10 de julho de 2011

Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano











Sinopse

O filme traça um rico panorama da Música Popular Brasileira dos anos 60 e 70, através do revolucionário e inovador grupo musical Novos Baianos. Particularmente, trata da influência de João Gilberto sobre os rumos musicais do grupo. Temas como contracultura, carnaval do Brasil, cinema, tropicalismo, ditadura militar, dentre outros, circulam em torno das vivências do grupo, trazendo importantes reflexões para a compreensão da cultura contemporânea no Brasil. Prêmio Especial do Júri e Prêmio do Júri Popular no Festival de Brasília 2009.



  • Informações Técnicas
    Título no Brasil:  Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano
    Título Original:  Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano
    País de Origem:  Brasil
    Gênero:  Documentário
    Tempo de Duração: 76 minutos
    Ano de Lançamento:  2009
    Estréia no Brasil: 15/07/2011
    Site Oficial: 
    Estúdio/Distrib.:  Pipa Filmes
    Direção:  Henrique Dantas
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  • Elenco
    Tom Zé
    Orlando Senna
    Mário Luiz Tompson de Carvalho
    Rogério Duarte

World Gone Dead - Lich King

Esse revival do thrash metal teve duas importantes funções: em primeiro lugar, propiciou o aparecimento de diversas novas bandas, que trouxeram sangue novo ao estilo, aliando elementos “old scholl” com temas mais modernos; em segundo lugar, estimulou as bandas da velha guarda a seguirem em frente, e muitas das que haviam parado a regressarem, com lançamentos cada vez mais inspirados e destruidores (vide os últimos álbuns do KREATOR, OVERKILL, EXODUS, DESTRUCTION, TESTAMENT, MEGADETH, SLAYER, TANKARD, DEATH ANGEL, FORBIDDEN e até do METALLICA).





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E os americanos do LICH KING fazem parte dessa nova safra de bandas e, junto com GAMA BOMB, EVILE, HAVOK, MUNICIPAL WASTE e VIOLATOR, seguem na linha de frente dessas novas bandas que vêm injetando um novo gás no estilo.
E não é diferente com seu novo lançamento, este excelente “World Gone Dead”, seu terceiro e melhor trabalho até agora.
O som da banda é um thrash metal rápido, pesado e agressivo, com forte influência das bandas da Bay Area, emespecial de Exodus e Slayer, aliados a temas mais modernos, que fazem com que seu som seja extremamente agradável e empolgante.
Como toda boa banda de thrash metal, o LICH KING é uma máquina de riffs matadores, que são exarados sem moderação pelos guitarristas Kevin Taylor e Erick Herrera, daqueles feitos para bangear junto durante toda a audição do álbum. Além disso, o baixo extremamente preciso e marcante de Joe Nickerson, aliado à bateria insana de Brian Westbrook, trazem ainda mais peso e técnica ao som do grupo. O vocalista Tom Martin também é bastante competente, lembrando em alguns momentos Rob Dukes do Exodus, mas um pouco mais agudo, mantendo um estilo próprio de cantar/urrar. Os coros também são muito bem encaixados, e remetem direto aos primórdios do estilo.
Apesar de o álbum ser todo muito bom, não há como não mencionar a excelente trinca de início do álbum, com a rápida e agressiva “Act of War”, a excelente “ED-209”, com seus riffs espetaculares, e a destruidora “A Storm of Swords”, além da faixa de encerramento, “Lich King III (World Gone Dead)”, a melhor de todas. Destaca-se também o excelente cover para “Agressive Perfector”, dos mestres do Slayer.
A capa do trabalho também é bem legal, e remete aos clássicos do estilo, principalmente aos criados pelo mestre Ed Repka.
Enfim, com este álbum o LICH KING mostra todo seu potencial, e tem tudo para se tornar uma das grandes bandas do estilo.
World Gone Dead – Lich King
(2011 – Stormspell Records - Importado)
Track List:
1. Intro
2. Act of War
3. ED-209
4. A Storm of Swords
5. Waste
6. Terror Consumes
7. Grindwheel
8. Behaver
9. Aggressive Perfector (Slayer Cover)
10. Lich King III (World Gone Dead)

Animals - Pink Floyd

Já houve um tempo onde a escuridão dominava tudo ao seu redor, e os humanos eram apenas objetos aos olhos dos mais poderosos, vivendo em um regime de escravidão ainda pior do que no século XVI.





