9 de junho de 2011

Downtown 81 - New York Beat - 2000






Rodado entre 1980 e 1981, este documentário acompanha o legendário artista americano Jean-Michel Basquiat (1960-1988), que foi pintor, grafiteiro, poeta e músico. A cena artística e musical do excitante downtown nova-iorquino, no inverno de 1980, serve como pano de fundo para o jovem artista de 19 anos, que está prestes a inaugurar a sua primeira exposição.


Basquiat, que desenhou e pintou seu famoso grafite SAMO, precisa vender um de seus trabalhos para poder reaver o apartamento do qual foi despejado. À noite, ele perambula pelos clubes noturnos, à procura da garota bonita que havia conhecido anteriormente. Ela é a garantia de que terá pelo menos um lugar para passar a noite.A trajetória de Basquiat é o fio condutor deste documentário, que aborda também um dos períodos mais ricos da cultura americana, como a explosão da música new wave, o new painting, o hip hop e o grafite. Na trilha sonora, grandes nomes da música, como Kid Creole and the Coconuts, John Lurie, além da banda do próprio Basquiat, Gray.


Direção: Edo Bertoglio
Duração: 71 Minutos


Alvim e os esquilos: execução de "Fuel" do Metallica


Bom para dar continuidade ao sucesso, Alvim e os esquilos decidiram continuar na linha do metal, só que dessa vez a música escolhida foi "fuel" do Metallica. confira e analise se os esquilos estão bem.
Fonte desta matéria: youtube.com

Judas Priest & Lady Gaga: mashup de Painkiller com Judas


Quando a Lady Gaga lançou seu segundo single, "Judas", do álbum "Born This Way", em maio, foi apenas uma questão de tempo antes que alguém combinasse a música da estrela pop com a música do JUDAS PRIEST. De acordo com o Geekosystem, o Australia's Wax Audio fez exatamente isso, misturando "Judas" da Lady Gaga com "Painkiller" do Judas Priest, para criar o mashup "Lady Judas".

Youtube: Bebê é um pequeno prodígio da guitarra


Um video postado no Youtube, mostra um bebezinho se divertindo com seu novo brinquedo, uma guitarra. Com o incentivo do paizão, o guri pega o instrumento e mostra do que é capaz.
NOTA: Apesar de parecer amador o vídeo é um viral do jogo Rocksmith e muito provavelmente foi feito com computação gráfica. :-)
Fonte desta matéria: youtube.com

Zombie Cookbook: para carnívoros, carniceiros e canibais

O Zombie Cookbook vem de Joinville (SC) e consegue aliar um visual de filmes Trash com uma mescla de Death, Thrash e Heavy Metal Tradicional dos mais sujos e esporrentos. Aproveitando que os zumbis acabaram de liberar o EP em vinil "CineTrash", que dá uma prévia do CD que será lançado ainda em 2001, o Whiplash! conversou com Dr. Stinky (voz) e Horace Bones (guitarra) para saber um pouco mais sobre a banda.


