10 de junho de 2011

Through The Ashes Of Remembrance - Sounds of Restoration





Por Ellen Maris



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O EP contém 5 músicas  e tem personalidade e um estilo próprio, com influências totalmente ecléticas num único álbum, passando da melancolia mais conformista típica debandas do grunge como Alice in Chains, Silverchair até o peso extremo, sentimentos mais bruscos, com vocais guturais de bandas como Cult of Luna e Opeth.
Quando comecei a resenhar este álbum, eu confesso que não sabia como iniciar: Sounds of Restouration chega inovando, adeptos a um novo estilo: uma variação infinita de vertentes do rock e metal industrial que parece tudo e, ao mesmo tempo, com estilo próprio, fazendo um som único.
Logo de cara me impressionei com “Repentance“, a balada que qualquer álbum do gênero deveria ter. Para quem não gosta do estilo, seria facilmente convencido a ouvir todo o EP se antes de mais nada escutasse Repentance, a músicade número 3. Não é um som pop, não é piegas, não é comum. Mas também diferente quase que totalmente do restante das músicas, pela suavidade sonora. Mas é tão intensa em sentimentos quanto as outras 4 músicas.
"Mas abre portas“, comentário de um amigo meu que ouviu o som junto comigo quando recebi o álbum para esta resenha, ao ouvir "Repentance". Posso dizer então que se já não é, deveria ser a música de trabalho da Sounds Of Restoration.
Em seguida o que ouvi (por várias e várias vezes) foi um trabalho digno de ser contemplado pelo profissionalismo musical, a beleza das letras, um som impecável e dramático que não perde para nenhuma banda lá fora. Aliás, pouco se vêem bandas brazucas como a Sounds Of Restoration, que apostem em um álbum 80% instrumental como “Through the Ashes of Remembrance” sabendo ousar o tão quanto sabem o valor que têm investir horas e horas em uma “cria“, um trabalho diferenciado que por sua vez pode até nem ter tanto reconhecimento em nosso país por conta da preferência na cena “metal“ nacional, mas que deixaria qualquer gringo louco pra assistir a um show desses.
Músicas como “Path,” “To live is to Grief “tem tudo para deslanchar mundo a fora. Que venham mais destas por aí!
Track List:
01 - Starting To Remember
02 - Path
03 - Repentance
04 - Aftermath
05 - To Live is to Grief

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Ágona: "retratamos a agonia do fim da existência humana"




É prazeroso quando, em uma entrevista, nos deparamos com uma banda que não se preocupa apenas com a sua prioridade que, obviamente, é a música. Sem medo de experimentar tanto na parte musical, passando por letras e até em suas respostas nesta entrevista, o Ágona é uma banda impossível de se ver, ou melhor, ouvir apenas por ouvir. Sua música não é a mais complexa do mundo, portanto se caracteriza por brindar o ouvinte com novas descobertas em cada audição.


