11 de maio de 2011

Pink Flamingos - 1972







Divine, musa drag queen e atriz preferida de John Waters, é a estrela deste clássico do cinema underground americano. Ela e sua família excêntrica desfrutam o prazer de serem as pessoas mais perversas do mundo, estilo que a Divine se orgulha em manter. Isso gera competição e ciúmes envolvendo um casal não menos estranho, que fará de tudo para tirá-la do seu caminho.
Repleto de atos bizarros como manter em cativeiro jovens moças e estuprá-las, para engravidá-las e vender as crianças para casais de lésbicas, este filme está cheio de situações constrangedoras e escandalosas, mas se tornou um marco na carreira do diretor John Waters, colocando-o em destaque no cenário de cinema independente. Sua cena final escatológica lhe conferiu o status de "cult movie", bem como sua trilha sonora muito cultuada pelas performances de: The Centurions, The Trashmen, Patti Page e Little Richard.

Trilha Sonora - OST

1. The Swag - Link Wray and His Ray Men
2. Intoxica - The Centurions
3. Jim Dandy - LaVern Baker
4. I'm Not a Juvenile Delinquent - Frankie Lymon and the Teenagers
5. The Girl Can't Help It - Little Richard
6. Ooh! Look-a-There, Ain't She Pretty? - Bill Haley & His Comets
7. Chicken Grabber - Nite Hawks
8. Happy, Happy Birthday Baby - The Tune Weavers
9. Pink Champagne - The Tyrones
10. Surfin' Bird - The Trashmen
11. Riot in Cell Block #9 - The Robins
12. (How Much is) That Doggie in the Window - Patti Page

Acariya - Acariya


Bem, desde que surgiu, o selo Hold True Recordings vem se caracterizando por ter em seu cast bandas norte-americanas da nova geração que não seguem uma linha comercial (ou anticomercial?) realmente definida. A gravadora encara de tudo: Punk, Hardcore, Heavy Metal extremo, ou tudo isso em um único grupo, mas geralmente tendo em comum as muitas melodias realmente grudentas.



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É claro que seu público-alvo tende a ser aquele mais alternativo e que não se prende aos rótulos que a mídia utiliza para definir o que aparece pelo underground mundo afora. Dito isto, a mais nova aquisição do Hold True é o Acariya, um excelente grupo de Boston (EUA), já com certa fama de ser a ‘banda mais barulhenta ao vivo’ de sua região e que agora está estreando com este EP auto-intitulado.
E, como era de se esperar, “Acariya” é um verdadeiro caos sonoro! Suas sete faixas apresentam desde os rudimentos do metal tradicional, não temem o esporrento Grind e em algumas ocasiões utilizam passagens tão quebradas que até dá para dizer que se insinuam pelo lado progressivo da coisa toda. Assim como as vocalizações, gritadas ou urradas, os arranjos nunca se abstém de cuidadosas melodias, por mais velozes que sejam.
Para situar o leitor, não seria de todo equivocado traçar um paralelo entre o Acariya e as bandas de Metalcore de seu país. A linearidade apresentada nos quase 27 minutos de audição é tal que fica complicado escolher algum destaque, as faixas são muito boas e o ouvinte, confesso, fica querendo mais. Um belo fruto do subterrâneo dos Estados Unidos, e que merece uma conferida pelos interessados no estilo.
Contato:

Formação:
Josh - voz
Adam - guitarra
Luz - guitarra
Nick - baixo
Wood - bateria

Acariya – Acariya
(2008 / Hold True Recordings – importado)

01. My Darling, My Blood
02. A Call To Arms
03. The Understanding
04. I, Believer
05. Burning The Bridges
06. Engines Of Conviction
07. A Shift Forward

Andre Matos & Tierramystica (Opinião, POA, 08/05/11)


Para comemorar os seus vinte anos de existência, a loja Zeppelin – uma das mais importantes do segmento dedicado ao rock/metal do sul do país – preparou uma noite especial para os headbangers gaúchos. Pelo palco do Opinião, duas diferentes gerações do metal nacional passaram com apresentações interessantíssimas. Os shows de ANDRE MATOS e da TIERRAMYSTICA contaram com o apoio praticamente incondicional de cerca de quatrocentos fãs – e com a abertura da novata PHORNAX. O (fraco) público que compareceu ao evento não se arrependeu.