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O ano de 1977 foi o ano em que o mundo tomou conhecimento de uma verdade inconveniente. Foi nessa época que um cidadão chamado Roger Waters decidiu escrever mais uma de suas obras-primas, o Animals.
A trama principal provavelmente foi inspirada no livro A Revolta dos Bichos, de George Orwell. O livro mostra o que aconteceria se os bichos se revoltassem contra os humanos, nessa trama os porcos assumem o comando. O que acaba acontecendo é que os porcos passam a atuar igual aos humanos perante os outros bichos, mostrando de certa forma que o poder corrompe todos. Como acontece com a humanidade.
No álbum, a sociedade foi dividida em animais, cada animal representa uma fonte de dominação dos donos do poder em relação ao resto da população. Mas, o mais interessante é a introdução do álbum.
A simples Pigs on the Wing (part one) abre o Animals, e já abre a obra com uma temática interessante: o positivismo da união entre as pessoas. Waters fala, em resumo: “se você não se importasse com o que acontece comigo, e eu não me importasse com o que acontece com você, viveríamos percorrendo o caminho do aborrecimento e da dor, e observando porcos em vôo”. O que ele quis dizer com essa música é que se duas pessoas se amam, elas podem vencer as barreiras e o controle imposto pelos “animais”.
Isso é algo que nos faz pensar muito, porque de fato a maioria das pessoas seguem seus caminhos sem se preocupar com os outros, o que acaba contribuindo mais para que sejam manipuladas. Essa temática é também tratada na música Us and Them, do Dark Side of the Moon.
Na sequência do álbum vem a épica Dogs. Ela representa todos os empresários que se destroem, e destroem tudo ao seu redor por causa da ambição de ter uma carreira bem sucedida. Os “cachorros” da nossa sociedade sempre procuram derrubar os mais fracos, e principalmente, procuram derrubar aqueles que confiam nele. De todos os “animais”, os “cachorros” são os que mais destroem as vidas das pessoas, e como a música nos diz, ao final de tudo eles se recolhem e morrem sozinhos, porque destruíram todos os seus “amigos”, se é que para eles amizade verdadeira existe de fato.
Em seguida, Roger Waters nos apresenta aos porcos na música Pigs. Os “porcos” estão no topo da sociedade, e são pessoas com riqueza e poder muito elevados. Eles exercem influência no resto da sociedade atiçando as competições internas (na sociedade), fazendo com que eles continuem ricos e poderosos. Ouvindo ao álbum podemos perceber que os “porcos” dominam os “cachorros”.
Terminando o nosso “Reino Animal da Sociedade” temos as “ovelhas”. Pelo que pode ser observado na letra de Sheep, Roger Waters nos diz que as “ovelhas” são todas aquelas pessoas que se deixam ser dominadas culturalmente pelas mídias. Mídias que se encontram, em sua maioria, em poder dos “cachorros” e “porcos”. A letra explora justamente essa idéia de “pastor e ovelhas”, e é a mais impactante do Animals. Ela atinge praticamente quase que a totalidade da nossa população mundial, se formos pensar bem todos somos dominados de uma certa forma pelas mídias. O destaque vai para o encerramento da música, onde Roger Waters fala: “Já sabem da novidade? Os cachorros morreram”. Nesse momento ele meio que pergunta às “ovelhas” o que eles farão agora, quem eles vão seguir? Por quem serão manipulados?
Depois de toda a exposição dos “animais” da nossa sociedade, Roger Waters encerra o álbum da mesma forma que começou. Pigs on the Wing (part two) reforça a mensagem da primeira música do álbum, mas nessa parte Roger Waters meio que se confessa como um “cachorro”. E encerra a música justamente dizendo que, mesmo sendo um “cachorro”, para poder sobreviver no mundo todos “precisam de um abrigo contra os porcos voando”.
As duas partes de Pigs on the Wing, apesar de ignoradas por muitos é a peça central do Animals. Ela nos faz pensar que mesmo com todos os defeitos do mundo, ainda existe esperança nas pessoas em o mundo ser um lugar melhor. Isso fica claro nesse último verso que foi citado anteriormente: “até um ‘cachorro’ necessita de abrigo”. E é com esse pensamento que ficamos quando terminamos de escutar o Animals.

Full Circle - Firehouse

De tempos em tempos, os aposentados e pensionistas do INSS que recebem benefícios têm de comprovar que estão vivos. É a chamada prova de vida. No meio musical não é diferente. Não fosse o nome que indica o fechamento do ciclo – provavelmente marcando a despedida da banda –, Full Circle, o novo álbum do Firehouse, poderia ser tomado como exemplo para esta prática tão comum a quem amarga anos no ostracismo.





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Sem lançar nada de novo desde 2003 – ano do excelente Prime Time –, CJ Snare (vocais), Bill Leverty (guitarra), Allen McKenzie (baixo) e Michael Foster (bateria) quebram o silêncio com um álbum de regravações (!). Verdade seja dita: o que resta às bandas de hard rock contemporâneas ao Firehouse? As mais sortudas assinam com a Frontiers e gravam material inédito por sua própria conta e risco, mas o grosso da renda vem mesmo dos shows em clubes tocando os hits da época.
No tocante à vida na estrada, viver de passado é sempre um bom negócio, mas em se tratando de álbuns, torço o nariz para bandas que regravam seus clássicos. Regravações nunca causam o impacto das originais e, o que é pior, ainda evidenciam aspectos negativos que são puro sinal dos tempos, como o desgaste vocal, por exemplo. Um caso recente disso é a coletânea Greatest Hits 2, lançada em 2010 pelo Dokken com seus maiores sucessos repaginados pela formação atual da banda. Terrível!
Mas então, o que funciona em Full Circle? Em primeiro lugar, tanto tempo tocando junto facilita as coisas. Snare, Leverty e Foster estão nessa há mais de duas décadas – apesar de há quase uma só o fazerem para manter as aparências. Em segundo, e que ficou evidente na passagem da banda pelo Brasil em 2007, Allen McKenzie é o melhor baixista desde Perry Richardson e comanda os backing vocals com brilhantismo. E em terceiro lugar, o maestro Bill Leverty, inovando na medida certa, com uma pegada de dar inveja!
CJ Snare continua cantando muito, mas não dá mais conta dos agudos de outrora. Trocando em miúdos, nota 10 nas baladas e notas de 0 a 5 no restante. Vale ressaltar que, ao contrário do já citado Dokken, que baixou suas músicas em um ou mais tons, o Firehouse manteve a tonalidade original de todas. Fidelidade sonora é isso.
No geral, e diante do baixíssimo nível dos parâmetros de comparação, Full Circle é um bom disco. Só espero que não feche o ciclo de fato, pois por mais que nos bastidores o clima seja tenso, o que se vê em cima do palco mostra que Snare, Leverty e Foster ainda têm muito combustível para queimar. Que tal fazer uma oferta, hein, Frontiers?

