alusão ao título de uma das músicas da banda, fica a torcida para que Eric, Billy, Paul e Pat se mantenham “alive and kickin’” (algo como “vivos e detonando”, numa tradução livre) e passem por aqui outras vezes, para esquentar as frias noites paulistanas.
Agradecimentos a Heloisa Vidal e Adriano Coelho (Free Pass Entretenimento) pelo credenciamento e pela atenção.
MR. BIG
Banda:
Eric Martin - vocal
Pat Torpey - bateria
Billy Sheehan - baixo
Paul Gilbert - guitarra
Set List:
1.Daddy, Brother, Lover, Little Boy
2.Green-Tinted Sixties Mind
3.Undertow
4.Alive And Kickin'
5.American Beauty
6.Take Cover
7.Just Take My Heart
8.Once Upon a Time
9.A Little Too Loose
10.Road To Ruin
11.Merciless
12.Guitar Solo
13.Still Ain't Enough for Me
14.Price You Gotta Pay
15.Take A Walk
16.Around the World
17.As Far as I Can See
18.Bass Solo
19.Addicted To That Rush
Bis:
20.To Be With You
21.Colorado Bulldog
22.Smoke on the Water (DEEP PURPLE)
23.Shy Boy (TALAS)

LoKaos Rock Show: aloprando fãs do Restart em Show


O webshow LOKAOS compareceu mais uma vez a um 'show' da agremiação pseudo-musical esquemão comercialóide jabaculê Bonadiana RESTART e, no intuito de salvar almas arrependidas, conversou com alguns dos fãs do grupelho:

Slayer: analisando o nível de malignidade dos álbuns


Quando a gente acha que já viu de tudo por aí, eis que surge um link que, ao mesmo tempo que é um trabalho sério, não deixa de ser divertido…
O “The Hirschkraft Slayer Dashboard” (http://hirschkraft.com/explotor/) é um painel que não é apenas informativo, mas totalmente interativo e traz uma análise minuciosa, álbum a álbum, música a música, palavra a palavra, do nível de… malignidade, maldade, “evilness” do Slayer. Hehehe.
A brincadeira começa com um gráfico de barra que mostra, ano a ano, o quanto cada disco é “maligno”. O vencedor, segundo a análise feita, é o Hell Awaits, de 1985. Ali, no primeira gráfico, temos a palavra “Metallica” escrita no gráfico – creio que este trabalho já foi feito também para a banda de Lars, mas não encontrei o link por enquanto…
O resultado é explicado com um infográfico interativo muito bem feito, com gotinhas de sangue, que traz os termos analisados. São eles: blood, death, evil, hell, kill, Satan e war. Hehehehe. Não deixe de interagir clicando no infográfico no site!
A análise continua com o usuário podendo escolher o disco e vendo, na tabela dinâmica, a contagem de termos “malignos”, álbum a álbum, com a soma ao final. Na análise, a música mais maligna de todas é Blood Red (do álbum Season In the Abyss, com 54% de maldade)…
Continue acompanhando, no Minuto HM, algumas explicações sobre o site e veja, de quebra, algumas curiosidades interessantes sobre este trabalho detalhado de análise da discografia do Slayer!

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