Fotos: Liny Rocks (http://www.flickr.com/linyrocks)
Com certa expectativa, os primeiros fãs já formavam uma tímida fila no início da tarde e que se tornaria relativamente extensa às 19h – horário em que as portas do Opinião abriram. Os mais fanáticos correram para se concentrar em frente ao palco e assistiram de perto o show da PHORNAX. O grupo, ainda iniciante, conta com Cristiano Poschi (vocal), Thiago Prandini (guitarra), Ederson Prado (baixo) e Maurício Dariva (bateria) e está prestes a lançar o seu primeiro EP, intitulado “Silent War”. De modo claro, o metal tradicional do quarteto (à ICED EARTH  e JUDAS PRIEST) ainda precisar ganhar experiência ao vivo. No entanto, o som pesado da banda mostrou qualidade em um set curto, de aproximadamente vinte minutos. O destaque do show ficou por conta da faixa “Silent War”, nitidamente a única que conquistou o apoio de quem ouvia pela primeira vez o trabalho dos caras. Não há dúvidas de que a sequência de shows – que já possui datas agendadas pelo interior gaúcho – possuirá um impacto extremamente positivo nas futuras performances da PHORNAX.
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Por volta das 20h30 a TIERRAMYSTICA entrou em cena com a introdutória “Nueva Castilla”. O grupo, que é um dos maiores nomes do underground gaúcho da atualidade, foi ovacionado desde o início da sua apresentação (importante mencionar que pouquíssimas bandas independentes conseguem o mesmo feito). Em extrema sintonia com o público, Guilherme Antonioli (vocal), Alexandre Tellini e Fabiano Muller (guitarras), Rafael Martinelli (baixo), Luciano Thumé (teclado), Ricardo Durán (vocal/ocarina/charango) e Duca Gomes (bateria) abriram o seu espetáculo com os maiores destaques do bem-recebido “A New Horizon” (2010). Não só “New Eldorado” foi metodicamente armada para contagiar os fãs, que nitidamente dominavam boa parte do repertório da banda. Do mesmo modo, “Celebration of the Sun” empolgou o público – ainda razoável – acomodado no Opinião.
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O metal com influências da música andina (e latino-americana) é extremamente característico e pessoal. Porém, é a performance dos músicos – verdadeiramente qualificada – que proporciona um espetáculo interessantíssimo. Na sequência, a versão que a banda construiu para “Fear of the Dark” (IRON MAIDEN) conseguiu animar ainda mais os presentes, que interagiram intensamente com o carismático vocalista Guilherme Antonioli. Em seguida, o repertório de aproximadamente uma hora privilegiou outros destaques do excelente disco de estreia “A New Horizon” (2010). A cadenciada “Winds of Hope” serviu como um contraponto para a pesada “Golden Courtyard”e para a ótima “Spiritual Song” (provavelmente a minha preferida). O show dos caras –mais consistente se comparado com o da abertura do ANGRA no fim do ano passado – comprovou o porquê do TIERRAMYSTICA ser apontado como uma das mais promissoras bandas do metal brasileiro.
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Com poucos minutos de atraso, às 22h15 Andre Matos (vocal), Hugo Mariutti (guitarra), André Hernandes (guitarra), Bruno Ladislau (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) entraram em cena para iniciar a apresentação mais aguardada da noite. Embora não possuísse nenhuma novidade (sequer uma música nova) para mostrar para os gaúchos, ANDRE MATOS dedicou uma boa parte do seu repertório, sobretudo a inicial, para o álbum “Mentalize” (2009). Depois da abertura com “Leading On”, o grupo mostrou uma performance acima da média em “I Will Return” – provavelmente o maior destaque do espetáculo. O cantor, que foi prejudicado no início por questões técnicas de som, é acompanhando por um quarteto excepcional, que possui em Eloy Casagrande o seu maior destaque. O jovem baterista – de apenas vinte anos – deu um show à parte e conduziu eficientemente o repertório que soa ainda mais pesado ao vivo. Em seguida, “Rio” evidenciou as virtudes do guitarrista Hugo Mariutti e pode ser apontada como umas das faixas mais bem recebidas de “Time to Be Free” (2007).