Moda de Rock (Santander Cultural, Porto Alegre, 03/07/11)

A noite de domingo reservou um daqueles raros momentos na vida de um amante da música, em especial do heavy metal. Afinal, em que outro show você poderia ouvir no mesmo palco clássicos de IRON MAIDEN, METALLICA, PINK FLOYD, LED ZEPPELIN, NIRVANA e JIMI HENDRIX, e ainda por cima interpretados na viola caipira, um instrumento tão ligado à música regional do sertão brasileiro?



Pois foi isso o que presenciei com grande satisfação no espetáculo da dupla MODA DE ROCK, composta pelos violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder. Músicos de grande habilidade em seus instrumentos, os dois professores de viola tiveram a brilhante ideia de adaptar as músicas que ouviam na adolescência para osinstrumentos  nos quais se tornaram profissionais. O resultado, mais do que curioso, é excepcional, mesclando a tradicional sonoridade do instrumento às melodias compostas pelos grandes ídolos do rockmundial.
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Em pouco mais de uma hora de espetáculo (por determinação da administração do Santander Cultural, local do show, segundo Zé Helder falou após a apresentação, durante uma animada sessão de autógrafos/bate papo com os presentes), os músicos interpretaram algumas canções constantes em seu disco "Viola Extrema", temas próprios, uma canção de TIÃO CARREIRO (da qual infelizmente não sei o título) e até um trecho da quinta sinfonia de Beethoven, sempre com muita categoria e precisão, além de demonstrarem um enorme bom humor nas histórias contadas entre as músicas. Ricardo, por exemplo, anunciou “Master of Puppets” como uma música que, quando ele ouviu pela primeira vez, definiu que era aquilo o que ele queria fazer na vida. Só não sabia que seria na viola. Já a sinfonia de Beethoven foi anunciada como uma música de um roqueiro que tocava “tão alto, mas tão alto, que acabou ficando surdo”.
Foi uma oportunidade também para ouvirmos a cabacítara, curiosa viola feita de cabaça especialmente para Ricardo, a qual soa como uma cítara quando tocada (e que, segundo o instrumentista, “nunca havia enfrentado tanto frio na vida”, justificando o fato de ter de afiná-la antes de utilizá-la). Como ela se parece com o violão Ovation, Ricardo disse que poderíamos chamar o instrumento de “cabaceition” que estava tudo bem.
Segundo os dois, o objetivo do projeto é tentar atrair uma nova geração para a prática da viola, mostrando que o instrumento não serve apenas para a música regional, mas se adapta a qualquer ritmo. Ricardo disse que vários adolescentes passaram a frequentar as aulas que eles ministram querendo aprender a tocar as músicas do álbum, mas que os dois fazem questão de ensinar a eles primeiro as raízes do instrumento (como a música de TIÃO CARREIRO), para depois ensinar os rocks que tocam no projeto.
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De diferente do disco, algumas pequenas alterações em alguns arranjos, principalmente no encerramento de algumas canções, e a presença da muito bem vinda “Going to California”, do LED ZEPPELIN, cantada por Zé Helder e ausente do disco. Curioso foi que, quando reclamei da não inclusão de “Hangar 18”, do MEGADETH, no repertório da noite, os músicos riram, dizendo que todo show alguém reclama da ausência da música, mas que ela é mesmo muito difícil de ser executada, tendo por isso sido retirada das apresentações.
Enfim, uma noite para guardar na memória. Se você não conhece o trabalho da dupla, procure no site YouTube (onde várias versões estão disponíveis), e surpreenda-se com o talento e a capacidade instrumental do MODA DE ROCK. Bom dimais da porra, sô!
Set List:
1. Aces High (Iron Maiden)
2. Master of Puppets (Metallica)
3. In the Flesh (Pink Floyd)/Saudades de Matão (Antenógenes Silva/Raul Torres)
4. Smells Like Teen Spirit (Nirvana)
5. Mr. Crowley (Ozzy Osbourne)
6. Going to California (Led Zeppelin)
7. Kashmir (Led Zeppelin)
8. Alvorada (Ricardo Vignini)
9. Assombração (Zé Helder)
10. ¨Nove, Nove¨, ¨A Coisa Tá Feia¨ (ambas de Tião Carreiro), ¨Viola Marruda¨ (Índio Cachoeira) e ¨Pau Brasil¨ (Gedeão da Viola)
11. Quinta Sinfonia (Beethoven)/Aqualung (Jethro Tull)
12. May This Be Love (Jimi Hendrix)

Ed Kowalczky (Vivo Rio, Rio de Janeiro, 01/07/11)

E 17 anos depois de sua apresentação no Hollywood Rock junto com o LIVE, Ed Kowalczyk voltou ao Rio de Janeiro para a alegria dos fãs cariocas da banda, que encerrou suas atividades em 2009 em meio a disputas legais entre o cantor e o restante do grupo.





