20 de junho de 2011

Rush - 30th Anniversary Tour - 2005







O repertório mostra a diversidade da banda em 30 anos de carreira, e inclui as favoritas dos fãs "Xanadu", "The Spirit of The Radio", "Working Man", "Tom Sawyer", "Subdivisions", "Earthshine", "2112", "Limelight", "Between The Wheels", esta não figurava nos palcos há mais de 20 anos. Assim como as faixas do EP Feedback de 2004 só com covers, incluindo "Summertime Blues" e "Crossroads". A maioria dos 18 álbuns de estúdio estão bem representados através de um set energético e ainda conta com as entrevistas, fotos e documentário sobre a carreira da banda.


01. R30 Overture -02. The Spirit of Radio03. Force Ten04. Animate05. Subdivisions06. Earthshine07. Red Barchetta08. Roll The Bones09. The Seeker10. Tom Sawyer11. Dreamline12. Between the Wheels13. Mystic Rhythms14. Der Trommler15. Resist16. Heart Full of Soul17. 211218. Xanadu19. Working Man20. Summertime Blues21. Crossroads22. Limelight

The Iron Maidens (Estúdio Emme, São Paulo, 18/06/11)

Fala galera! Após nossa chegada, logo tivemos a abertura da noite, com a competente banda Metal Attack, composta por músicos já conhecidos na noite paulistana e que focam, basicamente, nos (excelentes) anos 80. Os ajustes do som para eles não estavam os ideais mas, mesmo assim, tudo rolou muito bem. Eles brincaram que só tocariam “músicas de defuntos”, hehehe.


