7 de junho de 2011

Tromeo e Juliet - Tromeo and Juliet - 1995






A trama é uma sátira inspirada na obra clássica de Shakespeare, mas logicamente a inspiração está apenas na alusão às personagens,
Tromeo que é um pobre punk, cheio de tatuagens e piercings. Juliet Capulet é uma menina rica vegetariana que é forçada pelo seu pai a casar com um talhante, ao mesmo tempo em que desenvolve uma relação lésbica com a cozinheira da família.

Quando os Capulet organizam um baile de máscaras, Tromeo consegue infiltrar-se na casa da família rival mascarado de vaca, e conhece Juliet. O amor nasce no meio do ódio. Shakespeare deve estar a dar voltas no seu túmulo. 

Uma curiosidade, a narração está a cargo de Lemmy, vocalista da banda Motörhead.

Um filme de baixíssimo orçamento, Tromeo and Juliet é grosseiro e violento, mas também é provavelmente um dos melhores filmes de série-B de sempre da produtora Troma.



Direção: Lloyd Kauffman
Gênero: Comédia/ Trash
Duração: 107 minutos






Pain Of Salvation (Carioca Club, São Paulo, 05/06/11)


O Carioca Club não estava de todo lotado, com alguns espaços ao fundo da pista, mas, pelo tamanho da casa, o público era bom, a começar pela fila que percorreu o quarteirão antes do show. Dentro da casa, enquanto a expectativa crescia, alguns vibravam hilariamente com os lances de América-MG x Internacional, transmitido no telão em paralelo com outras músicas. Com um pequeno atraso, suficiente para empurrar para dentro aqueles que não conseguiam entrar, o PAIN OF SALVATION sobe ao palco para presentear seus fãs em um show muito inspirado.