Formada em 2005 e atualmente contando com Alan Muniz (Vocal), Leonardo Milli (Guitarra/Vocal), Rafael Ferraz (Baixo) e Vinícius Bhering (Bateria/Vocal) em sua formação, a banda acaba de lançar o EP Essencial Putrefação, que mostra vários elementos do Metal Extremo, principalmente Death e Thrash Metal, e sem medo de arriscar.
Falamos com Alan, Leonardo e Rafael sobre o EP, shows, composições e muito mais a seguir. Confira!
Como foi o processo de criação do EP Essencial Putrefação?
Leonardo Milli - O processo de criação se baseia no seguinte, eu levo o arranjo de guitarra feito, nós colocamos os outros instrumentos e vamos lapidando nos ensaios.
As letras são feitas separadamente e depois são anexadas aos arranjos que temos de uma forma muito abstrata, o mesmo clima e mesma “intenção”. No Essencial tivemos algumas idéias que foram feitas bem na hora mesmo e isso somou ao que já tínhamos criado, dando uma nova opção de caminho ao lugar que queríamos chegar.
Como você o compararia em relação ao primeiro single Karma (2008) e qual a principal evolução?
Leonardo Milli  - Compararia da seguinte forma: o Karma seria uma prévia do Essencial. Vejo que houve uma evolução na forma de arriscar nas linhas vocais e também na espontaneidade dos arranjos que foram surgindo no decorrer das gravações, como, por exemplo, a “Floresta de Cadáveres” e a “Destino de Sangue” que seriam apenas uma música de mais ou menos quatro a cinco minutos e, pelo excesso de idéias de riffs, foram se estendendo até se tornarem duas músicas em sequência.
Acredito que “Floresta de Cadáveres”, “Frio” e “Ianuarios” são os destaques de Essencial Putrefação. Vocês têm alguma faixa favorita no álbum?
Leonardo Milli – “Floresta de Cadáveres”!
Rafael Ferraz - Minha faixa favorita é “Destino de Sangue”!
Alan Muniz – “Ianuarius”!
Suas letras abrangem temas como filosofia, ocultismo e progressão do saber. Fale-nos um pouco mais sobre as temáticas das letras, qual a importância das mesmas na música pesada e o que vocês pretendem passar aos fãs?
Alan Muniz - Nossas letras são influenciadas por experiências e estudos, onde cada integrante agrega aquilo que lhe serve como base de pensamento de acordo com o tema central da banda. A agonia, que nada mais é do que o sentimento que precede um fim. Retratamos a agonia do fim da existência humana pela decadência de seus pensamentos e formas de agir, indo desde o fanatismo ao simples individualismo malevolente. Eu particularmente escrevo com influência de filosofia, ocultismo e misticismo, mas ainda temos composições que passam por discussões de ciências humanas, mitologias e folclore nacional. Acho que os temas são bastante abordados dentro da música extrema, mas no meu ponto de vista, algumas vezes, até de uma forma que faz com que se perca o real significado das coisas. Nosso compromisso com os fãs é transmitir da forma mais sincera possível esses nossos ideais, abrindo os olhos de todos para a decomposição que o ser humano está causando para o planeta e para si mesmo, e, mesmo imergido nesse caos, tentar buscar uma evolução.
Falando em letras, vocês cantam em português. Muitas bandas dizem que criar letras em português é mais difícil e que fecha portas para a divulgação no exterior. Conte-nos porque optaram em cantar em português e o que acham deste pensamento abordado acima?
Alan Muniz  - Nossa língua é uma das mais ricas do mundo e por isso é sim difícil escrever em português. Eu não diria que fecha portas para divulgação internacional, só pegarmos como exemplo os nossos amigos do Confronto e o Claustrofobia que liberou uma nota sobre o próximo álbum ser em português. Desde o início da banda levantamos essa bandeira de cantar na nossa língua e isso se mantém até hoje, assim ganhamos o nosso reconhecimento e assim sempre vai continuar. É até interessante como já pararam pra conversar com a gente e mostrar como, depois que surgimos, no Rio apareceram bandas cantando em português. O importante aqui é fazer com que todos entendam a nossa ideologia, mas nada impede que num futuro se tivermos que disseminar a essência do Ágona pra outros países utilizemos outras línguas.
Como tem sido a repercussão do EP até agora? Tanto por parte de fãs quanto por parte da mídia?
Rafael Ferraz - Melhor impossível! Todo mundo que ouviu o EP elogiou muito e a mídia tem feito ótimas resenhas.
Vocês se dizem influenciados por Pantera, Lamb of God e Mastodon. Portanto, ouvindo Essencial Putrefação percebo que o som da banda não se limita a essas influências, soando até mais pesados que as bandas citadas. O que você pode nos falar sobre isso?
Alan Muniz – Como a maioria das bandas falam, cada integrante tem suas influências, no Ágona essas bandas citadas acima são as que mais unem nós quatro. São bandas que escutamos muito e todos gostam em mesmo grau. Apesar de usarmos certas definições não nos limitamos a elas, no Essencial, principalmente, você pode perceber influências que vão de Progressive Metal ao Hardcore. Eu gosto do experimentalismo musical e de facetar o máximo possível o Metal Extremo que fazemos.
Como está a agenda de shows e como tem sido a recepção do público?
Rafael Ferraz  - Estamos fazendo shows pelo estado do Rio de Janeiro e fechando algumas datas fora também. A recepção do público em relação a nosso show é ótima, muita gente conheceu o Ágona pelas nossas apresentações.
Por falar em show, essa é uma pergunta que temos feito às bandas em comum. É fato que existem bandas que pagam para abrir shows de nomes grandes da cena Metal, as chamadas‘mainstream’. Qual a opinião de vocês a respeito disso?
Rafael Ferraz - Não concordamos em pagar para tocar, em qualquer circunstância. Mas cada um faz o que quiser com o dinheiro que tem, alguns investem em equipamentos, outros preferem gastar o que tem pagando pra abrir um show.
Quais são os projetos para o futuro do Ágona?
Rafael Ferraz - Estamos em estúdio compondo as musicas do nosso primeiro full-length, se tudo der certo vamos começar a gravar no segundo semestre de 2011. Daí pra frente é pensar em turnê e divulgar o máximo possível.
Antes de finalizar, não vou judiar de vocês perguntando os 5 melhores álbuns de Metal, mas o que vocês têm ouvido ultimamente?
Leonardo Milli – (risos) Seria mais fácil hein! Os 5 do Pantera, partindo do Cowboys From Hell! Temos escutado bastante coisa: Gojira, DevilDriver, Machine Head, ExodusTestamentSlayer, Sodom, Lazarus A. D., Job For a Cowboy, Whitechapel, Opeth, The Dillinger Escape Plan e por aí vai.
Se quiser deixar uma mensagem, sinta-se a vontade.
Leonardo Milli - Muito obrigado pelo espaço, abraço, sucesso e Metal Extremo Brasileiro a todos!
Rafael Ferraz - Agradecer a equipe do Arte Metal pela grande oportunidade. Quem quiser chamar o Ágona pra tocar na sua cidade, só encontrar em contato conosco! agonaofficial@gmail.com. Nos vemos em breve e tomaremos umas cervejas, abraços!
Alan Muniz - Muito Obrigado a todos que estão com o Ágona! Abraços Fraternos!
Mais informações: Blog Arte Metal