Defuntos ou não, o ótimo e divertido setlist tocado por eles foi:
You’ve Got Another Thing Comin’ – Judas PriestBalls To The Wall – AcceptBang Your Head (Metal Health) – Quiot RiotHighway To Hell – AC/DCStand Up And Shout – Ronnie James DioYou Can’t Stop Rock And Roll – Twisted SisterLick It Up – KissI Wanna Be Somebody – W.A.S.P.
Long Live Rock And Roll – Ronnie James Dio
A casa ainda estava vazia com eles tocando, o que foi uma pena para os que não estavam presentes. Entretanto, muitos foram entrando no decorrer da abertura e puderam presenciar a apresentação da banda– esse “muitos” eu chuto que tivemos cerca de 300 pessoas presentes na casa ontem para ver as Donzelas de Ferro (literalmente).
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A expectativa ao final da primeira banda era, para mim, ver um pouco da Children Of The Beast, que estava prevista como segunda apresentação da noite - para mim, a melhor banda cover de Iron Maiden que já vi em termos de fidelidade ao original – estou falando em termos musicais mesmo. Entretanto, não tivemos a Children, não sei o motivo.
Mas é hora de falarmos das meninas. Relatarei também alguns detalhes mais técnicos também, nem sempre favoráreis a elas, mas que devem ser falados. E, no final do texto, há o link para uma galeria com mais de 100 fotos das garotas no Minuto HM!
Com a tradicional abertura que o Maiden vem usando, com Doctor Doctor, do UFO na Public Address (ou PA, hehehe), as meninas foram ganhando o palco para delírio, principalmente, dos marmanjos presentes. Digo isso pois realmente não há como não dizer o quanto elas são fisicamente atraentes, principalmente a “Adriana Smith” – aka Cortney Cox (não confundir com a outra linda do seriado Friends, a Monica). A guitarrista que faz o Adrian realmente se destaca pelo seu “figurino”, com um decote que faz todos presentes irem ao delírio, além do legging preto da Reebok.
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Aí vem a primeira coisa que estranhei: olhando o palco de frente, fiquei a direita no início do show, local onde o lineup clássico do Iron Maiden anos 80 tinha o Sr. Adrian Smith, hoje mais perto do Murray depois do seu triunfal retorno com Bruce à banda em 1999. Enfim, o que quero dizer é que as The Iron Maidens tocam com o “Smith” do lado do Murray e vice-versa, algo que questionei depois para a “Murray” delas, como vocês verão lá para o final do review.
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Ao fim de Doctor Doctor, rolou um playback da abertura da banda na época da trinca 666-Piece-Powerslave, o que foi muito legal, antes da emenda com o tradicional Churchill’s Speech para finalmente elas entrarem tocando, desde o início, Aces High. Confesso que estranhei também, musicalmente falando, o riff inicial da música, mas depois a coisa se acertou e elas foram muito bem na execução da música. Com um verdadeiro arsenal de luzes e gelo seco, ficava até difícil vê-las no palco em algumas situações, mas mostrou a preocupação delas em entregar um show com o máximo de recursos disponíveis.
Hora de 23:58 PM, ou 2 Minutes To Midnight. Aqui a banda já se mostrou mais a vontade em todos os sentidos, continuando a clássica emenda do disco de 1984. Um ótimo trabalho de guitarras e da bateria nesta música, além do vocal da “Chickinson” ter dado seus primeiros sinais da potência que a vocalista entregaria por todo o show.
“Obrigada”, diz “Chickinson” em nossa língua, emendando um “vamos lá, galera”. Courtney e seus volumosos “Iron Maidens”, se é que vocês me entendem, iniciam o maravilhoso riff de Wasted Years. A música vai bem e, para surpresa de muitos, já temos um Eddie no palco, hehehe. Aliás, muito legal isso delas: não economizaram nesta questão, foram vários Eddies passeando pelo palco…