Whiplash!: Saudações dos que vivem, pessoal... Vocês já possuíam experiência em outras bandas, como o Flesh Grinder, que conquistou certa posição no underground. Como rolou a concepção do Zoombie Cookbook, que usa tantos elementos extra musicais? Contem aí um pouco de sua história...
Dr. Stinky: Quando éramos vivos, tínhamos nossas bandas, Flesh Grinder (Horace Bones), Lyric Butcher (Hellsoldier e Freudstein), S.O:M.A. (Dr. Stinky e Freudstein) e Praga (Dr. Stinky). Esses grupos nos proporcionaram muitas alegrias (e ainda proporcionam para alguns que voltam à vida normal) e também muita bagagem musical para shows, composições, manhas de palco, etc, etc.
Dr. Stinky: Ao formarmos o Zombie Cookbook, tínhamos ideia do empenho e dedicação que queríamos para esta banda, então começamos a trabalhar em cima das músicas; as temáticas também já estavam na nossa mente, e só precisávamos colocar no papel ou, no caso, nos gravadores. Hehehe!
Whiplash!: Ainda que esteja há pouco tempo tropeçando pelas estradas, o Zombie Cookbook rapidamente assinou com o selo norte-americano Fudgeworthy Records para lançar o EP "CineTrash". Como rolou essa parceria?
Horace Bones: Sempre que fazíamos músicas novas, íamos gravando os ensaios e fomos mandando para umas gravadoras, divulgando pela internet. Parece que gostaram e saíram propostas para lançar CD e splits, mas a Fudgeworthy fez a proposta que a gente queria, gravar um split 7” EP, mas como tínhamos músicas para um full, saiu o “CineTrash”.
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Whiplash!: Algo muito legal é que "CineTrash" está sendo liberado em vinil vermelho de 7". O que motivou para que o lançamento deste EP saísse somente neste formato? Não há planos para um lançamento em CD?
Dr. Stinky: Há planos para um próximo split, também pela Fudgeworthy, que em breve esperamos anunciar... A parte de composição já se iniciou e muita coisa boa vem por aí. Lançar o “CineTrash” em CD nunca passou pela nossa cabeça, você é a primeira pessoa que nos diz isso. Hahahahha, pelo menos pra mim, é.
Dr. Stinky: Nós acabamos de finalizar nosso primeiro full-length que deve - deve não! - vai sair este ano ainda, temos contato com algumas pessoas para lançar e algumas coisas que estamos engatilhando, mas tudo a seu tempo. Hehehe!
Horace Bones: Acho bem difícil lançar em CD o “Cinetrash”, mas quem sabe em fita cassete? Vamos ver mais para a frente. Vale a pena ressaltar que nosso full está meio que indo na contra-mão do que as bandas fazem hoje em dia, elas gravam, mixam e masterizam digitalmente ou gravam analogicamente e mixam e masterizam digitalmente... A gente gravou digitalmente e vamos mixar e masterizar analogicamente, tivemos uma palhinha de como vai ficar já... Cara, é excelente a qualidade e o peso!!! O Felipe Lisciel já virou nosso produtor de carterinha!!!
Whiplash!: O Zombie Cookbook possui um forte apelo visual aliado à sua música. O quanto isso contribui para atrair maiores atenções sobre a banda, e até que ponto existe uma preocupação em esse diferencial se desgastar e vocês passarem a ser vistos simplesmente como algo ridículo?
Dr. Stinky: Pois é, cara, isto é uma faca de dois gumes. Mas acredito que (hoje pelo menos) as pessoas não vão a um show nosso para ver apenas “os meninos pintados de zumbi” ou então apenas para curtir nosso som, o que conta é o conjunto da obra, entende? O show do Zombie Cookbook é este, é massa sonora e visual em conexão. Talvez se um dia optarmos por não utilizar maquiagem, seja algo estranho, mas a nossa feiúra assusta bastante gente, então...
Horace Bones: E põe feiúra nisso!!! O som e toda a concepção da banda acabou pedindo que tivesse um visual mais agressivo, acabamos nos tornando os zumbis do release. Foi uma coisa bem natural!
Whiplash!: Independente do aspecto visual, as cinco faixas que fazem parte de "CineTrash" são muito boas. Como o público tem reagido ao EP e como são suas apresentações ao vivo (ou morto-vivo...)?
Horace Bones: Valeu pelas ‘músicas muito boas’... Tem nos surpreendido, o pessoal tem gostado bastante e quando vem falar com a gente, sentimos a empolgação da pessoa falando sobre as músicas!! ‘Legal pra caralho!!’, ‘Muito massa, nem consigo definir o som de vocês!!’ e coisas do tipo.
Horace Bones: Fizemos poucos shows, mas estamos tendo um feedback legal. Parece que, quem vê, acaba gostando do Zombie Cookbook!! Quem estiver a fim de conferir a banda, vamos tocar em Jundiaí (SP) no MORE GORE THAN BEFORE 6.
Whiplash!: Tudo o que está relacionado ao Zombie Cookbook possui ares retrô. Proposta de som, vinil, visual, HQs e filmes trash... O que vocês pensam desta nova geração que se propõe a tocar Heavy Metal, afinal?
Dr. Stinky: Isso é uma discussão meio delicada, e acho que toda banda merece ter o seu valor, sempre vai ter quem goste e quem não goste. Nós, por exemplo, tem muito mais gente que não gosta do ZCB do que gosta, entende? Somos uma banda que, apesar de explorar várias vertentes do rock (Metal, Hardcore, Punk), caímos na sujeira, na podridão. Mas nós escolhemos isto. É o que amamos fazer. Eu só espero que as bandas novas, tocando ou não o Heavy Metal, ou tocando Punk, ou Hardcore, ou Alternativo, sei lá, sejam honestas consigo mesmas. É isto que eu quero tocar? É isto que eu gosto? Então vou trabalhar e lutar pra que isso seja uma atividade prazerosa e não uma obrigação ou uma satisfação de terceiros, sabe, cara?
Whiplash!: A Gore & Shit Records selecionou o Zombie Cookbook para participar do tributo ao Impetigo, obscura banda Death / Grind norte-americana. O disco já foi lançado? Aliás, vocês parecem estar tendo mais oportunidades em registrar sua música nos EUA do que aqui pelo Brasil... A que se deve esse fato?
Horace Bones: Não foi lançado ainda, quando estiver perto de sair a Gore & Shit vai entrar em contato com a gente para resolver algumas coisas sobre encarte e demais informações. Não tenho a menor idéia do motivo de a ‘gringa’ estar se interessando em registrar nossos sons.
Whiplash!: Vocês estão preparando um evento especial para a ocasião do lançamento de seu debut, algo que vai além da Música. O que poderiam adiantar sobre isso?
Dr. Stinky: Estamos aguardando algumas respostas do mundo dos vivos para podermos divulgar isto tudo. Queríamos fazer um evento maior, mas infelizmente o tempo curto e a captação de recursos não esteve conosco desta vez, uma pena, sabe como é o mundo dos vivos, né? Tudo muito devagar. Mas em 2012 queremos organizar um lance bem completo, totalmente voltado para esta parte do Terror, seja na música, cinema, HQs, livros, contos, etc, etc.
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Whiplash!: Sobre as canções que farão parte deste primeiro álbum propriamente dito... Segue com a mesma mescla de Thrash, Death e Grind, ou o público pode esperar algo mais?
Dr. Stinky: É basicamente isto, mas acho que elas acabaram puxando para o lado do Death Metal sueco. Ouvimos bastante Death Breath, Entombed, Murder Squad e Dismember antes de compor nosso debut, então acho que alguma coisa aqui ou ali vai lembrar algumas dessas bandas (tomara! Hahahahahaha).
Horace Bones: Diria que vai ser uma mistura de Death Metal com George Romero e Lucio Fulci!!!
Whiplash!: Ok, zumbizada, o Whiplash! agradece pela entrevista e deseja boa sorte ao que resta de sua estadia pela Terra. Há alguma coisa que vocês gostariam de dizer para finalizar?
Dr. Stinky: Porra, Ben, nós queremos agradecer, inicialmente por todo apoio que vêm rolando, não só de você, mas do pessoal do Whiplash! e da imprensa especializada em geral, cada novo dia está sendo uma nova vitória, isso graças ao nosso trabalho, à vocês e a todas as pessoas que se correspondem com a gente, pedindo informação da banda, como adquirir material, onde nós iremos tocar e essas coisas todas.
Horace Bones: O que nós queríamos dizer é que nós estamos muito felizes com tudo que está acontecendo e que logo virão algumas novidades que vão satisfazer a todos os mortos-vivos e devoradores de carne humana em geral. E lembrem-se: não deixem que atirem na cabeça...
Horace Bones: Quando não existir mais lugar no Inferno, os mortos vão andar sobre a Terra. E isso já está acontecendo!!!
Contato:
zombie.cookbook666@gmail.com

Iron Maidens: entrevista exclusiva para o Rock Express

Próximas de aportarem aqui pelo Brasil, as garotas do THE IRON MAIDENS concederam ao ROCK EXPRESS através de sua assessoria de imprensa uma entrevista exclusiva, onde falam o que esperam do público brasileiro e seus trabalhos paralelos.