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Fotos: Daniel Croce
Kowalczky está em turnê para divulgar o seu primeiro disco solo, “Alive” (2010), mas se engana quem pensa que os clássicos do LIVE estariam esquecidos nesta excursão. Pelo contrário. E este é apenas mais um motivo para se comemorar. As canções do trabalho solo do cantor soam bem parecidas com as músicas que o LIVE costumava lançar e agradam a quem curte a banda. A única diferença é que as novas composições não tem tanta força quanto as antigas. Mas isto pouco importa para os fãs. Eles queriam mesmo era ver Kowalczky relembrar os tempos de LIVE e apresentar seu material novo.
O show no Vivo Rio estava marcado para começar às 23h, porém o cantor só entrou no palco uma hora depois. O público, por outro lado, não pareceu se incomodar com a demora. Se aqui no Brasil a gente está acostumado a ver ressoar as primeiras vaias ao menor sinal de atraso antes de uma apresentação de qualquer artista do mundo, o público, neste caso, até que estava bem paciente com relação ao início do show. Talvez pelo fato de a casa ter demorado a ficar cheia.
Como a apresentação de Kowalczky precedia a festa Coordenadas, marcada para depois do show, parte da plateia chegou bem tarde ao Vivo Rio. Os verdadeiros fãs, claro, é que pagaram o “pato” e tiveram de esperar cerca de duas horas pelo início da apresentação. Quando o relógio marcava 00h, o cantor surgiu no palco em ritmo acelerado e demonstrando bastante vontade em proporcionar uma noite incrível ao público. E realmente foi. Mesmo que a plateia estivesse um pouco morna e contrastando com a animação de Kowalczky e Cia. Mas a fila do gargarejo, concentrada ali bem em frente ao microfone do vocalista, representou bem os cariocas.
A primeira música executada pela banda foi “All Over You”, do álbum de maior sucesso do LIVE, “Throwing Copper”. Em seguida veio “The Great Beyond”, faixa do disco solo de Kowalczky e que teve boa aceitação do público. Depois seguiram clássicos para levantar a galera como “Selling the Drama”, “The Dolphin’s Cry” e “Heaven”, em meio a novas e boas canções como “Drink (Everlasting Love)”, “Drive” e “Grace”. Os atuais companheiros de Kowalczky no palco, Ramy Antoun (bateria), James Gabbie (guitarra) e Chris Heerlein (baixo), não deixaram a desejar e colocaram bastante peso e energia em suas performances. Fazendo questão de ser simpático, Kowalczky interagiu com os fãs diversas vezes durante o show. Ele falou sobre a demora em voltar ao Rio de Janeiro, saudou o público carioca em diferentes momentos e até falou um pouco sobre sua família.
Antes de sair do palco pela primeira vez, Kowalczky cantou “I Alone”, deixando os fãs agitados e com gostinho de quero mais. Logo depois, quando a banda voltou do primeiro bis, veio o ponto alto da noite: era chegada a hora de “Pain Lies on the Riverside”. A plateia finalmente explodiu e ninguém conseguiu ficar parado. A canção teve participação dos percussionistas cariocas Carlos e Thiago, que adicionaram um swing tipicamente brasileiro ao clássico do LIVE. Mais tarde, “Lightning Crashes” fechou mais uma etapa do show com bastante emoção. Retornando ao palco pela última vez, Kowalczky cantou as novas “Just in Time” e “Zion” para depois levantar o público mais uma vez com a empolgante “The Beauty of Grey”, presente no primeiro disco do LIVE, “Mental Jewelry” (1991).
E para encerrar a apresentação de quase duas horas em tom tranqüilo, porém não menos marcante, Kowalczky e sua banda executaram as antigas “Dance with You” e “Run to the Water”. Pouco antes, o cantor brincou ao perguntar a plateia sobre a festa que aconteceria depois do show. “Eu estou convidado?”, perguntou Kowalczky. Mas a grande celebração, para quem estava ali naquela noite, terminou no momento em que o vocalista deixou o palco do Vivo Rio.
Set List:
1- All Over You
2- The Great Beyond
3- The Distance
4- Selling The Drama
5- Drink (Everlasting Love)
6- Drive
7- The Dolphin’s Cry
8- Stand
9- Heaven
10- Grace
11- White, Discussion
12- I Alone
Bis 1:
13- Pain Lies on the Riverside
14- Overcome
15- Lakini’s Juice
16- Lightning Crashes
Bis 2:
17- Just in Time
18- Zion
19- The Beauty Of Grey L
20- Dance With You/Run to the Water


Slayer: Angel of Death em versão "soft rock"


Foi publicado no site Metal Injection uma versão "interessante" do clássico do SLAYER, "Angel of Death", com uma nova roupagem. Produzido por Andy Rehfelt, esse vídeo é hilário e vale a pena ser conferido.

O Metaleiro: veja a versão do demo para "Like A G6"


O Metaleiro dessa semana encarnou o sucesso eletrônico do Far East Movement, e criou o sucesso do demo. Assista a performance do cabeludo executando a música "Like A G666".

Aliterasom: "que papo é este de bancar CD/DVD de banda?"