Elogiando o público brasileiro – “Brasil legal – BRASIL… I gotta say this right – BRASIL” e dizendo que aqui temos os verdadeiros “heavy metal fans”, Chickinson grita “IF YOU’RE GONNA DIE… IF YOU’RE GONNA DIE…” – era a deixa para o público responder “DIE WITH YOUR BOOTS ON”, música do fantástico Piece of Mind e que, convenhamos, bem que o original poderia achar um espacinho e voltar a executá-la. Chickinson manda muito bem no vocal desta música, cantando muito próxima da versão que temos no duplo do Live After Death. Ótimo trabalho da “Harris” também.
O riff de The Wicker Man, música de abertura do álbum de 2000 da Donzela, já com Bruce e Adrian de volta ao lugar que devem sempre estar, dá suas caras para mais uma divertida música da noite, com a galera pulando bastante com as meninas que também pulavam no palco durante o grudento refrão.
Hora de voltarmos para os anos 80 e novamente para o Piece of Mind com outra que poderia facilmente voltar a figurar em um set do original: Flight Of Icarus faz a galera ficar muito feliz e cantar alto com Chickinson e CIA. Um segundo Eddie invade o palco e brinca com as garotas para completar a festa.
Hora de voltarmos lá na era Paul Di’Anno para uma das melhores músicas executadas por elas em termos de fidelidade: Killers, do segundo álbum homônimo, dá suas caras e a performance geral da banda aqui é realmente excepcional. Grande momento das meninas entregando tudo de maneira perfeita.
A dupla de guitarristas (Cortney com uma blusa jeans como a do Adrian na tour do Brave New World e a mais recente chegada no grupo, a talentosa japonesa que faz o Murray, com seu cinto de fivela “IRON” – inclusive, ela toca como o Murray, muito fiel ao original, diferente de Cortney, que não se prende tanto ao original Adrian, como no próprio Iron Maiden) se olham e se preparam para mandarem a linda música de abertura do Somewhere In Time, uma das inúmeras obras-prima de Steve Harris: Caught Somewhere In Time é muito bem executada por elas. Aliás, aqui vale um comentário do som da casa: de repente, a coisa aumentou de uma forma espetacular… o som desta música em diante ficou MUITO ALTO, e deu para notar que as próprias garotas curtiram! Ficou tão alto que as vezes ouvia-se pequenas distorções e até mesmos ruídos.
Voltamos novamente à era Paul Di’Anno com outro ótimo trabalho da banda em Wrathchild, e logo após Chickinson emenda: “number 22… NUMBER 22…” para a galera responder com Acacia Avenue! Muito engraçado uma música dessas executadas por garotas, hehehe. Cortney não perdeu a oportunidade para abusar do seu talento musical e físico para ir dar uma “esfregadinha” de costas em Chickinson, na parte do “it’s warm inside”, levando os marmanjos a delirarem em todos os sentidos.
As luzes rapidamente se apagam e Chickinson volta com uma grande bandeira do Brasil e vestida com o figurino que Bruce está usando nas últimos tours para um dos maiores clássicos da banda e do heavy metal: The Trooper é executada com louvor pela banda, com ótimo trabalho de todas.
Chickinson aproveita para introduzir a banda enquanto a baterista toma um vinho atrás. Rapidamente um novo apagar de luzes e alguns “foguinhos” lateriais para a clássica 666 e mais um Eddie no palco. Muita luz e gelo seco acompanham a execução de Number, em mais um ponto alto do show.
A banda faz uma rápida pausa para mandarem a difícil Phantom Of The Opera, do primeirão Iron Maiden. O som neste momento estava tão alto que chegou a dar uns estouros quando o primeiro solo começou. Detalhe também para quando a baixista ajeitou seu instrumento no corpo para fazer a parte do baixo no meio da música, como que se preparando para a intrigante parte que lhe cabia naquele momento.
As meninas agradecem a casa e as pessoas que ajudaram-as com todo o show e é um momento que a “Adriana Smith” toma a atenção do público subindo no retorno e mandando o riff de Metal Militia, do MetallicA. Depois, vendo a tatoo da barriga dela de perto, meio que eu entendi que ela também deve ser uma apaixonada pelo MetallicA. Muito bom ouvir isso em um show do Iron Maiden, ainda que cover – acho uma baboseira pessoas que ficam comparando estas duas grandes bandas de heavy metal, que não devem competir, e sim se complementar para nossa predileção. Ela aproveita para dizer “oi” ao público e emenda mais um solo.