O set list já fora escolhido com muita inteligência. Aqueles que não gostaram do “Road Salt One” pelo menos devem assumir a boa mescla que as músicas desse último disco produziram com o restante do repertório. Além disso, a banda conseguiu visitar vários momentos de sua bem eclética carreira, por assim dizer.
Iniciando com a tríade “Remedy Lane”, “Of The Two Beginnings” e “Ending Theme”, a banda conseguiu mostrar desde o peso de suas guitarras, o volume de seu som e o ar mais atmosférico em alguns momentos da última. Apesar do bom começo, o aniversariante do dia, Daniel, parecia um pouco desconfortável em sua guitarra, cometendo alguns erros até que perceptíveis. Na sequência, a animada “America” talvez justificara o que vinha ocorrendo, com o rompimento de uma das cordas da guitarra de Daniel. Bem humorado, o vocalista chama uma pausa forçada com um solo de bateria. Sem se desligar o palco, aproveita para molhar o solista e sua bateria, agitando o público também, que correspondia. No entanto, as cordas se quebram 3 ou 4 vezes ao longo da apresentação, dando um toque de improviso ainda maior.
Aliás, durante todo o show foi grande a conexão entre o vocalista e o público, com um Daniel falante que comparecia frequentemente à parte mais baixa do palco para cumprimentar alguns fãs, tanto durante como, principalmente, ao final do show como gratidão. Em uma das pausas, recebeu um Kinder Ovo (além de pronunciar “ovo” em português), passou pelo camarote tocando a centímetros dos fãs. Por outro lado, o guitarrista Johan, teve uma performance agitada, porém mais reservada. No entanto, sua conexão com o público se deu pelos seus vocais, surpreendentemente bons ao vivo e pelos seus solos instrumentais, muito bem executados.
Voltando ao set, seguiram “Handful Of Nothing” e “Of Dust”, preparando o público para a perfeita e vivaz “Kingdom Of Loss”, com todas as suas passagens muito bem exibidas pela banda. A essa altura, o público já se surpreendia com a qualidade de execução dos músicos. A sinistra “Blach Hills” serviu para comprovar tal visão. Na mesma linha, “Idioglossia” foi tão “apelação”, como comentaram próximo de mim, que não merece nem ser comentada. O único fator que comprometia um pouco a audição era a falta de clareza em algumas partes mais intrincadas e soantes da música, não sei se pelo alto volume, pela acústica da casa, pela disposição do som o use de fato se desejava criar essa rapsódia poluída. Mas isso não comprometeu de maneira alguma a grande apresentação. Até porque, o tamanho da casa e o som proporcionado, permitiram momentos praticamente intimistas como na própria “Her Voices” e, especialmente na mega balada “Second Love”, com Daniel brilhando como convencional.
O peso volta em “Diffidentia”, outra faixa que, ganha tanta vida ao vivo, que funciona muito melhor que no álbum (como a maioria, afinal). “No Way”, por sua vez, introduz um lado mais bluesy da banda, que tem seu set inteligente justamente por levar tudo do que produz de melhor, com boas variações nos andamentos, na atmosfera, dos timbres das vozes, das batidas da bateria e dos solos, como já mencionado. A parte mais pausada dessa música, também foi passada com maestria. A tradicional “Ashes” volta a exibir essa alternância. É interessante também notar a motivação dos músicos, sempre à vontade no palco e com suas canções, se doando em cada momento do show, se divertindo.
Em seguida, “Linoleum” e a “Road Salt” proporcionam novamente emoções diferentes ao público, que soube aproveitar cada uma das faixas escolhidas (até pela boa presença de casais, para as mais lentas, talvez). Para finalizar o set, com a ameaça de despedida da banda, a dobradinha “Falling” e “The Perfect Element” volta trazendo o prog metal mais propriamente dito. Após o bom set já apresentado, a banda sai de cena e volta para finalizar em grande estilo o fim de semana dos paulistanos. “Tell Me You Don’t Know” toma uma faceta mais rocker, enquanto as palavras “Let’s Disco” pronunciadas por Daniel abrem “Disco Queen”, que fez a audiência pular.
Encerrando de vez o show, “Nightmist”, que não deixa a desejar, mas poderia ser a primeira do bis, deixando o momento disco para o fim. Apesar disso, a banda soube trabalhar bem o fim da faixa, despedindo-se em alto nível, acompanhando o restante da apresentação.
Ainda, em algum momento do bis, o público canta parabéns a Daniel, que recebe ainda um bolo surpresa e comemora que o terá após o show, mostrando mais uma vez o bom humor que cativou a plateia.
Ao final, só resta dizer que, se não foi uma apresentação perfeita, foi perto disso de modo que os fãs saíssem com a sensação de que a noite valeu a pena. Dá gosto de ver também o prazer e a simpatia dos integrantes do PAIN OF SALVATION que, sem dúvida, merecem muito mais reconhecimento do que já têm (até mesmo dez vezes mais como “pedira” a matemática de Daniel, como bem sabem os que estavam presentes lá). Um grande show, que fez jus à expectativa que se tem em se tratando de PoS. Tomara que não demorem a voltar para o Brasil!
Banda:
Daniel Gildenlöw: vocais, guitarra
Johan Hallgren: guitarra, backings
Fredrik Hermansson: teclados
Léo Margarit: bateria, backings
Per Schelander: baixo, backings (tour)

Set:
1. Remedy Lane
2. Of Two Beginnings
3. Ending Theme
4. America
5. Handful of Nothing
6. Of Dust
7. Kingdom of Loss
8. Black Hills
9. Idioglossia
10. Her Voices
11. Second Love
12. Diffidentia
13. No Way
14. Ashes
15. Linoleum
16. Road Salt
17. Falling
18. The Perfect Element
Encore:
19. Tell Me You Don't Know
20. Disco Queen
21. Nightmist

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Discos Marcantes de Marianne Faithfull







Marianne Faithfull | Broken English - 1979


  1. Broken English
  2. Witches’ Song
  3. Brain Drain
  4. Guilt
  5. The Ballad of Lucy Jordan
  6. What’s the Hurry
  7. Working Class Hero
  8. Why’d Ya Do It?