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Embora se mostre extremamente concentrado em sua performance, ANDRE MATOS é muito carismático e sabe (como poucos) conduzir a plateia em cima do palco. O público claramente jovem – e certamente aquém do esperado pelos organizadores do evento – comprovaram as minhas palavras em “Fairy Tale”, a música mais comercial e batida do álbum “Ritual” (2002), do SHAMAN. Por mais que a faixa possa ser apontada como uma das mais controversas da sua ex-banda (outras músicas mais interessantes do álbum costumam ser esquecidas nos shows do cantor), o público agitou bastante, apesar das falhas no microfone de ANDRE MATOS. Em seguida, um solo raivoso de Hugo Mariutti introduziu “How Long (Unleashed Away)”, curiosamente uma música que os fãs, sobretudo os adolescentes fanáticos pelo vocalista, sabiam cantar do início ao fim.
Na sequência, “Reason” – do álbum homônimo do SHAMAN – ganhou contornos ainda mais pesados se comparada com a sua versão de estúdio. No entanto, as únicas duas músicas da sua ex-banda escolhidas para compor o repertório se mostraram equivocadas. Não há dúvidas de que existem faixas mais interessantes e que provavelmente conduziriam o show de modo mais qualificado, como “Here I Am” e “Time Will Come”, de “Ritual” (2002); e “Turn Away”, de “Reason” (2005). De qualquer modo, os fãs gaúchos pouco se importaram e não mostraram abatimento pela ausência de composições como essas. Em seguida, um grandioso solo de bateria introduziu “The Myriad”, que retomou a carreira solo de ANDRE MATOS com o mesmo pique.
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Porém, é impressionante como as faixas do ANGRA são capazes de modificar o comportamento da plateia. A introdução de teclado (executada em sampler) de “Lisbon” foi suficiente para o público entrar novamente em sintonia com o quinteto. De outro lado, “Prelude to Oblivion” – executada anteriormente – comprovou que os fãs mais novos não dominam os anos que o vocalista passou com o VIPER, antes de se transformar em uma das principais figuras do metal brasileiro de todos os tempos com o grupo de Kiko Loureiro e de Rafael Bittencourt. Depois de uma breve pausa, a banda de ANDRE MATOS retornou ao palco do Opinião para mais um dois clássicos do passado. De um lado, “Holy Land” causou certa surpresa (e alegria), sobretudo por ser uma faixa rotineiramente esquecida por sua banda original. De outro, “Carry On” certamente era uma das mais aguardadas e nunca será diferente. O maior clássico da ex-banda de Andre ainda mexe com muita gente. Por fim, uma jam com “Another One Bites the Dust”(QUEEN) serviu para apresentar o grupo, antes do encerramento com a razoável “Endeavour”. Certamente outra composição (até mais impactante) se encaixaria melhor para encerrar o show de ANDRE MATOS – como “Letting Go”.
Em exata 1h35 de show, ANDRE MATOS comprovou o porquê de ainda ser uma das maiores referências do metal brasileiro. Embora muitos retoques pudessem ser feitos em seu repertório, o cantor conseguiu – em uma performance densa e eficiente – colocar os fãs na sua mão desde o início. No entanto, a mesma plateia decepcionou (no quesito números). O público – inicialmente estimado em seiscentas pessoas – não se confirmou. De qualquer modo, a iniciativa pioneira conduzida por Alexandre Nascimento (que ainda distribuiu brindes durante os shows) – seja com a loja Zeppelin ou com os shows produzidos recentemente – precisa ser reconhecida e parabenizada aqui. O que resta agora é aguardar por um próximo disco do cantor e por mais vinte anos da loja.
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Sites:
Tierramystica – http://www.tierramystica.com