Aí veio talvez a pior parte do show em termos musicais: em uma tentativa de se reproduzir Moonchild, elas foram realmente muito infelizes. Me lembro de um cara do público olhando para mim com uma cara de “o que é isso que elas estão fazendo?”, e eu devolvendo o olhar assustado e desconfiado. Realmente ficou péssimo, inclusive a parte de Adriana Smith. A coisa só melhorou na parte que Chickinson entrou cantando em “I am he the bornless one, the fallen angel watching you…” (elas não fizeram a intro lenta da música). Depois dessa infeliz intro, elas se recuperaram com louvor e executaram de maneira brilhante o restante da música, fazendo parte do público se esbaldar com a música de abertura do álbum Seventh Son Of A Seventh Son de 1988.
Ficamos no mesmo álbum, agora com William Shakespeare (The evil that men do is oft interred with their booooones…. but the evil that men do, lives on… and on…”), com ótima performance geral da banda.
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As meninas aproveitam para brincarem com o público, enquanto as meninas brincavam de mandar diversos trechinhos de músicas do Maiden, entre elas Where Eagles Dare, Genghis Khan (!), The Rime Of The Ancient Mariner e outros monstros mais b-sides da banda. Chickinson diz que elas poderiam ficar ali tocando a noite inteira que músicas não faltariam no brilhante Iron Maiden, mas que era hora do show acabar, e que a música final não era a escolhida dela… e que elas receberiam o público ao final do show para autógrafos e afins.
Run To The Hills foi mesmo a última música de noite. Aqui vale uma pausa. Desculpem-me se sou metódico, chato, repetitivo, sei lá o que, mas mesmo elas dizendo que “tocam músicas que o original não tocam”, acho que não dá para deixar a música Iron Maiden de fora. Simplesmente, não dá. É ou não é? Enfim… vou dar um ponto positivo pois elas que deixaram Fear Of The Dark de fora, mas Iron Maiden…
A música é muito bem executada por toda a banda enquanto novamente temos a visita de Eddie no palco, fechando uma noite sem BIS. A McBrrraaaain canta! Sim, ela fez vários backing vocals, inclusive nesta última.
O playback de Always Look On The Bright Side Of Life indica que tudo tinha mesmo acabado e, rapidamente, as meninas, de maneira muito simpática, já se dirigem ao balcão de marchandise delas (bastante profissional, por sinal) para delírio do público que queria chegar perto para autógrafos e fotos com as lindas e talentosas garotas. Cortney, claro, foi a mais assediada e tenho aqui que confessar: com todos os motivos do mundo – ela é realmente lindíssima… enfim, devo aqui pedir uma licença poética para dizer que É MUITO GOSTOSA mesmo – né, Playboy?
Aproveitei e bati um rápido papo com ela e principalmente com a versão japonesa de Dave Murray, e aqui perguntei a ela a questão do posicionamento no palco de maneira invertida. Ela deu uma risadinha tímida de recém-chegada e apontou para as outras meninas: “you should ask them”, “você deveria perguntar isso para elas, as outras garotas”. Hahaha, sensacional.
As meninas, acompanhadas de vinho, não fizeram corpo mole e atenderam a todos, mesmo com a tradicional bagunça de quanto não se organiza minimamente uma fila para isso. Elas até pediam para ver as fotos da galera e ficavam atentas com todos os clicks. Parabéns a elas por essa demonstração de carinho com os fãs que, claro, queriam ter um registro com as lindas Donzelas de Ferro!
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Up the Iron Maiden(s)!
SETLIST – The Iron Maidens – Estúdio Emme – São Paulo – 18/junho/2011:
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Abaixo, o link para o Minuto HM com uma caprichada seleção de mais de 100 fotos delas (de nada, galera, de nada!), além dos autógrafos das donzelas. Aos marmanjos, um deleite visual. Ah! E aproveitem para descobrir o que Cortney tem tatuado em sua barriguinha… excelente, não?