Discos Marcantes do The Slits






The Slits | Cut - 1979


  1. Instant Hit
  2. So Tough
  3. Spend, Spend, Spend
  4. Shoplifting
  5. FM
  6. Newtown
  7. Ping Pong Affair
  8. Love und Romance
  9. Typical Girls
  10. Adventures Close to Home
  11. I Heard It Through the Grapevine
  12. Liebe and Romanze

The Slits






The Slits foi uma banda britânica de punk rock. O quarteto foi formado em 1976 por membros das bandas The Flowers of Romance e The Castrators. Os membros foram Ari Up(Arianna Forster, falecida em 20 de outubro de 2010) e Palmolive (Paloma Romero, que depois saiu da banda para se juntar ao The Raincoats), com Viv Albertine e Tessa Pollitt, substituindo os membros fundadores, Kate Korus e Suzy Gutsy. Palmolive foi substituída pelo baterista Budgie (aka Peter Clarke), que fez parte do The Spitfire Boys e depois doSiouxsie and the Banshees . Embora nem todos os integrantes fossem exclusivamente mulheres, as três principais integrantes do sexo feminino apareceram em mais capas de discos e fotos de publicidade, e o grupo foi geralmente apresentado como uma banda feminina.

A banda foi durante muitos anos conhecida como “Um grupo de miúdas mimadas que não conseguiam tocar alguma coisa decente se a vida delas dependesse disso.”, mas a verdade é que ainda hoje existe e com muitos fãs, tendo voltado aos palcos em 2006.


Álbuns de estúdio

  • Cut (1979)
  • The Slits (1980)
  • Return of the Giant Slits (1981)
  • Trapped Animal (2009)

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