Ok, ok. Os sites de compra coletiva tornaram-se o must dos últimos tempos. Para os aficcionados em consumo, parece ser o manjar dos deuses. Ok, ok, ajudar a criar o clip da sua banda preferida virou onda pros internéticos. Afinal de contas, quando “deuses do Olimpo” desceriam de seus pedestais para pedir ajuda aos humanos?. Ok, ok, fãs sugerem músicas para o set-list dos seus artistas. Ótima pedida para turnês mundiais, onde uma banda, por exemplo, pode tocar vários sets ao redor do mundo, de acordo com a sua audiência… Mas que papo é esse de bancar produção de CD e DVD de banda?
Olha, na boa, espero que neguinho (e branquinho) não entendam mal o que eu vou falar, mas se o artista não tem dinheiro pra lançar sua bolacha, porque ele vai lançar? Daí, ele vai viver da turnê deste disco, quiça gravará um DVDzinho (caso não peça ajuda) e os fãs irão sustentar?
Veja bem, sabemos que:
1) Os downloads criaram um outro universo dentro do mercado fonográfico e porque não dizer no mundo do entretenimento. Até porque, todo mundo é afetado, não só pelos servidores de “baixamento” como pelos vendedores piratas que vão desde jogos para Playstation como para aquele filmezinho educativo que a molecada onanista gosta. Portanto, a crise está aí pelo menos há uns 10 anos…
2) Que por conta disso as gravadoras, principais mantenedoras do circo, quebraram e servem apenas como alicerce (e olhe lá) de divulgação do seu cast em contratos e conluios em programas de tv e nas emissoras de rádio. Porque afinal de contas, dinheiro de venda de disco não entra mesmo…
3) Que o país não tá naquela água de tempos atrás em que, na adolescência, a merreca da mesada servia para comprar um disco por mês! Quem já passou dos 30 sabe muito bem que só pôde comprar seu Nevermind da vida porque papai deu uma grana. Fora isso, era difícil conseguir títulos oficiais ou mesmo piratas. Muitas deles nas mãos de mercantilistas/ colecionadores que se alimentam da paixão de alguns sortudos e/ou otários para valorizarem suas peças. Depois vem a própria banda e lança aquela “raridade” como oficial e aí, você que pagou 100 doletas naquele artigo, acaba achando a 19,90 na Americanas…
Agora, tudo isso à parte, na minha cabeça não se justifica que o artista use o seu canal de comunicação – logo agora que o poder aquisitivo do povo, inclusive o dele, melhorou – para pedir para bancar seu disco. Você já pensou se vira moda? O cineasta não tem pepeta pra lançar o Tropa de Elite III, lança uma campanha pública pra você bancar o filme. A indústria farmacêutica – quebrada pela venda de genéricos e pelo fortalecimento das outras concorrentes escalão B – pede aos seus consumidores que ajudem financeiramente na pesquisa de plantas, que, podem em larga escala – e dependendo das descobertas – trazer benefícios para… seus cofres!
Quem tem que incentivar (e injetar dinheiro) a cultura e o combate à pirataria para abastecer o mercado fonográfico de investimento é o Governo Federal e o Ministério da Educação e Cultura. O artista (seja qual for o ramo) que procure os meios legais e/ou a iniciativa privada (que possui IMENSOS incentivos fiscais para tanto), assim como fazem os diretores de teatro, os artistas de artes plásticas (tão renegados neste país) e tantos outros que, se dependerem de seus admiradores, ficarão no buraco!
Lobão já provou por A + B, através da sua curta mas profícua experiência na produção de material inédito e nos lançamentos de artistas do underground, que é possível sim fazer material de qualidade com custos mais interessantes e, havendo valores mais justos, o consumidor irá utilizar o seu dinheiro suado para comprar material autêntico e de produção exemplar. Não os lixos que encontramos nas lojas de departamento, com suas capas que parecem cópias, com todo o tipo de material de baixíssimo.
E sem essa de recompensa… Mexer com a vaidade do fã foi o “pulo do gato”. Ter nome no CD, ir ao show ou fazer parceria (não se sabe em que termos) junto com seu ídolo, nada mais é do que um “me engana que eu gosto” que o artista não deveria se rebaixar tanto. Volto a dizer: não tem dinheiro pra lançar, não lança. Quantos artistas ficam anos fazendo seus discos – por centenas de motivos – e que, paulatinamente, após muitos esforços, lançam suas bolachas, fazem os cenários e mapas mais “salgados” e acabam colhendo os louros do árduo trabalho (e da paciência) que tiveram…?
Arte não é ítem de compra coletiva como comprar o sanduíche mais barato do seu bairro ou uma promoção de calça jeans. O lance é outro. Além de ser trabalho de uma pá de gente, demanda além de talento, organização. Se você não organizar sua vida (e seus gastos) não terá dinheiro para bancar sua casa, seus estudos, diversão, roupas e sustento. Será que se você estiver precisando de dinheiro algum artista que te conheça irá te ajudar? Pode parecer um exemplo absurdo mas é isto mesmo.
Agora o contraponto:
Acho bacana quando um grupo de pessoas se mobiliza para trazer uma banda para o país. Sem ser intolerante, algumas atitudes são simbólicas e merecem meu respeito e meu apreço, por se tratar de atitude de respeito e amor…
Agora, quando isso se torna uma prática comum, banalizando qualquer tipo de ineditismo e passando a ser uma espécie de investimento de BAIXÍSSIMO retorno e pior, sem qualquer reflexão por parte da sociedade que consome este tipo de informação, sinceramente, acho absolutamente preocupante e bem a cara de um povo que se acostumou a se mobilizar quando o assunto é “ego” (“vou ter meu nome no CD da minha banda preferida, oba”) e esquece quem segura nas rédeas de um projeto político no país, votando em um palhaço, um estilista e um ex-BBB pra deputado federal.
P.S: essa onda começou lá fora quando artistas fora da cena começaram a pedir seus fãs que bancassem seus voltas aos estúdios. Como brasileiro é bastante original…
Twitter do Autor: @dcostajunior
Twitter do site: @aliterasom