Mamonas Assassinas: a morte a serviço da imortalidade


Pouco antes do terrível acidente que vitimou a banda Mamonas Assassinas ocorrer, o grupo conseguiu o mérito da onipresença. Era aceito em todos os canais, para divulgar seu único disco auto-intitulado de Mamonas Assassinas. Sucesso em todo Brasil, tendo conquistado principalmente o público infantil, o grupo paulista viveu uma das últimas grandes épocas da venda de CD.
As letras, que primavam por duplo sentido e pobreza estética, caiu como uma luva no gosto popular. Vez por outra, a sociedade brasileira escolhe o seu "quanto pior melhor" para cantar junto, chorar junto, brincar junto e sofrer junto. Imagino que em tempos de twitter, Dinho (vocalista) seria um daqueles que teria mais de 1 milhão de seguidores, 'brincando'.
Infelizmente a banda teve sua carreira interrompida por um acidente de avião, que vitimou todos os tripulantes e por conseguinte os integrantes. Uma comoção pouco vista no País tomou conta das cidades; manifestações de carinho do Oiapoque ao Chuí, homenagens, especiais. Os programas 'normais' e os sensacionalistas sugaram o máximo que poderiam da tragédia que fez "o Brasil parar de rir".
Musicalmente, o Mamonas era uma espécie de Ultraje à Rigor sem pedigree. Tinha músicos competentes e um vocalista pra lá de carismático, mas duvido muito, que passado dois, três anos da explosão de sucesso, continuariam fazendo piadas, paródias, imitações e fazendo o Brasil todo gargalhar. Quando o foco de um artista de música é além da música, possivelmente sua história será curta. Existe um fato curioso que envolve a banda de rock: após 15 anos do acidente não se ouve música dos Mamonas, em rádios, em festas, em shows. O boom nefasto e póstumo durou pouco mais de dois anos.
A relevância dita por alguns entendidos musicais só pode ser mensurada (por estes mesmos) mediante a tragédia. Tivesse a banda continuado sua carreira - o que é bastante improvável - talvez teria caído no esquecimento como um monte de outras bandas que fizeram discos de estreia maravilhosos e depois sumiram mediante o desafio de fazerem um trabalho de qualidade no segundo lançamento.
Mais uma vez: musicalmente os MM não fizeram nada que acentuasse o tal estado da música brasileira. Não acrescentou uma vírgula na história da MPB e do rock nacional, senão ter conseguido o 'mérito' de fazer crianças de 3,4,5 anos cantarem músicas com a seguinte pérola: "Roda, roda e vira, solta a roda e vem/Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda/E ainda não comi ninguém!". Nesta hora, as letras deixam de ser classificadas como de pleno 'mal gosto' para trazerem 'alegria aos lares brasileiros'.
Adendo: em tempos puristas, o Ministério Público no presente século, já teria feito alguma concessão ao tipo de música feita pelos MM.
Infelizmente o que torna as pessoas inesquecíveis é assinatura do jazido e não vida pré-sepultura. Se alguém com discurso politicamente correto disser que MM foi importante ou melhor, influente para história da MPB onde poderemos encaixá-los? Mais relevantes que os Raimundos, que fizeram uma mistura inusitada e pesada, entre forró e metal? Mais interessantes que Los Hermanos, que amaciaram os versos do hardcore melódico e juntaram-no numa espécie de twist e rockabilly? Mais envolventes que o próprio Ultraje, que soube utilizar com a inteligência a famosa rivalidade entre cariocas e paulistas?
Sinceramente, não fosse o fim lamentável (que eu, por razões humanas, me solidarizo), MM passaria desapercebido e não teria feito nenhuma diferença no cenário. E mesmo que alguém os "acuse" de serem transgressores, teremos que re-definir, sob a pena de ficarmos muito tempo sem entender, o que é transgressão na cultura popular e principalmente, quais são os frutos de uma mensagem transgressora que encontra na crítica e na anarquia estética a melhor forma de dizer suas inquietações e visões do mundo.
No dia 17 deste mês teve estreia do doc/filme "Mamonas Pra Sempre" que tenta imortalizar a figura da banda como seres mitológicos, de um fenômeno que é mais midiático do que musical. Fizeram um gol e pelo poder catalizador e sombrio da morte, tornaram-se quase Pelés. Me poupem...
twitter do autor: @dcostajunior
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Metal Hammer: dez "estranhas" colaborações no metal


Para "celebrar" a colaboração de Lou Reed com o METALLICA, o site Metal Hammer listou dez outras "estranhas" colaborações no metal:
1. Metallica com Ja Rule:
2. Kerry King (SLAYER) com BEASTIE BOYS e SUM 41:
3. METALLICA e Moby:
4. Asking Alexandria e Sebastian Bach
5. METALLICA e Marianne Faithful (cantora e atriz britânica):
6. Skindred e Forever Never fazendo cover do cantor Shaggy:
7. Kirk Hammet (METALLICA) e Orbital:
8. Brian May (QUEEN) e VAN HALEN - Starfleet:
9. METALLICA tocando "Motorcycle Man", com Biff Byford (SAXON):
10. SLASH e The Black Eyed Peas:

Hoje na história do rock no mundo - 20/06

[20/06/1969] Há 42 anos- Shows Históricos e Festivais

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Elton John vai à Itália cantar com Pavarotti

[20/06/1996] Há 15 anos- Shows Históricos e Festivais

Ex-integrantes do Grateful Dead no Deadapalooza



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