Set-list:
Tierramystica:
01. New Eldorado
02. Celebration of the Sun
03. Fear of the Dark (Iron Maiden)
04. Winds of Hope
05. Golden Courtyard
06. Spiritual Song

Andre Matos
01. Leading On
02. I Will Return
03. Rio
04. Mentalize
05. Fairy Tale (Shaman)
06. How Long (Unleashed Away)
07. Reason (Shaman)
08. The Myriad
09. Prelude to Oblivion (Viper)
10. Lisbon (Angra)
11. Holy Land (Angra)
12. Unfinished Allegro/Carry On (Angra)
13. Endeavour

Discos Marcantes do The Germs






The Germs | (GI) - 1979


  1. What We Do is Secret
  2. Communist Eyes
  3. Land of Treason
  4. Richie Dagger’s Crime
  5. Strange Notes
  6. American Leather
  7. Lexicon Devil
  8. Manimal
  9. Our Way
  10. We Must Bleed
  11. Media Blitz
  12. The Other Newest One
  13. Let’s Pretend
  14. Dragon Lady
  15. The Slave
  16. Shut Down (Annihilation Man)

As 30 melhores faixas instrumentais de todos os tempos





revista Spin preparou mais uma matéria daquelas prontas para causar polêmica (e qual não causa?). A publicação escolheu as 30 melhores músicas instrumentais de todos os tempos. A lista não está por ordem classificatória, mas sim, por ordem cronológica.




Bill Doggett, "Honky Tonk, Part 1 and 2" (1956)


Duane Eddy, "Moovin' 'N' Groovin'" (1957)


Link Wray, "Rumble" (1958)


The Ventures, "Walk, Don't Run" (1960)


Dick Dale, "Let's Go Trippin'" (1961)


Booker T. & the MG's, "Green Onions" (1962)


The Tornados, "Telstar" (1962)


Pink Floyd, "Interstellar Overdrive" (1967)


Jeff Beck, "Beck's Bolero" (1967)


Frank Zappa, "Peaches En Regalia" (1969)


James Brown, "Ain't It Funky Now" (1969)


Miles Davis, "Right Off" (1971)


Funkadelic, "Maggot Brain" (1971)


Mahavishnu Orchestra, "You Know, You Know" (1971)


Neu!, "Hallo Gallo" (1972)


Incredible Bongo Band, "Apache" (1972)


Edgar Winter, "Frankenstein" (1973)


Rhys Chatham, "Guitar Trio" (1977)


Van Halen, "Eruption" (1978)


Rush, "YYZ" (1981)


Yngwie Malmsteen, "Icarus Dream Suite Opus 4" (1984)


Gone, "Fifth Forces Suite: Hypercharge / The Wait" (1986)


Joe Satriani, "Surfing With the Alien" (1987)


Don Caballero, "Lucky Father Brown" (1992)


Earth, "Seven Angels" (1993)


Tortoise, "Djed" (1996)


Mogwai, "Mogwai Fear Satan" (1997)


Godspeed You! Black Emperor, "Lift Yr. Skinny Fists, Like Antennas to Heaven..." (2000)


Explosions in the Sky, "Your Hand in Mine" (2003)


Beastie Boys, "Electric Worm" (2007)




Veja os comentários dos editores (em inglês) no link abaixo.


Stronger - Attack Force







Após dois bons DEMO-CD’s e vários shows no curriculum, eis que os paulistas do Attack Force lançam mais um petardo de puro heavy metal. “Stronger” traz sete amostras diretas de puro metal anos 80, movido a muitas guitarras e uma produção bem mais encorpada.







De cara “Hate Is Blind” nos remete ao Iron Maiden  dos bons tempos, com muito peso nas guitarras e uma interpretação vocal direta e agressiva. “Death Reign” é ditada pelo ritmo insano da bateria e uma pegada quase thrash, contrastando com a aproximação ao heavy oitentista exibida em “Survivor”.