Eterna: entrevista com Jose Cardillo no Metal com Bolacha


Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao Erick Martins, que sugeriu essa entrevista e me encorajou a tentar esse novo desafio e ao José Cardillo, pela experiência que tive ao realizar minha primeira entrevista e mais gratificante ainda é que ele toca em uma das minhas bandas favorita, o Eterna...
Metal com bolacha: Vi que você iniciou seus estudos de piano erudito em 1981 e é formado em engenharia elétrica, duas profissões totalmente distintas, o que fez você mudar radicalmente?
José Cardillo: O amor pela música. A engenharia é uma forma que tenho de me garantir caso algo saia errado no futuro. Mas como tudo caminhou bem profissionalmente na área musical, resolvi me dedicar integralmente no que amo fazer.
Metal com bolacha: Você já teve diversas bandas na adolescência, qual foi a que mais te marcou e por quê?
José Cardillo: Na verdade, a que me marcou mais foi uma que tive na pós adolescência, chamada "Crystal Mirror", na qual toquei lá de 1997 a 2000 (dos meus 23 aos 26 anos. Com ela, gravei 2 demos e fiz muitas amizades e contatos na cena. A banda era como uma família. Até hoje, apesar do afastamento natural dos integrantes, continuamos muito amigos. E é uma
amizade sincera. Isso é muito legal.
Metal com bolacha: Em todas as suas bandas, você sempre tocou teclado? Sabe tocar algum outro instrumento?
José Cardillo: Sim. Sempre piano e teclado. Sei tbm. Tocar outros instrumentos de teclas como o cravo. Mas fora isso só sei tocar contrabaixo elétrico, e bem mal rsrsrs.
Metal com bolacha: Em qual momento da sua carreira musical você se sentiu realizado com seus trabalhos reconhecido?
José Cardillo: Com certeza, após o lançamento do álbum "Planetude", do Holy Sagga e do projeto "Hamlet", da Die-Hard Records. Ambos foram produzidos no Brasil e exterior e tiveram reconhecimento fora do Brasil, e em mercados muito exigentes, como o japonês.
Metal com bolacha: Quais são suas influências?
José Cardillo: Músicos "neo-clássicos", como Yngwie J. Malmsteen, Tony Macalpine, Jason Becker, Vinnie Moore, Vitalij Kuprij; em bandas de hard, prog e heavy dos anos 70, 80 e 90, como Van HalenRushIron MaidenDream TheaterDeep PurpleWhitesnake, etc.; tbm grandes artistas pop dos anos 70 e 80, como Peter Cetera, Elton John, Lionel Ritchie, etc.; além de grandes compositores e músicos eruditos do passado, como Beethoven,J.S. Bach, Chopin, Mozart, Albinone, Vivaldi, Berlioz, Mahler, Schubert, entre outros.
Metal com bolacha: Existe algum tecladista novo que você gosta?
José Cardillo: Sim, Vitalij Kuprij, que tocou no "Artension", e o Janne Warman do "Children of Bodom".
Metal com bolacha: Na banda Holy Sagga, como era o clima? Sendo que a banda fazia um sucesso grande aqui no Brasil e fora daqui também.
José Cardillo: O clima era de muita amizade, aliado a um incrível senso de profissionalismo. Ainda hoje somos todos muito amigos.
Metal com bolacha: Como foi o processo de gravação do cd “planetude”, que foi mixado pelo Sascha Paeth?
José Cardillo: Foi extremamente árduo, extenuante, minucioso e profissional. Nos reocupamos com os mínimos detalhes, desde a composição, arranjos, timbragem e execução dos instrumentos; que culminou na excelente produção do Sascha, que atingiu todas as nossas expectativas.
Metal com bolacha: Pelo Holy Sagga, eu já tive a oportunidade de ver alguns shows e um dos pontos marcantes era os covers, como era para você ver que a platéia se animava mais com os covers do que com suas próprias musicas?
José Cardillo: Apenas a constatação do óbvio. O público brasileiro não é muito aberto a novidades e prefere curtir os "clássicos" que já estão acostumados a ouvir. E eu ficava feliz sim, pois sabia que estávamos representando muito bem as músicas de bandas consagradas como o Iron MaidenManowar e Ozzy, que sempre costumávamos tocar em nossos shows. Eu me divertia e me divirto muito ainda hoje com os covers. É como se curtisse junto com o público. Como sempre digo, show bom é aquele que há a resposta do público. Não importa em que situação seja.
Metal com bolacha: Porque a banda se separou? Existe possibilidade de volta?
José Cardillo: O término das atividades se deu por divergências puramente musicais, e não pessoais. Inclusive, ainda torço por um retorno aos palcos, nem que seja uma "reunion".
Metal com bolacha: No “Abstract Shadows”, que ainda está ativo, sem mudança na formação, existe previsão para um novo trabalho? Sendo que o único trabalho foi lançado em 2007, o “Symphony of Hakel”?
José Cardillo: No momento, a banda deu uma parada em suas atividades para que os músicos realizem seu projetos de importância imediata, como o novo álbum do Eterna, que eu e o Neno (vocal) estamos gravando, o álbum solo do guitarrista Alberto Lima e os shows do "Rocket Man", Elton John cover, que o baterista Marco Aurelio está acompanhando. Mas temos novo material composto e gravado sim. O lançamento e o segmento das atividades dependerá do desenrolar dessas atividades, no futuro.
Metal com bolacha: O fato de você e o Neno Fernando ter ido para o Eterna atrapalhou o andamento do abstract shadows?
José Cardillo: Em termos de prazos e andamento de trabalho, sim, pois naturalmente há uma pressão do público para o lançamento do novo álbum de estúdio do eterna, que não ocorre desde 2004. E isso fez com que priorizássemos essa atividade, mas em termos de amizade e companheirismo entre os integrantes, não atrapalhou. Todos entendem as importâncias naturais da nossa profissão.
Metal com bolacha: Como foi o processo de reformulação do Eterna, sendo que a banda vinha de um ótimoDVD?
José Cardillo: Se deu de maneiras bem radicais e até um certo ponto, complicadas, pois em alguns dos casos, não foram nada amigáveis. Mas também serviu para reatarmos vínculos com antigos companheiros e amigos, como o Jason Freitas (baixista), que voltou para a banda e o Danilo Lopes (ex baterista) que está sempre conosco, acompanhando nossas atividades e torcendo por nós.
Metal com bolacha: Sempre notei que você é o membro do Eterna que mais tem contato com o publico, vejo isso na comunidade do Orkut, que praticamente você responde a todas as perguntas, você gosta do carinho dos fãs? Fica incomodado com algo?
José Cardillo: O público é e sempre foi a principal razão de estar no palco. Não sou nada sem ele. Os fãs que fazem uma banda, e não o contrário. Costumo dizer que não tenho fãs, mas sim, amigos. E fico muito feliz com a proximidade que tenho com todos e fico chateado sim, caso percebo que não estou fazendo um bom trabalho. Isso serve de motivação para extrair o melhor de mim em cada projeto que realizo.
Metal com bolacha: Você participou do “Hamlet” e do “Soulspell”, como foi trabalhar com as melhores bandas e os melhores músicos do Brasil?
José Cardillo: Foi muito gratificante, mas não foi diferente dos outros trabalhos que fiz, em termos de empenho. Em todos eles, sempre priorizei a qualidade e o profissionalismo. E agradeço a todos os músicos e produtores que participaram desses trabalhos, que com certeza, marcaram a cena do heavy/rock nacional.
Metal com bolacha: Você ainda tem contato com seus ex-integrantes das bandas por onde já passou?
José Cardillo: Sim, com raríssimas exceções. Sou amigo da grande maioria dos meus ex-colegas, e sempre que posso, mantenho contato com eles, o que facilita também em caso de futuros trabalhos.
Metal com bolacha: Qual seria uma banda ideal para você?
José Cardillo: A banda em que haja a união e comprometimento profissional de todos nela evolvida. Desde os músicos, empresários, equipe técnica, etc. E que haja, acima de tudo respeito e honestidade.
Metal com bolacha: Existe alguma pergunta que você gostaria de resolver mas ninguém fez? Se sim qual seria?
José Cardillo: Não que me lembre. Apenas gostaria de dizer que procuro sempre fazer o meu melhor, em cada trabalho que participo.
Metal com bolacha: Deixe uma mensagem para o pessoal do Metal com bolacha, fale o que achou da entrevista, do que achou do site, etc...
José Cardillo: " - olá pessoal do metal com bolacha, agradeço por essa ótima entrevista. E eu, assim como vcs estou de olho no www.metalcombolacha.blogspot.com, para acompanhar as novidades da cena dorock nacional e mundial. Grande abraço a todos e vejo vocês nos shows do Eterna e Abstract Shadows. Aguardem novos lançamentos nos sites:
Grande abraço a todos!