RockExpress – No cenário Metal, é sempre mais difícil de ver bandas formadas apenas por meninas. Como vocês vêem o público de “The Iron Maidens”? Vocês acham que há mais homens ou mulheres em comparação aos shows de bandas formadas apenas por homens?
Kirsten:  Isso é verdade, mas felizmente tem melhorado muito nos últimos anos. Sim, há mais homens que mulheres nos shows, mas ainda há muitas mulheres que estão lá para esse tipo de música, tanto quanto os homens. Não é tão raro agora encontrar excelentes músicos de metal do sexo feminino.
Wanda:  Ultimamente, parece quase igual o que significa que mais mulheres estão entrando neste estilo demúsica! Isso é uma coisa boa!
RockExpress - A maioria de vocês da banda tinham até recentemente projetos paralelos a The Iron Maidens. Como estão estes projetos?
Linda: Os projetos paralelos são uma necessidade absoluta se você é um workaholic como eu sou. O tempo vago não é uma coisa boa e ele precisa ser preenchido com trabalhos paralelos!! É divertido tocar diferentes estilos de música muito além de apenas “The Iron Maidens”.
RockExpress - O que vocês esperam do público brasileiro?
Courtney: Eu espero por alguma festa insana … Quero dizer, que é o que eu vou fazer de qualquer maneira! Haha
Linda: Os fãs mais entusiasmados do Iron Maiden parecem estar no Brasil! Eu acho que toda a banda não pode esperar para experimentar esta energia!! Nós também temos muita energia para compartilhar com o Brasil!!
Para ler a entrevista exclusiva e completa acesse o link abaixo.
Fonte desta matéria: Rock Express

HellLight: de volta os sentimentos mais profundos

O HellLight já pode ser considerado como um veterano na cena Heavy Metal. Paulistano na ativa desde 2001, o pessoal está divulgando seu terceiro álbum, "…And Then, The Light Of Consciousness Became Hell…", lançamento do selo russo Solitude Productions e uma belíssima obra do chamado Funeral Doom Metal. O Whiplash! conversou com o solícito vocalista e guitarrista Fabio De Paula, que deu uma geral na proposta da banda.


Whiplash!: Saudações, pessoal! Apesar de quase uma década de história, me parece que o nome HellLight teve maior repercussão no exterior do que em seu próprio país... Que tal um breve histórico para o leitor conhecê-los melhor?
Fabio De Paula:  Olá pessoal do Whiplash!, é um grande prazer responder a essa entrevista... O HellLight é uma banda de Funeral Doom Metal, um estilo que, infelizmente, é pouco difundido em nosso país. Por isso achamos melhor começarmos a divulgação em países que já tem alguma tradição nesse estilo. Felizmente deu certo, tivemos uma ótima receptividade nos países da Europa. Nosso segundo álbum foi lançado pela gravadora alemã Ancient Dreams e o terceiro, pela russa Solitude Productions. Ambos tiveram uma tiragem muito boa e, surpreendentemente, venderam muito bem.
De Paula: Porém, acreditamos que chegou o momento de divulgarmos nosso trabalho no Brasil, não é fácil abrir caminho, mas estamos muito satisfeitos com os resultados até agora. O Brasil é um país que tem certa tradição em Metal underground, porém, quando falamos em Funeral Doom Metal, os caminhos ainda estão muito fechados.
Whiplash!: Algo que sempre chamou a atenção no HellLight é o uso de várias vozes limpas, o que acaba conferindo um caráter mais particular à sua proposta. De qualquer forma, em que pontos o novo disco “... And Then, The Light Of Consciousness Became Hell..." pode apresentar alguma evolução em relação a seus antecessores?
De Paula:  O novo álbum é, de certa forma, uma continuação do álbum anterior, pois lidamos com o mesmo tema que é a repressão e a tirania que foram e ainda são exercidas pelas religiões cristãs... O título (‘... e então, a luz da consciência se tornou o inferno...’) significa que a cultura, o conhecimento científico e a religiosidade praticada pelos pagãos anteriores ao cristianismo, foi e ainda é considerado infernal e blasfemo pelos cristãos... Fato que foi responsável por milhares de mortes no passado, e de certa forma, ainda é muito ativo. Com relação à parte técnica, neste álbum nós pudemos adicionar corais, o que nos permitiu abrir uma nova atmosfera ao som.
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Whiplash!: Como você disse, os discos "Funeral Doom" e “...And Then, The Light Of Consciousness Became Hell..." foram lançados respectivamente por um selo alemão e russo. Considerando toda a diferença geográfica e cultural entre as nações, como está sendo a repercussão de um HellLight oriundo de um país tropical e que executa uma música absurdamente melancólica?
De Paula: É bem interessante esse tipo de paradoxo, essa questão sempre surge nas entrevistas internacionais, é difícil pra eles entenderem como existe Doom Metal no Brasil... Mas a realidade é que o Doom, a exemplo dos outros tipos de Metal, é um tipo de arte que vem de dentro de cada pessoa, não depende necessariamente de onde a pessoa é... Existe Metal vindo de lugares do mundo que nem imaginamos.
De Paula: Eu recebo mensagens de fãs de países que nunca ouvi falar e essa é a beleza da coisa. É isso o que, em minha opinião, classifica o Metal como forma de arte. É totalmente independente do local, vem de dentro mesmo, traz emoções muito pessoais. E pela repercussão positiva, acredito que eles tenham entendido a mensagem.
Whiplash!: É do conhecimento de todos que o Heavy Metal possui muitas dificuldades em encontrar o devido espaço no Brasil. Agora, com o andamento extremamente arrastado e as longas composições, certamente existe uma barreira ainda maior para o chamado Funeral Doom que vocês praticam. Que recursos o HellLight utiliza para contornar este fato e atrair as atenções para sua Arte?