Marianne Faithfull





Marianne Faithfull (29 de dezembro de 1946) é uma cantora e atriz britânica


Informação geral
Nome completoMarian Evelyn Faithfull
Nascimento29 de dezembro de 1946 (64 anos)
OrigemHampsteadLondresInglaterra
País Reino Unido
Gênerosrockpopfolkbluesjazz
Instrumentosvozteclado
Período em atividade1964 - presente
Outras ocupaçõesatrizcompositora
Gravadora(s)Decca RecordsDeram Records,London Records, NEMS, Columbia RecordsIsland RecordsRCA Records, Instinct Records,Sanctuary RecordsANTI-, Naïve
AfiliaçõesAndrew Loog OldhamThe Rolling StonesMetallica




Biografia

Ela começou sua carreira em 1964 com "As Tears Go By", canção composta por Mick Jagger e Keith Richards. Ela então lançou uma série de compactos bem-sucedidos, incluindo "This Little Bird", "Summer Nights" e "Sister Morphine". Em 1967 foi convidada pelos Beatles para participar do coro da música All You Need Is Love, na primeira transmissão mundial de TV via satélite, juntamente com outros artistas como Mick Jagger, Keith MoonEric Clapton e Graham Nash.[1]Em 1969, ela interpretou Ofélia na adaptação cinematográfica de Hamlet de Nicol Williamson.[2]
Depois de se separar de Jagger, Faithfull parou de gravar durante um tempo e tornou-se viciada em drogas.[2]Ela mudou-se para Dublin nos anos 70, obtendo algum sucesso com o álbumDreaming my Dreams, disco que ela não gosta muito hoje em dia. Faithfull retornaria com força total em 1979 com Broken English, álbum aclamado pela crítica mas que não vendeu muito nos grandes mercados musicais. O mesmo aconteceu com Strange Weather (1987), considerado um de seus melhores trabalhos.
Sua carreira teve novo fôlego nos anos 90, com a gravação de Blazing Away e com uma participação em 1997 no álbum Reload, do Metallica, na canção The Memory Remains (e também no videoclipe da música).. Faithfull continua com sua carreira de atriz e cantora, fazendo aparições ocasionais em seriados de TV e filmes e lançando novos álbuns.

Discografia

  • Marianne Faithfull (1965)
  • Go Away From My World (1966)
  • North Country Maid (1966)
  • Faithfull Forever (1966)
  • Love in a Mist (1967)
  • The World of Marianne Faithfull (1969)
  • Dreamin' My Dreams (1977)
  • Faithless (1978)
  • Broken English (1979)
  • As Tears Go By (1980)
  • Dangerous Aquaintances (1981)
  • A Child's Adventure (1983)
  • Rich Kid Blues (1985)
  • The Very Best of Marianne Faithfull (1987)
  • Strange Weather (1987)
  • Marianne faithfull's Greatest Hits (1987)
  • Blazing Away (1990)
  • This Little Bird (1993)
  • Faithfull: A Collection of Her Best Recordings (1994)
  • A Secret Life (1995)
  • 20th Century Blues (1997)
  • A Perfect Stranger (1998)
  • Vagabond Ways (1999)
  • The Best of Marianne Faithfull (1999)
  • It's All Over Now, Baby Blue (2000)
  • True - The Collection (2000)
  • Stranger On Earth: An Introduction to Marianne Faithfull (2001)
  • Kissin' Time (2002)
  • The Best of Marianne Faithfull: The Millenium Collection (2003)
  • Before the Poison (2005)
  • Easy Come,Easy Go (2009)
  • Horses And High Heels (2011)

Filmografia

  • Made in U.S.A. (1966)
  • Anna (1967)
  • I'll Never Forget What's 'is Name (1967)
  • La Motocyclette / The Girl on a Motorcycle (a.k.a. Naked Under Leather) (1968)
  • Rock and Roll Circus (1968/Lançado em 1996)
  • Hamlet (1969)
  • Lucifer Rising (1972)
  • Madhouse Mansion (1974)
  • Assault on Agathon (1975)
  • The Turn of the Screw (1992) (narração)
  • When Pigs Fly (1993)
  • Shopping (1994)
  • Moondance (1995)
  • Crimetime (1996)
  • Intimacy (2001)
  • Far From China (2001)
  • Nord-Plage (2004)
  • Paris, je t'aime (2006)
  • Marie Antoinette (2006)
  • Irina Palm (2007)
  • Evil Calls: The Raven aka Alone in the Dark (2008)
  • House of Boys (na pré-produção, 2008)



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