Iron Attack!: The Trooper com trilha sonora de jogo


O Iron Attack! é uma conhecida banda japonesa que compõe arranjos do genero heavy/speed/power metal das músicas da trilha sonora dos jogos da série Touhou Project. Algumas dessas músicas, porém, tem como base conhecidos hits do Heavy Metal clássico, criando assim uma fusão entre o arranjo em si, com uma música já bastante conhecida.
Um dos exemplos desses "matchups" é a música Cavalrymaid do álbum DEAD HEAT REFRAIN, que usa muitos riffs e o solo de The Trooper, do IRON MAIDEN.
Titulo: Cavalrymaid
Artista: IRON ATTACK!! (Iron-Chino
Album: DEAD HEAT REFRAIN
Original: Flowering Night (Sakuya's Izayoi Theme)
Original Game: Touhou 09 - Phantasmagoria of Flower View
Gostou? Não sabe o que é touhou project? Entre aqui para mais informações.

George Harrison: 10 covers de músicas do Beatle


Angélica Albuquerque, do blog Tenho Mais Discos Que Amigos, publicou uma interessante coletânea de covers de George Harrison. Assista e ouça nos players abaixo.
1) “While My Guitar Gently Weeps” – Santana
2) “Long, Long, Long” – Jim James (My Morning Jacket)
3) “Something” – Frank Sinatra
4) “Here Comes the Sun” – Richie Havens
6) “Try Some, Buy Some” – David Bowie
7) “Beware of Darkness” – Leon Russell
8) “Taxman” – Junior Parker
9) “Give Me Love” – Dave Davies
10) “My Sweet Lord” – Nina Simone
Além de assistir e ouvir os covers, leia os comentários no link abaixo.

Nirvana: vídeo presta homenagem ao Led Zeppelin


Segundo nota publicada na página da banda NIRVANA no Facebook, dia 7 de julho de 1980 foi o dia do último show do LED ZEPPELIN com os 4 membros originais. O baterista John Bonham morreu no dia 25 de setembro de 1980 causando assim o fim do LED ZEPPELIN.
Para relembrar a data foi publicado no Youtube um vídeo do NIRVANA tocando a clássica "Immigrant Song" (do álbum LED ZEPPELIN III) em um ensaio filmado em 1988 na casa da mãe do baixista Krist Novoselic.

AC/DC: as 10 melhores músicas da banda com Bon Scott


As canções com Bon Scott nos vocais do AC/DC davam uma sensação de alívio, com letras que possuiam senso de humor, o que fez o vocalista ser tão amado pelos seus fãs. Na celebração do que seria o seu 65º aniversário (09 de julho), segue uma lista humildemente escolhida das 10 melhores músicas com Bon Scott no AC/DC:
10 - "Shot Down In Flames" ('Highway to Hell,' 1979)
09 - "Ride On" ('Dirty Deeds Done Dirty Cheap,' 1981)
08 - "Hell Ain't a Bad Place to Be" ('Let There Be Rock,' 1977)
07 - "The Jack" ('High Voltage,' 1976)
06 - "Let There Be Rock" ('Let There Be Rock,' 1977)
05 - "T.N.T." ('High Voltage,' 1976)
04 - "Whole Lotta Rosie" ('Let There Be Rock,' 1977)
03- 'It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock and Roll)' ('High Voltage,' 1976)
02 - "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" ('Dirty Deeds Done Dirt Cheap,' 1981)
01 - "Highway to Hell" ('Highway to Hell,' 1979)
Em 09 de julho de 2011 Bon Scott completaria 65 anos de idade. Ele nasceu em 09 de julho de 1946, e cresceu em Kirriemuir na Escócia até seus seis anos de idade. Ele emigrou para Melbourne, na Austrália, em 1952, junto com sua família, se estabelecendo em Perth. Bon Scott foi membro de várias bandas antes de entrar no AC/DC em 1974, onde fico até falecer em 1980. Scott tem seu nome em listas como "100 Greatest Frontmen Of All Time" à frente de Freddie Mercury e Robert Plant na edição de julho de 2004 Classic Rock.
Junto com o resto do AC/DC, Bon Scott foi postumamente introduzido no Rock and Roll Hall of Fame, em 2003. Fãs de todo o mundo estão se reunindo em sua cidade natal na Escócia para lhe prestar homenagens.