Um DEMO que só ratifica a habilidade de seus integrantes em transitar entre o heavy e o thrash, como podemos conferir em “Storm Of Illusion”, a rápida “To The Front” e a emblemática “Falsa União” (com produção diferente, mais abafada, e uma estranha surpresa no final, tente entender o que Rodrigo Grinder canta nessa frase). O único senão fica para o fato da banda, apesar de competente, não apresentar uma marca registrada, algo que faça você reconhecer que estamos diante do Attack Force.


Uma boa continuação num DEMO convincente. Mas acredito sinceramente que mais shows e um CDcompleto irão ajudar a fazer esse talento se transformar em identidade.







Formação:






Rob Grinder – Guitarras/Vocais






Rodrigo Grinder – Vocais






Wesley Romário – Bateria










Contatos:








Email: attackforce@gmail.com






São Paulo (SP)

Bola da Foca: a performance polêmica de Aquiles Priester






Se você é  do baterista brasileiro Aquiles Priester, da banda Angra, da banda Hangar ou tem problemas com críticos, saiba que este é apenas mais um texto de opinião (portanto, não leve tão a sério). Comentarei sobre a performance do músico na seleção do novo batera para a banda de prog metalDream Theater. Ele não foi selecionado. E quais foram os possíveis motivos? Não fiquem com raiva, ok?


Primeira coisa que podemos notar no vídeo da Roadrunner Records (no fim deste post) é que Aquiles não fala fluente o inglês. Isso não é nada grave - e também não significa que ele não seja falante da língua estrangeira -, mas pode contar pontos contra na sintonia com a banda americana. Não acredito que a decisão do Dream Theater em excluí-lo da seleção tenha por base apenas isso, mas esse é um fator que dificulta a comunicação com os integrantes. Fica um clima diferente entre os membros, menos descontraídos, mais travados para tocar.


Outra coisa que salta aos olhos é o esforço que Aquiles fez praticando as músicas do DT. Isso conta pontos a favor no começo, com comentários deles elogiando o treino do profissional. No entanto, no final da performance de "Dance of Eternity", Aquiles Priester erra o tempo na bateria. Um descuido comum? Sem dúvida. Mas pode ter sido um problema justamente do excesso do treino e da tensão.


Mike Portnoy era um baterista tão preciso e rápido quanto Aquiles, mas sabia flexibilizar seu modo de guiar as baquetas, tornando-se um instrumentista eclético. Priester, pelo contrário, só tocou em bandas com similaridades com o Angra. Nunca se aventurou em um cover de Beatles bem feito. Nunca fez uma música mais psicodélica, como o Transatlantic.


Por fim, faltou espontaneidade na improvisação de Aquiles Priester. O exercício que Jordan Rudess doDream Theater fez foi pontual: absorver uma melodia e devolver um ritmo agradável o mais rápido possível. Aquiles não deu uma resposta compatível durante a jam entre os instrumentos.


É muito triste saber que nosso baterista brasileiro não passou no teste do DT? É. Mas ainda não temos um batera com o nível de complexidade de Mike Portnoy conhecido no país. Aliás, há poucos músicos assim no mundo. Aquiles se equipara ao rival Ricardo Confessori, que está agora no Angra, e ao seu discípulo Eloy Casagrande, que toca com André Matos.


Ainda falta muito conhecimento para o baterista ao longo de sua carreira. E a velhice pode trazer um Aquiles diferente do que sabemos hoje em dia. É para esperar.


Assista aqui o vídeo até o tempo 4min25segs.






Matéria original: Bola da Foca


The Germs




























Informação geral
OrigemLos AngelesCalifórnia
País Estados Unidos
GênerosPunk rock
Hardcore punk
Período em atividade1977 - 1980
2005 - atualmente









The Germs foi uma banda de punk rock formada em 1977 em Los AngelesEstados Unidos. Seu compacto de 1977, "Forming/Sexboy" é atribuído como a primeira gravação de punk rock de Los Angeles.