De Paula: Infelizmente isso é verdade... Nós encontramos muitas e muitas barreiras, mas aos poucos estamos conseguindo o nosso espaço e reconhecimento. Os nossos recursos são, a princípio, trabalhar bem, fazer shows com muita dedicação e oferecer algo verdadeiro e de qualidade. E quando encontramos pessoas com a cabeça aberta e dispostas a conhecer esse estilo, é muito gratificante, pois percebemos que conseguimos atingir as emoções certas... E isso é muito difícil.
Whiplash!: O novo álbum conta somente com você e Alexandre Vida. Levando em conta que estão divulgando um novo trabalho, como está a atual formação do HellLight? Aliás, vocês estarão abrindo para o Danzig em São Paulo. Quais as expectativas sobre esse show? Será uma boa exposição, e espero que não haja problemas como em 2006, quando tocariam com o Anathema...
De Paula: A formação atual do HellLight conta comigo na guitarra e vocal, Alexandre no baixo, Roberto na bateria e a Cassia nos teclados... Nós estamos com uma ótima expectativa para abertura do show do Danzig, isso porque nós nunca escondemos as nossas influências, e uma das mais importantes é, com certeza, o Danzig. Eu acredito que será uma noite memorável, o próprio Danzig escutou o nosso som e aprovou para a abertura; eu acho que os fãs do Danzig terão uma boa identificação com o nosso som, que apesar de diferentes, falam a mesma língua, no caso, o Metal obscuro.
De Paula: Tenho muita esperança que não aconteça nada de errado como ocorreu no show do Anathema em 2006, aquela noite tinha tudo para ser ótima e acabou se transformando num pesadelo. E infelizmente, na noite em que fizemos a abertura para o Therion, também tivemos problemas técnicos terríveis. Não acredito que teremos problemas dessa vez... E, de fato, nós estaremos gravando o nosso primeiro DVD na ocasião, será com certeza uma noite ótima para todos nós, que vivemos e respiramos Metal.
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Whiplash!: Pois bem, considerando que seu terceiro disco ainda seja um produto importado no país de origem de seus criadores, como o público pode adquirir seu exemplar? Não é fácil... Analisando friamente, quais suas expectativas com relação ao cenário underground brasileiro?
De Paula: Para adquirir os nossos álbuns aqui no Brasil, o melhor é entrar em contato com a www.metalmedia.com e eles tem alguns exemplares dos últimos dois álbuns. Senão, aguardem um pouco, pois ambos serão lançados aqui no Brasil também.
De Paula: Nossas expectativas com o cenário underground no Brasil são muito boas, pois eu percebo que (aos poucos) as pessoas envolvidas com isso estão se profissionalizando. Ainda estamos muito longe do ideal, mas não podemos esquecer que já foi muito pior. Eu acredito que será muito melhor quando as pessoas começarem a ter uma posição pró-ativa ao invés de re-ativa; nós sabemos que não é fácil organizar um festival, ou mesmo um show, mas é só assim que as coisas acontecem... Temos que tentar nos unir um pouco mais, pedir ajuda às grandes importadoras de instrumentos musicais com patrocínio para festivais, talvez para a prefeitura, assim como acontece na Europa... A prefeitura organiza festivais de Metal anuais, e isso seria sensacional aqui no Brasil... Os políticos precisariam entender que Metal é arte e arte é cultura, merece investimento.
Whiplash!: Fabio, seus solos de guitarra esbanjam sentimentos e chamam muito a atenção em seus discos. Quais são suas influências, afinal?
De Paula: Minhas influências são variadas dentro do Metal. Tony Iommi, Dave Murray, John Christ e muitos outros... Também tenho influências de música clássica e trilhas sonoras, mas nos meus solos eu gosto de transmitir emoções, acho que os solos com melodia conseguem fazer isso, tento sempre fazer com que a pessoa que está ouvindo traga de volta aos pensamentos os sentimentos mais profundos, as memórias mais intrínsecas e fortes. O Doom é um tipo de Metal que tem a característica de fazer as pessoas pensarem.
Whiplash!: O HellLight tem uma forte ligação com o paganismo. Até onde essa filosofia tem espaço em suas vidas, fora do mundo artístico?
De Paula: Eu costumo dizer que o HellLight é uma extensão de nossas vidas, pois somos exatamente como parecemos na banda, pensamos exatamente o que queremos transmitir. Somos pagãos na banda, temos essa filosofia, essa religião. Cresci assim, fui criado assim e o fato de ser músico só fez com que isso virasse música. Estudo astrofísica há muitos anos como hobby, e não sou o único na banda a fazer isso... Somos todos influenciados pelas idéias e conhecimentos pagãos sobre ciência e espiritualidade.
Whiplash!: Para finalizar, uma curiosidade: há um tempo foi divulgado que você estaria preparando um álbum solo chamado "Seternum". Poderia dar mais detalhes acerca deste projeto? Qual será sua linha musical?
De Paula: Esse é um projeto que mantenho junto ao Phil Motta, baterista do Arranged By Nameless, que está em andamento e começaremos a gravar logo. Nós iremos reunir alguns amigos que fiz durante todos esses anos no Metal para montar um time nesse projeto, já tenho quase todas as músicas prontas; será uma mistura de Metal com Metal (rsrs), de Black Sabbath até Behemoth... Mas, antes disso, ainda temos muitos compromissos com o HellLight esse ano. Alguns shows, um disco de covers (versões) e em novembro nós sairemos numa turnê na Europa. Será um ano bastante corrido, ainda bem.
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Whiplash!: Ok, pessoal, o Whiplash! agradece pela entrevista desejando boa sorte ao HellLight. Há algo que vocês gostariam de dizer para finalizar?
De Paula: Eu agradeço muito pela oportunidade de expressar tudo isso que penso, e gostaria também de demonstrar a minha admiração pelo Whiplash! e a todo o time de profissionais que carregam junto conosco a bandeira do Metal nesse país.
De Paula: Também preciso agradecer a todos os nossos fãs que nos dão suporte, nos ajudam e nos respeitam, lembrando que o Metal nacional é feito de fãs para fãs. Nunca deixem de acreditar e levantar essa bandeira. Aguardo vocês no próximo show!
Contato:

A aura de mistério musical nos dias de hoje


Em tempos de Twitter, Facebook e afins, não é de se surpreender que os artistas tenham "se rendido" à exposição viabilizada pelas milhares de redes sociais ao redor do mundo (digital). Junte a isso o fato de o sucesso do mp3 ter deixado a maioria dos músicos em um beco sem saída, e você terá como resultado o fim daquela "aura" de mistério que permeava o mundo do rock.
Se, por um lado, o ouvinte (seja ele um  ou mero apreciador) pode ter um contato maior com seu querido artista, por outro, fica difícil manter aquela "chama" proporcionada pelo distanciamento do mesmo em maior parte do tempo, o que leva muita gente a enjoar destas ilustres figuras em questão de meses - ou até dias!
Outro problema recorrente é o uso equivocado das redes (o Twitter, em especial) por parte dos artistas para revelar detalhes inúteis de suas vidas pessoais. Quantos fãs babões perdem seu tempo - e um precioso espaço no cérebro - adquirindo informações sobre cada momento em que seu ídolo foi ao banheiro? Srª Vergonha mandou lembranças...
Então, a conclusão é de que o artista deveria simplesmente diminuir seu nível de exposição? Bem, não exatamente... A real é que vivemos na era da alta difusão da informação, o que também pode levar a galerinha do rock a esquecer da existência daqueles artistas que "se escondem".
Citando minha pessoa como exemplo, confesso que, apesar de ser um ouvinte sempre antenado e dedicado a vários artistas e estilos musicais, eventualmente me atraso - e muito - na descoberta dos lançamentos daqueles artistas que não sabem fazer uma boa auto-promoção na internet.
Para a infelicidade dos extremistas, temos aqui um caso em que o meio-termo é fundamental! O músico não vai sobreviver se ignorar as possibilidades de exposição no mundo digital, mas também deve "se guardar" um pouco, de forma que sua dignidade musical seja mantida e o ouvinte ainda o veja como um tipo diferente de entidade - ainda que este mero ser humano não seja nenhum "deus", obviamente.
Alguns fãs podem até reclamar, mas a verdade é que a tal "aura de mistério" é como um bônus no ato se apreciar rock 'n' roll, e todos nós adoramos isso!