Facebook: as bandas mais “sociais” do momento


(Comparação feita dia 30 de junho de 2011)
Listados abaixo estão as bandas e artistas que mais despertaram atenção dos usuários do Whiplash! durante a história do site. A lista é baseada na quantidade de acessos às matérias do site e é atualizada diariamente (texto do Whiplash!).
Como sempre fui interessado por números e estatísticas, resolvi fazer essa comparação e dividir os resultados com vocês, leitores do Whiplash!
Na página principal do site temos acesso à lista das bandas preferidas dos leitores do Whiplash!. Se não são realmente as bandas preferidas, são pelo menos as que tem o marketing mais forte. E falando em marketing, não podemos deixar de pensar em como a internet mudou as estratégias de marketing não só das bandas de rock, mas de todo o mundo capitalista.
Hoje em dia, depois da ascensão e queda do MySpace, o Facebook se tornou uma poderosa ferramenta de divulgação gratuita para as bandas. Graças ao botão “like”, ou “curtir” na versão brasileira, as bandas podem deixar os fãs sempre atualizados em tempo real do que acontece com elas. O número de “likes” é um bom indicador da popularidade da banda, então a idéia da tabela abaixo é utilizar este número e compará-lo com a popularidade das bandas no site Whiplash!
A primeira coluna mostra as 50 bandas mais populares no Whiplash! A segunda coluna mostra as mesmas 50 bandas começando pela mais “sociais” e segue decrescendo até as que não dão muito valor ou simplesmente não sabem como se aproveitar desta via direta de contato com os fãs. O número à esquerda entre parênteses é a posição no ranking do Whiplash!, e o gordo número à direita mostra quantos mil ou quantos milhões de fãs a banda tem na sua página no Facebook.
Imagem

Algumas considerações:
1) LINKIN PARK é a banda que encabeça a lista e leva a medalha de ouro no quesito sociabilidade na Internet. É a banda com maior porcentagem de crescimento, indo do 48° para o 1° lugar na lista tendo galgado 47 posições;
2) IRON MAIDEN e GUNS N’ ROSES decepcionaram um pouco perdendo 17 e 8 posições respectivamente;
3) METALLICA provou ter um alicerce inabalável e gente trabalhando para a boa imagem da banda entre os internautas. Manteve o 3° lugar;
4) Bandas jurássicas (algumas nem existem mais) como os BEATLESAC/DCPINK FLOYDNIRVANA eQUEEN, provaram que nem só as bandas mais jovens estão “antenadas” nas novas tecnologias, figurando entre as 10 primeiras posições;
5) Levando em conta que os leitores do Whiplash! são na grande maioria brasileiros e os membros do Facebook são gente do mundo inteiro, era de se esperar algumas discrepâncias por causa deste fator, como por exemplo a descida de muitas posições do ANGRA e do SHAMAN.
6) Se vocês, leitores, tiverem outras considerações não deixem de postar.

Da Morte ao Mito: os melhores clipes da história


revista inglesa New Musical Express elegeu na última semana os 100 melhores videoclipes da história. O primeiro lugar ficou com a reinterpretação de "Hurt", do Nine Inch Nails, feita pela lenda do country, Johnny Cash. O Radiohead abocanhou a segunda posição com "Just", seguido pelo lascivo clipe de "Wicked game", de Chris Isaak. "Black hole sun", do Soundgarden, e "All is full of love", da Bjork, completam o Top 5.
Destaque ainda para "Everlong" do Foo Fighters e o lendário "Smack my bitch up" do Prodigy.
Confira a lista completa no Da Morte ao Mito:

Hoje na história do rock no mundo - 10/07

[10/07/1964] Há 47 anos- Rádio, TV, Cinema, Livros e Revistas

Cerca de 200 mil aguardam os Beatles em casa

[10/07/1965] Há 46 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Satisfaction dos Stones é número 1 nos EUA

[10/07/1965] Há 46 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Beatles VI ganha disco de ouro nos EUA

[10/07/1966] Há 45 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Fãs de James Brown em choque com a polícia

[10/07/1968] Há 43 anos- Confusões e Entra/Sai de Bandas

Eric Clapton anuncia o fim do Cream

[10/07/1969] Há 42 anos- Rádio, TV, Cinema, Livros e Revistas

Grateful Dead aparece em programa da Playboy

[10/07/1977] Há 34 anos- Momentos Inesquecíveis

Nasce o filho de Cher e Gregg Allman

[10/07/1979] Há 32 anos- Prisões, Processos e Problemas com a Justiça

Chuck Berry é sentenciado a cinco meses de cadeia

[10/07/1986] Há 25 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

Jerry Garcia passa cinco dias em coma

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Roubou a guitarra de Richie Sambora e foi preso

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Torre acaba com equipamento dos Happy Mondays

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[10/07/1994] Há 17 anos- Shows Históricos e Festivais

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[10/07/1997] Há 14 anos- Sexo, Rolos e Casamentos

Chrissie Hynde casa-se com escultor colombiano

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