O grupo era formado pelo vocalista Darby Crash, o guitarrista Pat Smear, baixista Lorna Doom e pelo baterista Don Bolles. Eles gravaram vários compactos e, em 1979, gravaram o álbum (GI), o único album de estúdio da banda.


Eles encerraram suas atividades em 1980, devidos aos excessos de Crash, viciado em drogas. Darby Crash suicidou-se nesse mesmo ano através de uma overdose "planejada" de heroína, juntamente com sua namorada, Casey "Cola" Hopkings. A nota de suicídio afirmara ter feito um "pacto de morte" com Casey, que acabou sobrevivendo.


The Germs se desfez após o suicídio de Darby Crash em 07 dezembro de 1980. Sua música foi influente para muitos outras bandas de punk rock .Pat Smear passou a ter maior notoriedade tocando com Nirvana e Foo Fighters .


Após a realização do único disco em estúdio, (GI), o The Germs gravou seis canções originais com o lendário produtor Jack Nitzsche para a trilha sonora do filme, Cruising (de 1980), estrelado por Al Pacino. Lorna compôs uma das canções. Apenas "Lion's Share," que finaliza o LP da Colúmbia aparece sendo interpretada pelo grupo no filme, durante a cena de um assassinato num clube de Nova Iorque. As outras composições gravadas não apareceriam até 1988, quando quatro faixas foram mostradas ao público, gravadas no famoso último show do grupo em Starwood em 1980. As sessões para Cruising foram finalmente distribuidas oficialmente no CD "(MIA): The Complete Recordings."










Hoje na história do rock no mundo - 11/05

[11/05/1941] Há 70 anos- Nasceu

Nasce Eric Burdon

[11/05/1968] Há 43 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Os pássaros, as abelhas e os Monkees

[11/05/1970] Há 41 anos- Grandes Sucessos e Lançamentos Históricos

Sai a trilha sonora do festival Woodstock

[11/05/1972] Há 39 anos- Prisões, Processos e Problemas com a Justiça

John Lennon noiado

[11/05/1981] Há 30 anos- Acidentes, Mortes e Tragédias

O mundo se despede de Bob Marley

[11/05/1990] Há 21 anos- Prêmios e Glórias

Ritchie Valens ganha estrela em Hollywood



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Bin Laden: possível sucessor era músico de Death Metal






Uma história curiosa surgiu na sequência da morte de Osama Bin Laden. Acontece que um dos seus potenciais sucessores, Adam Gadahn, é um americano agora vivendo no Paquistão, que antes de se converter ao Islã aos 17 anos, escreveu para revistas de metal e montou uma banda de death metal chamada Afasia. Então, quem diabos é Adam Gadahn?


De acordo com matéria do New Yorker (empresa de noticias), ele nasceu em 1978, seu nome era Adam Pearlman e seu pai era judeu. Ele foi criado protestante e educado em casa em uma fazenda. Ele pegou gosto pelo death metal ao 15 anos, e eventualmente se juntou à cena no início das fitas K7, bem antes de existirem blogs, CDs, DVDs e MP3. The New Yorker (empresa de noticias) tem em suas mãos uma fita que foi enviada com umamensagem para um amigo. Nela, ele fala sobre a morte do lendário vocalista Chuck Schuldiner, e a morte era algo que não lhe agradava.


Em um ponto, Adam Gadahn pode ser ouvido falando rapidamente, como um apresentador de talk show de rádio. Mas ele não concordava com a ideia de Chuck, de que a pena de morte e a eutanásia deveriam ser oficializadas. Adam achava que ambas simplesmente se tratavam de um "mero assassinato", e matar pessoas, para Adam, estava fora de cogitação.


Ele também escrevia resenhas para um zine de Los Angeles. Alguns de seus textos podem ser vistos neste link.




Adam é hoje um dos criminosos mais procurados do FBI:






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Fonte desta matéria (em inglês): Metal Injection