Por Fábio Cavalcanti 

Google: toque Metallica, Hendrix e outros com doodle


Em homenagem a Les Paul o site do Google disponibilizou hoje um 'doodle', nome que a empresa dá asanimações em sua logomarca, uma espécie de guitarra.
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Pois e não é que dá para tirar algumas coisas da 'google guitar'? Confira abaixo uma lista trechos demúsicas que podem ser tocadas.
Tem mais "tablaturas" para clássicos do rock e metal no doodle do Google? Envie para o fórum no final desta matéria.
Hey Jude:
533562 2348875654 5666987865 1236554321 18765546 8684 86545 654321 18665 5468684 86545654321
One:
D J D G A J A G D J D G A J A G K
In the End:
2 6 6 4 3 3 3 342 6 6 4 3 3 3 342 6 6 4 3 3 3 3 4 2 6 6 4 3
Run to the Hills:
009, 990, 889, 778
Redemption Song:
Q W E Q R H B Q W E B R E W Q
Trilha do filme “Poderoso Chefão”:
D H K J H K H J H F G D
Trilha do filme “Indiana Jones”:
ERTI WER TYUP YU IOP
Trilha do filme “Harry Potter”:
E Y I U Y P O U Y I U Y U E
Marcha Imperial de Star Wars:
EEE Q T E Q T E UUU I YR Q T E
Oração:
987 5765357 5765356 676767676797 676767676797 65677 57656567 57653265
Sabão Crá-Crá:
AF HF AF HF AFFFFDFGDSA, AD GD AD GD ADDDDSDFFFF
Fonte desta matéria: Tec Mundo

Shadowside: Cinco perguntas para a vocalista Dani Nolden


1) O que anda tocando no MP3 player da Dani? Você experimenta bandas novas ou ainda prefere ficar com os ouvidos ligados nos clássicos?
Dani:  Nesses últimos dias, toca "Inner Monster Out" da Shadowside o tempo todo! (risos). Eu ainda não enjoei do disco, gostei tanto do resultado final que realmente acabou se tornando uma coisa que eu gosto de verdade de ouvir, não só de cantar. Mas é claro que não sou narcisista a ponto de escutar apenas a minha própria banda...(risos) Eu gosto muito de escutar bandas relativamente novas, coisas mais atuais como Disturbed, RammsteinAvenged Sevenfold, eu acho esse tipo de som muito interessante, gosto do peso, da energia, porém nunca deixo de escutar meus antigos ídolos. Ainda rola muito Judas PriestDeep PurpleSkid RowKiss e algumas coisas mais alternativas como Skunk Anansie.
2) Aliás, na era da disseminação do MP3 e dos muitos aparelhinhos digitais, você acredita que ficou mais fácil (pela facilidade de divulgação) ou mais dificil (pelo desapego dos fãs dos CDs físicos) para uma banda que começa de maneira totalmente independente?
Dani: Eu sinceramente acredito que continua tão difícil quanto sempre foi. Não está mais fácil, nem mais complicado. O grande problema continua sendo se fazer ouvir... hoje podemos ter os meios de expor o material mais facilmente, supostamente para todo o mundo, mas existem tantas bandas que encontrar algo de qualidade de uma banda nova é como procurar uma agulha em um palheiro. Não que existam poucas bandas boas, ao contrário, existe muita coisa excelente que infelizmente acaba sufocada no meio de tantas outras que não valem a pena. Veja o MySpace ou o Facebook... existem incontáveis páginas de bandas e ninguém vai visitar uma por uma. Os músicos continuam precisando trabalhar e muito para provar que merecem uma chance, além de serem obrigados a serem mais criativos que os outros, não apenas na música, mas também na forma de chamar a atenção. Você tem que conseguir a atenção do seu futuro fã em potencial, mas sem encher o saco dele, sem spam. Começar nunca será fácil, mas vale a pena.
3) Vocês fizeram uma turnê com o W.A.S.P., abriram para o Iron Maiden, gravaram o novo CD com participações de músicos do Dream Evil, do Soilwork, do Dark Tranquility... Estar ao lado destes medalhões faz aflorar o seu lado fã ou você consegue se controlar? =)
Dani: Eu nunca tive esse lado "fã", acho que pedi apenas 2 ou 3 autógrafos em toda a minha vida, depois deixei de pedir porque achava que aquele "rabisco" tinha estragado meu encarte (risos). Também sempre vi músicos de forma muito natural, como simples pessoas que por acaso vivem da arte. Hoje todos eles são apenas colegas de trabalho, exceto o Iron Maiden, para eles apenas rockstars são colegas de trabalho, na minha opinião (risos). Nós estamos apenas engatinhando, perto deles. Mas por tudo isso, não sinto a necessidade de ter auto-controle... o máximo que acontece é sentir que aquilo tudo não parece real, afinal uma banda como o W.A.S.P. tem mais tempo de estrada que eu de idade, dá um certo frio na barriga imaginar que depois de tanto esforço, você está recebendo a oportunidade de tocar ao lado de alguém que você admira e tem uma carreira sólida e bem-sucedida. Leva um tempo para você se permitir acreditar que tudo está mesmo acontecendo.
4) Muito tem se falado nos últimos meses sobre a necessidade (ou não) de uma maior união das bandas brasileiras de metal e do apoio dos fãs brasileiros aos grupos de nosso país. O que você acha do assunto? Apoiamos o metal nacional só por ser nacional ou ainda falta um salto de profissionalismo para quem quer sair do underground?
Dani: Sinceramente, um pouco dos dois. O que o brasileiro tem que parar de fazer é torcer contra. Ninguém precisa gostar de uma banda só pelo fato dela ser brasileira, mas também não precisa desejar o fracasso das bandas que você não gosta. Não precisa fazer torcida organizada. "Gosto daquela banda, então todo o resto é lixo!". O único apoio que eu acho que o público precisa dar é escutar aquilo que o agrada, independente de ser nacional ou estrangeiro, mas ter orgulho de tudo aquilo que alcança sucesso e sai daqui. Não importa se você escuta Sepultura, mas você deve ter um orgulho imenso do que eles conquistaram, por exemplo. Mas sobre a falta de profissionalismo... ela existe? Sim, existe. A maioria das bandas não consegue a mesma qualidade de som que as bandas estrangeiras conseguem. Não existe a possibilidade de se fazer turnês no Brasil como acontece nos Estados Unidos e Europa. A grande maioria das nossas bandas são amadoras. Tem motivos pra isso? Claro que tem! A realidade brasileira não é como a dos europeus e americanos. Nós, músicos, sabemos como tudo é muito mais difícil para uma banda brasileira. Porém, o público não quer saber disso, e eles tem razão. Eles apenas querem música de qualidade. Ele quer colocar uma música pra tocar e gostar, não pensar "essa gravação é meio ruim, mas como eles são brasileiros, este é o melhor disco do mundo!" Portanto, cabe a nós, músicos, trabalhar dobrado para fazer acontecer, se quisermos, é claro. Não acho que temos que nos fazer de vítimas, porque nós escolhemos esse caminho... quando eu tinha 15 anos, ninguém apontou uma arma para mim e disse "você vai ser cantora". Eu que escolhi isso, então agora é problema meu se eu vou ter que passar noites em claro e lutar duas vezes mais que os europeus para conseguir alguma coisa. Gravar um disco é fácil, você grava em qualquer estúdio ou até mesmo em casa, gravar um disco bom já não é tão simples, gravar um disco excelente é complicadíssimo. Nós, na Shadowside, encontramos nossa qualidade de som internacional agora, gravando na Suécia com o Fredrik Nordström. Levamos dois álbuns, quase uma dezena de turnês no exterior sem luxo algum para finalmente conseguirmos levantar os recursos para fazer isso acontecer. Antes de isso ser possível, sempre procuramos fazer o melhor que estava ao nosso alcance. Começamos com um EP gravado no estúdio aqui do lado da minha casa e melhoramos aos poucos. Conforme a banda cresce, nós procuramos também elevar o nível do que apresentamos ao nosso público antigo e ao novo que ainda vai escutar. E eu quero que os fãs no Brasil gostem de nós porque acharam a música interessante, não porque somos brasileiros. O público tem que fazer a parte dele... tem que comprar o material e ir aos shows das bandas que o agradam. E os músicos tem que evoluir cada vez mais, sempre atrás do máximo que eles podem oferecer.
5) O fato de ser uma mulher à frente de uma banda de metal te traz algum tipo de dificuldade adicional? Afinal, durante muitos anos, o gênero sempre foi associado a algo como "música de macho". E falando nisso: ser tratada como musa por parte de seus fãs te incomoda de alguma maneira?
Dani: Não me incomoda nem um pouco, mas também não é algo que eu busco... eu vejo isso como um elogio, sem basear minha carreira nisso, afinal eu não quero me aposentar cedo e o tempo passa para todos (risos). O fato de ser mulher não tem realmente complicado minha vida (risos). Eu apenas vejo algumas situações engraçadas, de pessoas falando que não gostam de Shadowside porque não gostam de "gothic metal". Então quando perguntados se já escutaram Shadowside, eles admitem que não, mas assumiram que somos uma banda "gótica" por sermos uma banda com uma mulher nos vocais. Apesar de odiarmos isso, somos sempre obrigados a deixar nossos perfis na internet com aquele irritante "auto-play", para que entendam nosso som antes de nos julgarem para o bem ou para o mal por eu ser mulher (risos). Não, isso é brincadeira... eu realmente acredito que a grande maioria já sabe que "vocal feminino" não significa mais um tipo de som específico. O Inner Monster Out é um trabalho pesado, com um toque de moderno, porém bem musical, com melodias grudentas sem deixar de lado nossas raízes tradicionais e está bem diferente do padrão atual, seja para bandas com homens ou mulheres nos vocais. Não acredito que ser mulher vai trazer qualquer vantagem ou desvantagem, mas esse disco vai ser mais uma coisa nova, que uma mulher ainda não havia feito.
Site oficial: http://www.shadowside.ws/
Matéria original: Observatório Nerd

Iron Maiden: conheça parte da equipe e dos parentes


Não é novidade pra ninguém que o IRON MAIDEN excursiona com uma equipe formada por mais ou menos 70 pessoas. Entre eles, há todos os tipos de trabalho, desde empresário e tour managers a seguranças, roadies e técnicos de som. Mas a banda não excursiona somente com esses profissionais, que é o que se espera encontrar na equipe de qualquer banda de grande porte. Há, por exemplo, fotógrafo, figurinista, massagista, web writer e o cara que produz a IRON MAIDEN TV (IMTV). Eventualmente, outros profissionais se juntam à equipe para trabalhos específicos, como o cineasta canadense San Dunn ou o produtor Kevin Shirley. Além disso, é bastante comum a presença de parentes dos músicos nas turnês. Adriano Ribeiro, o fã que acompanhou a banda em todos os shows de sua última passagem pelo Brasil, apresenta algumas das pessoas que participam do dia a dia da banda, fornecendo todo o tipo de suporte necessário para que o show do IRON MAIDEN seja da grandeza que é, com monstros, explosões e tudo mais.
Rod Smallwood é possivelmente o nome mais conhecido da equipe do IRON MAIDEN. Fundou em 1976, com Andy Taylor, a Smallwood-Taylor Enterprises, hoje Sanctuary Group, a maior empresa de gerenciamento musical do mundo. Foi ele quem negociou com Ashley Goodall, então diretor da EMI, a inclusão da banda na coletânea "Metal for Muthas" que, junto com "The Soundhouse Tapes", alavancou a carreira da donzela e possibilitou o fechamento de um contrato que incluia o lançamento dos 3 primeiros álbuns ("IRON MAIDEN", "Killers" e "The Number of the Beast"). Desde então, é oficialmente o empresário do IRON MAIDEN, acompanhando todos os passos da banda há mais de 30 anos. Rod é um cara legal e dificilmente se recusa a tirar fotos com os fãs. Este ano, não apenas autografou a foto que tirei com ele em 2009, como ainda fez questão de me dar a mão, sorrindo - momento que foi registrado pelas câmeras de Steve Gadd e postado no site oficial da banda (Gadd's Gallery #4, disponível somente para membros do fã-clube). Rod pode ser bem enérgico se perceber que algum fã tenta se aproximar de um membro da banda em um momento não apropriado. Após a coletiva de imprensa de Bruce em São Paulo, este ano, o vocalista foi comer alguma coisa no restaurante onde estávamos, dentro do hotel. Meu amigo Arthur levantou-se para se servir bem na hora que Bruce fazia o mesmo. Foi coincidência, mas Rod interpretou que ele ia aborda-lo e o impediu "falando um monte".
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Muitos fãs sequer imaginam, mas Michael Kenney está longe de ser apenas o técnico de baixo do Steve Harris. Embora esta seja uma de suas funções, Kenney é o tecladista que toca ao vivo com o IRON MAIDEN, mas atrás do palco. Seu trabalho pode ser ouvido nos álbuns de estúdio "No Prayer for the Dying", "Fear of the Dark", "The X Factor", "Virtual XI" e nos álbuns ao vivo "Live at Donington", "A Real Live One", "A Real Dead One", "Rock in Rio" e "Death on the Road", além dos DVDs "Maiden England", "Donington", "Rock in Rio" e "Death on the Road". Kenney é um dos membros mais antigos da equipe do IRON MAIDEN, e estava fantasiado de Eddie no primeiro vídeo clipe, "Women in Uniform", ainda na época de Paul D'Ianno. Ele também aparece como tecladista convidado no DVD "Route 666" da banda THE IRON MAIDENS, o "único tributo feminino mundial para o IRON MAIDEN" - que tocará em São Paulo no "Estúdio Emme" em 18 de junho. É um cara bem acessível, que te atende super bem, troca idéia numa boa e, inclusive, adiciona alguns fãs em seu MySpace - no caso, Bruno "The Crying Man". Falei mais sobre ele nas matérias "Relato de fã que acompanhou a banda", no Rio e em Belém. Kenney concedeu, há alguns anos, uma entrevista para a revista "Roadie Crew" falando, entre outras coisas, sobre a equipe do IRON MAIDEN. A matéria traz duas fotos bem legais, imperdíveis para quem se interessa pelo assunto.
Links de referência:
MySpace oficial do Michael Kenney -http://www.myspace.com/kenneymusicEntrevista de Michael Kenney para a Roadie Crew -
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Steve Gadd divide a função de tour manager do IRON MAIDEN com Ian Day, mas Ian não gosta de ser fotografado com os fãs. Inicialmente pode ser confundido com o super baterista homônimo, que atualmente toca com ERIC CLAPTON, e também dará as caras no Brasil este ano, em outubro. Junto com Ian, é quem organiza, administra e agenda as aparições da banda durante uma turnê, o que inclui shows, entrevistas, workshops e outros eventos públicos. Trabalha em contato direto com os promotores de shows para agendar apresentações em locais adequados, negociando também a participação em festivais. É quem negocia os aspectos financeiros e técnicos, bem como acerta detalhes como, por exemplo, em quais hotéis a banda ficará hospedada. Gadd também costuma atender bem os fãs que lhe abordam. Este ano, inclusive, foi quem ajudou o Humberto quando ele teve a carteira roubada, conforme descrito na matéria "Relato de fã que acompanhou a banda" em Recife. Sem ter a quem recorrer após o furto, Humberto, que estava na grade da pista vip, viu Steve Gadd passar pelo palco após a apresentação da banda e o chamou. Steve já o conhecia e atendeu ao chamado. Humberto explicou que havia sido roubado e que não tinha como retornar ao hotel, então Steve instruiu Ricardo, um dos seguranças brasileiros, a fazer o que fosse possível, o que incluiu ligações para o hotel para cancelar o cartão de acesso, já que a de Humberto, que dividia o quarto comigo, estava em sua carteira. Ok que quando cheguei meu cartão não funcionou e só fui entender o porque quando o Humberto chegou e explicou tudo. Mas poderíamos ser depenados se não fosse a esperteza do Humberto em chamar Steve Gadd, e a presteza de Gadd, que nesta hora deixou de ser membro do IRON MAIDEN para se tornar o único amigo capaz de ajudar em algo naquele momento.
Link de referência:
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Jeff Daniels foi o primeiro roadie a trabalhar com o IRON MAIDEN, ainda na década de 70. Aparentemente não faz mais parte da equipe há algum tempo, mas excursionou com a banda há dois anos, na segunda perna da turnê Somewhere Back in Time. Após o show de São Paulo, em Interlagos, o bar do hotel estava cheio de hóspedes comuns, mas havia uma mesa somente com fãs do IRON MAIDEN. Quando a banda chegou, não havia mesas vagas para se sentar, então os músicos ficaram em banquetas não muito confortáveis. Se quisessem nossa mesa, era só nos pedir. Uma foto com cada um de nós (se não me engano, éramos em 6 pessoas) e iríamos embora felizes, deixando a mesa para eles. Mas eles nem ligaram para nós, então nem ligamos para eles também. Steve Harris estava sentado muito próximo de mim e passou a noite inteira conversando com o Jeff, a quem eu ainda não conhecia e nem sabia quem era - mas vi Steve chama-lo pelo nome algumas vezes. No dia seguinte, eu e minha esposa fomos fazer um lanche em um bar no hotel e o encontramos por lá. Ele nos olhou, e minha esposa aproveitou para iniciar uma conversa. Muito simpático, nos perguntou se fomos ao show, se gostamos... Ficou animado ao saber que já acompanhávamos a banda por 3 estados (Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo) e a conversa se prolongou. No dia seguinte, a banda saía rumo a Belo Horizonte e Jeff veio se despedir de nós. Steve Harris havia acabado de passar pela gente, e Jeff perguntou se já havíamos conseguido foto com ele. Respondemos que sim, e justamente por isso não tentamos aborda-lo. Então, perguntou se faltava foto com alguém, e respondemos que faltava somente o autógrafo do Dave Murray. Então, ele disse que Dave sairia dali a alguns minutos por "aquele elevador" e nos apontou onde. Dave realmente saiu por ali e conseguimos o autógrafo. Jeff ainda veio se certificar se conseguimos, caso contrário ele mesmo levaria o encarte para Dave assinar. Gente boa demais!
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Peter Lokrantz é o massagista, mas atua quase o tempo todo como segurança. No Flight 666, pode ser visto na cena em que a bola de golfe bateu no braço do Nicko, inchando imediatamente. Quando postei minha foto com ele no Orkut pela primeira vez, um dos meus contatos comentou "quase apanho desse aí", seguido e apoiado por comentarios como "quase apanho desse aí (2)", "quase apanho desse ai (3)" e por aí vai. Peter realmente tem cara de mau e pode ser bem enérgico ao impedir que um fã se aproxime de algum membro da banda. No entanto, é um cara legal - quando se sabe lidar com ele, e isso começa pelo respeito à banda e ao seu trabalho de protege-la. Em 2009 conversamos bastante e ele me disse que trabalhava com o Maiden há quase 25 anos e que isso era "só um trabalho". Lembro que pensei "Seu fdp! Leve-me até seu chefe que falarei a ele que posso fazer a mesma coisa que você por metade do seu salário e não, não será só um trabalho". Este ano, em São Paulo, minha esposa o ouviu reclamar que estava muito cansado e comentou "ah, mas pelo menos é um trabalho divertido!". Peter fechou a cara e retrucou "olha bem pra mim e vê se estou me divertindo!". Risadas gerais. Mas a real é que ninguém se aproxima do IRON MAIDEN sem passar por esse cara.
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O havaiano Jefrey é o outro segurança oficial da banda. "Pequenininho", como dá pra notar. Eu nunca conversei nem tive problemas com ele, então tomo como verdade o que foi dito por um casal de amigos que acompanha os shows do IRON MAIDEN por todo o planeta e, graças a isso, é reconhecido pelo Jefrey e pela própria banda. Costuma ser gente boa com os fãs desde que, é claro, não haja abuso. Dependendo do humor dos músicos, que ele conhece bem, já que os acompanha, pode até facilitar uma foto, como aconteceu com o mesmo casal, este ano, em Belém. Jefrey praticamente parou o Dave Murray para que tirasse foto com eles.
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Ashley Groon é uma espécie de contra-regra. Faz um pouco de tudo. Além disso, certamente é o membro mais divertido de toda a equipe. Não pode ver ninguém com uma câmera na mão que já corre para aparecer também na foto. Em 2009, ele fez isso demais, inclusive nesta foto minha com a LAUREN HARRIS. Em Manaus, como nenhum integrante da banda resolveu sair do hotel para atender os fãs - e olha que teve gente que passou 3 dias de plantão por lá - Ashley saiu e tentou agita-los mas, como ninguém o conhecia, foi solenemente ignorado. Na sequência, mostrou a bunda para todos. É um malucão! No "Flight 666" aparece fazendo palhaçada em várias cenas, como na que imita uma comissária de bordo passando as instruções de vôo aos passageiros. Fora das telas, ele é exatamente assim! Este ano estava um pouco mais sério, mas sempre fazia uma cara engraçada ao tirar foto com algum fã - por mais sério que estivesse no momento da abordagem.
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Todd é o responsável pela coluna "Todd's Diary", que narra o dia a dia da turnê no site oficial da banda (disponível apenas para os membros do fã-clube). Era apenas um fã comum, mas foi recrutado para esse "trabalho duro" que é acompanhar o dia a dia do IRON MAIDEN. Exatamente por isso, ainda estranha a aproximação dos fãs que querem foto com ele. Afinal, em suas próprias palavras, "não é ninguém". Basicamente faz a mesma coisa que eu, a única diferença é que eu pago pra fazer, e ele recebe. Ah sim, e ele também voa no Ed Force One, e eu não. É bem fácil se aproximar dele para trocar idéias, é bem receptivo. E, se for com a sua cara, ainda escreve alguma nota no site oficial.
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Charlie é roadie do Nicko, e aparece exibindo as famosas balas de menta que ficam próximas à bateria naquela famosa matéria do Jornal Hoje em que a repórter diz "que ali fica o camarim do integrante Lauren Harris". Charlie é bem acessível com os fãs e, principalmente, com as fãs. Eu mesmo só não tirei uma foto com ele este ano porque estava preocupado em fechar a banda - e como isso não aconteceu, acabei deixando de tirar foto com os caras da equipe, apesar de encontrar com eles todo o tempo. Na foto, Charlie com o Julio em São Paulo, este ano.
Link de referência:
Reportagem Jornal Hoje - IRON MAIDEN em Manaus:
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Sean Brady é roadie do Adrian. Também aparece na matéria do Jornal Hoje citada acima. Não cheguei a conversar com ele, apenas pedi a foto, e fui atendido de forma bastante simpática.
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Dave Pattenden é o responsável pela IRON MAIDEN TV (IMTV), canal de vídeo disponível para os membros do fã-clube oficial. Muita gente tem foto com ele mas eu, em mais de 20 dias acompanhando a banda em 3 turnês, não consegui encontra-lo. Na foto, Dave com Bruno "The Crying Man".
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Natasha de Sampayo é a figurinista, responsável por cuidar do visual dos caras. Não cheguei a falar com ela, até porque descobri meio tarde que ela fazia parte da equipe. Mas Bruno "The Crying Man" conseguiu, e tem várias fotos com ela em seu álbum no Facebook.
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John McMurtrie é o fotógrafo oficial da banda desde 2008, o que significa que cobriu as duas partes da turnê "Somewhere Back in Time" e cobre a atual turnê do "The Final Frontier". Também trabalha no lançamento de um livro, chamado "On Board Flight 666", que contará através das fotografias as histórias dessas turnês. Não consegui foto com ele, mas o Arthur conseguiu.
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Sam Dunn é um dos diretores do “Flight 666”, que também produziu documentários como “Metal: A Headbanger's Journey” e “Global Metal”. Sam é um cara bacana, conversei bastante com ele em 2009, quando explicou para o Bruno "The Crying Man" porque induziu os expectadores, no filme, a pensar que ele era colombiano – a cena foi exibida apóa "Run To The Hills", executada na Colômbia. “Como você viu, lá o clima estava muito ruim, com aquela presença militar, de forma que eu precisava de uma cena legal para fechar a música com algo positivo, então me lembrei da sua cena e a encaixei ali”, ao que Bruno respondeu “Por mim, você poderia me retratar até mesmo como argentino. Eu tô no filme, porra!”.
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Kerry Harris foi a última incorporação à família IRON MAIDEN - ou não, já que ela já nasceu filha de Steve Harris. Não sei exatamente o que ela faz, mas com certeza valeu a foto!
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Lauren Harris é a filha mais velha e mais conhecida do Steve Harris. Fez sua estréia em 2006 com uma extensa turnê que incluiu apresentações nos festivais Download Festival e Rock am Ring. No final de 2006 e início de 2007, abriu os shows do IRON MAIDEN em sua turnê européia. Tornou-se conhecida pelo público brasileiro ao abrir os shows do IRON MAIDEN, em 2008 e 2009. Atenciosa, atende muitíssimo bem os fãs.
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Faye Harris é outra filha do Steve Harris, considerada a mais gata por muitos fãs. Ela não estava abrindo para o Maiden, nem trabalhando na equipe da banda, apenas passeando.
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